O descontentamento entre os trabalhadores dos escritórios de arquitectura está no seu ponto mais alto, demonstrado no crescimento da sindicalização dos arquitectos nos EUA em resposta à falta de bem-estar geral na profissão. Este descontentamento pode ser em grande parte atribuído à natureza inerentemente exploradora das estruturas regulares dos escritórios de arquitetura, de cima para baixo, promovendo uma desconexão entre a direção que as empresas tomam e as pessoas que trabalham para torná-la possível. Nestes, a liderança assume frequentemente projectos que ultrapassam a capacidade financeira da empresa, com a expectativa de que o pessoal mal remunerado assuma o peso do trabalho através de horas extras não remuneradas. Nessas estruturas, os funcionários não são destinados a ser uma voz orientadora para a empresa, mas sim a serem explorados em prol do lucro. Então, quais são as maneiras de abordar essa desconexão? Está na hora de reestruturar as empresas para dar mais autonomia aos arquitetos? Quais são as formas de criar estruturas empresariais não hierárquicas?
Negócios: O mais recente de arquitetura e notícia
Democratização das práticas arquitetônicas: reestruturando empresas
O potencial dos arquitetos como empreendedores
No mundo globalizado de hoje, a arquitetura parece se reinventar a cada dia. Novas e inovadoras tecnologias aplicadas à construção civil estão transformando a prática da arquitetura a uma velocidade jamais vista. Ainda assim, de certa forma, grande parte dos profissionais da indústria da construção civil estão muito defasados em relação aos métodos e ferramentas utilizados em seus processos de projeto. Acontece que, toda mudança demanda tempo, energia e dinheiro — e muitos arquitetos e arquitetas dependem de seus honorários para administrar e manter seus escritórios de arquitetura. Como consequência da popularização de novas start-ups no setor da tecnologia e o aumento da competitividade no mercado de trabalho em uma economia cada dia mais globalizada, arquitetos e arquitetas estão procurando reinventar-se a todo momento, optando principalmente por ampliar seu campo de atuação e firmando-se como uns dos profissionais mais empreendedores disponíveis no mercado de trabalho.
21 Carreiras que você pode seguir após se formar em arquitetura
Concluir a formação em arquitetura pode ser um processo árduo e longo, mas também muito gratificante. Apesar disso, muitos arquitetos recém-graduados ficam incertos sobre o que querem fazer ou sobre assumir a decisão de não trabalhar com projeto de arquitetura. A seguir, compilamos uma lista de 21 carreiras que você pode seguir com um diploma em arquitetura, que pode ajudar alguns a superar a difícil barreira de começar planejar a vida profissional que os aguarda.
21 dicas para uma vida bem sucedida na arquitetura
Originalmente publicado em Entrepreneur Architect, Kevin J Singh, Professor Associado da Louisiana Tech, nos mostra neste artigo 21 pontos sobre como ter uma vida bem sucedida e feliz como arquiteto. A lista dá algumas diretrizes que certamente ajudarão estudantes e jovens arquitetos, mas que podem também ser úteis a profissionais não tão jovens que necessitam repensar o que lhes é mais importante na vida profissional.
O que vem a seguir é uma compilação da palestra que proferi em meu último dia de aula. Em vez de recapitular o conteúdo ou aplicar uma prova final, compartilhei com meus alunos uma apresentação intitulada You Finish School and Start to Practice. Nela apresento uma série de declarações seguidas por breves explicações.
Incrementando seu escritório: 4 maneiras de gerar renda através da internet
As ferramentas digitais aplicadas à arquitetura estão se tornando cada vez mais confiáveis. A tecnologia BIM (Building Information Modeling), a realidade aumentada e a realidade virtual estão sendo rapidamente incorporadas pela indústria da arquitetura. Soma-se a isso os esforços e investimentos cada vez maiores que as empresas do ramo da construção civil têm dedicado para marcar sua presença na internet. Como resultado disso, muitos escritórios de arquitetura tem iniciado a explorar também estratégias de marketing digital.
