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Reuso Adaptativo: O mais recente de arquitetura e notícia

OMA e Jason Long transformam antigo galpão em espaço artístico comunitário em Detroit

OMA e Jason Long transformam antigo galpão em espaço artístico comunitário em Detroit - Imagem de Destaque
Proposed, South Facade. Imagem © OMA e Luxigon

O escritório OMA divulgou seu mais recente projeto de adaptação e reuso em Detroit, nos EUA. Trata-se da transformando uma antiga padaria e armazém em um espaço de uso misto comunitário voltado às artes e educação. Desenvolvido em colaboração com o coletivo Library Street, o projeto oferece uma nova sede para duas organizações sem fins lucrativos locais, PASC e Signal-Return, ao mesmo tempo em que cria uma mistura de estúdios de artistas, galerias, lojas comunitárias e espaços de reunião. Apelidado de “LANTERN”, o empreendimento pretende se tornar um “aglutinador de atividades”.

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5 Estratégias regenerativas para ativar áreas mortas de nossas cidades após a pandemia

Enquanto a cidade continua a evoluir e se transformar, cantos mortos na paisagem urbana começam a emergir, reduzindo, em consequência, os níveis de atividades no nosso ambiente construído. Essas "zonas mortas" se referem a áreas onde falta engajamento ativo, elas permanecem vazias e privadas de pessoas, já que não se mostram mais úteis ou atraentes. Enquanto a pandemia de Covid-19 se aproxima do fim, a primeira questão que podemos enfrentar após a pandemia é a retomada do nosso ambiente urbano. Um sopro de vida em uma paisagem urbana cansada e desatualizada...

O elemento focal na criação de um ambiente urbano ativo e saudável é o aumentar a vitalidade através da ocupação e criação de espaços. Criar lugares diversos e interessantes para morar, florescer, e trabalhar. Aqui estão cinco estratégias regenerativas que animam a paisagem urbana e produzem ambientes resilientes, atraentes e flexíveis.

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Novas construções nem sempre são a resposta

Novas construções nem sempre são a resposta  - Imagem de Destaque
via the Greater Syracuse Land Bank

Este artigo foi publicado originalmente em Common Edge.

A Califórnia, assim como a maioria dos Estados norte-americanos, passa por uma crise habitacional. Mas, diferente do resto país, está de fato trabalhando para aprimorar a situação, com iniciativas públicas e privadas que, para os críticos, não podem deixar de ser consideradas inadequadas. A região da Baía de San Francisco tornou as unidades de moradia acessórias legais alterando leis de zoneamento, mas isso quase não rendeu um impacto. Algumas cidades estão agora impulsionando. Algumas cidades agora pressionam por zoneamentos adicionais, para oferecer às incorporadoras mais espaço para construir novas edificações para o mercado a preços mais baixos de locação. Há todo tipo de estudo, financiado por universidades ou conduzidos pelo setor, que recomendam soluções mais ou menos radicais para um problema para o qual aparentemente não há solução. Os ambientalistas são naturalmente retratados como vilões, já que não admitem novos empreendimentos. E os californianos são duros com suas autoridades eleitas, como o atual governador descobriu no ano passado. 

8 Projetos em que arquitetos adotaram o retrofit e o reuso adaptativo

8 Projetos em que arquitetos adotaram o retrofit e o reuso adaptativo - Imagem de Destaque
OMA e Jason Long / Reutilização adaptativa da histórica estação de correios de Houston. Imagem © Leonid Furmansky

Durante o ano passado, as práticas estabelecidas continuaram a defender a transformação das estruturas existentes, com a reutilização adaptativa e os retrofits cada vez mais se tornando um aspecto definidor da arquitetura contemporânea. Desde a renovação de estruturas históricas até a reutilização adaptativa de instalações obsoletas, a ideia de dar uma vida nova às construções existentes foi adotada como premissa para uma prática mais sustentável, mas também para reforçar a identidade urbana e cultural das cidades. Descubra oito projetos e obras recentemente concluídas que mostram uma nova prática comum de reutilização dos edifícios existentes.

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Como escritórios emergentes estão ressignificando a sustentabilidade na arquitetura

A crise climática tem ocupado uma posição cada dia mais proeminente no discurso da arquitetura contemporânea, com os profissionais da construção civil lentamente reconhecendo a sua parcela de responsabilidade em relação às questões ambientais. No entanto, ainda há um longo caminho pela frente no que se refere a uma mudança sistemática no campo da arquitetura. Neste sentido, constituindo a principal frente de ação, jovens escritórios, organizações e iniciativas emergentes estão dando forma a uma nova prática de arquitetura que lentamente está começando a provocar uma mudança de paradigma na industria da construção civil. Abordando questões ambientais em vários níveis, desde políticas urbanas e estratégias de projeto até novos materiais e processos de construção, a seguir apresentamos alguns dos principais escritórios emergentes que estão reformulando o significado de sustentabilidade na arquitetura.

