Calçada de Copacabana. Foto: Donatas Dabravolskas, CC BY-SA 4.0 , via Wikimedia Commons
Um dos maiores símbolos cariocas, a calçada de Copacabana é um marco na deslumbrante paisagem do Rio de Janeiro. O que nem todos sabem é que sua história (e desenho) precede a intervenção de Roberto Burle Marx na década de 1970. A origem do desenho é, assim como suas pedras, portuguesa.
Em homenagem a Oscar Niemeyer, o fotógrafo Paul Clemence compartilhou imagens do icônico Palácio do Itamaraty. Abrigando a Sede do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, a estrutura também é conhecida como Palácio dos Arcos.
Banco Safra S.A._Edificio Sede. Recorte do desenho original. Acervo Instituto Burle Marx
O Centro Cultural Fiesp (CCF) recebe até fevereiro de 2023 a exposição Paisagem construída: São Paulo e Burle Marx, com curadoria de Guilherme Wisnik, Helena Severo e Isabela Ono. Dividida em três eixos principais, a mostra conta com acervo do Instituto Burle Marx, e traz ênfase para projetos de ecologia urbana pensados por Roberto Burle Marx (1909-1994) e seus colaboradores na cidade de São Paulo, um diálogo entre seus projetos e arquitetos renomados, como Rino Levi e Paulo Mendes da Rocha, além de propostas inéditas, não executadas, para espaços públicos da cidade, como o Parque Trianon, o Parque Ibirapuera, o Vale do Anhangabaú e a Praça da Sé. A mostra ressalta o ativismo ambiental e pioneirismo na defesa da preservação dos biomas sul-americanos com o pensamento de projetos sobre cidades verdes.
https://www.archdaily.com.br/br/991467/exposicao-sobre-roberto-burle-marx-aborda-ecologia-urbana-e-traz-projetos-em-sao-pauloArchDaily Team
O conjunto da Tecelagem Parahyba e da Fazenda Santana do Rio Abaixo, em São José dos Campos (SP), é o mais novo monumento a integrar definitivamente o Patrimônio Cultural Brasileiro. A decisão foi tomada por unanimidade no dia 10 deste mês, durante a 98ª Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão vinculado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O conjunto já havia sido tombado provisoriamente pela Autarquia e agora recebe a proteção em caráter permanente.
O Brasil acaba de receber mais um título de Patrimônio Mundial. Legado de um dos maiores paisagistas do século XX, o Sítio Roberto Burle Marx (SRBM) foi reconhecido nesta segunda-feira, 26 de julho, durante a 44ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O Sítio foi reconhecido na categoria de Paisagem Cultural, na qual se enquadram bens que referenciam a interação entre o ambiente natural e as atividades humanas, resultando em uma paisagem natural modificada. O Brasil passa agora a ter 23 bens inscritos na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco, registro dos bens considerados como portadores de valor universal excepcional para a cultura da humanidade.
https://www.archdaily.com.br/br/965813/sitio-roberto-burle-marx-recebe-titulo-de-patrimonio-mundial-da-unescoEquipe ArchDaily Brasil
Quantas arquitetas e arquitetos LGBTQIA+ você conhece? Certamente estudou com alguém, mas dificilmente ouviu algum professor citar uma referência. Trazer esses nomes à tona é fundamental para compreender como essa população possui papel fundamental no campo da arquitetura, nas suas áreas teóricas e práticas. Afinal, se torna mais evidente como alguns deles trazem vivências de suas identidades na hora de projetar ou debater as teorias arquitetônica e urbana. Um fator essencial para que qualquer pessoa que se identifique como LGBTQIA+ se sinta à vontade para se expressar livremente, com sua potencialidade e individualidade na profissão.
"Me senti como Nino Rotta e Oscar Niemeyer como Felini, eu fazendo uma música importante naquela obra." Athos Bulcão, renomado artista plástico, usa essa comparação entre o compositor italiano e o diretor de cinema para fazer alusão à relação entre seu trabalho nos azulejos e o projeto arquitetônico. Tal fusão entre arte e arquitetura marcou um importante período na história do Brasil utilizando a mescla entre as duas disciplinas para lançar luz à assuntos como fortalecimento da identidade nacional, massificação da arte e estratégias arquitetônicas relacionadas ao clima tropical.
Kuala Lumpur City Centre Park. Cortesia de Deimos Imaging
Sabemos que arquitetos adoram ver projetos em planta baixa. E certas obras de arquitetura paisagística atingem uma escala difícil de ser compreendida como um todo se não forem visualizadas desta forma; vê-las desta perspectiva pode fazer você captar toda sua essência e apreciar todo o conjunto. Selecionamos a seguir algumas fotografias de obras de Roberto Burle Marx que dificilmente você já havia visto deste ângulo, compartilhados conosco pela empresa espanhola Deimos Imaging.
O documentário FILME PAISAGEM, um olhar sobre Roberto Burle Marxchega às salas de cinema no dia 15 de novembro para mostrar toda a contribuição do paisagista brasileiro à flora nacional. Dirigido e escrito por João Vargas Penna, o filme é um passeio pela arte e personalidade de Roberto Burle Marx, que também era pintor, cozinheiro e cantor, facetas estas pouco conhecidas do grande público.