A produção de conteúdo é o principal fundamento para que um negócio possa ser bem sucedido na rede. Quando trata-se de escritórios de arquitetura, o que significa exatamente "criar conteúdo"? Através destes quatro exemplos pretendemos apresentar diferentes maneiras para gerar receita com projetos e/ou divulgado-los na internet. Ainda que seja impossível elencar todas as diferentes maneiras possíveis de desenvolver um negócio on-line, estes quatro exemplos utilizam a experiência e a trajetória de cada escritório para alavancar múltiplas possibilidades em mundo que está se tornando cada dia mais digital.
5 carreiras emergentes em tecnologia de arquitetura para prestar atenção a partir de 2018
Mesmo com tecnologias como a realidade virtual, realidade aumentada, impressão 3D, design computacional e robótica já reformulando a prática de arquitetura, a comunidade de projeto está apenas riscando a superfície do potencial dekas. Projetistas que reconhecem isso e investem na construção de habilidades e experiência para maximizar o uso dessas ferramentas no futuro se tornarão inerentemente melhores arquitetos e posicionando-se aos novos caminhos da carreira à medida que nossa profissão evolui. Mesmo há apenas uma década atrás, os projetistas com interesses em arquitetura e tecnologia eram essencialmente obrigados a prosseguir em um ou outro campo. Agora, com a arquitetura começando a aproveitar o poder das tecnologias de ponta, esses campos não são mais mutuamente exclusivos.
Com muitos escritos sobre como a tecnologia está mudando a maneira como os arquitetos trabalham e os produtos que podemos oferecer aos clientes durante o ciclo de vida de um projeto, houve menos foco em como a tecnologia está mudando as oportunidades de carreiras na área. Os escritórios de arquitetura estão agora contratando para cargos que não existiam, mesmo há três anos atrás. Aqui está uma visão em cinco modelos de carreiras emergentes que a tecnologia tornará possível em 2018 e no futuro imediato.
Arquitetos e engenheiros: não podemos simplesmente unir nossas forças?
Charles Thornton, um dos engenheiros civis mais proeminentes do mundo, disse uma vez que o maior problema da engenharia civil é que "não temos auto-estima e confiança suficiente em nós mesmos para acreditar que o que fazemos é tão Importante ... Os arquitetos são treinados para apresentar, comunicar, vender, promover-se, promover sua indústria e assumir crédito pelo que fazem."
Como engenheiro civil com mais de uma década de experiência, concordo com o Sr. Thornton.
10 Lições aprendidas em 25 anos de profissão
Este artigo foi originalmente publicado em Archipreneur sob o título "The 10 Most Important Lessons Learned in 25 Years of Architecture Practice."
O artigo é a expansão de uma parte da entrevista com Craig Applegath publicada no Archipreneur. Principal fundador do DIALOG’s Toronto Studio, O arquiteto falou de sua experiência em coordenar um escritório com 150 pessoas e listou 10 dicas para os archipreneurs (arquitetos empreendedores) interessados em iniciar seus próprios negócios. O Archipreneur compartilha essa lista aqui.
Quando eu comecei o meu próprio escritório pensei que todos desejariam executar seu próprio negócio. Acontece que não. A maioria das pessoas simplesmente quer trabalhar em uma ótima empresa gerenciada por outra pessoa. Mas para aqueles que são archipreneurs reais - e você sabe quem você é - não há nada tão emocionante e divertido como começar seu próprio negócio; e nada tão assustador e inquietante como começar seu próprio negócio! Estes sentimentos são o outro lado da mesma moeda. Mas, em termos de conselhos gerais para as pessoas que iniciam seu próprio escritório ou negócio, aqui estão dez lições principais que aprendi nos últimos vinte e cinco anos de prática:
8 Lições sobre como ser bem sucedido em seu escritório (segundo a mente administrativa por trás do BIG)
Este artigo de Sheela Maini Søgaard, sócia e CEO de BIG, foi originalmente publicado na DesignIntelligence como "BIG Lessons: Eight Key Points That We Focus(ed) on in Our Growth Process."
