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Ideias para transformar seu quarto com poucos elementos

O dormitório é um dos ambientes mais íntimos de uma casa. É nele onde repousamos e nos refugiamos da nossa rotina para recarregar as energias. Muitos têm o quarto como um santuário, um espaço sagrado de intimidade e cuidado. Para além de uma cama confortável, o dormitório pode ser ambientado com elementos que ajudam no descanso, lazer e refúgio.

Ainda que conforto seja um conceito pessoal, no caso dos dormitórios, existem ideias gerais que podem ajudar a direcionar escolhas para ambientar seu quarto da melhor maneira possível. Para além de grandes aberturas com vistas paradisíacas, é possível compor um dormitório alterando a posição e o tipo da cama, adicionando objetos decorativos ou funcionais, ou ainda incorporando outras atividades como escritório ou sala de tv. Veja a seguir algumas ideias de como transformar e compor seu dormitório.

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Espaços saudáveis: a ascensão da arquitetura para o bem-estar em 2022

O ano de 2022 presenciou um aumento nas buscas por temas como saúde e bem-estar. Dois anos após o início da pandemia de Covid-19, a indústria da arquitetura está mais informada sobre práticas de construção saudáveis ​​e equipada para impulsionar soluções impactantes. O Dia Mundial da Arquitetura 2022 focou na “Arquitetura para o Bem-Estar”, em paralelo com a designação de 2022 como Ano do Design para a Saúde em edifícios e cidades pela UIA (União Internacional de Arquitetos). À medida que um novo ano começa, o ArchDaily explora os "espaços saudáveis" como uma tendência, juntamente com ideias que persistirão no futuro.

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A história e o futuro dos edifícios de estacionamento

Cada carro em circulação precisa de um local para ser colocado — mas os estacionamentos são a resposta? Eles são frequentemente vistos como a antítese do planejamento urbano amigável às pessoas. Grandes caixas cinzas são usadas apenas para guardar carros temporariamente, fazendo um mau uso do espaço, especialmente em cidades onde o custo da terra é elevado. A presença cada vez mais incisiva destes edifícios transformou núcleos urbanos em distritos de estacionamento, alterando drasticamente suas paisagens. Em várias cidades a legislação urbana acaba contribuindo com o problema, exigindo um número mínimo de vagas por região. Estacionamentos estão por toda parte — ao redor de shoppings, torres residenciais e equipamentos esportivos.

A arquitetura pode salvar a terceira dimensão?

Este artigo foi publicado originalmente em Common Edge.

Em Childhood’s End, clássico livro de ficção científica de Arthur C. Clarke de meados do século XX, um personagem questiona se os habitantes achatados que experimentam a tremenda força gravitacional de um planeta distante estão cientes da terceira dimensão. Nos últimos anos, essa hipótese encontrou paralelos em nosso crescente universo digital, onde somos continuamente atraídos para nossas telas planas para confirmar nossa relevância, nos conectar com pessoas que pensam como nós ou criar perfis de namoro. Com lapsos de atenção cativados pelo infinito conteúdo digital, andar na rua tornou-se uma dança delicada de impedir que as pessoas olhem inadvertidamente para seus telefones - aqueles que, lembrando a famosa pergunta de Ada Louise Huxtable, "Chutaram um edifício ultimamente?".

Uma análise interseccional da mobilidade urbana: um direito social

É perceptível a exclusão do gênero feminino da formação do espaço, refletindo um lugar de insegurança e de vulnerabilidade. Neste contexto, a mobilidade urbana, tal qual conhecemos, reproduz as desigualdades de gênero, raça e classe existentes em nossa sociedade. Seja por meio da caminhabilidade ou do transporte público, o fato é que a forma como os deslocamentos são realizados não se adequa às necessidades das mulheres, especialmente aquelas autodeclaradas pretas e pardas e com menor renda. Buscamos aqui, portanto, dar especial atenção para o modo como as noções de interseccionalidade têm operado nessa mobilidade urbana como um direito social para todas e todos.

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Rodovias urbanas: apagar o fogo com gasolina?

A construção de mais rodovias urbanas continua em muitos lugares. Na América Latina, vemos projetos sendo desenvolvidos em Santiago (Américo Vespucio Oriente), Lima (Linha Amarela), Quito (Solución Vial Guayasamín), São Paulo (Rodoanel Mário Covas) e Cidade do México (Segundo Piso a Cuernavaca), apenas para citar alguns.

