A luz do sol tem sido parte integrante da vida desde que o sol e a terra começaram sua dança. O bem-estar proporcionado pela luz natural é um tema recorrente na cultura humana, percorrendo a música popular, a moda, a fotografia e até os nossos ambientes mais luxuosos.
Mas o desejo de nossos corpos pela luz solar é mais do que apenas um sentimento. Pesquisas científicas provaram que ela ajuda nosso corpo a produzir mais melatonina, que ajuda a dormir e reduz o estresse, que a vitamina D melhora a imunidade e fortalece os ossos, e a serotonina combate a depressão. Além de nos ajudar a levar vidas mais saudáveis e felizes, as pesquisas sugerem que o sol também nos ajuda a viver durante mais tempo.
Um dos desafios mais importantes da arquitetura, quando se trata de criar espaços que funcionam para todos, é a diversidade que existe nas pessoas, suas necessidades e como integrá-las a um design adequado. Deficiências abrangem mais do que apenas uma condição; Eles representam um modo de vida único dentro do espectro da diversidade humana e exigem uma ampla gama de soluções arquitetônicas para acomodar essa diversidade.
De acordo com dados do Banco Mundial, estima-se que 1 bilhão de pessoas - equivalente a 15% da população mundial - vivam com algum tipo de incapacidade. No futuro, essa porcentagem pode aumentar consideravelmente, dada a tendência global de envelhecimento das populações. Para enfrentar esse desafio crescente, a arquitetura terá que se adaptar rapidamente, devido ao papel que os ambientes construídos têm em constituir uma barreira ou um caminho para a inclusão de pessoas com diferentes tipos de deficiência, idosos, bem como diversos grupos que compõem a pluralidade humana.
https://www.archdaily.com.br/br/998771/como-os-edificios-podem-funcionar-para-todos-o-futuro-da-inclusao-e-acessibilidade-na-arquiteturaEnrique Tovar
A casa é uma expressão fundamental dos movimentos arquitetônicos dentro do tecido de uma cidade. Como uma das menores tipologias, é a tipologia mais simples para expressar o espírito da arquitetura de qualquer época em particular. As cidades africanas têm negociado continuamente o significado de suas residências, da arquitetura tradicional à arquitetura colonial, e o influxo da arquitetura moderna pós-colonial. A arquitetura vernacular explorou casas com padrões espaciais enraizados na destreza cultural, envelopes construídos com materiais e técnicas de populações originárias, dotados de motivos tradicionais. Estes contrastavam fortemente com as casas coloniais que apresentavam uma variedade de estilos arquitetônicos importados em todo o continente, negligenciando seus contextos climáticos e culturais.
Alejo Martínez, um dos principais construtores da modernidade argentina, fez da cidade de Concordia uma referência para o movimento moderno sul-americano. A sua extensa produção residencial, como a Casa Péndola Díaz de 1925, a Casa Marcone de 1928 ou a Casa Camaño de 1930, "muda a tipologia da casa chorizo (casa pátio), para casas compactas, onde sobressaem volumes retos, em diferentes níveis e com terraços".
Antigamente, as pessoas mapeavam suas carreiras de maneira muito linear. Você planejava cursar arquitetura, fazia faculdade, conseguia um emprego em uma empresa importante e, em vários anos, trabalharia para se tornar sócio.
Mas nem sempre as coisas saiam como o planejado. Talvez você tenha se formado em arquitetura, mas não conseguiu faixa salarial que sonhou. Ou você se junta a uma grande empresa e é demitido depois de um ou dois anos por causa da queda nos lucros e aumento das despesas. Você pode até se tornar um arquiteto apenas para descobrir depois de alguns anos que não é sua paixão. O que é então? É aí que entram as carreiras não lineares.
Há dois anos, por iniciativa da Fundação Barragán, foi anunciado o lançamento do novo site da instituição. Isso representou o esforço em compilar toda a informação disponível até agora no Arquivo Barragán que foca no estudo de sua carreira, abrindo o panorama para entender sua trajetória e evolução a partir de uma cronologia clara de experimentos e colaborações, bem como de projetos não construídos ou demolidos. O site compila essas cinco décadas de trajetória e apresenta uma lista de 170 obras dentro e fora do país, que é atualizada à medida que mais materiais são coletados.
A simples atividade de dar uma caminhada à noite pode facilmente se transformar de um passatempo relaxante em uma empreitada perigosa se retirarmos apenas um elemento da paisagem urbana: a iluminação pública. Embora nem sempre reconhecida como um aspecto fundamental dos ambientes urbanos, a iluminação artificial tem desempenhado um papel essencial nas cidades modernas. O controle do crime, o apelo da vida noturna, o surgimento da vitrine, movimentos revolucionários, utopias e ideais de equidade social são todos conceitos cujo desenvolvimento está estreitamente ligado à história da iluminação pública. Avanços tecnológicos ao longo dos últimos séculos vem moldando a aparência e o simbolismo dos postes de luz. Ainda assim, esse elemento permaneceu ao longo da história.
