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Amarelo, azul e vermelho: o uso das cores primárias em projetos de arquitetura

Naturalmente associadas a características como simplicidade e clareza, mas também expressividade, vivacidade e energia, as três cores primárias, responsáveis por dar origem a outras cores, oferecem uma série de possibilidades de aplicação na arquitetura. Elementos cruciais das composições dos principais expoentes do movimento De Stijl, como Piet Mondrian, Theo van Doesburg e Gerrit Rietveld, o amarelo, azul e vermelho, quando usados em conjunto, tornaram-se uma espécie de ícone no design e na arquitetura, e para muitos profissionais da área, uma obsessão.

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Como projetar casas inteligentes? 8 conselhos para incorporar a domótica na arquitetura

Os dias em que a domótica era uma dor de cabeça para o arquiteto, o construtor e o usuário, parecem estar ficando para trás. Preços altos, desconfigurações reiteradas do sistema, poucos resultados estéticos e desconhecimento geral sobre sua correta instalação e manuseio resultaram em um processo complicado que nos impeliu a descartar a ideia de automatizar nossos projetos.

Hoje em dia, a situação mudou e desenvolver um novo projeto sem considerar a domótica parece um tanto absurdo, já que seu custo é desprezível no total da obra. Como e por que incorporar a domótica em nossos projetos? Analise uma série de dicas para aplicá-la com eficácia, graças às informações que a AVE Chile compartilhou conosco.

Buraco do Lume no Rio de Janeiro: entre resgates, apagamentos e ameaças

A aprovação do polêmico projeto de legislação apelidado como “Lei do Puxadinho” em meados de 2020, flexibilizando parâmetros urbanísticos na cidade do Rio de Janeiro, suscitou uma série de discussões em vários setores da sociedade, mas sobretudo entre arquitetos e urbanistas, entre os quais muitos têm se manifestado de forma crítica à proposta. O debate, entretanto, se tornou ainda mais intenso quando, sob os auspícios dessa lei, uma emenda foi publicada de surpresa no texto enviado ao Diário Oficial, derrubando por período determinado várias restrições que incidem sobre o terreno do Buraco do Lume, contíguo à Praça oficialmente denominada Mário Lago, importante local manifestações políticas da cidade tombado pelo Município em 1989 e pelo Governo do Estadual em 2019.

Ícones da arquitetura de Dallas: a nova paisagem cívica do Texas

Embora Dallas não seja a cidade mais famosa ou conhecida do Texas, ela tem se estabelecido como um ponto de referência no mapa da arquitetura contemporânea. Muito disso se deve ao fato de sua altíssima concentração de estruturas arquitetônicas projetadas pelas mãos dos mais importantes e afamados arquitetos e escritórios de arquitetura do mundo. Como uma das cidade com maior concentração de estruturas arquiteturas icônicas por quilômetro quadrado dos Estados Unidos e do mundo, Dallas é habitada por projetos desenvolvidos por nada mais nada menos que seis arquitetos vencedores do Prêmio Pritzker. Da Ópera de Norman Foster ao Museu da Natureza e Ciência de Thom Mayne, esses são alguns dos projetos mais emblemáticos que fazem de Dallas, a capital texana da arquitetura contemporânea.

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Estaria a arquitetura interdisciplinar demais? ou, de que falamos quando não falamos de edifícios?

Estaria a arquitetura interdisciplinar demais? ou, de que falamos quando não falamos de edifícios? - Image 1 of 4
O Panteão de Roma. Imagem © Flickr user Michael Vadon licensed under CC BY 2.0

Este artigo foi originalmente publicado pelo Common Edge como "What We Talk About When We Don’t Talk About Buildings."

Uma das últimas atividades das quais participei durante a Bienal de Arquitetura de Chicago em 2017 foi um painel intitulado "Fazer/Escrever/Ensinar Histórias Controversas", realizado no Chicago Cultural Center. O painel, organizado pela Feminist Art and Architecture Collaborative (FAAC), teve como objetivo "abordar questões de classe, raça e gênero, questionando como elas estão ou não incorporadas na produção do ambiente construído".

Todos os participantes, acadêmicos de áreas relacionadas ao ambiente construído, foram convidados a expor um objeto central de sua prática ou método de ensino. Os itens exibidos eram uma pintura, um cais, um campo de refugiados e uma sala de estar.

Talvez três ou quatro décadas atrás, estes artefatos teriam escandalizado um público de arquitetos e estudiosos de arquitetura, que poderiam esperar, que sabe, uma foto ou uma planta do Panteão, ou até mesmo um pedaço de madeira ou tijolo. Provavelmente até uma peça de mobiliário provocasse alguma surpresa ou olhares confusos.

