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Transporte: O mais recente de arquitetura e notícia

Como evitar o colapso do transporte coletivo pós-pandemia

O sistema de transporte coletivo nas grandes cidades brasileiras já estava em crise anterior à pandemia do coronavírus. Operadores de transporte viram a demanda de passageiros cair gradualmente ao longo das últimas décadas, em um cenário envolvendo múltiplos fatores como: políticas urbanas incentivando o uso do transporte individual; espraiamento urbano, perdendo ganhos de escala no atendimento de periferias; congestionamentos crescentes; rotas cada vez mais defasadas em relação aos padrões de deslocamento das cidades; a exigência crescente de transferências/baldeações nas rotas realizadas pelos passageiros; a depreciação das frotas e da qualidade de serviço; o aumento da renda da população, com a adoção de alternativas como o automóvel individual, a motocicleta e, ainda, serviços de transporte individual por aplicativo; e, acima de tudo, tarifas de transporte coletivo cada vez mais altas.

Circulação para trabalho explica concentração de casos de Covid-19

Desde o início da pandemia no Brasil muito tem se debatido acerca dos impactos nos diferentes territórios e segmentos sociais. Algo fundamental tanto para encontrar os melhores meios de prevenir a difusão da doença como de proteger aqueles que estão mais vulneráveis. Entretanto, a forma como as informações e os dados têm sido divulgados não auxilia na análise dos impactos territoriais e da difusão espacial da pandemia, dificultando também o seu devido enfrentamento.

Na cidade de São Paulo, a escala de análise da pandemia ainda são os distritos, que correspondem a porções enormes do território e com população maior do que muitas cidades de porte médio. Essa visão simplificadora ignora as heterogeneidades e desigualdades territoriais existentes na cidade. Conforme apontamos anteriormente, infelizmente a dimensão territorial não é considerada de forma adequada, prevalecendo uma leitura simplificada e, até mesmo, estigmatizada, como por exemplo quando se afirma “onde tem favela tem pandemia”.

Primeiro projeto na China com desenvolvimento orientado ao transporte está em construção

Após 13 anos de esforço coletivo a Ronald Lu & Partners anunciou a conclusão da primeira fase do Tianhui TODTOWN: o primeiro empreendimento orientado pelos conceitos do TOD na China. O projeto que promove a sustentabilidade, o transporte de massa e o senso de comunidade em Xangai leva o conceito de Desenvolvimento Orientado ao Transporte Público (TOD), importante no desenvolvimento das áreas urbanas da China, para o próximo nível.

O que é acessibilidade na mobilidade e nos transportes urbanos

Nas aulas de matemática do ensino médio aprendemos que a velocidade média pode ser calculada a partir da razão entre a distância percorrida e o tempo gasto. Durante muitas décadas, o pensamento que impulsionou as políticas de transporte esteve ancorado nesta equação: acreditava-se que objetivo das ações era aumentar a eficiência dos sistemas e que, para isso, bastava diminuir os tempos de viagem através do aumento da velocidade média. Desta forma, a variável distância era considerada menos importante, já que a construção de sistemas de transporte livres de interferências como linhas de metrô, corredores de BRT ou avenidas expressas seriam capazes de manter ou reduzir o tempo de viagem em percursos cada vez maiores.

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Londres implementa ruas sem carros com a redução da quarentena

Depois de Milão e Paris, Londres anunciou seus planos de transformar grandes áreas da cidade, convertendo ruas em zonas livres de carros, à medida que a quarentena diminui. Retomando a cidade para as pessoas, Londres pretende evoluir com a pandemia, apoiando uma recuperação sustentável e com baixa emissão de carbono. Os trabalhos já começaram e devem ser concluídos em seis semanas.

