Há um ano, no dia 2 de setembro de 2018, o Museu Nacional no Rio de Janeiro, uma das instituições culturais mais importantes da América Latina, era tragado pelas chamas. Um incêndio ocasionado por um curto-circuito nas instalações elétricas do edifício levou consigo pelo menos 80% de seu acervo, especializado em ciências naturais e antropológicas. Um ano depois, esforços de recuperação dos itens e limpeza dos ambientes destruídos indicam a reabertura de algumas salas já em 2022, três anos antes da conclusão das obras em 2025.
Museu Nacional: O mais recente de arquitetura e notícia
Gambiarras nas instalações elétricas provocaram incêndio no Museu Nacional
Peritos da Polícia Federal encontraram fortes indícios de que uma série de gambiarras no circuito elétrico provocou o incêndio que atingiu o Museu Nacional há oito meses e o mantém a portas fechadas desde então.
Revisite o Museu Nacional antes do incêndio com este passeio virtual produzido pela Google
Destruído em setembro deste ano por um incêndio de grandes proporções, o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, é uma das instituições culturais de maior importância do país - sendo, inclusive, referência internacional em pesquisas. Parte preciosa de seu acervo foi, lamentavelmente, destruído pelas chamas, no entanto, apesar da imensurável perda, o público pode agora visitar algumas das galerias através de um passeio virtual com imagens em 360°, divulgado hoje pela Google.
Um mês após incêndio, Museu Nacional recebe obras emergenciais e demanda orçamento de R$ 100 milhões
Há um mês, o Brasil perdia um de seus patrimônios mais antigos e representativos. Destruído por um incêndio que apagou mais de 200 anos da história arquitetônica do Paço de São Cristóvão, edifício que serviu de residência da família real, e reduziu a pó milhares de itens do seu acervo (muitos dos quais únicos no mundo), o Museu Nacional tenta se reerguer após a tragédia.
"Basta!": Nota do CAU/BR sobre a tragédia do Museu Nacional
A destruição o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, não pode passar em branco. Essa tragédia deve servir como um grito de basta contra o abandono, negligência e destruição da memória nacional. A realidade, lamentavelmente, é que a situação do Museu Nacional não é única. Outras tragédias iguais podem ocorrer.
Os valores que nos identificam como sociedade não podem virar cinzas como o Museu Nacional. Conclamamos o Estado, os arquitetos e 2 urbanistas, as universidades, os intelectuais, as entidades de classe, enfim, a sociedade brasileira a se mobilizar.
A irreparável perda do Museu Nacional: carta aberta do IAB
O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), cumprindo sua missão de contribuir para o desenvolvimento técnico-científico e sociocultural do país e para a preservação do patrimônio cultural nacional, lamenta profundamente pela perda irreparável do Museu Nacional, instituição central da cultura e da ciência brasileiras localizada no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, que ardeu em chamas na noite do último dia 02 de setembro.
O incêndio da Quinta da Boa Vista não somente deixou em ruínas um conjunto arquitetônico declarado patrimônio nacional, mas também destruiu milhões de peças e documentos históricos pertencentes ao seu acervo, que estavam entre os mais representativos da história brasileira, de relevância mundial. Trata-se, portanto, de uma perda irreversível, que está sendo lamentada por todos que se preocupam com a cultura e a memória brasileiras, no país e no exterior.
Incêndio de grandes proporções atinge o Museu Nacional no Rio de Janeiro
Um dos museus de maior importância no Rio de Janeiro e no Brasil, o Museu Nacional, foi atingido por um incêndio nesta noite de domingo. O fogo teve início volta das 19h30 e segue, até o momento desta publicação, destruindo as instalações e parte do acervo da instituição, que conta com mais de 20 milhões de itens.
Até o momento, o corpo de bombeiros do Rio de Janeiro não relatou nenhuma vítima. As causas do fogo, que começou após o fechamento do museu a visitantes, ainda serão investigadas.
Clássicos da Arquitetura: Pavilhão Nórdico na Expo '70 / Sverre Fehn
Embora a história da arquitetura seja repleta de tijolos, pedras e aço, não há uma regra que declare que a arquitetura deva ser "sólida". Sverre Fehn, um dos arquitetos mais importantes da Noruega do pós-guerra, usou regularmente materiais pesados como alvenaria de concreto e pedra em seus projetos [1]. Desta forma, sua proposta para o Pavilhão Nórdico na Exposição Mundial de Osaka em 1970 poderia ser vista como uma exploração atípica de uma estrutura mais delicada. Representando um aspecto muito diferente da "Modernidade", o pavilhão "balão pulsante" não é apenas uma contradição com o cânone projetual de Fehn, mas com a arquitetura tradicional como um todo.