Na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, o Pavilhão das Filipinas apresenta uma mostra que investiga a ecologia e as implicações sociais do estuário Tripa de Gallina em Manila. O corpo de água, que já foi um mecanismo para mitigação de enchentes, agora está congestionado e poluído, afetando a vida das comunidades próximas. O pavilhão tem como objetivo apresentar a iniciativa que se propõe a reunir e investigar as entranhas do estuário e trabalhar com os moradores para encontrar soluções de arquitetura adequadas e sustentáveis. Intitulada "Tripa de Gallina: Entranhas do Estuário", a exposição tem curadoria dos arquitetos Choie Funk e Sam Domingo e apresenta o trabalho do Architecture Collective, representado por Bien Alvarez, Matthew Gan, Ar. Lyle La Madrid, Noel Narciso e Arnold Rañada.
A Fundação Naomi Milgrom divulgou o projeto da décima edição do MPavilion, feita pelo vencedor do Prêmio Pritzker, Tadao Ando. Concebido em concreto, como boa parte das obras mais emblemáticas de Ando, este será o primeiro projeto do arquiteto japonês na Austrália. Criado como um novo local de encontro no distrito cultural e botânico de Melbourne, pavilhão responde diretamente ao entorno do parque, enfatizando a pureza espacial por meio de formas geométricas básicas quadradas e circulares. O pavilhão tem inauguração prevista para 16 de novembro de 2023.
O conteúdo do pavilhão exige uma conexão criativa com ideais espirituais e culturais, enquanto incentiva abertamente os visitantes a se envolverem em atividades físicas. Ele se concentra no conceito de que o movimento do corpo e da alma pode moldar um lugar, com uma espiral ascendente dinâmica projetada como metáfora para o caminho ideal da vida. À medida que os visitantes se movem dentro do pavilhão, o conteúdo cultural se materializa, culminando em uma jornada que gera uma duradoura energia interior.
Para a 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia, o Pavilhão da Ucrânia apresenta uma exposição intitulada Before the Future, focando no paradoxo de “construir um futuro a partir de um presente em colapso.” A intervenção reimagina dois espaços, um no Arsenale e outro no Giardini, para evocar estruturas de proteção que se tornaram emblemáticas de sentimentos de segurança para a sociedade ucraniana. A equipe curatorial — composta por Iryna Miroshnykova e Oleksii Petrov, do escritório ФОРМА de Kiev, e Borys Filonenko, curador independente e crítico de arte — trabalhou com especialistas de diferentes áreas para explorar o tema O Laboratório do Futuro.
O Pavilhão da República Tcheca apresenta a exposição The Office for a Non-Precarious Future [O escritório para um futuro não precário] na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia. A exposição investiga questões urgentes enfrentadas pela profissão, especialmente pelos jovens profissionais, fazendo a pergunta inicial: "Como os arquitetos podem projetar um mundo melhor se eles mesmos trabalham em um sistema de trabalho tóxico?". O pavilhão é comissionado por Helena Huber-Doudová e apresentará obras dos expositores Eliška Havla Pomyjová, David Neuhäusl e Jan Netušil. Como o Pavilhão da República Tcheca e Eslováquia nos Giardini está em reconstrução, a República Tcheca usará excepcionalmente o Arsenale na seção Artiglierie como espaço expositivo.
Courtesy of the South African Pavilion at Biennale Architettura 2023
Na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia, o Pavilhão da África do Sul explora a representação arquitetônica de estruturas sociais por meio de uma exposição intitulada The Structure of a People. Antes da exposição, os curadores do pavilhão, Sr. Stephen Steyn, Dr. Emmanuel Nkambule e Dr. Sechaba Maape, realizaram uma chamada nacional intitulada Political Animals, com o objetivo de reunir artefatos criados por professores e estudantes de arquitetura para representar as estruturas de suas escolas ou universidades. Os modelos arquitetônicos resultantes, produzidos pela ModelArt, serão exibidos no pavilhão.
Desde o seu lançamento em 2000, o Serpentine Pavilion tem oferecido a arquitetos renomados e emergentes uma plataforma para experimentação de projetos, tornando-se uma importante mostra da arquitetura contemporânea. Ao nos aproximarmos da inauguração do Serpentine Pavilion 2023, projetado por Lina Ghotmeh e intitulado À Table (expressão francesa que se refere ao ato de sentar juntos para comer) relembramos as últimas seis edições do pavilhão.
O Pavilhão Brasileiro "Terra", com curadoria de Gabriela de Matos e Paulo Tavares, venceu o Leão de Ouro de Melhor Participação Nacional na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2023. Selecionada por um júri presidido pelo arquiteto e curador italiano Ippolito Pestellini Laparelli, acompanhado de Nora Akawi, Thelma Golden, Tau Tavengwa e Izabela Wieczorek, a intervenção vencedora na 18ª Bienal de Arquitetura de Veneza "propõe repensar o passado para projetar futuros possíveis, destacando atores esquecidos pelos cânones arquitetônicos, em diálogo com a curadoria da edição, O Laboratório do Futuro".
Transmitida ao vivo na página oficial da Bienal, a cerimônia ocorreu na Ca'Giustinian, sede da Biennale di Venezia, e também concedeu o Leão de Ouro de Melhor Participação na Exposição Internacional O Laboratório do Futuro para DAAR (Alessandro Petti + Sandi Hilal), ao passo que o Leão de Prata para participação jovem e promissora foi entregue a Olalekan Jeyifous. Outros reconhecimentos incluíram uma menção especial para Wolff Architects, Ilze Wolff e Heinrich Wolff, para Twenty Nine Studio / Sammy Baloji, e para o Pavilhão Nacional da Grã-Bretanha, intitulado Dancing Before the Moon, com curadoria de Jayden Ali, Joseph Henry, Meneesha Kellay e Sumitra Upham.