Materiais que deram forma às casas, interiores e edifícios públicos mais icônicos de 2020

É difícil começar qualquer texto de retrospectiva de 2020 sem cair em clichês. O ano de 2020 nos ensinou, a duras penas, que a humanidade pode ser mais frágil do que imaginávamos. O mundo tem enfrentado um inimigo invisível que alterou o cotidiano de todos. Por outro lado, os edifícios são compostos por materiais, que têm peso, cheiro, textura e custos. Eles dependem de recursos naturais, processos de produção, mão-de-obra, transporte etc. Ainda é muito cedo para dizer como a crise causada pela Covid-19 mudará o mundo e, mais especificamente, a arquitetura. Mas será que nossa percepção do que é boa arquitetura mudou durante este ano? E nossa relação com a tectônica das construções se alterou com todas os impedimentos que tivemos? 

Instalação "Flor Urbana" por dérive LAB + Germen Estudio reflete sobre o impacto climático dos edifícios públicos

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A instalação "Flor Urbana" - realizada na esplanada da Estação Periférica Sul do Trem Ligero, na cidade de Guadalajara, Jalisco, no México, onde há um fluxo diário de cerca de 20 mil pessoas - nasceu da necessidade de comunicar algumas preocupações do projeto Protótipos de Infraestrutura Pública para uma Cidade do Futuro, desenvolvido pelo dérive LAB, com o objetivo de assumir os edifícios públicos como espaços para mitigar o impacto climático na Região Metropolitana de Guadalajara, através da instalação e adaptação de tecnologias que geram informações sobre ruído, qualidade do ar, transporte, eficiência energética, entre outros indicadores.

A obra de arquitetura na era de sua reprodutibilidade técnica

Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.

Fiz pós-graduação em geografia em Tucson, Arizona, Estados Unidos, no final dos anos 1990. Tucson obtém fama por uma série de coisas, incluindo sua herança mexicano-americana, suas chimichangas, suas montanhas que formam as "ilhas do céu" e sua abundante população de cactos saguaro.

"O Brasil é sinônimo de desigualdade": imagens aéreas mostram o abismo socioeconômico em cidades brasileiras

"O Brasil é sinônimo de desigualdade": imagens aéreas mostram o abismo socioeconômico em cidades brasileiras - Image 1 of 4"O Brasil é sinônimo de desigualdade": imagens aéreas mostram o abismo socioeconômico em cidades brasileiras - Image 2 of 4"O Brasil é sinônimo de desigualdade": imagens aéreas mostram o abismo socioeconômico em cidades brasileiras - Image 3 of 4"O Brasil é sinônimo de desigualdade": imagens aéreas mostram o abismo socioeconômico em cidades brasileiras - Image 4 of 4O Brasil é sinônimo de desigualdade: imagens aéreas mostram o abismo socioeconômico em cidades brasileiras - Mais Imagens+ 7

Desigualdade socioeconômia é um termo com o qual a maioria de nós está familiarizado, no entanto, embora sentida na pele por boa parte da população mundial, permanece relativamente abstrata para muita gente. Torná-la visível é a proposta do fotógrafo Johnny Miller que, através do projeto Unequal Scenes, vem registrando territórios de tensão a partir de uma perspectiva bastante esclarecedora: a imagem aérea.

Iniciado na África do Sul, país social e espacialmente marcado pelo apartheid, o projeto foi recentemente trazido ao Brasil para registrar contextos em que pobreza e riqueza extremas coexistem a poucos metros, mostrando que distância não é apenas uma grandeza fisicamente mensurável, mas também pode assumir aspectos mais complexos, profundamente enraizados em nossa sociedade.

Seriam os subúrbios as cidades do futuro?

Os subúrbios americanos—como os conhecemos hoje—estão mudando, e embora esta transformação já esteja em curso a algum tempo, sua situação foi decisivamente agravada pela corrente pandemia. Em um momento em que temos sido convidados a passar mais tempo em casa do que talvez gostaríamos, passamos a reavaliar nossas próprias prioridades e a questionar o nosso atual modo de vida. Como consequências disso, boa parte dos habitantes das grandes cidades nos Estados Unidos, a qual historicamente se concentra em áreas urbanas, está se deslocando para o interior de forma aparentemente definitiva. Por assim dizer, estamos testemunhando um recente fenômeno de esvaziamento dos grandes centros do país, com a população urbana deixando as cidades em em busca de melhores condições de vida, neste caso, mais espaço, privacidade e tranquilidade. Acontece que, com o passar dos anos, os subúrbios americanos caíram nas graças da classe média, transformando-se na principal vertente de expansão urbana no país.

