Projetar uma casa é sempre um grande desafio. O domínio técnico e construtivo deve estar alinhado com as expectativas do seu futuro morador, abraçando gentilmente sua rotina e tarefas diárias. Dessa forma, mapear as necessidades e rituais que terão a casa como palco é fundamental para o êxito da tarefa. Na profusão de personalidades, de preferências e de manias, a arquitetura residencial precisa mediar as intenções e acolher as diversidades.
terceira idade: O mais recente de arquitetura e notícia
Casas intergeracionais: diferentes necessidades sob um mesmo teto
Neuroarquitetura e as novas formas de morar: histórico e ascensão das "Dementia Villages"
As Dementia Villages, ou vilas para pessoas com demência, são um modelo inovador de cuidado para indivíduos que possuem quadros demenciais, como a doença de Alzheimer. Elas oferecem um ambiente adaptado e acolhedor, proporcionando um senso de comunidade e promovendo a autonomia e o bem-estar dos residentes.
A neuroarquitetura e as Dementia Villages estão intimamente relacionadas, pois ambas buscam criar ambientes que promovam o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas com demência. A neuroarquitetura é uma disciplina que combina a neurociência com a arquitetura, visando entender como o ambiente físico afeta o cérebro e o comportamento humano.
Neuroarquitetura e demência: estratégias de design residencial para qualidade de vida e bem-estar emocional
A neuroarquitetura pode ser valiosa para ajudar pessoas com demência a manter sua autonomia. Criar ambientes estimulantes, de apoio e seguros os ajudará a permanecer engajados e independentes por mais tempo. É importante projetar uma casa prática e de suporte que promova a função cognitiva, o bem-estar emocional e a interação social.
Dado o rápido crescimento da população idosa mundialmente, estudos mostram que mais de um terço dos idosos vivem em suas casas, apesar do declínio de suas habilidades cognitivas e físicas. No entanto, nem todos podem ser considerados totalmente autônomos, pois precisam da ajuda de terceiros para realizar suas algumas de suas atividades diárias.
Etarismo na arquitetura: cada vez mais uma profissão de jovens?
Iris Barrel é uma designer que nasceu no Queens, filha única de uma russa com um americano, dono de uma empresa de espelhos.Estudou artes na Universidade de Wisconsin e começou a carreira no WWD, publicação que é uma referência na indústria de moda.
Em 1948, já ao lado do marido, Carl Apfel, fundou uma marca bem-sucedida de tecidos que, inclusive, fez parte da decoração da Casa Branca durante o mandato de nove presidentes dos Estados Unidos.Apesar de terem vendido a empresa em 1992, o casal continuou trabalhando pela marca por mais 13 anos, ou seja, até 2005. Iris Apfel estava bem aposentada da indústria de design de interiores, quando, aos 84 anos ela foi convidada por Harold Koda — curador do Met’s Costume Institute —, a exibir sua coleção de roupas e acessórios.
Envelhecendo em casa: preparando a arquitetura para uma população idosa
Envelhecer significa aprender a conviver com a dependência — seja ela física, social ou espacial — e nesse longo processo, que sequer pode ser medido em anos, cada vez mais se entende que o envelhecimento está muito relacionado à genética, ao estilo vida, à localização e ao grupo socioeconômico. Por isso, trata-se de um processo muito diversificado, variando conforme cada indivíduo, com uma gama de interesses diferentes assim como capacidades e preferências no modo de vida.
Como tornar uma cidade amigável para os idosos?
A população mundial está envelhecendo e uma das grandes questões que se abrem com essa nova composição etária, com mais idosos que crianças pequenas, é se os municípios estão adequados para que esses cidadãos possam usar os espaços urbanos com segurança e acessibilidade e sentirem-se incluídos na vida social e cívica de suas comunidades.
Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) estima que o número de indivíduos com 65 anos ou mais deve duplicar até 2050, passando de 727 milhões (dado de 2020) para cerca de 1,5 bilhão — representando 16% do número total de pessoas no planeta.
Como projetar para a terceira idade
O fenômeno do aumento do envelhecimento da população é algo que ocorre no mundo todo. Falamos em fenômeno porque todas as pirâmides etárias estão se invertendo. Ou seja, a taxa de natalidade tem reduzido constantemente ao longo dos anos e ao mesmo tempo a expectativa de vida tem aumentado. A conseqüência disto é que o número de pessoas idosas está ficando maior que o número de crianças, por exemplo.
De acordo com o IBGE, em 2017, este número chega a mais de 30 milhões de pessoas acima do 60 anos no Brasil, correspondendo a 14,6% da população. Para termos uma noção do montante deste volume basta comparar com a população total do México que está em torno de 28 milhões, assim como da Austrália e Nova Zelândia juntas. Ou mesmo com as populações do Peru e da Venezuela que está em torno dos 31 milhões de habitantes. Estamos falando de uma população idosa no Brasil do tamanho de um país.
MASS Design Group disponibiliza guia de como projetar habitações para idosos na pandemia
O MASS Design Group publicou um guia de design para habitação de idosos adaptado às exigências sanitárias impostas pela crise de COVID-19. Desenvolvido pela equipe de Design Response do estúdio, o material inclui estratégias e melhores práticas para reformar e atualizar edifícios existentes. O guia tem como objetivo ajudar tanto empreendedores como operadores de residências para idosos no trabalho de controle de infecções.