Na Colômbia, o Governo Nacional anunciou um novo programa para melhorar o acesso às áreas urbanas durante o XVIII Congresso da Câmara Colombiana de Infraestrutura. Nas palavras do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, “nosso objetivo também é transformar o acesso às cidades. Não vale a pena economizar tempo em viagens interurbanas se esse tempo é perdido em áreas urbanas”.

Vivendo em espaços pequenos: mobiliário e acessibilidade

O canal do Youtube Never Too Small tem 2,25 milhões de inscritos – uma plataforma que apresenta a manipulação imaginativa do espaço em plantas pequenas. Vídeos de microapartamentos, em Paris, Londres e outras cidades alcançam milhões de visualizações. Claramente há uma demanda por conteúdo voltado para a vida em espaços pequenos, já que uma crise imobiliária global acelerou a queda na disponibilidade de residências acessíveis e maiores em áreas urbanas. Para aproveitar ao máximo o espaço limitado dentro dessa realidade restrita, arquitetos têm projetado plantas com menos de 40 metros quadrados visando criar uma experiência espacial não claustrofóbica.

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Tatiana Bilbao projeta sala de degustação de tequila na Art Basel Miami Beach

O escritório mexicano de arquitetura Tatiana Bilbao ESTUDIO divulgou seu projeto para a sala de degustação da Tequilera Casa Dragones. Fundada em 2009 por Bertha González Nieves para criar tequilas saborosas produzidas com o máximo cuidado e experiência, a Casa Dragones se tornou a primeira marca de tequila a ser parceira oficial da Art Basel Miami, evento para o qual Tatiana Bilbao também projetou um espaço em dezembro passado.

A ambiciosa agenda climática da Nigéria e sua fixação com a pegada de carbono

Há alguns meses, o mundo se reuniu em Sharm El Sheik, no Egito, para a cúpula anual sobre mudanças climáticas: a COP27. Como o resto da África, a Nigéria é representada por seu séquito de burocratas, defensores do clima e outros grupos interessados. Desde a última reunião na Escócia (COP26), a Nigéria assinou a Lei de Mudanças Climáticas, estabelecendo uma meta de atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa entre 2050 e 2070.

Nesse tempo, o país desenvolveu um ambicioso plano de energia que veria a transição dos combustíveis fósseis para as energias renováveis, utilizando a sua vasta reserva de gás natural. O país está na vanguarda da Iniciativa dos Mercados Africanos de Carbono e planeja arrecadar pelo menos US$ 500 milhões com o comércio de créditos de carbono para compensar o carbono emitido.

Há mais de uma maneira de definir o contexto

Finalmente chegou a hora de escrever isso. Durante anos - em reuniões, passeios no campus e conversas informais - falei sobre o Wurster Hall da Universidade da Califórnia em Berkeley, agora Bauer Wurster Hall, incentivando as pessoas a ver e apreciar o significado e a beleza deste edifício. Não foi algo fácil de se fazer.

Bauer Wurster Hall abriga o College of Environmental Design (CED). Originalmente, abrigava os departamentos de arquitetura, paisagismo, planejamento urbano e design. O prédio foi projetado e construído especificamente para o CED, a nova faculdade fundada em 1959 que reuniria esses departamentos pela primeira vez. William Wurster, que originalmente deu nome ao prédio, foi o reitor fundador da faculdade e visionário quanto ao prédio. 

Vi o Wurster Hall pela primeira vez em 1976, quando cheguei a Berkeley para fazer pós-graduação em arquitetura. O prédio, então com pouco mais de uma década, já era considerado um dos mais feios do campus, causando um especial desconforto por ser a sede do Departamento de Arquitetura. Eu não via dessa forma, mas estava muito ocupada nos ateliês e nas salas de aula para prestar atenção no design do edifício. Pelo que me lembro, embora os arquitetos do corpo docente do prédio ainda estivessem presentes, eles não discutiram o prédio conosco. Certamente estávamos cientes do caráter incomum do edifício.

