Favelas, ocupações provisórias, ocupações ilegais - são todas produtos de uma explosão de migração de áreas rurais para áreas urbanas. No último meio século, o número de pessoas vivendo próximo ou dentro de zonas metropolitanas cresceu exponencialmente em comparação com a população global. As migrações de áreas rurais para áreas urbanas cresceu exponencialmente na medida em que as cidades de tornaram centros de atividades econômicas e empregos, prometendo novas oportunidades de mobilidade social e educação. Mesmo assim, muitas das pessoas que optaram por migrar se encontram em difíceis circunstâncias de integração em um ambiente que não consegue acomodar o crescimento populacional. Cidades como Mumbai, por exemplo, a maior cidade da Índia e 11ª na lista mundial de 2012 com uma população estimada em 20,5 milhões de habitantes. De acordo com um artigo de 2011 de New York Times, cerca de 60% deste número vive em habitações improvisadas que agora ocupam terrenos valiosos para os investidores em Mumbai.
Diante d crescimento acelerado da Espanha nos últimos anos, as mdançans em algumas cidade foram abruptas. Madri é umas destas cidades e é por isso que o TransformingMadrid propõe um novo olhar para entender estas mudanças e analisar as influências que terão no futuro da cidade.
Este debate aconteceu no 24 de Janeiro, às 19:30hrs no Salon de Actos c/ Hortaleza 63, Madri. Participou do evento Joaquín Mañoso, José Mª Ezquiaga, Juan Miguel Hernández de León e Burgos-Garrido.
Os países membros da União Européia (UE) contam com a Iniciativa Ciudadana Europea, um órgão que recebe propostas dos cidadãos sobre legislações que melhorariam sua qualidade de vida. Recentemente e através desta iniciativa, quatro organizações espanholas apresentaram um projeto para estabelecer como velocidade máxima 30 km/h em zonas urbanas residenciais.
Algumas semanas atrás, Michael Kimmelman do The New York Times abordou um problema comum à arquitetura e ao urbanismo. Diz-se assim: Era uma vez na década de 1990 a cidade de Medellín, na Colômbia, conhecida como "a capital mundial dos homicídios". Então, através dum planejamento urbano os bairros mais pobres foram conectados a cidade. Com esta medida, os índices de criminalidade despencaram e contra todas as probabilidades, a cidade se transformou.
Sair do espaço conhecido de nossas casas à rua supõe ultrapassar o limite da mesma para lança-lo ao compartilhado. Cada jornada é uma surpresa do que está à espera ao dobrar cada esquina, muitas vezes em uma mecânica automatizada pela velocidade da vida urbana de hoje em dia. No entanto, a área comum para as milhões de pessoas que vivem em uma cidade como Buenos Aires é para outros tantos um espaço vivido ao ritmo da manifestação e da sobrevivência que buscam chamar nossa atenção e nos desafiam em nossa rotina diária notória.
A cidade, em seu processo de crescimento permite reconhecer várias etapas. A primeira é a expansão: a cidade cresce transformando o solo rural em urbano. A segunda é a consolidação, onde se ocupam alguns lotes, se abrem algumas ruas, se constroem as casas, se estendem as redes urbanas. Em uma terceira etapa é possível identificá-la com aquela da densificação: as áreas consolidadas começam a crescer em altura.
A atividade comercial tradicional nas cidades intermediárias cumpre um importante papel de estruturador da vida urbana, por sua capacidade de potencializar o desenvolvimento de outras atividades e pelo sentido de pertencimento que gera. No entanto, cada rua ou centro comercial é único, por sua história, seus edifícios, suas ruas, seus habitantes e seus usuários.
The Bicycle City é um documentário que neste momento está em pós-produção. Descreve o impacto causado pelo projeto liderado por David Schweidenback e sua organização Pedal for Power, que desde 1991 têm enchido de bicicletas doadas pela União Europeia a cidade de Rivas, na costa pacífica sul da Nicarágua. O objetivo é entregar às pessoas a possibilidade de ir e vir, resolvendo uma das atividades mais básicas que o ser humano deve desenvolver para existir: deslocar-se.
