Cinquenta por cento dos resíduos de aterros sanitários na Nova Zelândia decorrem de construções e demolições. A demanda por habitação nos próximos anos e décadas está superando rapidamente qualquer oferta possível que possamos fornecer com nossos métodos de construção atuais. O doutorando Ged Finch discute os problemas com a indústria e as práticas de construção de casas na Nova Zelândia e propõe uma alternativa ao que ele chama de "modelo descartável" de construção. As casas de hoje não são construídas para durar e podem até nos deixar doentes. A pesquisa de Finch concentra-se, em vez disso, em um modelo completamente reimaginado e sem desperdício para construção. Utilizando as tecnologias atuais de fabricação digital, podemos criar um conjunto de peças de construção otimizadas e reutilizáveis a partir de materiais naturalmente duráveis. Mas a solução técnica é apenas uma parte, afirma Finch. A verdadeira chave é a ambição humana.
Artigos
Novas tecnologias para repensar o futuro da construção de habitações
Casas brasileiras: 9 residências com divisórias leves
Uma das formas de separar ambientes é por meio do uso de divisórias leves, que podem ser fixas ou móveis. Além de estabelecerem determinados limites entre os cômodos, estas divisórias possuem menores espessuras quando comparadas às tradicionais paredes de alvenaria e até mesmo de drywall, o que permite um melhor aproveitamento do espaço e maior flexibilidade nas suas configurações.
O melhor do ArchDaily Brasil sobre pedra
Compilamos a seguir uma lista com nossos melhores artigos, notícias e projetos relacionados a um dos materiais construtivos mais antigos da humanidade: a pedra.
Arquitetura e habitação coletiva: 50 projetos de apartamentos no México
O clima talvez seja a mais elementar e fundamental das condicionantes em um projeto de arquitetura. As condições atmosféricas de um determinado lugar podem ser vistas como um desafio e até mesmo, um problema o qual solucionar. Muitas vezes, em climas extremos, é preciso utilizar materiais isolantes e soluções construtivas específicas para poder lidar com a hostilidade das condições ambientais. Entretanto, quando se trata de um país tropical como o México, com seu clima privilegiado, o clima passa a ser um ponto positivo, um aliado dos arquitetos, algo que os permite transitar entre a arquitetura e a paisagem de forma fluida e dinâmica, criando microclimas e espaços que se esparramam para fora ou incorporando a natureza em seu centro, jogando com os limites entre interior e exterior de uma forma criativa e fecunda para a própria arquitetura.
A importância para a saúde das superfícies antibacterianas na arquitetura
Embora qualquer projeto arquitetônico deva garantir o bem-estar e a segurança de seus ocupantes, os espaços hospitalares devem ser especialmente saudáveis, pois serão utilizados principalmente por pessoas propensas a adoecer ou piorar sua condição inicial. Por esse motivo, seu projeto não deve apenas apoiar procedimentos médicos e permitir seu desenvolvimento em condições ideais, mas também garantir que o ambiente seja mantido estéril e limpo o tempo todo.
Como funcionam os materiais que combatem o crescimento de bactérias patogênicas? É possível melhorar a higiene e a saúde do meio ambiente sem descuidar a estética do espaço? Revisamos o caso das superfícies sólidas Krion®, amplamente utilizadas no setor de saúde, mas também em projetos residenciais, comerciais e de escritório.
A cidade entubada também precisa de cura
Quando a realidade nos exige respostas complexas e inéditas, um dos métodos mais interessantes para buscar respostas é o da biomimética, que consiste em fazer perguntas para a natureza em busca de inspiração. Neste sentido, vale a pena perguntar: como a natureza lida com situações emergenciais, onde o comportamento de um organismo precisa ser modificado rapidamente?
Contracultura, neon e maconha: a arquitetura das Head Shops
As “Head Shops” surgiram nos Estados Unidos durante o auge da contracultura, nos anos 60, como estabelecimentos destinados a comercialização de substâncias psicoativas e produtos relacionados principalmente ao uso da maconha. Nos anos 80 foi criado um movimento para acabar com as Head Shops do país, as quais foram obrigadas a vender apenas produtos para uso com substâncias legais e regulamentadas. Como resposta à esta medida, proliferaram-se os estabelecimentos legais com seus nomes furtivos e sinais luminosos extravagantes. Desde o chamativo sinal luminoso da maçã com folhas de maconha estampado na fachada do Adam's Apple em Chicago, até a simplicidade do letreiro de neon do The Fitter na cidade de Boulder, Colorado, criou-se uma linguagem de comunicação inspirada em fantasias letárgicas, disformes e coloridas, imagens que ficaram gravadas no imaginário coletivo daqueles que perseguiram a sub e contracultura ao longo da segunda metade do século vinte.
