Rory Stott

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE AUTOR

Northwestern University desenvolve concreto para construir em Marte

"Tudo o que precisamos agora é uma nova geração de arquitetos marcianos para projetar edifícios feitos de concreto marciano que serão estruturas adequadas para humanos viverem e trabalharem", conclui o MIT Technology Review sobre um novo tipo de concreto pensado para ser usado em Marte.

Desenvolvido por cientistas liderados por Lin Wan da Northwestern University, este "concreto marciano" é apenas um dos muitos desenvolvimentos científicos que serão necessários para realizar o objetivo de levar humanos - e eventualmente colonizar - o planeta vermelho. 

Sistema inovador de laje grelhada usa 55% menos concreto

Uma das imagens mais emblemáticas da Bienal de Veneza 2014 veio da exposição Elements of Architecture, de Rem Koolhaas, em que um corte de um falso forro suspenso, repleto de dutos e fiação era dramaticamente sobreposto ao domo do pavilhão central do Giardini. O gesto trazia uma crítica à redução da arquitetura à mero tratamento de superfícies - mas para os fabricantes do Holedeck, um sistema estrutural que recentemente venceu o Prêmio de Inovação do CTBU 2015, os pecados da típica laje de concreto e forro suspenso são muito maiores.

O sistema de laje de concreto do Holedeck usa 55% menos concreto que um alaje tradicional, o que o torna significativamente menos agressivo ao meio ambiente que os sistemas mais comuns, além disso, as lajes são também mais finas, o que permite um maior número de pavimentos em edifícios em altura. 

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Kengo Kuma vence concurso para o novo Estádio Nacional de Tóquio

O escritório Kengo Kuma & Associates foi selecionado para substituir Zaha Hadid Architects no projeto do novo Estádio Nacional de Tóquio, principal equipamento das Olimpíadas de Tóquio 2020. A proposta de Kuma foi divulgada juntamente com outro projeto, de Toyo Ito, após a proposta original de Zaha Hadid ter sido descartada este ano. Segundo o The Japan Times, o projeto de Kuma venceu por pouco o de Ito baseado em nove critérios de seleção do Conselho Desportivo do Japão, tendo recebido 610 pontos contra 602 de seu rival. Respondendo às questões de escala e custo que fizeram cair a proposta de Hadid, o novo projeto terá menos de 50 metros de altura e custará ¥153 bilhões, comparados aos 70 metros e ¥252 bilhões do esquema recusado.

Conselho Desportivo do Japão divulga as duas propostas finalistas para o novo Estádio Nacional de Tóquio

O Conselho Desportivo do Japão divulgou imagens das duas propostas finalistas para o novo Estádio Nacional de Tóquio, principal equipamento das Olimpíadas de Tóquio 2020. Chamados de "A" e "B", ainda sem pistas de suas autorias, as propostas substituem o projeto de Zaha Hadid que foi recusado em julho após muita controvérsia e discussões sobre seus custos.

Segundo o The Japan Times, os dois novos projetos foram propostos por arquitetos japoneses e ambos fazem uso intenso da madeira, um aspecto que levou o arquiteto e crítico Takashi Moriyama a comentar ao jornal: "Acho que a ideia de usar madeira em grandes estruturas podem impactar globalmente a arquitetura."

Sistema de esquadrias retráteis proporciona vistas completamente livres

Uma das alegorias mais populares da arquitetura moderna é a ideia de dissolver os limites externos das edificações, conectando os usuários com a natureza através do uso de grandes panos de vidro que "trazem o exterior para dentro". Nenhum outro projeto encarna esse aspecto tão fortemente como a Villa Tugendhat, de Mies van der Rohe, onde um lado inteiro do pano envidraçado podia ser escondido, abrindo completamente a casa. Embora muito elegante (especialmente nos anos 1930), a solução de Mies não teve prosseguimento, limitada à necessidade de um motor elétrico e um pavimento inferior para receber as esquadrias retráteis.

Hoje em dia, enquanto muitas casas incorporam o uso de grandes superfícies de vidro que se dobram, deslizam ou abrem, poucas apresentam a coragem do projeto de Mies, escolhendo mover os planos envidraçados para o lado em vez de fazê-los desaparecer por completo. Este ano, no entanto, a fabricante de esquadrias Vitrocsa pode ter dado um passo importante na missão de ocultar os panos de vidro por completo com seu sistema "Turnable".

