O Chicago Tribune divulgou imagens dos arranha-céus projetados pela SOM para o antigo local do Chicago Spire. As duas torres, medindo 305 e 259 metros, deverão conter 120 mil metros quadrados de área útil, incluindo 850 unidades residenciais.
A proposta sinaliza um novo sopro de vida para a 400 N Lake Shore Drive, onde um buraco da fundação, de quase 25 metros de profundidade, serve como único lembrete do anteriormente planejado Chicago Spire, projeto de Santiago Calatrava de 600 metros de altura.
https://www.archdaily.com.br/br/894794/som-divulga-primeiras-imagens-das-torres-que-serao-construidas-sobre-fundacoes-de-edificio-de-calatrava-em-chicagoNiall Patrick Walsh
Como parte de nossa cobertura da Bienal de Arquitetura de Veneza 2018, apresentamos a proposta para o Pavilhão Australiano. Abaixo, os participantes descrevem sua contribuição em suas próprias palavras.
O Instituto Real Australiano de Arquitetos (RAIA) apresentará o projeto Repair no Pavilhão Australiano durante a 16ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia. Os diretores de criação, Mauro Baracco e Louise Wright da Baracco + Wright Architects, em colaboração com a artista Linda Tegg, organizaram uma instalação viva multi-sensorial para o Pavilhão, projetada para transformar as condições de visualização através das quais a arquitetura é normalmente entendida.
Você já se questionou como é pensado o projeto de uma exposição? Ou como ele articula-se na montagem do conteúdo exposto?
Historicamente, o que hoje conhecemos como Museu iniciou-se como um lugar para a reunião de peças e objetos organizados por tipologia, como nos é revelado ao observamos imagens dos chamados gabinetes de curiosidades ou quarto das maravilhas, onde se organizava uma multiplicidade de objetos e espécies raras (animal, vegetal e mineral) trazidas das grandes explorações ocorridas no século XVI e XVII.
Séculos mais tarde, tais coleções começaram a ganhar força e antigos palácios transformaram suas circulações em extensas e contínuas galerias, onde apenas seus hóspedes e moradores tinham acesso. Posteriormente, no século XIX, o surgimento de pavilhões dedicados essencialmente à exposição de artefatos trouxe proximidade à ideia mais próxima do que hoje são os museus. Costumamos publicar diversos projetos de museus. Mas além da arquitetura destes, você já observou como a expografia atua de modo importante? Listamos a seguir alguns dos conceitos-chave dos projetos expográficos.
Publicado em parceria com o The Greenhouse Talks, o seguinte ensaio de Aaron Betsky examina os "espaços limbo" e as oportunidades que eles ocultam.
Na sala de espera, aguardamos. Ou apenas observamos impacientemente o tio-tac do relógio, o tempo que passa. Qualidades e elementos de uma boa arquitetura parecem se dissolver pelas paredes. Nos aeroportos, edifícios públicos ou consultórios, nos espaços da ociosidade e também nas bolhas que habitamos ou ainda nos espaços sagrados e meditativos onde procuramos nos afastar de tudo e de todos, os limites parecem cada vez menos claros. Cada dia mais estes espaços fazem parte das nossas vidas. Uma espécie de purgatório entre o inferno da realidade cotidiana e o paraíso do espaço social virtual - ou vice versa. Como se revela a arquitetura destes espaços vazios de significado e como deveríamos projetar um espaço que não necessariamente precisa aparecer? O que esses espaços nos revelam sobre o futuro da própria arquitetura?
A ONG Soluções Urbanas lançou, no início deste mês, uma plataforma de financiamento coletivo para viabilizar a assistência técnica, a compra de materiais e a execução de obras em moradias em situação precária. Chamada Arquiteto de Família, a ferramenta foi desenvolvida com patrocínio do CAU/RJ.
O objetivo da plataforma e facilitar o acesso a melhores condições de habitação, e os recursos angariados por meio da ferramenta podem ser somados a outros de oriundos de diversas fontes, como microcrédito e feiras de troca.
Aconteceu, no dia 15 de maio na sede parisiense da UNESCO, a cerimônia de entrega dos prêmios mundiais Prix Versailles 2018, um reconhecimento anual que celebra projetos de arquitetura comercial em todo o mundo promovendo uma interação exitosa entre a cultura e a economia.
Os doze projetos ganhadores de arquitetura em lojas, centros comerciais, hotéis e restaurantes -dentre as 70 equipes finalistas continentais de 32 países diferentes- evidenciam uma seleção onde a relação arquitetônica com o natural e patrimonial também se tem em conta.
