A densidade populacional favoreceu a proliferação de epidemias por algum tempo da história. Ao menos até o século XIX, quando a ciência sobre a transmissão de doenças se estabeleceu e se estruturou no sentido da saúde pública e de medidas sanitárias. Dessa forma, os centros urbanos se tornaram vantajosos à saúde da população. No entanto, a estrutura da cidade e a cultura voltada ao carro motivou doenças intrinsecamente relacionadas ao estilo de vida urbano. Como as cidades podem favorecer ou dificultar a promoção da saúde de seus moradores? é o título do artigo que aborda os tópicos acima, divulgado no recém lançado programa USP Cidades Globais, do Instituto de Estudos Avançados (IEA).
O Programa foi lançado recentemente e apresentado com o objetivo de buscar “a qualidade de vida dos paulistanos por meio de redes de pesquisa e parcerias com a sociedade”. As atividades de pesquisa “deverão embasar políticas públicas voltadas à qualidade de vida nas grandes cidades”, diz a USP. Com isso, São Paulo ganha um programa de pesquisa que direciona esforços para entender as cidades em suas várias dimensões – mobilidade, poluição, educação, saúde, uso e ocupação do solo e lazer.