Artista recria plantas arquitetônicas em aquarela de "Parasita", "Jojo Rabbit", entre outros
Floor Plan Croissant é um projeto dirigido por Boryana Ilieva, criado para examinar espaços cinematográficos e trazer a linguagem espacial do filme ao universo arquitetônico. No entanto, mais tarde, essas traduções tiveram uma virada social: arquiteta e apaixonada pelo cinema, Boryana percebe uma lacuna geral entre cinema e arquitetura, ou em outras palavras, um espaço que permite aos arquitetos explorar além da tela. Com isso em mente, seu trabalho baseia-se na análise das plantas dos principais lugares de filmes e séries, pois acredita que um plano de cinema forma uma matriz fantasma em torno da qual os diretores não apenas constroem argumentos, mas também inserem mensagens ocultas.
Baixe gratuitamente o livro "Arquitetura para Colorir" de Carmelina&Aurelio
O Taller de Arquitectura Carmelina&Aurelio, de Tuxtla Gutiérrez no México, lançou um livro com ilustrações de obras famosas da arquitetura para colorir. A publicação em formato PDF está disponível gratuitamente para download e conta com obras de Oscar Niemeyer, Luis Barragán, Sordo Madaleno Arquitectos, entre outros.
Um Pritzker no interior de Santa Catarina: a igreja de Gottfried Böhm em Brusque
Gottfried Böhm é um arquiteto alemão que recebeu o Prêmio Pritzker no ano de 1986. Seu pai, Dominikus Böhm e seu avô Alois Böhm foram arquitetos, assim como três de seus filhos, entre eles, Peter Böhm. Poucos sabem que ele construiu duas obras no Brasil, em Brusque e Blumenau, duas cidades com enorme influência alemã na cultura. O fotógrafo Ronaldo Azambuja compartilhou conosco o ensaio da Igreja Matriz São Luiz Gonzaga, em Brusque. O texto foi escrito por Angelina Wittmann, arquiteta e pesquisadora.
BIM para paisagismo: cenários, possibilidades e avanços
Caminhamos para um cenário onde a tecnologia BIM irá nos ajudar amplamente a maximizar as funções e habilidades dos profissionais da construção civil, abrindo espaço para que possamos planejar, projetar, construir e gerenciar edificações e infraestruturas com muito mais eficiência, integrando todos os sistemas estruturais, mecânicos, elétricos e hidráulicos de maneira responsável, econômica e sustentável.
Casas de tijolo no Equador: projetos contemporâneos com alvenaria aparente
O tijolo cerâmico é um dos materiais construtivos mais usados na cultura arquitetônica latino-americana. A diversidade e versatilidade da alvenaria deu origem a uma grande variedade de usos e aplicações. Seja por fatores econômicos ou estéticos, o tijolo é muitas vezes usado de forma aparente – sem revestimentos ou acabamentos externos – mostrando grande riqueza associada a suas texturas e tons.
Concreto e pedra: a nova arquitetura contemporânea do Chipre
A arquitetura do Chipre tem sido influenciada por diversos vetores geopolíticos ao longo de sua vasta história. Localizado no Mediterrâneo Oriental, o país insular foi moldado física e socialmente pelo chamado conflito cipriota. Datando da idade do bronze e do ferro, sua arquitetura tem sido influenciada pelos gregos, assírios, egípcios, persas e romanos. Hoje, a arquitetura contemporânea cipriota nasce da reinterpretação dos tradicionais métodos de construção e seus materiais.
Uma arquitetura sem contato: Sensores e novas tecnologias para a vida diária em ambientes fechados
Nos últimos 30 dias, as buscas na Amazon para produtos sem toque, como dispensadores, torneiras e termômetros automáticos aumentaram em até 2000%. Enquanto a ansiedade sobre a disseminação do COVID-19 por contato em superfícies compartilhadas continua a atormentar, essas tecnologias oferecem uma solução potencial para escritórios ou empresas que lutam para permanecer operacionais sem aumentar o risco de propagação viral.
Projeto "Arquitetura na Periferia" ensina mulheres a construir suas casas
É rijo como cal e madeira o espírito das mulheres que participam dos movimentos de luta por moradia no Brasil. Maioria em ocupações de territórios, elas coordenam com vigor as práticas organizacionais e políticas de assentamento e construção de habitação popular. Não é à toa que muitas das ocupações do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ou do MTST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto) carregam nomes de mulheres como Dandara, liderança de um quilombo do período colonial.