O artigo de Celso Carvalho, publicado recentemente na revista Carta Capital, traz reflexões importantes sobre o programa Minha Casa, Minha Vida, bem como sobre a necessidade de promover mudanças em sua estratégia. Carvalho cita o custo alto da terra urbana como um entrave para a provisão de Habitação de Interesse Social (HIS) nos bairros mais valorizados das cidades brasileiras, o chamado “nó da terra”. De forma resumida, Carvalho defende que o novo MCMV:
O Art Déco é um estilo artístico e de design que surgiu na Europa no final do século XIX e início do século XX, atingindo seu auge nos anos 1920 e 1930. Embora seja difícil identificar uma única origem para o estilo, acredita-se que ele se desenvolveu como uma reação contra os movimentos Arts and Crafts e Art Nouveau, que enfatizavam o artesanato e a ornamentação naturalista. O estilo espalhou-se rapidamente pelo mundo e teve grande influência na arquitetura, no design de interiores, na moda e nas artes visuais durante a primeira metade do século XX.
A arquitetura vernacular é um conceito complexo, que pode ter diferentes entendimentos a depender de onde estamos situados, e está presente em tipologias arquitetônicas variadas. Ela é profundamente conectada às suas raízes e seu local de origem, elementos que são definidores de muitas de suas características, a partir de aspectos específicos como cultura, clima, topografia, vegetação e da disponibilidade de materiais e recursos em cada região. Suas construções também costumam estar atreladas às técnicas construtivas tradicionais de cada lugar, que foram elaboradas e desenvolvidas pelas populações, num panorama histórico mais amplo, a partir dos recursos que dispunham à mão.
Pesados, imponentes e utilitários, os silos são estruturas duráveis, usadas para o armazenamento de produtos a granel. Eles são importantes elementos físicos da indústria agrícola, armazenando grãos, fermentados e outros alimentos. Os volumes altos e tipicamente cilíndricos continuam sendo objeto de fascínio arquitetônico — de símbolos do progresso tecnológico no modernismo do início do século XX, até os tempos contemporâneos, provocando abordagens criativas para a reutilização adaptativa.
A construção de Brasília é um feito relevante em termos históricos e arquitetônicos. Para o movimento moderno brasileiro, consagrou definitivamente os nomes de Lucio Costa e Oscar Niemeyer como seus maiores representantes, e erigiu a cidade modernista para ser colocada à prova como a nova ordem urbana. Contudo, a cidade não surgiu sozinha, e nem completamente utópica, moderna e modernizante. Veio acompanhada de cidades vizinhas, entre planejadas e orgânicas, construídas simultaneamente à nova capital.
A arquitetura é uma disciplina referencial. Desde os zigurates, máquinas para morar, até os projetos contemporâneos de arranha-céus biofílicos, é impossível saber se as ideias são genuinamente inovadoras ou se já foram conceituadas antes. A inteligência artificial tem acelerado a conversa sobre propriedade intelectual. Conforme milhões de pessoas geram trabalhos gráficos únicos digitando palavras-chave, controvérsias têm surgido, especialmente relacionadas à proteção do trabalho criativo e dos direitos autorais dos arquitetos em suas criações. Portanto, entender o escopo do que é protegido ajuda a determinar se licenças são suficientes, se o longo caminho para o registro de marcas comerciais é válido ou se uma peça gráfica não pode ser protegida e pertence ao domínio público.
Muito se fala sobre os perigos que a humanidade como um todo irá enfrentar com os efeitos da crise climática. Enchentes mais intensas, secas prolongadas, verões mais quentes e invernos congelantes são algumas das consequências imediatas que já podemos sentir.
A causa para tais catástrofes locais é um problema global e histórico: a emissão crescente e sistemática de gases de efeito estufa (GEE) por atividades antrópicas desde a revolução industrial. Estes gases intensificam o efeito estufa de nossa atmosfera, um fenômeno natural que garante a existência de vida no planeta. O efeito estufa acentuado desequilibra ciclos naturais, colocando em risco agora não mais apenas nosso futuro, mas já o nosso presente.
https://www.archdaily.com.br/br/998493/o-que-e-compensacao-de-carbonoGabriela Ribas e Fernando Paraíso
Na Espanha, a implementação de cozinhas integradas em residências tem se tornado cada vez mais comum na arquitetura contemporânea. Embora existam várias configurações e desenhos que são aplicados de acordo com os costumes e culturas das sociedades, como vimos na Argentina ou no Uruguai, a essência de conceber o espaço da cozinha como um aglutinador de atividades e um lugar de encontro entre seus habitantes e visitantes é uma fator comum. Isso tem levado os arquitetos a buscarem layouts, tecnologias e materiais capazes de proporcionar funcionalidade, amplitude e flexibilidade às residências.