Como funciona o Spot? O robô que compara o design à realidade no canteiro de obras

Em novembro de 2020, o escritório Foster + Partners anunciou uma colaboração com a empresa de design de robótica Boston Dynamics. Juntos, os dois desenvolveram um robô chamado Spot, que tem como objetivo capturar e monitorar o andamento das obras. O robô possui a destreza para subir escadas, evitar obstáculos e atravessar terrenos acidentados, o que permite monitorar canteiros de obras e coletar dados de forma rápida e fácil. Desta forma, projetistas e empreiteiros podem corrigir erros rapidamente e com custo mínimo, garantindo que os projetos progridam de acordo com seus prazos e orçamentos definidos. Com a coleta de dados manual, os erros acabam sendo notados em um ritmo muito mais lento e a comunicação entre os contratados também pode ser prejudicada. Assim, o Spot otimiza o monitoramento da construção e a colaboração no local.

A arquitetura britânica se diz progressista, mas atua pela exclusão

Este artigo foi publicado originalmente em Common Edge como “Presenting Architecture as Progressive, but Practicing Through Exclusion.”

Para uma profissão que gosta de se vangloriar por suas boas intenções e que se acha super liberal, diversa, aberta e progressista, no contexto do Reino Unido e além, por outro lado, podermos dizer que a arquitetura é completamente o oposto disso tudo. A profissão da arquitetura foi, ao longo de toda sua história, e permanece sendo nos dias de hoje, um território dominado por uma pequena comunidade de origem abastada. Atualmente, ainda que o Reino Unido tenha sido responsável pela formação de uma horda de arquitetas brilhantes ao longo das últimas décadas, a indústria da arquitetura e da construção civil ainda não foi capaz de estabelecer um piso salarial congênere e independente de gênero. Como consequências disso, a profissão da arquitetura tem assistido historicamente uma imensa perda de arquitetas mulheres após os 30 anos de idade, principalmente por ser incapaz de consentir um equilíbrio entre o trabalho e a vida familiar. Etnicamente falando, a arquitetura é uma profissão majoritariamente branca, isso considerando que estamos entrando no ano de 2021. Uma suposta luz no fim do túnel é a suposta aceitação da comunidade LGBTQ dentro de uma disciplina que se auto denomina inclusiva, mas assim como muitas arquitetas mulheres denunciam com frequência, minorias religiosas e étnicas bem como toda a comunidade não heteronormativa costumam conviver diariamente com comentários não profissionais e inadequados.

Pioneiros: 6 escritórios de arquitetura que exploram a Inteligência Artificial em seus projetos

Neste artigo, abordamos como a inteligência artificial está contribuindo para com a mudança dos nossos processos de projeto, e como arquitetos e outros profissionais estão reagindo e incorporando esses avanços tecnológicos na prática. Que tipo de inovação a IA já trouxe para a indústria da arquitetura e construção, e o que está sendo testado neste exato momento? A seguir, compilamos uma seleta lista de projetos que podem nos ajudar a melhor explicar como a IA está sendo incorporada ao nosso dia-a-dia, transformando a nossa prática profissional.

Ao ar livre: novas formas de vivermos juntos na natureza

“Precisamos de um novo contrato espacial.” Este é o apelo de Hashim Sarkis, curador da Bienal de Veneza 2021, como um convite aos arquitetos imaginarem novos espaços em que possamos viver juntos. Entre um movimento de êxodo urbano e crises globais de habitação, o crescimento de empreendimentos mais densos e prédios baixos pode fornecer uma resposta. Afastando-se das residências unifamiliares em áreas rurais e subúrbios, os projetos habitacionais modernos estão explorando novos modelos de vida compartilhada na natureza.

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Vida e morte das Tiny Houses

A tendência das casas pequenas tem sido difícil de ignorar nos últimos anos. O mercado está cada vez mais saturado de programas de televisão e imagens do Pinterest dedicados ao tópico das micro-habitações, onde a casa é reduzida ao tamanho de um closet e cada cômodo assume uma função tripla. O que parece atraente na TV costuma ser muito menos desejável na vida real, e a medida que as pessoas desejam cada vez mais um estilo que as liberte dos bens materiais e da capacidade de viajar, o que isso significa para a realidade da construção de pequenas casas? É apenas uma fantasia que ninguém realmente vive e que foi prometida no mundo convencional?

Materiais de demolição, uma nova vida através da reciclagem

Em muitos lugares do mundo, uma nuvem de poeira e detritos combinada com uma bola de demolição e uma escavadeira compõem uma imagem que, ainda hoje, tende a simbolizar sinais de progresso, inovação, atividade econômica e a esperança de um futuro melhor através da arquitetura e da indústria da construção civil. 

Habitações e assentamentos sociais: potenciais promotores da vida em comunidade

Ao considerar “como viveremos juntos”, é importante observar a conjugação do verbo viver no futuro do presente. A ideia transmitida, portanto, não apenas abrange as maneiras pelas quais já compartilhamos nosso ambiente construído, mas visa questões que devem ser enfrentadas futuramente para facilitar formas de vida em comunidade e mutuamente benéficas.

