O Conselho Britânico divulgou o projeto Island como tema do Pavilhão Britânico na Bienal de Arquitetura de Veneza 2018. A exposição, idealizada por Adam Caruso, Peter St. John (Caruso St. John) e Marcus Taylor,propõe o engajamento "com os temas políticos atuais" e foi definida a partir de uma chamada aberta que buscava ideias com referência na peça A Tempestade de Shakespeare.
Não tenhas medo; esta ilha é sempre cheia de sons, ruídos e agradáveis árias, que só deleitam, sem causar-nos dano.
https://www.archdaily.com.br/br/881053/caruso-st-john-transformara-o-pavilhao-britanico-na-bienal-de-veneza-2018-em-um-palco-de-discussao-politicaAD Editorial Team
Em um ensaio acompanhado de um mini-documentário de Ellis Woodman para oThe Architectural Review, o icônico projeto habitacional Quinta da Malagueira (1973-1977), de Álvaro Siza, em Évora, Portugal, é compreensivamente explorado e examinado com um olhar crítico. Em vez de criar um projeto habitacional em altura na sensível paisagem em torno da cidade, Siza propôs "um plano que distribui o programa entre dois campos compostos por casas geminadas de baixo gabarito."
Como fica claro no vídeo acima, um dos aspectos mais marcantes da Quinta da Malagueira é que ela é "regida por uma terceira camada de infraestrutura" que assume a forma de "uma rede elevada de encanamentos que distribui água e eletricidade [...] muito semelhante a um aqueduto em miniatura." Para Siza, essa foi uma solução lógica, pois oferece o meio mais barato de distribuir os serviços em torno do complexo. Woodman conclui dizendo que "o trabalho de Siza em Malagueira convida a uma leitura menos como um artefato rígido e mais como um episódio nas transformações correntes do lugar."
Leia trechos dos comentário feitos por Pier Vittorio Aureli, Tony Fretton, eJohn Tuomey (entre outros) sobre a obra de Siza, a seguir.