Todos estamos familiarizados com o enredo de um filme que se passa em uma cidade ainda em pé em uma era pós-apocalíptica. As ruas estão vazias, exceto por alguns sobreviventes que perambulam sem rumo, procurando sinais de vida. Os edifícios começam a desmoronar e as estruturas a enferrujar após anos de negligência, trens, ônibus e outros meios de transporte ficam abandonados e as ervas daninhas crescem nas rachaduras das calçadas e ruas. A cena parece assustadora porque não podemos imaginar nosso ambiente físico em estado de deterioração. Parece impossível que nossos ambientes construídos, onde vivemos e trabalhamos, de repente se tornem ruínas. A cidade para de vibrar.
Flexibilidade e espaços abertos são temas que surgem no projeto de casas contemporâneas. Em busca de ambientes facilmente adaptáveis, para atender às necessidades em constante mudança dos proprietários, espaços multifuncionais e soluções de armazenamento criativas são mais do que bem-vindas. Para apresentar novas inspirações, selecionamos dez projetos que apresentam bancadas que integram diferentes programas e podem cumprir mais de uma função na residência.
Além de seu destaque no mundo da moda, os tecidos também podem ser uma parte essencial das possibilidades criativas de um design de interiores. Ao melhorar o apelo estético de um espaço, esses materiais versáteis - feitos de fibras ou fios que foram entrelaçados, tricotados ou unidos - também fornecem funcionalidades ao espaço. Como parte de uma estratégia arquitetônica holística, esses elementos naturais e sintéticos são essenciais para projetar estofados para móveis, cortinas, divisórias e revestir paredes. As mais recentes inovações de design vêm explorando propriedades que levam o uso de tecidos um passo adiante. Mergulhando no catálogo de tecidos do Architonic, analisamos diferentes produtos com propriedades acústicas, à prova de fogo e repelentes.
Para os arquitetos, um dos aspectos mais cativantes da IA e do Metaverso é o placemaking. Como criamos lugares atraentes que trazem as pessoas para este novo mundo e permitem que elas aproveitem sua experiência nele, fazendo com que retornem assim que a novidade passar? Quanto deste mundo digital precisa se conectar com nossos ambientes físicos do dia a dia para que pareça significativo e como essas cidades, vilas e bairros artificiais ganham vida?
De 2000 a 2007, ensinei teoria do lugar no ciberespaço com Yehuda E. Kalay, Ph.D. na Universidade da Califórnia, Berkeley. Uma parte central deste curso foi transmitir aos alunos o fato de que os ingredientes os quais constituem um lugar não estão apenas nas mãos de arquitetos e designers.
As cidades que dependem do uso de carros particulares enfrentam uma variedade de problemas — longas viagens de ida e volta ao trabalho, engarrafamentos intermináveis e aumento da poluição. Embora pareça que os carros são a opção mais confiável para nos levar de um lugar para outro, os urbanistas frequentemente promovem os benefícios do transporte público e o desenvolvimento de comunidades centradas em suas várias formas. Muitas cidades estão crescendo mais rápido do que o inicialmente planejado. Como resultado, as ruas se expandiram, os terrenos estão sendo transformados em enormes estacionamentos e as conexões entre as comunidades estão diminuindo.
O uso da luz em construções religiosas, enquanto elemento de associação ao divino, perpassa a história da humanidade. Historicamente, uma série de templos, das mais variadas religiões, se utilizaram deste artifício enquanto tentativa de aproximação visual e perceptível do ser humano à uma dimensão sagrada e intangível. A luz costuma ser dotada de uma conotação espiritual e força simbólica significativa, que é capaz de modificar a relação, percepção e experiência das pessoas com os ambientes. Deste modo, ela é um elemento que foi, e ainda é, utilizado pela arquitetura para criar cenários e efeitos em muitos espaços religiosos, especialmente nas igrejas.
Se projetássemos um material de construção ideal, ele se pareceria com o bambu. Ao menos é isso o que afirma Neil Thomas, diretor do atelier one, escritório de engenharia estrutural de Londres. Sua forma tubular, feixes vasculares, velocidade de crescimento e facilidade de manipulação são características que o tornam ideal para a construção. Hoje, ele ganha ainda mais interesse do mercado por ser uma fonte renovável e possuir baixo impacto ambiental em comparação com outros materiais. Além disso, ele é extremamente versátil e pode ser utilizado de diversas formas numa obra. Aqui, elencamos algumas delas.
Alguns autores afirmam que o termo kitsch tem origem alemã e surgiu no vocabulário artístico por volta de 1860 a partir do verbo kitschen/verkitschen (trapacear, vender alguma coisa em lugar de outra). Outros, como Guimaraens & Cavalcanti (1979), afirmam que há também uma origem do termo na língua inglesa, provinda da palavra sketch, que significa esboço. Na segunda metade do século XIX, quando os turistas americanos queriam comprar uma obra de arte a preço barato eles pediam um sketch.