Distanciamento social em comunidade: o que o co-living está nos ensinando em tempos de pandemia
Muitos de nós já vivemos, ou estamos vivendo atualmente, em algum tipo de moradia comunitária compartilhada. Seja por uma necessidade, durante a faculdade e os primeiros anos depois de formado, ou por uma escolha, em uma comunidade de amigos ou aposentados, compartilhar o espaço da vida cotidiana está se tornando cada dia mais comum, a ponto de se transformar em um mercado muito explorado e porque não, lucrativo. As empresas especializadas em co-living, incluindo a WeLive, a Common, e a Ollie, têm explorado as vantagens da chamada economia compartilhada, oferecendo soluções de moradia acessíveis, e promovendo a diversidade sociais em determinados contextos. Enquanto continuamos a lutar contra o avanço da disseminação da pandemia da COVID-19, procurando nos adaptar as novas regras de distanciamento social, as pessoas que vivem em casas e apartamentos compartilhados passaram a explorar diferentes possibilidades impulsionadas por este estilo de vida, descobrindo novas formas de viver em comunidade, ao mesmo tempo que, procuram minimizar os riscos de contágio. De fato, o que se percebe é que estas comunidades podem estar ainda melhor preparadas para lidar com uma pandemia ao mesmo tempo que proporcionam uma sensação de normalidade, algo tão distante daquelas pessoas que, antes mesmo do início da pandemia, já viviam em uma espécie de isolamento domiciliar.
Do traço aos dados: 12 exemplos de fachadas paramétricas
A digitalização dos meios de produção e os recursos tecnológicos ligados ao desenvolvimento de ferramentas cada vez mais sofisticadas impactam diretamente na prática contemporânea da arquitetura e do urbanismo. Pensar cidades e edifícios a partir do pressuposto digital representa grandes possibilidades de inovação em termos de desenho, otimização de recursos e processos, melhoria no desempenho e acompanhamento para manutenção de obras, entre outros aspectos. Muitas ferramentas estão disponíveis atualmente, e vão desde inteligência artificial à impressão 3D, passando por diversos artifícios que alteram os paradigmas da profissão e demandam uma nova postura na hora de projetar.
Arquitetura de espaços expositivos: 23 galerias de arte ao redor do mundo
De modo geral, existem determinados fatores em projetos de espaços expositivos que contribuem para uma eficaz apresentação das obras: iluminação difusa, distribuição espacial e pé-direito altos são alguns deles. A combinação destas características com a capacidade de transformação dos ambientes (com a presença de elementos que possam ser perfurados, repintados e adaptados de acordo com cada exposição), são recorrentes em muitas galerias de arte e expressam o diálogo entre arte e arquitetura.
Cidades inteligentes, mudanças climáticas e vulnerabilidades
Atualmente, mais da metade da população mundial vive em cidades e se espera que esse número cresça para cerca de 70% até 2050, sendo que a maior parte das construções se concentrará em cidades localizadas na África, Ásia e América Latina, de acordo com dados das Nações Unidas (2017).
Dessa forma, as cidades ocupam papel de destaque em relação às mudanças climáticas, já que tendem a ser os locais de maior emissão de gases de efeito estufa (GEE) causado pelas atividades antrópicas e onde muitos dos impactos ocorrerão.
O modernismo visto pelas das lentes da Playboy
Arquitetos da era moderna são personagens que ainda hoje despertam as mais diversas fantasias através de seus projetos e (controversas) histórias de vida. Tomemos como exemplo a paixão que Le Corbusier nutria pela arquiteta Eileen Gray e a sua relação com o projeto da Casa E.1027, a qual ela havia projetado para seu amante, Jean Badovici, então amigo pessoal de Corbu. Sabe-se que o famoso arquiteto franco-suíço, procurando desesperadamente chamar a atenção de Gray, decidiu entrar na casa sem sem convidado, e começou a pintar grandes murais coloridos em uma das paredes brancas da sala. Além disso, sabemos que Corbusier foi um dos piores críticos da obra de Gray, desdenhando publicamente das suas qualidades como projetista, ao mesmo tempo que, contraditoriamente, à elogiava em em suas cartas de amor nunca respondidas. Algo parecido aconteceu na vida de Adolf Loos. Depois de um encontro casual em Paris com a estrela em acensão de apenas 19 anos, Josephine Baker, ele decidiu simplesmente projetar uma casa para ela. Obviamente, o projeto nunca saiu do papel.
O fascínio destes dois personagens por mulheres alheias são um resumo da história de um das mais famigeradas publicações periódicas do mundo, a revista Playboy. Entretanto, para além do seu conteúdo explicito, desde seus primórdios os editores da revista se esforçaram para promover um estilo de vida pontuado pelo design moderno, celebrando algumas das mais importantes figuras (masculinas) no mundo do design americano. Em um esforço para promover a revista como uma publicação moderna e de vanguarda, os editores entrevistavam com frequência alguns dos mitos da arquitetura americana, como Mies van der Rohe, Buckminster Fuller e Eero Saarinen, aproximando tais figuras de um público, que apesar de devoto a harmonia das formas, era totalmente iletrado em arquitetura.
Banheiros coletivos para crianças: O que considerar ao projetar?
É bastante comum usar o termo acessibilidade ao projetar espaços para pessoas com necessidades especiais ou para idosos. No entanto, para garantir um design universal eficaz para as crianças, é imprescindível conhecer e focar em suas necessidades específicas, com base em ergonomia, segurança, iluminação natural e artificial, cores e acessórios. Neste artigo, abordaremos os parâmetros mais importantes a serem considerados ao especificar dimensões e materiais em banheiros coletivos para crianças pequenas.