Denise Scott Brown e Robert Venturi são premiados com a AIA Gold Medal 2016

O American Institute of Architects (AIA) anunciou Denise Scott Brown e Robert Venturi como vencedores da AIA Gold Medal 2016. O AIA selecionou a dupla por seus "projetos construídos e literários que definiram o curso do pós-modernismo e quase toda a evolução formal na arquitetura", Scott Brown e Venturo são a primeira dupla a receber a Gold Medal após o AIA aprovar em 2013 uma mudança em seu regulamento, que passou a permitir que a honraria seja concedida a duplas que trabalham juntas.

Denise Scott Brown e Robert Venturi são premiados com a AIA Gold Medal 2016 - Image 1 of 4Denise Scott Brown e Robert Venturi são premiados com a AIA Gold Medal 2016 - Image 2 of 4Denise Scott Brown e Robert Venturi são premiados com a AIA Gold Medal 2016 - Image 3 of 4Denise Scott Brown e Robert Venturi são premiados com a AIA Gold Medal 2016 - Image 4 of 4Denise Scott Brown e Robert Venturi são premiados com a AIA Gold Medal 2016 - Mais Imagens+ 2

Colomina e Wigley anunciam o tema da Bienal de Design de Istambul 2016: "Somos Humanos?"

Em uma coletiva de imprensa realizada recentemente na Istanbul Archaeological Museums Library, os curadors da 3ª Bienal de Design de Istambul , Beatriz Colomina e Mark Wigley, anunciaram o ema do evento que acontecerá no próximo ano: “ARE WE HUMAN?: The Design of the Species: 2 seconds, 2 days, 2 years, 200 years, 200,000 years" [ou, SOMOS HUMANOS?: O Design das Espécies: 2 segundos, 2 dias, 2 anos, 200 anos, 200.000 anos]. O evento, que acontecerá entre os dias 22 de outubro e 4 de dezembro de 2016, pretende combinar elementos de mídia documental e projetos arqueológicos e, segundo os curadores, "explorará a íntima relação entre os conceitos de 'design' e 'humano'".

Pavilhão Nórdico elege David Basulto como curador da Bienal de Veneza 2016

O Pavilhão Nórdico, que representa a Finlândia, a Noruega e a Suécia, elegeu David Basulto como curador de sua exposição na Bienal de Veneza 2016. Respondendo ao tema do evento, Reporting from the Front, definido pelo diretor geral da Bienal, Alejandro Aravena, a exposição organizada por Basulto e o Centro Sueco de Arquitetura e Design (ArkDes), usará a arquitetura, o urbanismo e o paisagismo nórdicos como "um trampolim" para compreender os futuros desafios que a arquitetura e o ambiente construído enfrentarão. O anúncio é acompanhado por uma chamada para projetos concluídos que abordam estes desafios. Os projetos selecionados serão exibidos no pavilhão nórdico projetado pelo escritório Sverre Fehn entre os dias 28 de maio e 27 de novembro de 2016.

Chipperfield e Herzog & de Meuron entre os seis finalistas do concurso para o novo edifício da LSE

A London School of Economics (LSE), em parceria co o RIBA, anunciou seis equipes finalistas do concurso para o novo edifício da universidade: a renovação do 44 Lincoln's Inn Fields, que quando for concluído será conhecido como Paul Marshall Building. Terceiro projeto a ser realizado na recente transformação do campus, o Paul Marshall Building vem na sequência do “Center Building Redevelopment” de Rogers Stirk Harbour + Partners, que recebeu aprovação de construção no início deste ano, e do elogiado Saw Swee Hock Student Centre, finalista do Stirling Prize de 2014.

MVRDV vence concurso para construir uma lagoa urbana em Taiwan

MVRDV vence concurso para construir uma lagoa urbana em Taiwan - Imagem de Destaque
Cortesia de MVRDV. Imagem © APLUS CG

O escritório MVRDV, juntamente com The Urbanist Collective e LLJ Architects, foi selecionado como vencedor de um concurso para transformar o centro de Tainan, em Taiwan, através de seu projeto para um novo corredor verde e lagoa urbana que conectará a região à orla da cidade. Transformando a área de Tainan conhecida como T-axis, a proposta converterá a Haian Road em um parque público que se conectará ao canal da cidade assim que o China-Town Mall for demolido, uma estrutura descrita pelo escritório como um "dente podre no centro de Tainan."