Hoje, dia 04 de agosto de 2018, Roberto Burle Marx completaria 109 anos. Nascido em 1909, no estado de São Paulo, cresceu no estado do Rio de Janeiro, onde desenvolveu a maior parte de suas obras paisagísticas. Com pai alemão, Willem Marx, foi com sua mãe recifense, Cecília Burle, que despertou seu desejo pela botânica. Aos dezenove anos morou por um ano na Alemanha, onde teve seus primeiros contatos com os artistas de vanguarda que influenciaram seu trabalho.
Tornou-se o mais influente paisagista brasileiro, responsável por um extenso legado de projetos em território nacional e internacional, aventurando-se em variados campos artísticos para além do paisagismo, como a pintura, desenho, escultura, tapeçaria e artesanato, expressando compulsivamente sua visão de mundo e suas ideias.
Paulistano, filho de pai alemão e mãe pernambucana, cresceu em terras carioca sobre clima de bossa e tropicalidade. Foi com a influência da mãe que nasceu o interesse pela botânica. Na fase jovem, passou um período morando e estudando pintura no território alemão, onde frequentou importantes jardins botânicos e compreendeu o papel dos mesmos. Roberto Burle Marx, um dos principais arquitetos paisagista do século XX, pode ser definido como o responsável por revelar ao Brasil e ao mundo uma nova visão do papel do Paisagismo, sob aspectos sociais, botânico e estético.
Esse artigo foi publicado originalmente pela Revista Metropolis, como "Green Thumb."
Ao caminhar pela exposição Roberto Burle Marx: modernista brasileira no Museu Judaico de Nova York, pode-se ouvir um suave barulho das ondas, misturado com o murmúrio de uma multidão ao ar livre. Uma narração em português, falada e cantada, flutua levemente indo e voltando. Essa é a paisagem sonora de Plages, um vídeo de 2001 do artista Dominique Gonzalez-Foerster. Filmado de uma perspectiva aérea sobre Copacabana, o filme mostra a popular orla do Rio de Janeiro não no seu habitual esplendor iluminada pelo sol, mas iluminada artificialmente, na celebração do ano novo de 2000. O público abunda no espaço entre a cidade e o oceano, no momento entre um ano e o próximo, movendo-se em padrões dinâmicos em meio aos imensos projetos de Roberto Burle Marx.
O paisagista brasileiro Roberto Burle Marx ganhará sua primeira grande exposição nos Estados Unidos. A partir do dia 6 de maio, o Jewish Museum, com sede em Nova York, lança “Roberto Burle Marx: Brazilian Modernist”, que reúne 150 obras do paisagista – de pinturas e esculturas à peças de tapeçaria e jóias.
O Centro Cultural Correios Rio abre dia 30 de setembro, às 19h, a exposição Jardim de Memórias – Parque do Flamengo 50 anos, que comemora o cinquentenário de sua inauguração, resultado da monumental obra de Affonso Eduardo Reidy, Lota de Macedo Soares e Roberto Burle Marx. A exposição se compõe de quase uma centena de reproduções fotográficas realizadas durante a construção e contemporâneas, desenhos de Burle Marx, plantas de arquitetura, além de vídeos, celebrando os 50 anos do Aterro e do Parque do Flamengo.
Esta semana em Cinema e Arquitetura, apresentamos uma produção nacional: “Arquitetura, A Transformação do Espaço”, dirigido por Walter Lima Jr, o filme é dividido em três movimentos e nos apresenta uma síntese histórica da arquitetura brasileira, com depoimentos de grandes ícones como Burle Marx, Lina Bo Bardi e Gregori Warchavchik. Além disso, o diretor nos traz a visão de outros importantes arquitetos, peões, estudantes e transeuntes anônimos, brindando uma outra perspectiva sobre a concepção dos espaços e da Arquitetura.
Apesar de não ter sido concluído, "El Helicoide" de Caracas é uma das relíquias mais expressivas do movimento moderno venezuelano. Com 73.000m², o projeto - de Jorge Romero Gutiérrez, Pedro Neuberger e Dirk Bornhorst - remodela a colina conhecida como "Roca Tarpeya" através de um edifício em dupla espiral - concebido para abrigar 320 estabelecimentos comerciais, um hotel 5 estrelas, escritórios, um parque infantil, um estúdio de televisão e um espaço para apresentações musicais e convenções - coroado por uma grande cúpula geodésica projetada por Buckminster Fuller.
Hoje, o Projeto Helicoide busca resgatar seu valor arquitetônico, sua história e sua memória urbana através de uma série de exposições, publicações e atividades pedagógicas. Mais detalhes sobra essa iniciativa, a seguir.
Sob o título Fundamentals, a Biennale Architettura 2014 tem como curador o arquiteto holandês Rem Koolhaas, que propôs um tema específico aos países participantes: Absorbing Modernity 1914-2014, procurando entender como as arquiteturas nacionais absorveram a modernidade no último século e como, eventualmente, mantiveram elementos tradicionais.