Arquitetura pós COVID-19: a profissão, os escritórios e os autônomos

À medida que alguns países estão pouco a pouco retomando as suas atividades, abrandando as medidas de contenção e isolamento que nos foram impostas ao longo dos últimos meses, arquitetos do mundo todo estão procurando entender melhor como será a sua vida na chamada ‘nova normalidade’. Como uma ruptura drástica e repentina em nossos modos de vida, o surto de coronavírus nos apresentou uma nova forma de encarar o mundo, redefinindo o próprio conceito de “normalidade”, provocando uma mudança na maneira como nos relacionamos com o mundo a nossa volta. Impulsionados por uma série de questões latentes, estamos lidando com um fenômeno ainda muito recente, antecipando um futuro relativamente desconhecido.

Durante um bate papo informal, dois dos nossos editores tiveram a ideia de escrever um artigo colaborativo onde procuram investigar as principais tendências do atual momento, debatendo questões relacionas às incertezas do futuro e oferecendo a sua visão sobre como a atual situação poderá afetar a disciplina da arquitetura daqui para frente. Abordando uma possível mudança de paradigma, no cenário profissional e principalmente no ensino da arquitetura, este artigo escrito à quatro mãos por Christele Harrouk e Eric Baldwin visa lançar uma luz sobre este nebuloso momento que estamos atravessando.

Prefeitura de Paris manterá medidas que restringem a circulação de veículos após quarentena

Seguindo a tendência atual e a proposta pioneira apresentada pela prefeitura da cidade de Milão na semana passada, a cidade de Paris também está planejando manter as suas ruas livres de veículos após o encerramento – ou abrandamento – das políticas de distanciamento social tomadas durante a luta contra o surto de coronavírus no país. A prefeita Anne Hidalgo anunciou recentemente que a capital francesa está considerando manter algumas das medidas que restringem o uso de veículos automotores na cidade de Paris, as quais foram introduzidas durante o período de quarentena, transformando-as em novas ferramentas de combate a poluição e os congestionamentos na capital.

Milão melhorará suas ruas para pedestres e ciclistas após a crise de COVID-19

Vislumbrando a instauração da “nova” normalidade, a prefeitura da cidade de Milão acaba de apresentar o projeto Strade Aperte ou “Ruas Abertas”, uma inciativa que procura favorecer os pedestres e ciclistas em detrimento dos veículos motorizados no centro da capital lombarda. Buscando desincentivar o uso do carro, a região da Lombardia irá transformar mais de 35 quilômetros de vias urbanas na cidade durante todo o verão, incentivando a retomada após meses de lockdown provocado por conta da luta contra o surto de coronavírus, incentivando a sociabilidade e caminhabilidade do espaço urbano.

17 Estações intermodais que mesclam projeto de transporte e infraestrutura urbana

Um dos cernes do pensamento urbanístico é, e foi historicamente, o planejamento dos grandes equipamentos e infraestruturas de transporte nas cidades. Esses são projetos que lidam com uma diversidade de aspectos de um programa que, em geral, responde a demandas coletivas no espaço público, e por isso costumam ser construções de grande escala para amparar grandes fluxos de circulação e funcionar como verdadeiros articuladores das formas de se deslocar no espaço urbano.

MVRDV e Airbus apresentam projeto inovador que pretende transformar a mobilidade urbana de nossas cidades

Em parceria com a Airbus, a Bauhaus Luftfahrt, a ETH Zurich e a Systra, o MVRDV está desenvolvendo um projeto piloto para a Urban Air Mobility (UAM), uma iniciativa voltada a criação de um sistema de transporte aéreo seguro e eficiente que pretende transformar para sempre o mercado de transporte de bens e pessoas em nosso planeta. Como a culminação de uma extensa pesquisa, a Urban Air Mobility é uma iniciativa que pretende dar forma a um novo conceito de mobilidade urbana.

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Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável: da teoria aos territórios

Com o avanço acelerado da emergência climática e a consolidação de um planeta urbanizado, o desafio de transformar as cidades e regiões metropolitanas em ambientes mais inclusivos e sustentáveis passa pela diminuição dos impactos negativos do transporte. Reduzir as distâncias viajadas pelos habitantes, aproximar as residências do trabalho e das oportunidades, promover a substituição do transporte individual motorizado pelos modos ativos ou coletivos e criar territórios mais plurais e democráticos são resultados de políticas alinhadas com o enfrentamento dos desafios planetários do século XXI. Implementar as transformações necessárias no território urbano em escala global, considerando também as particularidades locais, é um desafio ainda maior, porém necessário para um futuro mais sustentável.

