Das construções vernaculares às tendências de interiores contemporâneas, os tons terrosos ajudam a criar ambientes acolhedores, orgânicos e harmoniosos, utilizando uma variedade de tons que lembram a terra, o barro, a areia, a pedra e outros elementos naturais. Assim, carregam em si uma sensação de conexão com a natureza. Essas cores podem ser encontradas em diversos materiais de construção, pinturas ou revestimentos, e permitem a criação de um jogo de texturas ímpar. A seguir, veja alguns projetos que podem servir de inspiração para pensar essas composições.
Noticias de Arquitetura
Como utilizar tons terrosos na arquitetura: do vernacular ao contemporâneo
O uso do concreto pigmentado na arquitetura residencial latino-americana
O uso do concreto pigmentado na arquitetura latino-americana está crescendo e influenciando a expressão arquitetônica contemporânea. Isso pode ser visto em construções recentes que vão desde o Centro de Inovação INES, projetado por Pezo von Ellrichshausen no Chile, até o Centro Cultural Comunitário Teotitlán del Valle, da PRODUCTORA, no México.
Tecnologia permite equipar qualquer ônibus com painéis solares
A empresa alemã Sono Motors tornou-se mundialmente conhecida ao desenvolver o Sion, automóvel elétrico movido a energia solar. Entretanto, por falta de financiamento para apoiar a produção pré-série, o projeto foi encerrado em fevereiro deste ano e o foco agora é atuar na adaptação e integração de sua tecnologia solar patenteada em veículos de terceiros.
O fracasso empresarial pode ser uma boa notícia para o meio ambiente, uma vez que, ao invés de concentrar-se em veículos individuais, o modelo de negócios foi transformado para atender a uma ampla gama de veículos, incluindo ônibus, caminhões e veículos refrigerados.
nArchitects recebe o Prêmio Nacional de Design de 2023 na categoria Arquitetura
O escritório nArchitects foi reconhecido com o Prêmio Nacional de Design 2023 na categoria de Arquitetura do Cooper Hewitt, Smithsonian Design Museum. O prêmio prestigia um escritório ou um indivíduo por sua compreensão holística das experiências espaciais, e este ano o comitê escolheu nArchitects, famoso por seu experimento de Micro-Apartamento de Nova York, pelo centro cultural A/D/O no Brooklyn e outros trabalhos interativos.
Residenza Cittadella de Mario Botta, pelas lentes de Paul Clemence
No centro da cidade de Lugano, na Suíça, o arquiteto Mario Botta projetou uma nova solução habitacional sobre as fundações do antigo Cinema Teatro Cittadella. Feita por Paul Clemence, esta série de fotos exibe o novo conjunto nessa cidade rica em passado artístico e cultural. O complexo residencial está localizado próximo à antiga basílica do Sagrado Coração de Lugano, situada em uma área tranquila, afastada do tráfego da cidade.
O que as cabanas primitivas nos ensinam sobre arquitetura
Este artigo foi originalmente publicado na Common Edge.
Mitologias de origem, mitos fundadores e lendas de criação nos proporcionam uma maneira de vislumbrar e imaginar o passado distante de maneira metafórica, poética e cativante. Os mitos de origem mais antigos nos ajudam a compreender como acreditava-se terem surgido um povo ou um lugar (como o universo). Os antropólogos descrevem esses mitos como mitos de criação ou mitos "cosmogônicos". Eles podem explicar como o mundo veio a existir. Por exemplo, povos nativos da América do Norte, como os Cherokee, Ojibwe e Astecas, compartilham um mito de origem no qual a terra foi inicialmente criada sobre um grande oceano. Um dos mitos de origem ocidentais mais comuns é a criação de Adão e Eva. No entanto, histórias fundadoras existem para todas as sociedades, costumes históricos e lugares. Lembre do mito dos irmãos Rômulo e Remo, amamentados por uma loba enquanto bebês para mais tarde fundar a cidade de Roma.