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Dubai equipará bombeiros com flutuadores para combater incêndios em arranha-céus

Dubai, com seu imponente Burj Khalifa e uma porção significativa dos maiores edifícios do século XXI, protegerá seu skyline futurista com um serviço de emergência igualmente futurista. Em um recente Dubai Airshow, a Diretoria de Defesa Civil da cidade anunciou um acordo com a empresa neozelandesa Martin Aircraft para fornecer equipamentos flutuadores aos bombeiros da cidade. O dispositivo proporcionará aos bombeiros acesso a locais muito altos e a possibilidade de sobrevoar espaços entre edifícios que são inacessíveis aos helicópteros.

Baidu divulga estudo sobre as cidades fantasmas na China

Nas ultimas décadas, a China tem passado pelo mais dramático processo de êxodo rural da história do planeta, então, pode-se pensar que tudo o é preciso para os planejadores urbanos é "construir, que as pessoas virão". No entanto, como a mídia ocidental frequentemente registra, a explosão urbana chinesa não tem acontecido sem algumas consequências imprevistas, e muitas novas cidades acabaram se tornando o que se convencionou chamar de "cidades fantasma", sem habitantes e com cada vez mais blocos residenciais sendo construídos. Tais estórias são comumente acompanhadas de relatos de espaços públicos esvaziados e uma vastidão de casas apagadas à noite, mas poucos dados concretos. Então, precisamente quão subpovoada uma cidade precisa ser para ser considerada uma "cidade fantasma", e quão abundantes são estas na China.

Segundo o MIT Technology Review, uma companhia chinesa de internet começou a buscar respostas para tais questões. Baidu, uma espécie de versão chinesa da Google, usou seu "Big Data Lab" para investigar os padrões de deslocamentos pendulares de seus 700 milhões de usuários, precisando exatamente quais cidades estão dramaticamente subpovoadas.

Ground Control: Como o concreto transforma nossa relação com a terra

O concreto sempre possuiu uma estreita relação com a terra; como material preferido para a criação das fundações dos edifícios, um dos seus usos mais comuns é efetivamente como o substituto mais viável para a terra. No século XX, a capacidade do concreto de transformar nossa interação com o solo foi levada a outro nível. Na medida que tanto arquitetos como engenheiros exploravam as oportunidades que oferece a combinação do concreto armado e da mentalidade modernista, foram feitas várias tentativas de substituir a terra de uma maneira mais dramática: através da criação de uma nova base, separada do chão. O exemplo mais difundido entre estes foi a autopista elevada que surgiu em todo o mundo, e a mais relevante para os arquitetos, as "ruas no céu", baseados em obras como a Robin Hood Gardens de Alison e Peter Smithson. Newcastle oferece um exemplo de cidade sobre esta teoria, iniciando um ambicioso plano para tornar-se a "Brasília do Norte" por meio da criação de uma rede elevada de passagens de pedestres totalmente separada dos automóveis. O projeto foi abandonado na década de 70 e estas ideias foram implementadas apenas em pequenas partes.

Depois da dramática queda do modernismo na década de 70 e 80, o projeto de reinterpretar o solo com concreto foi, em grande medida, esquecido. Claro que os arquitetos ainda utilizaram o concreto nos seus desenhos, mas estavam felizes com a relação puramente tradicional com a terra: seus edifícios era entes discretos que estavam assentados sobre a terra, e nada mais. Entretanto, este material explorado em profundidade no livro de 2001 de Stan Allen e Marc McQuade: Landform Building: Architecture's New Terrain, nos últimos anos demostrou que os arquitetos estão dispostos a trabalhar, uma vez mais, o solo com novas e emocionantes formas. Nos anos posteriores à publicação do Landform Building, esta tendencia se intensificou, como demostram os seguintes três projetos.

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É melhor abrir seu próprio escritório de arquitetura ou trabalhar como funcionário?