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6 Filmes que usam visualizações arquitetônicas para contar histórias e criar atmosferas

Representar o mundo real está, sem nenhuma dúvida, na gênese do cinema, uma arte que nasce da fotografia, posta em sequência para oferecer ao espectador a impressão de movimento. Tão verdade, que o primeiro registro fílmico de que se tem notícia, de 1895, mostrava a chegada de um trem à estação de Ciolat, na França – um acontecimento banal no cotidiano das cidades europeias do século XIX. 

Entretanto, por mais que a realidade concreta faça parte do cinema, não se pode negar que o fascínio exercido por esta arte venha, em grande medida, de sua capacidade de criar mundos imaginários, ativar espaços mentais e desencadear emoções. Nesse sentido, o mundo real pode muitas vezes não bastar como combustível, inspiração ou pano de fundo das histórias elaboradas por diretoras e roteiristas, exigindo das equipes de direção de arte e cenografia a criação de realidades outras, imateriais, que sirvam de base para a narrativa. 

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Por que continuamos a construir salas de espera?

Este artigo foi publicado originalmente em Common Edge.

Salas de espera não estão no topo da lista de espaços favoritos das pessoas, tampouco desfrutam de melhor fama entre os arquitetos e arquitetas. Segundo estatísticas publicadas pela Software Advice, um grupo de consultoria com sede em Austin, Texas, 80% dos entrevistados disseram que ser informado sobre o tempo de espera minimizaria sua frustração; 40% disseram que estariam dispostos a trocar de médico se isso acarretaria em um tempo de espera menor; 20% estariam dispostos a pagar uma taxa extra por um serviço mais rápido; e 97% dos entrevistados—ou seja, virtualmente todos eles—ficam frustrados com longos períodos de espera. Neste contexto, além de figurarem na lista dos espaços menos queridos pelos usuários, as salas de espera se transformaram em um dos principais veículos para a propagação de vírus e disseminação de doenças contagiosas.

Quando arquitetos se mobilizam em tempos de crise

Nos últimos meses, a comunidade de arquitetura vem tentando trazer sua contribuição para a luta contra a pandemia. A disseminação global dessa crise pode ter desencadeado um esforço coordenado e, mais visível, mas não é a primeira vez que os profissionais se mobilizam em momentos de crise. Ao longo dos anos, desastres naturais e emergências fizeram com que vários arquitetos se envolvessem em iniciativas de auxílio a desastres, bem como em uma ampla gama de ações humanitárias. Neste artigo, analisaremos diferentes ocasiões em que arquitetos e iniciativas contribuíram de forma significativa, ajudando as comunidades afetadas a superar as dificuldades.

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Recursos online gratuitos para conhecer e se aprofundar em inteligência artificial

Dado que a Inteligência Artificial, ao longo dos últimos anos, passou a ser uma das principais forças motrizes no âmbito da inovação tecnológica e no desenvolvimento econômico – provocando ainda uma revolução nas relações sociais–, ela tem exigido de todos nós a aquisição de novos conhecimentos e um conjunto adicional de habilidades. Assim como o domínio de pelo menos um software BIM passou a ser um pré-requisito para a maioria dos postos de trabalho no setor da arquitetura e construção, ter uma compreensão mínima ou até mesmo saber como utilizar ferramentas de IA já é algo que se espera de um arquiteto, e provavelmente, muito em breve, passará a ser mais um dos tantos requisitos exigidos de um arquiteto em uma entrevista de emprego. Entretanto, em meio ao oceano de informações disponíveis, como podemos começar a navegar neste universo? A seguir, organizamos uma lista de recursos disponíveis online, com palestras e cursos gratuitos, os quais nos permite melhor compreender de que maneira podemos nos beneficiar das tecnologias de IA e como aplicá-las à nossa prática profissional.

2020: O fim do século XX na arquitetura

Toda vez que nos aproximamos do final do ano ouvimos as pessoas dispararem aos quatro ventos: “o mundo já não é mais o mesmo”. Acontece que, no epílogo do ano de 2020, esta profecia parece enfim, soar como algo verdadeiro. Embora tenhamos visto centelhas de esperança ao longo dos últimos meses, a pandemia de coronavírus definitivamente está provocando uma mudança de paradigma na arquitetura.

Na minha opinião, 2020 representará o fim do século XX na arquitetura. Isso porque mudanças radicais na nossa disciplina nunca coincidem com datas exatas e números redondos. O modernismo, como exemplo máximo disso, nasceu em um momento onde as monarquias ocidentais estavam em queda e com a efervescência de um mundo imerso em plena revolução industrial. É importante lembrar que o modernismo na arquitetura é uma decorrência deste contexto e não a sua razão.

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