Resultado do concurso para um centro de reabilitação de dependentes químicos na Cracolândia
Um Centro de Reabilitação de Dependentes Químicos na região da Cracolândia em São Paulo. Este foi o tema do primeiro concurso de projeto organizado pelo Labideias, aberto a estudantes e recém-formados em arquitetura e urbanismo com até dois anos de formação.
A arquitetura pode desempenhar um papel crítico ao questionar as possibilidades existentes. Ela pode ser uma voz que busca propor, através do espaço construído, abordagens mais humanizadas, criativas e inclusivas. Com essa tese, a organização convidou os participantes a desenvolverem uma proposta que atendesse às necessidades de uma população marginalizada e cada vez mais perseguida. Conheça, a seguir, os vencedores e menções honrosas do #001 Concurso Labideias.
Bienal de Arquitetura de Chicago 2023 implementa programa envolvendo toda a cidade
A Bienal de Arquitetura de Chicago divulgou uma programação dividida em etapas para sua quinta edição, CAB 5: This is a Rehearsal (Isso é um Ensaio). A inauguração oficial do evento acontecerá em 21 de setembro, com instalações pontuais por diferentes locais da cidade, e em primeiro de novembro serão abertas as mostras no Chicago Cultural Center e na Graham Foundation. A curadoria do CAB 5 está a cargo do coletivo Floating Museum, um grupo de artistas, designers, poetas e educadores focados em construir conexões entre arte, comunidade, arquitetura, infraestrutura e instituições públicas.
Resgatando a arquitetura: histórias de edifícios salvos da demolição
Em termos de desenvolvimento urbano, a escolha entre demolição e reutilização adaptativa tem implicações de longo alcance. Dos debates em torno da importância cultural e histórica da estrutura, ao impacto ambiental do processo de demolição e reconstrução em comparação com o custo de preservação e adaptação, a questão das demolições tem levado a comunidade arquitetônica a se unir e pedir por estratégias mais responsáveis na esperança de redescobrir o valor das estruturas existentes. Este artigo reúne algumas histórias de edifícios ameaçados de demolição e os processos que levaram ao seu resgate.
O uso estratégico da cor no design gráfico ambiental
Nosso dia a dia envolve comunicação constante com a cidade. À medida que percorremos diferentes espaços, fazemos perguntas como “Onde estou agora?”, “Para onde vou?”, “O que procuro?”, “Para que serve este edifício?”. Embora os encontros nestes espaços possam parecer intuitivos, o design gráfico ambiental (EGD) fornece as respostas para estas perguntas, servindo como uma interface importante entre nós e o ambiente construído. Envolve o design de elementos gráficos que se fundem com projetos arquitetônicos, paisagísticos, urbanos e de interiores para tornar os espaços mais informativos, fáceis de navegar e memoráveis. O EDG consiste em três elementos principais: texto, forma e cor. Texto e formas normalmente transmitem as informações gráficas, mas as cores as projetam, amplificam e ajudam a comunicá-las na cidade. Nas experiências espaciais, percebemos primeiro as cores, uma vez que nossos sentidos registram principalmente sensações visuais. Portanto, o uso estratégico da cor é fundamental para que os gráficos ambientais proporcionem uma experiência completa de imagens de identidade, senso de lugar e conexão emocional.
Estádio San Siro em Milão é poupado de demolição por sua importância histórica
O icônico Estádio Giuseppe Meazza de Milão, também conhecido como San Siro, foi salvo da demolição após uma decisão da Comissão Regional para o Patrimônio Cultural da Lombardia, que determinou que o estádio possui significado cultural. O estádio, casa dos times Milan e Inter de Milão, estava prestes a ser substituído por um novo estádio, chamado de "A Catedral", projetado pelo estúdio de arquitetura americano Populous. O escritório continua trabalhando com a Inter para desenvolver uma nova proposta de estádio no bairro de Rozzano, de acordo com informações da La Gazzetta dello Sport.
