Todos nós adoramos viajar, seja para conhecer novas culturas, visitar entes queridos ou para experimentar o gostinho e os sabores de diferentes lugares. Não é por acaso que viajar se transformou em uma indústria extremamente lucrativa, e por isso, os principais destinos turísticos estão cada vez mais abarrotados. Além disso, o turismo tem sido associado a um considerável aumento das emissões de gases do efeito estufa que só tem agravado as mudanças climáticas atualmente em curso em nosso Planeta.
Por que seres humanos viajam? Nesta edição do Editor's Talk, quatro dos nossos editores do ArchDaily compartilham seus pensamentos sobre o que significa viajar para cada um deles. Desde o Chile, passando pelos Estados Unidos e até o Líbano, nossos quatro convidados de hoje nos convidam a refletir por que, todos nós devemos nos preocupar com cada uma das cidades que visitamos.
André Schmitt, um dos mais respeitados arquitetos do Estado de Santa Catarina, faleceu nesta quinta-feira (12). O arquiteto foi secretário de Turismo na década de 80 e assíduo colaborador do IPUF (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), participando ativamente das discussões públicas e oferecendo seu conhecimento para toda a sociedade. No aniversário de Florianópolis de 2018 recebeu a Medalha do Mérito Virgílio Várzea, uma homenagem da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
Desenhado por Kengo Kuma and Associates (KKAA) e dirigido por seu parceiro Yuki Ikeguchi, o Museu Moderno Odunpazari (OMM) acaba de ser inaugurado em Eskisehir, na Turquia. O projeto visa promover a arte turca e contribuir culturalmente para a cidade de Eskisehir.
As cidades em todo o mundo estão passando por mudanças - trocando tecnologia antiga e antiquada por novas alternativas. O desenvolvimento e a implementação da visão computacional e da análise em tempo real estão inaugurando a mais nova onda de cidades inteligentes. A combinação entre dados na nuvem e sistemas digitais fornece informações acionáveis a serem coletadas e compreendidas sobre qualquer aspecto, desde a concentração de veículos até a atividade de pedestres. À medida que as cidades continuam avançando e se desenvolvendo social e tecnologicamente, não há dúvida de que continuaremos vendo urbes incorporando ferramentas como Inteligência Artificial (IA) para facilitar essas mudanças. Apesar do fato de que tecnologias atraentes como drones e robôs estão na vanguarda dessa revolução tecnológica, também existem várias maneiras inesperadas pelas quais as cidades estão se tornando mais inteligentes.
Umas das principais dificuldades encontradas pelos estudantes na busca por uma vaga de estágio é lidar com a falta de experiência profissional. Tal fato não deixa de ser um paradoxo, já que quem se candidata a vaga de estagiário muitas vezes nunca trabalhou na área escolhida. Sendo assim, é fundamental investir na formação acadêmica e também conhecer a diversidade cultural e patrimonial que esteja acessível. A seguir, são apresentadas 10 dicas que servem como orientações aos alunos que pretendem incrementar o currículo e que participam de processos seletivos de emprego:
O pouco que conhecemos sobre a profissão de arquiteto ficou para trás. Não é aplicável ao segundo milênio e a prova disso é a insustentável realidade da grande maioria. O que viveram as gerações anteriores são experiências únicas ligadas a um momento histórico concreto. Agora precisamos aprender a ler nosso próprio momento histórico e reprogramar nossa visão para conseguir encontrar saídas para o atual contexto.
https://www.archdaily.com.br/br/924583/conselhos-para-exercer-arquitetura-como-autonomoCaterina De La Portilla
Projetar em cidades distantes, das mais variadas regiões, se tornou algo muito mais acessível graças a Brandon Liu, um programador de San Francisco, que usou dados do OpenStreetMap para criar arquivos .DXF das 241 maiores cidades do mundo. O mais interessante é que esses arquivos estão disponíveis gratuitamente para download!
