1. ArchDaily
  2. Mulheres na arquitetura

Mulheres na arquitetura: O mais recente de arquitetura e notícia

Dia Internacional da Mulher: cresce a maioria feminina na arquitetura no Brasil

O Brasil possui atualmente 167.060 arquitetos e urbanistas ativos e registrados no Conselho de Arquitetura e Urbanismo. A maioria, 63,10% (105.420) são mulheres (105.420), enquanto 36,90% (61.640) são homens (61.400). Em 2018, os percentuais eram respectivamente de 62% e 38%. Essa predominância tende a aumentar nos próximos anos, uma vez que a parcela de mulheres entre estudantes é bem maior: 67%. 

Sheila O'Donnell e Xu Tiantian são premiadas no Women in Architecture Awards 2019

Para o Women in Architecture Awards deste ano, a The Architectural Review e o Architects' Journal selecionaram Sheila O'Donnell como Arquiteta do Ano e Xu Tiantian para ganhar o Prêmio Moira Gemill de Arquitetura Emergente. O prêmio de Arquiteta do Ano reconhece a excelência em projeto especificamente no contexto de uma obra recém-concluída e o Prêmio Moira Gemmill de Arquitetura Emergente é concedido a arquitetas mulheres com menos de 45 anos que mostram excelência em projeto, indicando um futuro brilhante.

Tendências de Fevereiro 2019: Igualdade de Gênero

Quando os usuários do ArchDaily começam a coincidir em suas buscas por informação ou demonstram maior interesse por um tema em relação a outros, estes tópicos passam a ser uma tendência. A Igualdade de Gênero será uma das  tendências que influenciarão as discussões urbanas e arquitetônicas ao longo do ano.

9 lições para enfrentar a Arquitetura depois de sair da universidade

Você prepara seu trabalho final de graduação por um longo tempo. Sonha muito com a apresentação, com a banca, com o projeto, com sua maquete, com o memorial, com as suas palavras. Avança, mas crê que será péssimo. Logo sente que não, que será um êxito e que tudo terá valido a pena. E logo tudo se repete e tens vontade de suicidar-se. Que isso é uma montanha russa e não sabes quando tudo acabará. 

Até que chega o dia. Você apresentar seu projeto. Explica suas ideias. A banca faz perguntas. Você responde. Você percebe que sabe mais do que pensava e que nenhum de seus sonhos constantes durante o ano não estiveram perto do que realmente aconteceu no exame. A banca murmura. Acaba a apresentação e te pedem que saia por um tempo. Ali você espera uma eternidade, minutos que rastejam lentamente. Passa, por favor. A comissão recita uma breve introdução e você não pode deduzir se foi bem ou mal. A comissão vai direto ao ponto. Você passou! Parabéns, você é um novo colega e todos te felicitam pela sua realização. A alegria invade você, apesar do cansaço que vêm arrastando. A adrenalina baixa. Passam-se semanas ou meses para ter um descanso merecido. E você começa a se perguntar: e agora?

A universidade -essa instituição que te forma como profissional- te entrega o diploma e agora você enfrentará o mercado de trabalho pela primeira vez (se é que nunca trabalhou antes). Antes de sair e definir suas próprias métricas de êxito pessoal (o êxito já não é medido em avaliações acadêmicas), compartilhamos com você 9 lições para enfrentar o mundo, agora que você é uma arquiteta ou um arquiteto.

As tendências da arquitetura em 2019

Este é o momento no qual nos projetamos ao futuro para definir as metas e focos de nossa carreira ao longo do ano que começa. Com o objetivo de ajudar os arquitetos que consultam o ArchDaily diariamente, realizamos a seguinte lista com as ideias que mais ecoaram durante 2018 e que, portanto, serão os temas que devem seguir desenvolvendo-se durante 2019.

Apenas no ano passado, mais de 130 milhões de usuários descobriram no ArchDaily novas referências, materiais e ferramentas que permitem aprimorar o desenvolvimento da arquitetura e melhorar a qualidade de vida de nossas cidades e entornos construídos. Quando nossos usuários começam a coincidir em suas buscas de informação ou demonstram maior interesse por um tema em relação a outros, estes tópicos passam a ser uma tendência.

Prêmio Moira Gemmill de Arquitetas Emergentes divulga lista de finalistas

A lista de finalistas do Prêmio Moira Gemmill de Arquitetas Emergente, que reconhece a excelência em obras concluídas, foi anunciada. Parte do Women in Architecture Awards, organizado pelo The Architectural Review e The Architects 'Journal, o prêmio recebe seu nome em homenagem a Moira Gemmill (ex-diretora de design do Royal Collection Trust) e oferece £ 10.000 para apoiar o desenvolvimento profissional da(s) vencedora(s).