24 Exemplos de paredes com padrões que causam ilusão de ótica
Arquitetos e designers muitas vezes procuram maneiras de fazer com que as fachadas e superfícies internas dos edifícios se destaquem em meio a outros edifícios. Mas, às vezes, uma singela mudança pode ter um grande impacto quando você dá um passo para trás e compreende o todo. Ao empregar um padrão ilusório, como pixels pontilhados, pontos de meio-tom ou alterações sutis, mas intencionais, na posição ou orientação dos materiais, as superfícies planas podem ser transformadas em formas curvas e mutáveis.
Os padrões de meio-tom, por exemplo, funcionam reduzindo uma superfície sólida colorida em pontos de tamanho decrescente. Esses pontos são diminuídos até desaparecerem e o resultado é uma superfície plana com um gradiente que imita as sombras ou realces de uma curva tridimensional. Enquanto isso, o pontilhado é o processo de suavizar vários tons da mesma cor misturando-os. O efeito permite que os arquitetos, em uma escala grande o suficiente, criem imagens curvas e com profundidade, usando apenas uma única cor ou ainda possibilita a criação de uma cor intermediária ilusória.
O laboratório de pesquisa e design SPACE10 fecha suas portas após 10 anos de trabalho
Há 10 anos nascia a SPACE10, uma plataforma pioneira em sua abordagem de inovação corporativa, consolidando-se por sua capacidade de ser aberta, democrática, impulsionada por um propósito lúdico e orientada para a comunidade. Composta por uma pequena equipe central de cerca de 23 pessoas com base em Copenhague, seus esforços se concentraram em combinar o poder da criatividade, ciência e tecnologia para encontrar soluções que abordassem a acelerada crise climática e as injustiças sociais.
U-RE-HERIT visa redefinir a restauração cultural no contexto da Ucrânia
O projeto cultural internacional U-RE-HERIT lançou uma iniciativa para proteger a arquitetura, patrimônio e memória da Ucrânia. Este amplo consórcio de instituições arquitetônicas se uniu para alcançar um objetivo comum de preservar a cultura ucraniana. Com a crise atual, o projeto tem como objetivo abordar o patrimônio como um recurso para a recuperação cultural, social, ambiental e econômica. Além disso, o projeto espera redefinir a identidade cultural local e reconstruir as cidades com a sensibilidade da memória coletiva.
Reconstrução urbana nas cidades europeias: a luta para retomar os espaços verdes
Desde o nascimento de nossas cidades, garantimos a proteção dos espaços verdes dentro delas. Civilizações tão antigas quanto os romanos construíram amplos parques no coração da cidade, como o Rus in Urbe — traduzido como Campo na Cidade — ainda hoje referenciado. Para controlar o boom da urbanização em meados do século XX, as políticas de cinturão verde em muitas cidades europeias literalmente cercaram os ambientes naturais ao redor delas, tornando a qualidade do ar e o acesso à natureza parte da vida urbana.
A cidade pós-pandemia, no entanto, é uma nova espécie de conurbação, e estes parques urbanos e cinturões verdes já não são suficientes. À medida que migramos em busca de climas mais verdes e saudáveis, as cidades que abandonamos estão evoluindo e provando que também podem ser verdes, trocando as superfícies menos utilizadas de ruas por parques. Esses quatro projetos na Europa transformaram os espaços urbanos não utilizados de volta aos ambientes verdes naturais e regenerativos que já foram.
Um santuário contemporâneo projetado por Mario Botta, pelas lentes de Paul Clemence
O Fortyseven é um novo spa termal projetado pelo arquiteto Mario Botta, situado ao lado do rio Limmat em Baden, na Suíça. Baden, conhecida por seus ricos atrativos culturais e de bem-estar, tem uma herança centenária ligada aos spas. O Fortyseven Thermal Wellness Spa revive esse legado histórico ao apresentar a cultura do bem-estar por meio de uma abordagem moderna. O projeto oferece um encontro imersivo para o corpo, mente e alma — aspectos capturados pelas lentes do fotógrafo Paul Clemence.
