Para entender as novas teorias dentro do programa do novo urbanismo – New Urbanism – o laboratório urbano CHIRIPA lança um vídeo-blog com uma recopilação de vídeos essenciais.
Se o conceito de novo urbanismo é reconhecido desde 1979, é só na última década que se começa a falar de cidades que resolve os problemas que se visualizavam naquela época.
Em um artigo publicado no The Wall Street Journal chamado For Creative Cities, the Sky Has Its Limit (Para Cidades Criativas, o céu tem seu limite) o autor Richard Florida reflete sobre o desenvolvimento dos entornos urbanos e a relatividade de seu êxito. Isto, no contexto das últimas décadas em que a migração do campo para a cidade é uma clara tendência mundial, é fato que o desenho e a apropriação do espaço estão se tornando assuntos cada dia mais importantes.
Se faz cada vez mais possível resolver os problemas locais que podem enfrentar os habitantes de grandes e pequenas cidades, graças aos projetos baseados na tecnologia de participação coletiva (Crowdsourcing). A participação coletiva fomenta grupos de pessoas a se envolverem no debate e na busca por solução de todo tipo de problemas cotidianos nas cidades, que variam desde combater incêndios até monitoramento das eleições.
Ao longo dos anos, já não nos impressiona saber que a frota tem crescido de uma forma assustadora. Isso se reflete em uma recente medição do Instituto Nacional de Estatística (INE), que mostra que, nos últimos cinco anos, este setor teve um aumento de 30%.
Enquanto em algumas cidades os edifícios abandonados são demolidos para serem erguidos novos projetos nem sempre reivindicam o caráter público nem comunitário de um lugar, existem outros que o fazem. estes casos de revitalização urbana validam o direito a cidade por parte de seus habitantes e lhe dão uma nova concepção do espaço público, como lugar de encontro, identificação e entretenimento.
A cidade do século XIX é produto da Revolução Industrial. Os efeitos do abandono das áreas rurais e das condições extremas de aglomeração foram os temas centrais aos quais buscou dar respostas. Em Buenos Aires, o problema da cidade era sua concentração populacional e sua pressa de crescimento. A pobreza historicamente tem sido um mal endêmico, mas se redimensionou quando milhares de ricos tomaram contato com milhares de pobres.
O Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano da Universidade Federal de Pernambuco (MDU/UFPE), em parceria com o Porto Digital e a Secretaria das Cidades, promove o Seminário “Economia criativa e espaço urbano: reflexões sobre o quadrilátero do Bairro de Santo Amaro”, nos dias 10 a 12 de Dezembro de 2012, no auditório do Porto Digital.
O objetivo do seminário será discutir os conceitos de Economia Criativa, tomando como objeto de estudo o Quadrilátero de Santo Amaro - área instituída pela Lei Municipal 17.762/2011. Esta área foi recentemente incorporada pelo Porto Digital e recebe incentivos fiscais para o aporte de empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e também para as atividades enquadradas nos setores da Economia Criativa, apresentando-se, portanto, como um foco para renovação urbana.
Um dos temas mais discutidos durante o XXIV Congresso Panamericano de Arquitetos(XXIV CPA), que aconteceu em novembro na cidade de Maceió, foi o polêmico contrato firmado entre o Governo do Distrito Federal e a empresa Jurong Consultoria, de Singapura, para o planejamento de Brasília para os próximos 50 anos.
O “Plano Brasília 2060”, sofreu inúmeras críticas não só pelos arquitetos e urbanistas brasileiros, como por todos os profissionais da comunidade americana e europeia presentes no XXIV CPA.
Para o presidente da UIA (International Union of Architects ), Albert Dubler, Brasília é um exemplo para arquitetos do mundo inteiro e a participação da sociedade é fundamental em um planejamento urbano como este. “Não podemos resolver as dificuldades de Brasília sem consultar a população. É preciso ter governança. Eu não imagino como esse diálogo vai acontecer com Singapura”, ressaltou.
Nesta semana, apresentamos uma publicação que é uma compilação de projetos urbanos de diferentes partes do mundo que têm sido parte de processos de reconversão de áreas que estavam abandonadas e que graças à gestão das autoridades, se posicionaram como lugares de encontro e entretenimento. Por exemplo, no espaço residual entre as linhas do trem que une Queens a Manhattan, em Nova York, se criou uma praça pública com jardins e áreas de descanso. Outro caso exposto é o que se desenvolveu no parque Cantinho do Céu em São Paulo, Brasil, onde se construiu uma rede de esgotos que evitou que as vias de circulação para ciclistas e pedestres fossem inundadas. Isto é só um resumo dos 82 casos presentes no livro, cada um classificado em um processo “RE” particular – seja de regeneração de territórios, reutilização de edifícios ou reciclagem de materiais – que altera a análise e discurso linear tradicional dos projetos de arquitetura urbana.