Como garantir que nossas cidades tenham futuro? 4 iniciativas para aumentar a resiliência

Nossas cidades, vulneráveis por natureza e desenho, geraram o maior desafio que a humanidade precisa enfrentar. Com a expectativa de que a grande maioria da população se estabeleça em aglomerações urbanas, a rápida urbanização levantará a questão da adaptabilidade à futuras transformações sociais, ambientais, tecnológicas e econômicas.

De fato, a principal problemática da década questiona como nossas cidades irão lidar com fatores que mudam rapidamente. Ela também analisa os aspectos mais importantes a serem considerados para garantir o crescimento a longo prazo. Neste artigo, destacamos os principais pontos que ajudam a proteger nossas cidades no futuro criando um tecido habitável, inclusivo e competitivo que se adapta a qualquer transformação futura inesperada.

As 7 estações de trem mais belas da América do Sul

Trens não são a primeira opção nos transportes em países da América do Sul, seja de carga ou de passageiros. A malha ferroviária dos diferentes países é pouco conectada e, mesmo internamente, está, em grande medida, desatualizada ou sucateada. Todavia, do passado em que os transportes se davam, principalmente, sobre trilhos, restam belíssimas estações ferroviárias que, ainda hoje, recebem trens de carga e passageiros.

O futuro dos transportes: novas tecnologias que estão transformando o modo como nos deslocamos

O futuro dos transportes: novas tecnologias que estão transformando o modo como nos deslocamos - Imagem de Destaque
Cortesia de Virgin Hyperloop One

A medida que a população urbana continua a crescer, com mais e mais pessoas vivendo em grandes centros todos os dias, novas tecnologias estão sendo incorporadas aos sistemas de transporte urbano, transformando a maneira como nos deslocamos pelas cidades. Meios individuais de transporte estão começado a perder terreno para serviços de mobilidade mais centrados no usuário, fazendo-nos repensar a maneira como nos relacionamos com o espaço urbano em nossos deslocamentos diários.

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Da integração modal à mobilidade como um serviço: caminhos para o transporte sustentável

Planejamos nossos deslocamentos diários levando em consideração múltiplos fatores: tempo, custo, conforto – e, não menos importante, a facilidade de conexão entre diferentes meios. Enquanto a frota de carros segue crescendo, quem depende do transporte coletivo tenta driblar a mobilidade deficiente fazendo melhores escolhas. Oferecer soluções integradas que levem as pessoas de um ponto ao outro com o máximo de conveniência é um caminho para cidades mais humanas e sustentáveis reconhecido por especialistas em mobilidade de todo o mundo.

Encontro Repensar para Integrar

Com apoio do Itaú Unibanco, encontro reunirá representantes do setor automotivo, organizações ambientais e programas de mobilidade.

No dia 03 de setembro, das 8h30 às 11h30, acontece no Itaú Cultural (Avenida Paulista, 149, São Paulo), o encontro “Repensar para Integrar”, em que especialistas de diversos setores debaterão como promover deslocamentos mais sustentáveis a partir do uso integrado de diferentes modais, incluindo veículos particulares, transporte público e opções de mobilidade ativa, como bicicletas e caminhadas. A participação do público é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo link. Haverá estacionamento gratuito no local e bicicletário conveniado na estação Paraíso do metrô.

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6 Megaprojetos que estão transformando a mobilidade urbana em nossas cidades

Falar hoje em dia de infraestruturas significa falar de geopolítica e conectividade como fator chave da competitividade global, e por conectividade não se deve entender apenas as infraestruturas físicas, ainda que sejam ruas para veículos sem condutor, ou túneis para o hyperloop.