Quando os planos para o High Line foram revelados, causou-se uma forte impressão na comunidade de design. A linha ferroviária elevada convertida, há muito abandonada pela cidade de Nova York, foi ameaçada por demolição até que um grupo de ativistas lutou por seu renascimento e ajudou a transformá-la em um dos espaços públicos mais famosos de Manhattan. Agora o Queens, um bairro com infraestrutura abandonada está reconstruindo à sua maneira sua própria versão do High Line, a ser conhecida como o Queensway Cultural Gateway.
Como percebemos o lugar onde vivemos ou trabalhamos, muitas vezes, tem um papel fundamental em como as cidades se desenvolvem e como são vividas. É por isso que há cada vez mais esforços, tanto públicos como privados, orientados ao City Marketing em distintas cidades do mundo.
Para entender as novas teorias dentro do programa do novo urbanismo – New Urbanism – o laboratório urbano CHIRIPA lança um vídeo-blog com uma recopilação de vídeos essenciais.
Se o conceito de novo urbanismo é reconhecido desde 1979, é só na última década que se começa a falar de cidades que resolve os problemas que se visualizavam naquela época.
Em um artigo publicado no The Wall Street Journal chamado For Creative Cities, the Sky Has Its Limit (Para Cidades Criativas, o céu tem seu limite) o autor Richard Florida reflete sobre o desenvolvimento dos entornos urbanos e a relatividade de seu êxito. Isto, no contexto das últimas décadas em que a migração do campo para a cidade é uma clara tendência mundial, é fato que o desenho e a apropriação do espaço estão se tornando assuntos cada dia mais importantes.
Se faz cada vez mais possível resolver os problemas locais que podem enfrentar os habitantes de grandes e pequenas cidades, graças aos projetos baseados na tecnologia de participação coletiva (Crowdsourcing). A participação coletiva fomenta grupos de pessoas a se envolverem no debate e na busca por solução de todo tipo de problemas cotidianos nas cidades, que variam desde combater incêndios até monitoramento das eleições.
Ao longo dos anos, já não nos impressiona saber que a frota tem crescido de uma forma assustadora. Isso se reflete em uma recente medição do Instituto Nacional de Estatística (INE), que mostra que, nos últimos cinco anos, este setor teve um aumento de 30%.
Enquanto em algumas cidades os edifícios abandonados são demolidos para serem erguidos novos projetos nem sempre reivindicam o caráter público nem comunitário de um lugar, existem outros que o fazem. estes casos de revitalização urbana validam o direito a cidade por parte de seus habitantes e lhe dão uma nova concepção do espaço público, como lugar de encontro, identificação e entretenimento.
A cidade do século XIX é produto da Revolução Industrial. Os efeitos do abandono das áreas rurais e das condições extremas de aglomeração foram os temas centrais aos quais buscou dar respostas. Em Buenos Aires, o problema da cidade era sua concentração populacional e sua pressa de crescimento. A pobreza historicamente tem sido um mal endêmico, mas se redimensionou quando milhares de ricos tomaram contato com milhares de pobres.
O Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano da Universidade Federal de Pernambuco (MDU/UFPE), em parceria com o Porto Digital e a Secretaria das Cidades, promove o Seminário “Economia criativa e espaço urbano: reflexões sobre o quadrilátero do Bairro de Santo Amaro”, nos dias 10 a 12 de Dezembro de 2012, no auditório do Porto Digital.
O objetivo do seminário será discutir os conceitos de Economia Criativa, tomando como objeto de estudo o Quadrilátero de Santo Amaro - área instituída pela Lei Municipal 17.762/2011. Esta área foi recentemente incorporada pelo Porto Digital e recebe incentivos fiscais para o aporte de empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e também para as atividades enquadradas nos setores da Economia Criativa, apresentando-se, portanto, como um foco para renovação urbana.