A identidade arquitetônica das sedes de governo

Conhecido como a casa do estado, o palácio presidencial ou uma variedade de outros termos - o edifício que abriga a sede do governo de um país geralmente é bastante impressionante em termos arquitetônicos. Frequentemente opulenta, grandiosa e às vezes imponente, a casa do governo destina-se a funcionar como um marco visual distinto de uma nação - uma extensão da identidade de um país. No continente africano, região que viu uma parte significativa ser colonizada por nações europeias, essa identidade de estado, no sentido arquitetônico, é complexa.

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Construindo calorias: entendendo o valor de viver com as plantas

Em 2013, o ArchDaily publicou o artigo “Podemos parar de desenhar árvores no topo dos arranha-céus?” - e o autor ficou frustrado com o greenwashing desenfreado. Se você quiser fazer parecer sustentável, basta colocar uma árvore nele. As plantas sempre foram uma tática de marketing eficaz de apelo aos ambientalmente conscientes, mas assim que são editadas no Photoshop, são descartadas ao primeiro sopro de engenharia de valor. Dada a volumosa enxurrada de comentários e debates vigorosos após essa publicação (2013, 2016, 2016), fica claro que algo persiste. Talvez um instinto amplamente sentido de que, na verdade, nossas “paisagens” urbanas são insustentáveis e muitas vezes inabitáveis. Nossas cidades não apenas aproveitam os serviços ecossistêmicos de florestas distantes e águas subterrâneas para sustentar nossa produção de carbono, poluição do ar e desperdício de água, esgotando terras aráveis para alimentar nossas populações cada vez mais urbanas, mas também criam áreas urbanas desprovidas de vida que aumentam nossa pegadas de carbono e impactam negativamente a saúde e o bem-estar humanos.

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Arquitetura e planejamento urbano podem combater as mudanças climáticas?

As mudanças climáticas têm sido um dos tópicos mais urgentes deste ano, e por um bom motivo. Seus efeitos são visíveis não apenas em habitats naturais, mas também em ambientes urbanos. A indústria da construção civil tem um papel importante nesta dinâmica. Ao longo do ano, eventos como a COP27 enfatizaram a importância dos esforços para zerar as emissões líquidas e os desafios enfrentados pelos países em desenvolvimento afetados por desastres naturais, cada vez mais devastadores. Possíveis direcionamentos rumo ao desenvolvimento incluem ações em vários estágios e escalas, desde a otimização de espaços verdes para controle de calor urbano até o uso de materiais de construção locais e inovadores para minimizar a pegada de carbono, ou a aprovação de leis que ajudam a criar ambientes urbanos e naturais mais sustentáveis.

Este artigo representa um resumo de artigos publicados no ArchDaily durante o ano de 2022 com temas relacionados às mudanças climáticas e o potencial da arquitetura para fazer a diferença. Ele divide o tópico em quatro questões principais: O que as cidades estão fazendo para mitigar o calor urbano? Como enfrentar o aumento do nível do mar? O que foi a COP27 e por que ela é importante? Os materiais de construção podem ajudar a atingir esses objetivos? A última seção apresenta um panorama das novas legislações aprovadas ao longo de 2022, como forma de entender como os governos estaduais e municipais estão impondo essa necessidade de mudança.

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O Airbnb contribui com a crise imobiliária?

Quando o Airbnb começou, há quase 15 anos, oferecia uma solução inovadora para reservar estadias de curta duração sem complicações. Ao alugar um quarto vago ou um apartamento inteiro, era oferecida uma alternativa aos modos tradicionais de reservar hotéis, muitas vezes superfaturados e lotados. O Airbnb agora enfrenta muitas críticas à medida que cresceu rapidamente, oferecendo centenas de milhares de estadias em todo o mundo. Entretanto, não escapou de passar por experiências negativas. Agora, planejadores e formuladores de políticas estão começando a ver os efeitos da abundância de anúncios do Airbnb e como isso afeta uma crescente crise imobiliária.

Guia de arquitetura de Mumbai: 20 projetos na cidade mais populosa da Índia

Andar pelas ruas de Mumbai, Índia, é uma experiência inigualável. A energia da maior e mais populosa cidade da Índia é sentida através de seu povo, de suas atividades e de seu ambiente construído. A cultura dinâmica da cidade fica expressa de forma evidente através das estruturas que pontuam sua paisagem.