Restaurar e rejuvenescer: centros de bem-estar voltados para a natureza
O mercado do bem-estar está em alta. Estima-se um crescimento de 60% nos últimos cinco anos, desde a pandemia de Covid, com os consumidores cuidando cada vez mais de sua saúde física e mental. Atualmente, entende-se que o bem-estar — a virtude de se sentir bem tanto no corpo como na mente — é mais afetado pelo nosso ambiente do que costumávamos admitir.
Desde 2020, estamos migrando rapidamente para longe das cidades, com mudanças no trabalho e na vida para incluir mais belezas naturais e a busca pelo nirvana: mais bem-estar. Esses quatro centros de bem-estar cuidam de complementar os arredores rejuvenescedores ao ar livre com atividades de cura e arquitetura, ajudando os visitantes a sentirem-se em paz consigo mesmos e com o mundo ao seu redor.
Quebrando o padrão: 10 arquitetos que ousam na paleta de cores
As cores são muito mais do que apenas estética. Elas podem interferir nas sensações que um espaço transmite, como percebemos o ambiente e até mesmo em questões de conforto. Com tantos fatores que elas podem influenciar, utilizá-las não é uma tarefa fácil e, por isso, muitos arquitetos optam por manter o clássico branco, escalas de cinza ou ainda os materiais aparentes para evitar qualquer possível conflito visual. No entanto, algumas práticas de arquitetura ousam nas paletas escolhidas e geram obras únicas que se destacam exatamente pela forma que as cores ajudam a compor o projeto.
Como a arquitetura contemporânea brasileira tem pensado os espaços educativos?
Hoje se celebra o Dia do Estudante. Comemorado desde 1927, o dia comemora o acesso a um direito fundamental de todos os cidadãos: o ensino. Quase um século depois, surgiram novas didáticas, formas de enxergar a aprendizagem e, com isso, também novas arquiteturas que abrangem não só os avanços pedagógicos, mas também técnicos. Sendo assim, reunimos aqui sete exemplos de espaços educacionais brasileiros projetados depois de 2020 que, com soluções que destacam importantes pontos, ajudam a construir um pequeno panorama de referências sobre o tema.
Na curva da tendência: projetos de interiores que exploram as formas arredondadas
Após anos de reinado, as linhas ortogonais e os ângulos retos nos projetos de interiores estão cedendo lugar aos desenhos orgânicos e formas arredondadas. Com essa significativa mudança na linguagem formal, percebe-se cada vez mais a invasão de curvas delicadas e volumes amorfos nas peças de design, mobiliários e elementos decorativos. Há quem diga que essa situação pode estar indiretamente associada ao aumento no interesse pela sustentabilidade e na busca por estratégias que aproximem o homem da natureza, como o próprio conceito de biofilia, constantemente presente em projetos de diferentes escalas. Uma condição reforçada ainda pelo período de isolamento social na pandemia de Covid-19, o qual incitou as pessoas a criarem maneiras pelas quais a natureza pudesse estar presente dentro das casas, aumentando o bem-estar no cotidiano.
Um bom projeto (nem) sempre depende de um software
O ArchDaily apresentou seu tema mensal de julho — processos projetual — e não perdeu a oportunidade de abrir a discussão sobre como o uso de tecnologias está sendo incorporado à forma de fazer arquitetura. Embora a disciplina venha avançando há anos em campos como inteligência artificial (IA), realidade virtual (RV), modelagem paramétrica, BIM e outras ferramentas de ponta, sua implementação e sistematização nos processos cotidianos de projeto ainda são lentas.
Ao longo do mês, realizamos uma chamada aberta para ouvir as experiências e aprender com nossos leitores, explorando juntos como as últimas inovações estão transformando o desenvolvimento da profissão. Depois de revisar uma quantidade imensa de comentários e opiniões, foi surpreendente encontrar concordâncias sobre como filtramos e atualizamos as tecnologias que usamos nos processos de projeto. Confira os principais pontos de vista a seguir.