Para muitos arquitetos, ter seu próprio escritório é o sonho que guia suas carreiras. Em um campo como o da arquitetura, a ideia de ter liberdade para aceitar os projetos que mais lhe interessam e a liberdade criativa de tomar a decisão final em uma proposta parece o modo ideal de trabalho. Contudo, basta perguntar a qualquer arquiteto que fundou seu próprio escritório e ele provavelmente lhe dirá que ter sua própria firma não é algo tão romântico quanto parece e demanda muito esforço (não de projeto) para alcançar o sucesso. Na esteira da recessão dos últimos anos, muitos descobriram isso do jeito difícil, tornando autônomos sem necessidade e tendo que usar sua criatividade para conseguir ganhar algum dinheiro. 

Corinne Vezzoni et Associés é selecionado para projetar "bairro da criatividade e conhecimento" em Toulon

O escritório Corinne Vezzoni et Associés foi eleito vencedor de um concurso para projetar um novo "bairro da criatividade e conhecimento" em um terreno de um antigo hospital em Toulon, no sul da França. Trabalhando em associação com o escritório Devillers et Associés, a proposta de Corinne Vezzoni prevê 15.500 metros quadrados de área construída distribuídos em cinco edifícios: a TPM School of Art and Design, a Kedge International Business School, uma biblioteca de mídia, uma incubadora de companhias voltada a tecnologias digitais e uma nova sede para o Conselho Geral de Var.

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Colégio Burntwood de AHMM vence o Stirling Prize 2015

O escritório Allford Hall Monaghan Morris (AHMM) venceu o maior prêmio da arquitetura britânica, o RIBA Stirling Prize, com seu projeto para o Colégio Burntwood, superando projetos de Rogers Stirk Harbour + Partners (RSH+P), Niall McLaughlin Architects, Heneghan Peng Architects, McInnes Usher McKnight Architects (MUMA) e Reiach and Hall Architects. Anunciada pela presidente do RIBA, Jane Duncan, a seleção foi uma decisão unânime entre os jurados, que descreveram o colégio como "um edifício maduro para inspirar um comportamento maduro".

Colégio Burntwood de AHMM vence o Stirling Prize 2015 - Image 2 of 4Colégio Burntwood de AHMM vence o Stirling Prize 2015 - Image 3 of 4Colégio Burntwood de AHMM vence o Stirling Prize 2015 - Imagem de DestaqueColégio Burntwood de AHMM vence o Stirling Prize 2015 - Image 4 of 4Colégio Burntwood de AHMM vence o Stirling Prize 2015 - Mais Imagens+ 10

NLA e o prefeito de Londres selecionam os 10 vencedores do concurso "Crise Habitacional de Londres"

Após a seleção de 100 ideias para ajudar a resolver a crise de habitação em Londres, no mês passado, o New London Architecture (NLA) e o prefeito de Londres escolheram os vencedores que eles acreditaram apresentar os modelos exemplares para a capital do Reino Unido. Os projetos selecionados variam desde soluções arquitetônicas radicais, como o projeto Floating Homes, do Baca Architects, que propõe a criação de 7.500 novas residências flutuantes nos canais de Londres, até soluções econômicas radicais: como a recomendação de David Kroll para separar o valor das propriedades do valor da terra que ocupam.

Além de serem exibidas ao lado das outras 90 propostas em uma exposição no NLA, estes dez projetos serão apresentados para a Autoridade Regional de Londres para serem avaliados quanto à sua viabilidade como soluções reais para a crise. Juntos, esses dez projetos fornecem ideias sobre possíveis soluções - mas também a muitas causas diferentes - para a crise de habitação, em Londres. Leia mais sobre os projetos a seguir.

Grace Farms do SANAA pelas lentes de Paul Clemence

O fotógrafo Paul Clemence do ARCHI-PHOTO compartilhou conosco imagens do mais recente trabalho concluído do escritório japonês SANAA, Grace Farms em New Canaan, EUA. Conhecido como "The River" [ou 'O Rio'], pelo modo como flui pelo terreno de 13,4 metros de desnível, o edifício foi concebido para "se tornar parte da paisagem sem chamar atenção para si ou mesmo parecer um edifício", proporcionando aos visitantes vistas para o entorno natural que será preservado pela Grace Farms Foundation. O edifício em si será aberto para a Grace Community Church e outras comunidades e grupos sem fins lucrativos, que poderão usar o espaço para eventos culturais e comunitários. Veja, a seguir, a série fotográfica de Paul Clemence.

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