INSURGÊNCIAS: Experiências em Espaços Públicos é um evento que reúne o 8º Festival Internacional de Intervenções Urbanas (FIIU) e o 5º Encontro Placemaking América Latina com o objetivo de promover o urbanismo cidadão por meio de intercâmbios de experiências entre os países latino-americanos.
Urbanismo: O mais recente de arquitetura e notícia
Insurgências - experiências em espaços públicos
A cidade e o mercado imobiliário: entrevista com Otavio Zarvos
O episódio 75 do Betoneira contou com a presença de Otavio Zarvos, fundador da imobiliária Idea!Zarvos, de São Paulo. Na entrevista, ele contou sobre seu primeiro projeto construído no bairro Vila Madalena, e como atraiu outros investidores, comprou alguns imóveis no entorno e iniciou o que viria a ser uma das imobiliárias mais conhecidas da cidade. Sua experiência como administrador o ajudou a planejar e fazer as contas necessárias para o empreendimento dar certo.
Desenho urbano em grelha: a arte esquecida de fazer cidades
A locomoção em algumas cidades pelo mundo é mais simples de compreender, assim como achar um endereço sem o GPS não se torna uma tarefa tão difícil, mesmo para quem visita um lugar pela primeira vez. O desenho dos municípios ajuda a explicar essa sensação que determinadas localidades transmitem. Espaços urbanos projetados em grelha (ou grid, do original em inglês), como Barcelona (Espanha), Nova York, Chicago e Phoenix (EUA) e Toronto (Canadá), por exemplo, no qual as vias se cruzam formando ângulos retos — compondo um mapa parecido com uma grade — facilitam a orientação dos indivíduos e otimizam a utilização dos ambientes.
A importância do acesso à natureza: praças e parques urbanos
Em mais um episódio sobre qualidade de vida e conexão com a natureza, o Arquicast explora um tema que se tornou ainda mais relevante nos últimos tempos: as áreas livres públicas nas cidades, com foco nos preciosos espaços verdes e revitalizantes, os parques e praças urbanas. Em um mundo cada vez mais urbano, a busca por lugares de conexão com a natureza se tornou essencial. A discussão é enriquecida por dois convidados especiais: Luciana Jesus, arquiteta urbanista e líder do grupo de pesquisa Paisagem Urbana e Inclusão da Universidade de Vila Velha, e Klaus Chaves Alberto, doutor em urbanismo e pesquisador no campo da saúde, bem-estar e qualidade de vida da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Espaços abertos positivos
No projeto de espaços abertos, considero que um dos conceitos mais importantes — e mais difíceis de serem explicados — é o de conformação de espaços abertos “positivos”. Até onde pude apurar, essa denominação foi dada por Alexander et al (1977) no “Linguagem de Padrões” e continua sendo utilizada por outros autores (ver, por exemplo, CARMONA et al, 2003), apesar de não ser um termo amplamente adotado.
As primeiras fotos do Censo 2022: um retrato da dinâmica urbana
A divulgação recente dos primeiros resultados do Censo 2022 é fabulosa para qualquer pessoa que acredita no uso de dados para orientar negócios e políticas públicas. O debate sobre eles já começou, e o impacto real será de longo prazo. Da política habitacional à representatividade legislativa, muita coisa pode mudar em função dessa pesquisa. Mas cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém, dizem com razão — apesar de não gostar do segundo.
Perspectiva de gênero na arquitetura e no urbanismo: uma seleção de artigos para se aproximar do tema
Não é novidade que a questão de gênero permeia toda a nossa organização como sociedade e sistema, refletindo diretamente a dualidade dos "papéis femininos e masculinos" e seus mecanismos de opressão de gênero. No âmbito da arquitetura e do urbanismo isso não é diferente. Ao longo dos séculos, as cidades e suas edificações têm se mantido e se transformado de forma a priorizar as demandas de um perfil bem específico de usuário. Tal estrutura, obviamente, não considera outras identidades e formas de apropriação, ou seja, a demanda real e toda a sua diversidade de classes sociais, gênero, cores, faixas etárias, orientações sexuais, etc. São planejamentos e projetos disfarçados de uma concepção “neutra”, mas que na verdade reproduzem o olhar de um homem branco de classe média.
Urbanismo sustentável: de volta para o futuro?
“A arquitetura do futuro é a volta às nossas origens?”, nos questiona recente reportagem do Canal DW Brasil.
De fato, diante das mudanças climáticas, parece bem razoável voltarmos a valorizar nas construções aspectos como ventilação e iluminação naturais, por exemplo, tal qual se fazia no passado — e, com isto, reduzir o consumo de energia e a produção de gases de efeito estufa.
O urbanismo tático enquanto processo para projetos urbanos de maior escala
O urbanismo tático é um tipo de intervenção no espaço urbano que vem ganhando destaque e levantando discussões em diversos locais nos últimos tempos. Ele parte da ideia de que ações civis de baixo custo e de pequena escala podem ter um impacto significativo no ambiente urbano, melhorando suas dinâmicas e o cotidiano das pessoas. No entanto, de uma intervenção pontual, temporária ou de escala reduzida, a partir de sua aceitação e reconhecimento, muitas dessas iniciativas extrapolaram suas pretensões iniciais e se transformaram em disparadoras de processos urbanos mais amplos, desencadeando novas atuações que envolvem outros atores, esferas e até o próprio poder público.
Rotas escolares seguras e acessíveis para as crianças: um plano de ação
Em busca de rotas escolares com mais acessibilidade e ações que incluem as crianças na mobilidade urbana, o coletivo Cidade Ativa, em parceria com a IDOM, desenhou um plano de ação baseado no diagnóstico de dois casos da cidade de São Paulo. Disponível gratuitamente e online, o material serve como inspiração para outras cidades que pretendem tornar o espaço urbano mais seguro e acessível.
Projetos de arquitetura e paisagismo que solucionaram problemas de acesso à água potável e saneamento urbano
A falta de água potável e saneamento adequado é uma problemática que ainda afeta milhões de pessoas em todo o mundo e, mesmo no século XXI, uma grande parcela da população ainda carece de pleno acesso a tais recursos básicos. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) apontam que cerca de 3 em cada 10 pessoas, o equivalente a 2,1 bilhões de pessoas em todo o mundo, não possuem acesso à água potável em casa, e cerca de 60% da população global, não tem acesso a sistemas de saneamento adequados e geridos de forma segura, mesmo os que residem em áreas urbanizadas.