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"A forma segue todas as funções": leitores opinam sobre adaptabilidade na arquitetura

Devido à necessidade, diferentes tipos de edifícios mudaram seu uso. Igrejas que hoje são bibliotecas, armazéns abandonados que hoje são centros culturais - e embora muito tenha sido escrito sobre o assunto, desde o conceito Open Building de N. John Habraken nos anos 70, até o contemporâneo From Mixed-Use to Diff-Use de Adamo Faiden, hoje temos mais do que nunca um interessante debate global em torno da adaptabilidade em habitação. É necessário ter tantos metros quadrados dedicados a escritórios quando durante a pandemia percebemos que muito do trabalho pode ser feito remotamente? Esta foi uma das principais questões durante a quarentena dos últimos anos.

MVRDV transforma antiga fábrica de Shenzhen em centro criativo com cobertura verde pública

MVRDV concluiu recentemente a "Idea Factory", transformando uma fábrica desativada em um centro criativo com um importante foco voltado para a comunidade. Localizado na vila urbana de Nantou, em Shenzhen, China, o projeto de reutilização adaptativa reforma a estrutura existente para acomodar escritórios enquanto adiciona uma nova camada de espaço público. Este último assume a forma de uma paisagem composta por bambus, implementada na cobertura, abrigando atividades que fornecem um novo espaço de lazer para o bairro historicamente desfavorecido.

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Reuso adaptativo como estratégia para o desenvolvimento urbano sustentável

As novas ideias devem usar edifícios antigos”, disse Jane Jacobs em seu livro seminal Morte e vida de grandes cidades, defendendo a reutilização de edifícios existentes como um meio de catalisar mudanças positivas e promover diversos ambientes urbanos.

A inserção de novas atividades em uma estrutura existente está se tornando cada vez mais um aspecto definidor da arquitetura contemporânea, à medida que a necessidade de alternativas sustentáveis ​​para construir se torna mais urgente. De uma perspectiva urbana, a reutilização adaptativa é uma estratégia valiosa para revitalizar cidades pós-industriais, criando densidade e mitigando a expansão urbana, ou ajudando cidades em encolhimento a redefinir seu tecido urbano.

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Reuso adaptativo: remodelações, ampliações e reabilitações de casas e apartamentos no México

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Em razão dos diversos acontecimentos que testemunhamos ao longo dos últimos anos, nossos espaços habitados passam por uma completa transformação, não apenas em termos de como nos relacionamos com o ambiente doméstico mas, sobretudo, na maneira como passamos a observar mais atentamente as características de nossos espaços interiores. Se bem que este sempre tenha sido um elemento fundamental em nossas vidas, a pandemia nos vez ver com muita mais clareza a importância de um bom projeto de interiores, de uma boa organização espacial, da qualidade da iluminação e ventilação natural e especialmente, do nosso conforto.

MVRDV transforma antigo estúdio de cinema em Berlim em campus de uso misto

MVRDV transforma antigo estúdio de cinema em Berlim em campus de uso misto - Imagem de Destaque
Cortesia de MVRDV

Recentemente apresentada pelo MVRDV, a proposta de reuso adaptativo para o edifício do Berliner Union Film Ateliers (BUFA) acaba de receber a completa aprovação do Departamento de Planejamento Urbano da capital alemã. Procurando ampliar e remodelar a estrutura da antiga seda do BUFA, o projeto desenvolvido pelos arquitetos holandeses expande o programa existente e o redefine a partir de uma abordagem centrada no usuário, incluindo novos usos que buscam incentivar a industria criativa e iniciativas ativistas e de justiça social na cidade de Berlim. Considerando as principais características do edifício existente e a diversidade social da região onde se encontra, o MVRDV propõe a adaptação das estruturas existentes a partir de uma base sustentável, reafirmando o caráter do projeto como uma proposta de reuso adaptativo.

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Como reformar sem estourar o orçamento?

Quando falamos em reformar, e talvez isso já não seja mais nenhuma surpresa pra ninguém, a primeira coisa que nos dizem é que a obra “vai custar o dobro do que a gente quer e demorar o dobro do que a gente gostaria”. Uma reforma, independentemente de sua escala ou natureza, costuma doer tanto na cabeça quanto no bolso, especialmente depois que a poeira começa a subir. Ainda assim, mesmo cientes de todos os desafios, muitas vezes não há como evitar aquela tão terrível e aguardada reforma.

Mas nem toda reforma deve nos levar à falência ou à loucura, e buscar soluções mais econômicas nem sempre significa abrir mão da qualidade. Desde gerir a própria obra, a meter a mão na massa ou restaurar os móveis que você já tem em casa, aqui vão algumas dicas para não estourar o orçamento com o seu projeto de reforma.

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Cidades e conflitos: projetos urbanos de reuso adaptativo

A COP26, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, está programada para ser realizada na Escócia na última semana de outubro de 2021. No pano de fundo desta conferência está uma maior consciência global das mudanças climáticas, à medida que discussões ocorrem sobre como um futuro mais igualitário pode ser alcançado. O estado atual e futuro da arquitetura é um componente-chave desta conversa, já que, as críticas são dirigidas aos escritórios de arquitetura que fazem uso do "greenwash" (ou maquiagem verde) levantando questões sobre se o termo "sustentabilidade" está cada vez mais sendo usado apenas como a palavra da moda de hoje.