Quando entrei para o BIG–Bjarke Ingels Group em 2008, tínhamos um escritório, um parceiro e 45 funcionários. Oito anos depois temos 12 parceiros e mais de 400 funcionários em Copenhague, Nova Iorque e Londres. À medida que continuamos a expandir nosso alcance, projetos e equipe, me dei o luxo de olhar para trás e destilar o que fez a diferença até agora. Estas são as oito melhores lições que garantiram o crescimento e sucesso do BIG nos últimos oito anos.
Por que a batalha entre o lado artístico e empresarial na arquitetura não faz sentido
Este artigo foi originalmente publicado na The Architect's Newspaper como "Phil Bernstein pens inaugural column on technology, value, and architects’ evolving role."
Esta é coluna inaugural "Valores Práticos", uma nova série bimensal pelo arquiteto e tecnólogo Phill Bernstein. A coluna irá focar no papel evolutivo do arquiteto na intersecção do projeto e construção, incluindo temáticas como sistemas de entrega alterativos e geração de valores. Bernsstein já foi vice presidente da Autodesk e agora leciona na Escola de Arquitetura de Yale.
Este semestre estou dando uma aula chamada “Explorando Novas Proposições de Valores para a Prática que é baseada na premissa que o papel dos arquitetos na indústria da construção requer que pensemos criticamente sobre nosso valor como projetistas neste sistema. Depois de estudar a estrutura e dinâmica de modelos de negócio práticos, a cadeia de fornecimento e outros exemplos de empresas de design inovadoras, os alunos terão que criar um plano de negócios para um escritório de arquitetura da "próxima geração". Sou agnóstico quanto ao que essa prática faz per se, desde que funcione em algum lugar na constelação de coisas que os arquitetos podem fazer, mas há uma restrição - a empresa proposta não pode receber em pagamentos fixos ou taxas cobradas por hora. Têm de criar valor (e lucro) através de alguma outra estratégia.
Como ganhar um salário anual de seis dígitos como arquiteto
Este artigo foi originalmente publicado por The Architect's Guide como "How To Earn A Six Figure Architecture Salary."
Salário de arquiteto. Talvez um dos assuntos mais fervorosamente discutidos na profissão. Recebo mais emails com esse assunto do que qualquer outra coisa.
Anteriormente, no texto 5 Fatores que Afetam Seu Salário de Arquitetura [5 Factors Affecting Your Architecture Salary], discuti uma série de variáveis que contribuem para sua renda. No entanto, para este artigo quero destacar as áreas que irão gerar maiores retornos para seu investimento de tempo e dinheiro.
Ganhar seis dígitos não significa o que mesmo que antes, mas é ainda muito admirável (e alcançável) enquanto objetivo. Então como conseguir este significante salário de arquiteto? Vamos discutir.
Dicas de como trabalhar como arquiteto freelancer
Trabalhar como arquiteto freelancer pode ser uma boa opção para aqueles que buscam maior autonomia e liberdade em sua rotina de trabalho. Embora existam inconvenientes nesse tipo de trabalho, há estratégias específicas que podem ser empregadas para superar os desafios e incertezas de trilhar um caminho profissional independente.
A partir do artigo The Pros and Cons of Starting out as a Freelance Architect publicado originalmente pela Archipreneur, reunimos algumas dicas para aqueles que buscam o sucesso como arquiteto freelancer em um mercado de trabalho cada vez mais complexo e competitivo.
