No experimento do coletivo Mouraria 53 o funcionamento do espaço, ao contrário do que ocorre normalmente em um projeto arquitetônico, começa antes da conclusão da obra e faz parte do seu desenvolvimento: exposições, apresentações, shows, oficinas e aulas funcionam como uma troca cotidiana na construção da casa. O processo possui um valor excepcional nessa iniciativa, que reúne projetos, materiais, conversas, execuções e sonhos coletivos.
Reforma: O mais recente de arquitetura e notícia
Mouraria 53: um experimento em arquitetura e habitação
Centro Cultural Daoíz y Velarde / Rafael De La-Hoz
Dormitório Tsukiji H / Yuichi Yoshida & associates
Showroom "Espaço sem Uso" / Kosaku Matsumoto
Residência Pinheiros / André Ávila Arquitetura + Luis Canepa Arquitetos
Casa V12 / Ventura Estudio
O que vem causando a onda de remodelações na China?
A China parece estar no auge de uma febre de reformas e remodelações. Não apenas as ruelas (hutongs) nos centros históricos, mas também as fábricas abandonadas estão se tornando novos pólos tecnológicos ou culturais, e mesmo os edifícios com risco de colapso estão sendo reformados para prolongar sua vida útil. Por que isso está acontecendo? Quem está investindo? Como isso pode acontecer em um país onde você não pode comprar propriedades?
Nesta edição do Editor's Talk, nossas editoras do ArchDaily China compartilham o que pensam sobre essa febre de remodelações nas grandes cidades daquele país, que há anos passa por um acelerado processo de desenvolvimento.
Resgate e respeito pelo patrimônio: 16 projetos de renovação na Espanha
Nos últimos anos, a arquitetura europeia tem se voltado para a renovação e remodelação de edifícios e centros históricos, visando deminuir a expansão urbana horizontal e promover o readensamento dessas regiões.
Além de adensar zonas anteriormente degradadas, esta tendência permitiu, em alguns casos, que populações deslocadas para as periferias voltassem a habitar os centros, desfrutando de melhores condições de acesso à infraestrutura urbana.
Conheça os vencedores do Prêmio Europeu de Intervenção no Patrimônio Arquitetônico 2019
12 projetos finalistas, uma menção honrosa e 5 obras vencedoras foram anunciadas em Barcelona como resultados da 4° edição do Prêmio Europeu de Intervenção no Patrimônio Arquitetônico AADIPA.
Casa Local / Studio Bright
- Ano: 2014
Maio no ArchDaily: Reúso
“O prédio mais verde é aquele que já está construído.” (Carl Elefante, FAIA)
A população urbana mundial dobrará até 2050, e as cidades precisam encontrar formas sustentáveis de acomodar esse movimento de massa. Muitas vezes vemos projetos sendo construídos o mais rápido possível para apoiar o crescimento. No entanto, o crescimento rápido geralmente leva a cidades e prédios sem originalidade.
Uma solução mais inteligente e sustentável é aumentar a densidade dos centros existentes, bem como recuperar as estruturas existentes através de reformas e reaproveitamentos. Mas transformar algo antigo em algo novo é um processo desafiador - requer uma visão ousada e um compromisso rigoroso com o projeto.
Parque Skate Nou Barris / SCOB
Casa Cubo / PHOOEY Architects
Cobre na arquitetura: uma sala brilhante e com curvas barrocas
Este projeto de renovação de Peter Ebner + ZT GmbH trata da história do lugar e de gostos e tempos em mudança. É sobre a não necessidade de uma grande escala para melhorar radicalmente o espaço ao redor. Trata-se da beleza e o caráter da cidade, com sua vida refletida e cintilante, o céu noturno sombrio, gotas de chuva e luzes de carros que passam. É sobre pessoas que estão com muita pressa, mas que às vezes param por alguns segundos para observar algo especial, como uma sala brilhante.
Hotéis Ibis – Novo conceito / FGMF
Domótica em reformas: é possível tornar inteligente um projeto construído?
Embora a capacidade de instalar de forma prática a domótica (automação residencial) de forma prática esteja associada a novos projetos, é possível adaptar um trabalho já construído de maneira relativamente simples. Em pequenas e grandes reformas, esses sistemas podem oferecer uma nova operação automatizada que atenda aos requisitos e necessidades de seus usuários, melhorando a habitabilidade e o conforto de seus espaços, aumentando sua segurança e promovendo economia a longo prazo de dinheiro e energia. Nesse sentido, que considerações devem ser feitas para tornar um projeto de arquitetura "inteligente"?
Palladium Nighclub de Arata Isozaki, pelas lentes de Timothy Hursley
Em maio de 1985, um antigo teatro e sala de concertos abriu suas portas ao público para a inauguração de uma boate em Nova Iorque. O projeto fora encomendado pelos empresários Steve Rubell e Ian Schrager, proprietários do também famoso clube Studio 54, e foi concebido como uma estrutura independente, vibrante e luminosa instalada dentro de uma envoltória bastante clássica, que serviu como belo pano de fundo para as geometrias de Isozaki.
De acordo com o New York Times em sua edição de 20 de maio de 1985: “Arata Isozaki é ao mesmo tempo uma grande eminência da arquitetura japonesa e fonte de alguns de seus pensamentos mais recentes. E todas as facetas do Sr. Isozaki estão visíveis no Palladium."
FRAC Dunkerque do Lacaton & Vassal é um eco histórico em forma e conceito
Com a mudança da indústria no último século, seja em termos de forma, localização ou tipo, os espaços de produção espalhados pelo mundo ocidental foram reaproveitados. Não há dúvidas ao ver essas estruturas. As grandes janelas, tetos altos e plantas otimizadas para o trabalho fabril agora marcam os espaços da “indústria criativa”. Pense na renovação do Tate Modern (de uma antiga central elétrica) realizada pelo escritório Herzog + de Meuron, ou na recente transformação colaborativa de um pátio de locomotivas em biblioteca nos Países Baixos.