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Edifício brutalista de Marcel Breuer será transformado em hotel sustentável

O Pirelli Tire Building, projetado por Marcel Breuer em 1969, está sendo transformado em um hotel segundo projeto desenvolvido pela Becker and Becker. Desocupado desde 1999, o antigo edifício de escritórios da Armstrong Rubber Co. nos Estados Unidos foi recentemente vendido à empresa de construção do também arquiteto Bruce Redman Becker, que em 2020 deu início ao projeto que pretende transformar este ícone brutalista em um hotel boutique de energia zero com capacidade para 165 quartos. Apropriando-se da estrutra existente de um dos edifícios brutalistas mais significativos construídos nos Estado Unidos, o novo hotel sustentável da Becker and Becker pretende ser um modelo para futuros projetos de hotéis de energia zero, combinando suas características arquitetônicas únicas com novas e inovadoras soluções de reutilização adaptativa.

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Arranha-céu projetado pela SHoP Achitects no Brooklin entra em fase final de construção

O primeiro edifício super alto do Brooklyn, concebido em parceria entre os arquitetos da SHoP e o JDS Development Group, acaba de entrar em fase final de construção, alcançando sua altura máxima de 1.066 pés. Implantada na Avenida DeKalb número 9, a estrutra do arranha-céu está composta por elementos hexagonais, os quais se refletem em uma fachada dinâmica e dramática revestida em painéis reflexivos de bronze, a partir da qual os residentes poderão desfrutar de vistas panorâmicas para o skyline da cidade, do rio e do porto. Os incorporadores planejam começar as vendas das unidades já no início de 2022, com a expectativa que o habite-se esteja liberado até o final do ano que vem.

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David Chipperfield vence concurso para reformar edifício histórico em Nova Iorque

O escritório de David Chipperfield acaba de ser escolhido como o grande vencedor do concurso para o projeto de renovação do histórico casarão da Quinta Avenida número 1014 na cidade de Nova Iorque, um edifício de 1907 e de propriedade do governo alemão, o qual deverá ser utilizado como espaço cultural e lugar de encontro. Intitulada “An Open House”, a proposta apresentada pela David Chipperfield Architects, e desenvolvida em conjunto com os escritórios de Nova Iorque KARO Architects e Patarus Group, procura reorganizar todo o programa o edifício, redesenhando seus espaços interiores de forma promover uma maior acessibilidade e integração dos mesmos, ao mesmo tempo em que procura resgatar algumas das mais importantes características do histórico edifício. Buscando inspiração no diálogo entre as esferas públicas e privadas da antiga residência do embaixador alemão, a gênese deste projeto encontra-se na busca por redefinir o equilíbrio entre os programas públicos e privados da mais nova instituição cultural de Manhattan.

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Convertendo o sagrado em profano

Cotidianamente nos deparamos com imagens de edifícios históricos que foram recentemente modernizados, ressignificados e trazidos de volta à vida. O contraste entre passado e presente, entre memória e a história viva de um determinado lugar ou edifício e a tensão entre estas duas coisas é algo que muito contribui para com a experiência da arquitetura e do espaço construído. E mais do que isso, a reabilitação de estruturas históricas pode ter um significado ainda mais profundo, principalmente quando tratamos da vida das pessoas que habitam estes lugares. Neste sentido, a arquitetura pode ser vista como um contentor de memórias coletivas compartilhadas, e o seu desenvolvimento, um livro que narra a própria história da humanidade, seus desafios, conquistas e traumas.

Transformando escritórios em casas: soluções para vacância e escassez de moradia

Transformando escritórios em casas: soluções para vacância e escassez de moradia - Imagem de Destaque
The Cosmopolitan Building / BOGDAN & VAN BROECK. Imagem © Bogdan van Broek

A escassez de moradias é o catalisador para a especulação arquitetônica sobre cenários de resgate adaptativos ou a valorização de locais subutilizados nas cidades. Ao mesmo tempo, a crise da saúde e seus imperativos de trabalho em casa, trouxeram para o foco o potencial de reutilização adaptativa dos espaços de escritórios em habitações. A probabilidade de que alguns edifícios comerciais permaneçam vazios após a pandemia abre a possibilidade de trazer de volta moradias para os centros das cidades, possibilitando a implementação de uma visão de cidade de 15 minutos. A seguir, discutiremos os desafios e oportunidades de transformar espaços de escritórios em moradias, destacando a viabilidade e o impacto desse fenômeno limitado a longo prazo.

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Hotelaria e a crise habitacional: recuperando a arquitetura abandonada

No mundo inteiro, os países estão enfrentando uma crise habitacional. As estatísticas das Nações Unidas estimam que o número de pessoas que vivem em moradias abaixo do padrão é de 1,6 bilhão, e 100 milhões de pessoas não tem acesso a uma casa. À medida que os conflitos e as mudanças climáticas forçam os refugiados a se deslocarem para novos países, e os preços das casas continuam a subir, as cidades estão tendo que buscar opções para fornecer moradia segura e acessível para seus habitantes.

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