A 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia, intitulada O Laboratório do Futuro, terá sua inauguração oficial no sábado, 20 de maio, e permanecerá aberta ao público até 26 de novembro de 2023. A ocasião inclui a cerimônia de premiação, durante a qual o júri internacional presidido por Ippolito Pestellini Laparelli concederá os prêmios oficiais: o Leão de Ouro para a melhor Participação Nacional, o Leão de Ouro para o melhor participante, e o Leão de Prata para um jovem participante promissor. O Leão de Ouro pela Trajetória de Vida será entregue a Demas Nwoko, artista, designer e arquiteto nascido na Nigéria.
Para a 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia, o pavilhão nacional da Letônia será transformado em um supermercado que reúne ideias arquitetônicas e produtos de diferentes origens. Comissionada por Jānis Dripe e pelo Ministério da Cultura da República da Letônia, a exposição tem curadoria de Uldis Jaunzems-Pētersons e foi concebida por uma equipe composta por Ernests Cerbulis, Ints Menģelis, Toms Kampars e Karola Rubene. O Pavilhão ficará aberto de 20 de maio a 26 de novembro de 2023.
O Reino do Bahrain anunciou sua participação na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia com uma exposição intitulada Sweating Assets. Com curadoria das arquitetas Latifa Alkhayat e Maryam Aljomairi, a exposição destaca a relação entre o calor extremo e a umidade que caracteriza o Bahrain e a necessidade inerente de conforto térmico. As curadoras pretendem mostrar como a infraestrutura necessária de resfriamento pode ser maximizada através de meios adaptativos e gerenciamento de recursos, reduzindo seu impacto negativo no meio ambiente.
O Pavilhão Nacional da Irlanda apresentará uma exposição intitulada Em busca de Hy-Brasil na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza. O pavilhão tem como objetivo explorar diversas culturas, comunidades e experiências das ilhas remotas da Irlanda em busca de novas formas de habitar o mundo. Uma equipe de cinco arquitetos foi selecionada como curadores da exposição: Peter Carroll, Peter Cody, Elizabeth Hatz, Mary Laheen e Joseph Mackey. O pavilhão estará aberto ao público de 20 de maio a 26 de novembro de 2023. Posteriormente, a instalação percorrerá a Irlanda em 2024, trazendo vozes de locais periféricos para conversas sobre nosso futuro global.
Pôster da AAHA Toronto. Imagem cortesia de Architects Again Housing Alienation
O Conselho de Artes do Canadá escolheu o coletivo curatorial Architects Against Housing Alienation (AAHA) para representar o Canadá na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura, La Biennale di Venezia 2023, com a exposição Not for Sale! O pavilhão, aberto de 20 de maio a 26 de novembro de 2023, tem como objetivo chamar a atenção e incentivar o diálogo sobre soluções potenciais para os desafios gerados pela crise habitacional no país.
Para a 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia, o Pavilhão da Albânia se propôs a responder ao tema geral O Laboratório do Futuro com a exposição Meditações Intempestivas ou: Como Aprendemos a Viver em Realidades Sintetizadas. O projeto procura introduzir e compreender novas tipologias de espaços cívicos, reaproveitando a renderização como um mecanismo de exploração. A equipe curatorial é composta pelos arquitetos Martin Gjoleka e Era Merkuri, que expõem juntamente com o arquiteto Ani Marku e o artista digital 3D Geraldo Prendushi.
Para a 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia, o Pavilhão da Lituânia apresentará uma exposição intitulada "Floresta das Crianças", com curadoria de Jurga Daubaraitė, Egija Inzule, e Jonas Žukauskas. A intervenção visa tornar-se uma paisagem lúdica, reconhecendo as perspectivas únicas através das quais as crianças observam e interagem com o ambiente. O projeto busca explicar o ecossistema da floresta, reunindo trabalhos e descobertas desenvolvidas em paralelo às atividades ao ar livre, realizadas com crianças nas florestas da Lituânia e Finlândia. Educadores ambientais, ativistas, arquitetos e silvicultores discutirão a ideia das florestas como espaços negociados onde todos os atores desempenham um papel importante. O pavilhão estará aberto para visitação de 20 de maio a 26 de novembro de 2023.
Na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, o Pavilhão da Bulgária apresentará a exposição Educação é o movimento da escuridão para a luz. Os curadores Boris Tikvarski, Bojidara Valkova e Mariya Gyaurova, juntamente com o fotógrafo belga Alexander Dumarey, escolheram explorar os temas da despovoação, declínio urbano e êxodo rural, representados através de imagem de escolas abandonadas no país. O projeto foi selecionado após uma competição nacional organizada pelo Ministério da Cultura, a Câmara de Arquitetos da Bulgária e o Sindicato de Arquitetos do país.
Programa de ação Metropolis Ruhr. Imagem Cortesia de berchtoldkrass
A República do Kosovo apresentará Transcendent Locality na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2023, explorando o papel significativo que a migração desempenha no desenvolvimento social do país. O pavilhão também mergulha no processo migratório e suas diferentes fases, incluindo o retorno para casa após a migração: temporária, sazonal ou permanente. No entanto, em sua essência, celebra as conexões com a pátria e sua relação com a terra de acolhimento. O pavilhão propõe que a localidade trans, conectada a mais de um lugar simultaneamente, tornou-se o modelo de vida predominante. Com efeito, manter as conexões entre a terra de acolhimento e a pátria supõe uma forma de comunicação, de transferência de conhecimento, informação, de bens materiais e imateriais.