O Brasil urbano é feio demais. Por que isso aconteceu? Alguns acusam “a ausência de planejamento urbano e de zoneamento, os gabaritos manipulados, o poder nefasto das empreiteiras e construtoras influindo na elaboração dos planos diretores”.
A World Design Organization elegeu Valência, na Espanha, como a próxima capital mundial do design para o ano de 2022. A cidade superou Bangalore, na Índia, na etapa final de seleção.
A história e a arquitetura de Burkina Faso são duas coisas profundamente vinculadas à paisagem natural deste pequeno país da África Ocidental. Geograficamente, Burkina Faso ocupa um extenso planalto com savanas e algumas florestas esparsas. Mais de dois terços da população ainda vive em comunidades rurais e, como tal, a arquitetura contemporânea burquinense é o produto da engenhosidade do seu povo, desenvolvida através da apropriação de sistemas construtivos e materiais locais ao longo do tempo.
Ao longo dos últimos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias e o aumento da procura por materiais e sistemas construtivos mais sustentáveis têm impulsionado o uso de estruturas de madeira na arquitetura do século XXI. Sistematicamente, a madeira se firmou como uma alternativa ao concreto e o aço, passando a ser amplamente utilizada também em projetos de arranha-céus e edifícios em altura. Ao longo dos últimos seis anos foram construídos - ou estão sendo construídos - mais de 44 edifícios em altura com estruturas de madeira. Segundo definição do Council on Tall Buildings and Urban Habitat, podem ser considerados arranha-céus edifícios construídos com estruturas de madeira com mais de quatorze pavimentos ou cinquenta metros de altura. Exemplos notáveis já foram notícia aqui no Archdaily Brasil, como o Edifício T3 desenvolvido em parceria entre a Michael Green Architecture e o DLR Group e a Torre HAUT, projetada pelo Team V Architectuur.
https://www.archdaily.com.br/br/924518/estruturas-de-madeira-sao-o-futuro-dos-arranha-ceusLilly Cao
Hong Kong tem um dos skylines mais impressionantes do mundo: arranha-céus contemporâneos se elevam em meio às montanhas e ao porto, casas antigas aninhadas entre estruturas futuristas, luzes de neon, paisagens quase distópicas. Mas entre as inúmeras arquiteturas notáveis de Hong Kong, seus espaços dedicados à morte não encontram paralelo em nenhuma outra parte do mundo.
Ao longo de cinco anos, o fotógrafo de arquitetura Finbarr Fallon registrou os cemitérios hiperdensos de Hong Kong, explorando a geometria sublime de suas covas e jazigos escalonados em uma série intitulada "Dead Space".
Dois edifícios de 12 pavimentos e a ampliação de 28.000 metros quadrados de um shopping center fazem parte do primeiro projeto Foster + Partners no Chile, segundo o jornal local El Mercurio.
O projeto será construído em San Joaquin, uma comuna predominantemente industrial e de classe média-baixa da região metropolitana de Santiago, para o Grupo Patio, empresa do ramo imobiliário.
As fachadas translúcidas são painéis leves usados nos exteriores de edifícios, protegendo-os de intempéries climáticas, umidade e erosão. Sua composição de microcélulas de policarbonato fornece uma luz suave e naturalmente difusa, com uma ampla gama de cores, brilho e opacidades disponíveis.
Ao fixá-las no lugar, com juntas ocultas, é possível ocultar elementos de construção desagradáveis e ajudar a proteger as pessoas dos raios UV prejudiciais, garantindo também a condução térmica máxima. Os indivíduos que os utilizam perceberão uma redução nas contas de energia uma vez que a luz natural do sol poderá aquecer e iluminar edifícios, criando condições ambientais internas muito atraentes para diferentes usos.
A produção arquitetônica atual em São Paulo é tão diversa quanto se poderia esperar de uma das cidades mais populosas do mundo. Posto que a arquitetura envolve também o resultado do desordenamento urbano e crescimento populacional — edificações advindas da necessidade das pessoas que, com escassos recursos, constroem elas mesmas suas casas — a discussão com frequência se concentra naquela produção cuja gênese se encontra no esforço projetual.