6 formas de tornar seu escritório mais competitivo com o BIM
Abrir um escritório de arquitetura pode partir do amor e interesse de alguém pela disciplina, mas gerenciar um negócio que seja competitivo exige mais do que apenas gostar do trabalho. O BIM pode ser o elemento definidor para que um escritório se destaque na multidão. Uma empresa pode fazer uso do BIM de muitas maneiras para se tornar mais rentável em seus projetos e mais bem sucedida, antes de tudo, na captação desses projetos. Conheça, a seguir, seis formas de tornar sua empresa mais competitiva com o BIM.
Como saber se vale a pena sua empresa investir no BIM?
Enquanto o BIM é cada vez mais uma necessidade na arquitetura, ainda é difícil quantificar os benefícios que ele está trazendo para a indústria. Atualmente, não existe um método padrão da indústria para o cálculo do Retorno Sobre Investimento (ROI) do BIM e, devido às complexidades do cálculo, muitas empresas não adotaram quaisquer práticas de medição consistentes para determinar o benefício monetário que a tecnologia trouxe à sua empresa. A dificuldade centra-se no fato de que a análise tradicional do ROI é incapaz de representar fatores intangíveis que são importantes para um projeto de construção, tais como os custos evitados ou melhoria da segurança.
Portanto, como os principais fornecedores de tecnologia BIM, a Autodesk estava interessada em pesquisar o assunto. Seu estudo, "Alcançar o ROI Estratégico: Medindo o Valor do BIM", revela que o papel do ROI na tomada de decisões de tecnologia está mudando, uma vez que empresas líderes estão buscando uma visão mais diferenciada do ROI para informar a sua estratégia de investimento e de inovação.
Transcendendo o cálculo tradicional "lucro versus custo", as empresas estão olhando para diferentes dimensões da empresa para desenvolver quantificações bem informados do seu Retorno Sobre Investimento para BIM.
10 passos para simplificar a transição do seu escritório para o BIM
A esta altura, você já deve estar convencido de que o BIM será uma boa ferramenta para o seu escritório. Ao contrário do CAD convencional, o BIM é composto por modelos tridimensionais inteligentes, que tornam os processos críticos de projeto e construção - como coordenação, comunicação e colaboração - muito mais fáceis e rápidos. No entanto, por estas razões, o BIM também é visto por muitos como um sistema complicado e de difícil aprendizagem, podendo custar caro para o escritório durante o período de transição. Então, de que forma deve ser feita a transição de todo o escritório para o sistema BIM? Aqui estão dez passos para guiá-lo nesse caminho.
Como adotar o BIM: 3 modos de realizar um projeto piloto em seu escritório
Ultimamente, o BIM está se tornando uma prática padrão. A maioria das pessoas envolvidas no setor da construção - de arquitetos e engenheiros que utilizam BIM a órgãos governamentais que estão exigindo a utilização de BIM em certos tipos de projetos - estão convencidos de seus benefícios, como eficiência, colaboração, redução de custos, e melhoria da comunicação. Como resultado, muitas empresas hoje em dia que ainda não adoraram o BIM dão o mesmo motivo: o temido período de transição.
Naturalmente, estes receios de transição não são totalmente infundados, já que um novo software exige treinamento de pessoal e problemas de adaptação são inevitáveis na mudança do fluxo de trabalho existente. Estes custos iniciais criam uma barreira para muitas empresas que simplesmente não podem arcar com o tempo ou o custo agora que lhes permitiriam aproveitar os benefícios do BIM no futuro. A chave para resolver isso, claro, é minimizar os custos iniciais - e uma maneira de fazer isso, que muitos especialistas recomendam, é começar a transição de sua empresa para o BIM com um único projeto-piloto, em que você vai ser capaz de estabelecer um fluxo de trabalho, definir padrões que se adequam a sua empresa, e transferir essas lições para projetos posteriores.
Mas qual é a melhor maneira de selecionar este projeto-piloto? Você deveria trabalhar em um edifício grande ou pequeno? Um trabalho complexo ou um simples? Aqui, três pioneiros no uso do BIM compartilham o que aprenderam com os seus próprios projetos-piloto, cada um com características muito diferentes.