As quatro candidatas finalistas são da França, Espanha, China e Suíça. As vencedoras anteriores incluem Gloria Cabral, sócia do Gabinete de Arquitectura (2018); Rozana Montiel (2017); Gabriela Etchegaray, co-fundadora da Ambrosi Etchegaray (2016); e as fundadoras da vPPR Tatiana von Preussen, Catherine Pease e Jessica Reynolds (2015).

Prêmio Moira Gemmill de Arquitetas Emergentes divulga lista de finalistas - Image 1 of 4Prêmio Moira Gemmill de Arquitetas Emergentes divulga lista de finalistas - Image 2 of 4Prêmio Moira Gemmill de Arquitetas Emergentes divulga lista de finalistas - Image 4 of 4Prêmio Moira Gemmill de Arquitetas Emergentes divulga lista de finalistas - Image 3 of 4Prêmio Moira Gemmill de Arquitetas Emergentes divulga lista de finalistas - Mais Imagens+ 1

Lina Bo Bardi e Tarsila do Amaral entre as artistas celebradas pela programação do MASP em 2019

O tema “Histórias das mulheres, histórias feministas” será pauta do programa de exposições do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand em 2019. Já estão confirmadas seis monográficas de artistas mulheres - Djanira da Motta e Silva, Tarsila do Amaral, Lina Bo Bardi, Anna Bella Geiger, Leonor Antunes, Gego - além de uma grande mostra coletiva que levará o título do eixo temático.

Uma introdução a sete mulheres influentes e inovadoras da Bauhaus

Gropius, Mies van der Rohe, Albers, Klee, e Breuer são todos os nomes que lembram o excepcional talento artístico da escola Bauhaus. Mas um aspecto excepcional, ainda que menos conhecido da Bauhaus é que a escola de arte alemã experimental do início do século XX foi uma das primeiras instituições educacionais a aceitar abertamente mulheres qualificadas no programa.

Uma vez inseridas no programa, as mulheres não eram exatamente tratadas como iguais aos seus pares masculinos, mas em 1919 a aceitação dessas mulheres apaixonadas foi o início de uma onda de artesãs modernas que fizeram significativas contribuições, ainda que não tão reconhecidas, ao movimento Bauhaus. Uma introdução a sete dessas mulheres pode ser encontrada abaixo:

Laura Martínez de Guereñu obtém a primeira Bolsa Lilly Reich para igualdade na arquitetura

A historiadora e crítica de projetos Laura Martínez de Guereñu foi selecionada na primeira edição da Bolsa Lilly Reich, tal como anunciou a Fundação Mies van der Rohe e a prefeitura de Barcelona nessa terça-feira.

"Queremos contribuir com esse grão de areia para corrigir a desigualdade das mulheres e sua invisibilidade. É uma obrigação e uma dívida de justiça que queremos materializar colocando o nome de Lilly Reich à essa iniciativa", declarou Janet Sanz, presidenta da Fundação Mies van der Rohe, no ato realizado nesta terça-feira com a presença de diretora Anna Ramos e da própria Laura Martínez de Guereñu.

6 Livros escritos por mulheres que tratam da cidade e suas dinâmicas

Historicamente relegadas à esfera do privado, foi somente a partir do século XX que a mulher passou, de fato, a exercer seu direito à cidade e sua dinâmicas. Até hoje, no entanto, esta apropriação é cerceada. Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva deste ano, oito em cada 10 mulheres brasileiras têm medo de andar sozinhas à noite.

Além da questão da violência, se colocam como entraves para o pertencimento, circulação e ocupação livre do espaço público pelas mulheres a ausência de políticas que visem contemplar necessidades urgentes do gênero feminino, além de suas identidades e olhares.

A obra frequentemente esquecida de Denise Scott Brown

Há algo irresistível no romance arquitetônico de Robert Venturi e Denise Scott Brown. Eles se conheceram quando ambos eram jovens professores da Universidade da Pensilvânia; Scott Brown realizava seminários em planejamento urbano e Venturi dava palestras sobre teoria da arquitetura. Como diz a história, Scott Brown argumentou em sua primeira reunião do corpo docente que a magistral biblioteca gótica veneziana de Frank Furness não deveria ser demolida para se construir uma praça (então uma opinião dissidente). Venturi se aproximou dela após a reunião, oferecendo seu apoio. Como Paul Goldberger escreveu sobre o casal em 1971, “à medida que seus pontos de vista estéticos se aproximavam cada vez mais, o mesmo acontecia com os seus sentimentos.” Nós, amantes da arquitetura, não podemos fazer nada a não ser esse casal de arquitetos.

Uma cidade coletiva é uma cidade feminista

A Fundación Arquia, junto à arquiteta Ana Asensio, nos convida a pensar em como foram desenhadas -até agora- as cidades; espaços de fricção que foram concebidos sem igualdade de participação na tomada de decisões e que, portanto, nos levam a falar de feminismo.