Mumbai combina uma mistura eclética de edifícios de grande e pequena escala, antigos e novos, tradicionais e modernos. A cidade dos contrastes ostenta um legado arquitetônico de mais de 2 mi anos. Localizada no estado de Maharashtra, na costa oeste da Índia, Mumbai abriga uma variedade de estilos arquitetônicos como Vitoriano, Gótico, Art Deco, Indo-Saracênico, Moderno e Pós-moderno. A cidade é caracterizada por seu antigo encanto e vivacidade, um palco diversificado e de oportunidades.

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Futebol, política e sociedade: uma reflexão de Juca Kfouri

A Escola da Cidade recebeu o jornalista Juca Kfouri para uma conversa sobre a relação entre sociedade, política e futebol. Juca falou da presença do futebol na sociedade e como ele é também um meio de fazer política, ressaltando que ele é um fator cultural, econômico e também de formação. Abordou também temas como os últimos acontecimentos no Pacaembu e a importância do Maracanã.

Arquitetura na Região de Los Rios: paisagem, patrimônio e construção local

"Los Ríos Territorio Arquitectura" é um programa que busca valorizar a arquitetura da XIV região do Chile, Los Rios, ao mesmo tempo em que torna visível o trabalho dos arquitetos desse território através de três episódios que reúnem entrevistas com 15 profissionais e 22 locações diferentes.

30 Anos de Bienais de Arquitetura na Costa Rica

O que significa que a Bienal de Arquitetura da Costa Rica está agora em sua décima sexta edição? Evidentemente, um importante acumulado de exposições, conferências e programas diversos que refletem as preocupações e mudanças na agenda arquitetônica do país ao longo das últimas três décadas.

"Um projeto de tendências: 30 anos de Bienais de Arquitetura na Costa Rica" é a exposição no Museu de Arte e Design Contemporâneo (MADC) que revisa esta trajetória em detalhes sob a curadoria precisa de Paz Monge Cortés e José Daniel Picado-García.

Uma breve história dos mapas e seu papel no desenvolvimento urbano

A cartografia teve um papel importante na representação de conceitos espaciais por milhares de anos. Enquanto as primeiras formas de mapas exibiam informações geográficas esculpidas em tabuletas de argila ou gravadas nas paredes das cavernas, os mapas que usamos hoje evoluíram significativamente para mostrar de maneira criativa uma variedade de informações diferentes. Essas peças visuais mostram dados populacionais, eventos históricos, mudanças culturais e padrões climáticos para nos ajudar a entender mais sobre nosso mundo e como o impactamos.

Quais são os bens e sítios do Patrimônio Mundial no Brasil

Em julho deste ano, a Unesco concedeu ao Sítio Roberto Burle Marx o título de Patrimônio Mundial. Com isso, o Brasil passa a ter 23 sítios e práticas inscritas na lista de Patrimônio Mundial da Humanidade, que reúne bens, conjuntos e práticas de valor material e imaterial.

De acordo com a Unesco, os 23 bens e práticas tombados no Brasil podem ser divididos em Patrimônio Cultural, — "composto por monumentos, grupos de edifícios ou sítios que tenham um excepcional e universal valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico" — e Natural — "formações físicas, biológicas e geológicas excepcionais, habitats de espécies animais e vegetais ameaçadas e áreas que tenham valor científico, de conservação ou estético excepcional".

Quais são os bens e sítios do Patrimônio Mundial no Brasil - Image 1 of 4Quais são os bens e sítios do Patrimônio Mundial no Brasil - Image 3 of 4Quais são os bens e sítios do Patrimônio Mundial no Brasil - Image 4 of 4Quais são os bens e sítios do Patrimônio Mundial no Brasil - Image 8 of 4Quais são os bens e sítios do Patrimônio Mundial no Brasil - Mais Imagens+ 14

Reimaginando o modernismo de Brasília

Há mais de 60 anos, Brasília surgiu do interior do Brasil. Desenvolvida em um cerrado deserto entre 1956 e 1960, a cidade que substituiu o Rio de Janeiro como capital do país foi um empreendimento conjunto do urbanista Lúcio Costa e do arquiteto Oscar Niemeyer.

Com sua forma alada, Brasília tornou-se um poderoso símbolo, pois representa uma das mais puras encarnações da esperança, do esplendor e da ingenuidade da arquitetura do século 20.

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