Refletir sobre o cotidiano. Essa é a proposta da 12ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, que acontece a partir de setembro na capital paulista. Com o tema “Todo dia”, a bienal quer abordar a “dimensão mais trivial da realidade”, lançando luz sobre a produção do espaço ordinário, usual e, por isso mesmo, fundamental para a qualidade do ambiente em que cotidianamente habitamos. Os curadores Vanessa Grossman e Ciro Miguel são nossos convidados para essa conversa sobre este evento tão importante na construção de pontes entre a produção acadêmica e prática da arquitetura e a sociedade em geral.
O Skidmore, Owings & Merrill (SOM) acaba de divulgar a última revisão do projeto para o novo terminal do aeroporto de Kansas City. Desenvolvido em estreita colaboração com o Departamento de Aviação e a prefeitura de Kansas City, além de ouvir os responsáveis pelas principais companhias aéreas que farão uso do novo terminal, o projeto está sendo acompanhado de perto pela construtora contratada Edgemoor. O projeto do novo aeroporto de Kansas City será o maior projeto de infraestrutura a ser construído na história daquela que é a maior cidade do Missouri.
Projetada por Steven Holl Architects, em parceria com o escritório BNIM, a expansão do John F. Kennedy Center for Performing Arts em Washington D.C., EUA, foi inaugurada no último sábado, 7 de setembro. Buscando abrir o Kennedy Center para a cidade e a orla do rio, a equipe elaborou o projeto como uma síntese de artes, aprendizado e cultura, tendo em vista o envolvimento das pessoas com as artes cênicas.
Em meio à revolução digital de hoje, a representação arquitetônica não se baseia mais apenas em fotografias. Arquitetos agora trabalham em colaboração com profissionais do audiovisual para transformar seus projetos em verdadeiras experiências cinematográficas.
No início deste ano, a empresa alemã de design 22quadrat fundou o 9sekunden, um estúdio especializado em documentários sobre paisagem e arquitetura. No curta-metragem do Pavilhão de Conferências de Tadao Ando, o estúdio leva os espectadores a uma jornada meditativa, retratando a atmosfera calma e contida daquela estrutura de concreto.
Na 25ª edição do ranking das cidades com maior custo de vida no mundo, realizado pela Mercer, Hong Kong permanece em primeiro lugar, dando sequência à tendência das cidades asiáticas como os lugares mais caros para se viver.
Os fatores que determinam o custo de vida nesta edição são: alimentação, moradia, suprimentos pessoais e domésticos, álcool e tabaco, roupas e calçados, serviços domésticos e públicos, transporte, recreação e entretenimento.
Veja a seguir as 10 cidades com o maior custo de vida no mundo e as 5 mais caras da América do Norte, América do Sul, Ásia, Pacífico, Europa Oriental, Europa Ocidental, Oriente Médio e África.
O arquiteto e artista visual Mohammad Hassan Forouzanfar mesclou ícones contemporâneos com edifícios tradicionais iranianos em uma série de imagens intitulada Retrofuturism. Em sua última postagem, o arquiteto persa deslocou edifícios emblemáticos de nossa era, reinserindo-os em pinturas do século XIX que retratam o Irã, feitas pelo artista Eugène Flandin.
Localizado em Trondheim, na Noruega, o Powerhouse Brattørkaia, o edifício com saldo energético positivo mais ao norte do mundo, projetado pelo Snøhetta, desafia as noções tradicionais de construção e estabelece novos padrões para edifícios que produzem mais energia do que consomem.
Debater a legislação urbana levanta, via de regra, a questão da altura das edificações - ponto crucial para compreender e prever se o tecido urbano tem capacidade de comportar a multiplicação de pavimentos. No Brasil, o problema é fundamental, haja vista a ineficiência da rede urbana da maioria das cidades, entretanto, ainda há certo exagero em afirmar que, mesmo em nossos centros mais urbanizados, o eixo Z é excessivamente explorado.