Como é ser um arquiteto que não projeta edifícios?

Há uma série de velhos conselhos que as pessoas costumam dar para aqueles que um dia revelaram o desejo de estudar arquitetura: um curso extenso e exaustivo, noites em claro e um restrito mercado de trabalho extremamente concorrido. Depois da graduação, quando finalmente começa-se a trabalhar, as coisas não costumam ser menos difíceis, muito pelo contrário. Geralmente, arquitetos e arquitetas passam meses ou até mesmo anos desenvolvendo estudos e mais estudos antes de ter qualquer projeto construído. Se existem alguém no mundo que conhece bem o significado da palavra resiliência, existe uma grande chance de que esta pessoa seja um(a) arquiteto(a).

É por isso que muitos dos nossos colegas estão encontrando outros caminhos na profissão. Horários flexíveis, trabalhos mais interessantes ou apenas a possibilidade de sair da frente da tela de um computador. Oportunidades não faltam para aqueles que desenvolveram habilidades tão variadas e abrangentes durante os anos de estudo. Arquitetos costumam desenvolver uma ampla sensibilidade espacial e são capazes de compreender rapidamente o contexto sócio-cultural dos lugares. Neste ensaio, três dos nossos editores do ArchDaily falam sobre o que significa ser um arquiteto, por que deixaram de projetar edifícios e o que eles fazem em seus trabalhos atualmente.

Richard Meier é acusado de assédio sexual por 5 mulheres e afasta-se temporariamente de seu escritório

O jornal New York Times detalhou as acusações de assédio sexual de cinco mulheres contra Richard Meier. As denúncias foram feitas por quatro mulheres que trabalharam com o arquiteto, incluindo duas mulheres que descrevem assédios ocorridos nos últimos dez anos. Uma quinta mulher, que não trabalhou na empresa, detalha um assédio com ele na década de 1980.

Em resposta às denúncias feitas pelo New York Times, o arquiteto de 83 anos disse que se ausentará por seis meses de sua empresa e emitiu a seguinte declaração: "Estou profundamente incomodado e envergonhado pelos relatos de várias mulheres que se ofenderam com minhas palavras e ações. Embora nossas lembranças possam diferir, peço sinceras desculpas por qualquer pessoa que tenha se ofendido pelo meu comportamento".

Mulheres ganham menos no escritório Foster + Partner

A disparidade entre homens e mulheres em locais de trabalho tem sido motivo de preocupação dentro e fora do campo da arquitetura. Para aumentar a conscientização sobre a necessidade de igualdade salariam entre homens e mulheres, o governo britânico exigiu em 2017 que companhias do Reino Unido com mais de 250 funcionários publicassem relatórios anuais sobre as diferenças de remuneração entre os gêneros em seus escritórios.

Uma das maiores empresas de arquitetura do mundo, a Foster + Partners, com sede em Londres, divulgou seu relatório sobre questões de remuneração de gênero, tornando-se uma das primeiras empresas de arquitetura a fazer isso. O relatório revela que há pouca representatividade feminina em cargos superiores, resultando em uma diferença de remuneração em toda a empresa, e destaca o compromisso de incentivar a diversidade de gênero em todos os níveis da companhia.

Ajude-nos a descobrir a nova geração de mulheres que está redefinindo a arquitetura mundial

No ArchDaily, queremos ver mais mulheres mostrando seus projetos ao mundo e recebendo o reconhecimento que merecem por seu trabalho. Hoje é celebrado o Dia Internacional da Mulher e, junto a nossas leitoras e leitores, queremos continuar dando visibilidade à valiosa contribuição que todos os dias milhares de companheiras de profissão oferecem ao campo da arquitetura. 

Arquitetas sul-americanas Sandra Barclay e Gloria Cabral recebem o Prêmio Women in Architecture 2018

Duas arquitetas sul-americanas foram selecionadas como vencedoras dos prêmios The Architectural Review e The Architects 'Journal's 2018 Women in Architecture. O primeiro prêmio deste ano, Arquiteta do Ano, foi entregue à peruana Sandra Barclay, enquanto a arquiteta paraguaia Gloria Cabral foi selecionada como vencedora do Prêmio Moira Gemmill para Arquitetura Emergente, sendo ambas reconhecidas pelo júri pelo seu domínio de materiais.

Resultado: Se o próximo Pritzker fosse alguém que fala português, em quem você apostaria? Veja as sugestões que recebemos.

Há algumas semanas, apresentamos um panorama para encorajar nossos leitores e leitoras a imaginarem o seguinte: se o próximo Pritzker fosse alguém que fala português, em quem você apostaria?