As obras do novo complexo governamental em Amaravati, projetado pelo escritório Foster + Partners, estão em andamento, e Norman Foster foi recentemente à Andhra Pradesh, na Índia, para supervisionar os trabalhos e encontrar o Primeiro Ministro N Chandrababu Naidu e sua equipe.
Após ter sido selecionado como vencedor de um concurso internacional para projetar o novo estado capital de Andhra Pradesh no sudeste da Índia em 2017, o escritório Foster + Partners estará projetando a área central da cidade de 217 quilômetros quadrados, que inclui várias Secretarias e dois edifícios principais - a Assembleia Legislativa e o Complexo do Tribunal Superior.
Como parte da cobertura da Bienal de Arquitetura de Israelense. Abaixo, os participantes descrevem sua contribuição com suas próprias palavras.
In Statu Quo: Structures of Negotiation é o tema do Pavilhão de Israel na 16ª Exposição Internacional de Arquitetura, La Biennale di Venezia. Com curadoria de Ifat Finkelman, Deborah Pinto Fdeda, Oren Sagiv e Tania Coen-Uzzielli, a exposição aborda o mecanismo complexo do "Status Quo" em lugares sagrados compartilhados entre Israel e Palestina, que operam dentro desta coexistência controversa e instável.
O período de votação acabou! Com quase 15.000 votos ao longo das últimas três semanas, estamos prontos para revelar os ganhadores do prêmio inaugural Refurbishment in Architecture Awards, do ArchDaily. Este prêmio de arquitetura colaborativo, desenvolvido em parceria com MINI Clubman, apresenta os melhores projetos de renovação publicados no ArchDaily durante todo o ano de 2017, com nossos leitores filtrando uma lista de 450 profissionais reduzida para 15 finalistas e, finalmente, três vencedores.
Refletindo o alcance global do ArchDaily, os 15 finalistas vieram dos cinco continentes, com os três vencedores localizados na África do Sul, México e Estados Unidos. O prêmio, portanto, demonstra a importância global da renovação arquitetônica como um meio de melhorar ambientes urbanos sustentáveis em diferentes escalas.
O Conselho da União Internacional dos Arquitetos (UIA), reunido em Oaxaca (México), aprovou no dia 18 de maio, por unanimidade, a nomeação da cidade do Rio de Janeiro a Capital Mundial da Arquitetura UIA/UNESCO 2020. A obtenção do título faz parte do programa proposto pela Prefeitura do Rio, com apoio do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), para 2020, quando a capital fluminense sediará o 27º Congresso Mundial de Arquitetos.
A partir de uma lista de 93 edifícios, 61 projetos de Londres foram premiados com o prêmio RIBA London Awards de 2018 por excelência arquitetônica, a honra mais prestigiada da cidade. Os vencedores incluem 14 esquemas habitacionais, 8 escolas e uma fazenda da cidade. Todos esses projetos serão considerados para o Prêmio Nacional do RIBA, a ser anunciado em junho. Os vencedores do prêmio nacional criarão uma lista para o RIBA Stirling Prize - o maior prêmio para arquitetura no Reino Unido.
https://www.archdaily.com.br/br/894880/anunciados-os-vencedores-dos-premios-riba-londres-2018Niall Patrick Walsh
Em nosso mundo em constante mudança, onde ideologias e formas de vida estão ameaçadas, a história está sendo desconsiderada. A Trienal de Bruges deste ano coloca a questão: “Quão flexível, líquida e resistente uma cidade histórica como Bruges pode ser em uma época em que nada mais parece certo?” Em paralelo, a inspiração por trás dessa ideia está na geografia da cidade em si. Bruges é uma cidade envolvida e permeada por água e tem sido uma metáfora para a cidade líquida há muito tempo. Till-Holger Borchert e Michel Dewilde, curadores da Trienal de Bruges de 2018, pediram a artistas e arquitetos que traduzissem a fluidez e o legado artístico da cidade em instalações pitorescas, permitindo que os visitantes se tornassem parte do processo criativo.
Como parte da cobertura da Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018, apresentamos a proposta para o Pavilhão Canadense. Abaixo, os participantes descrevem sua contribuição com suas próprias palavras.
Quase sessenta anos depois de sua inauguração, tendo recebido inúmeras exposições com o trabalho de alguns dos artistas e arquitetos mais importantes do país, o Pavilhão do Canadá em Veneza está passando por uma grande reforma. O histórico edifício é um dos marcos arquitetônicos dos Jardins da Bienal, o tradicional espaço expositivo das Bienais de Arte e Arquitetura de Veneza.
https://www.archdaily.com.br/br/894615/pavilhao-do-canada-na-bienal-de-veneza-2018-explora-sua-propria-arquitetura-e-restauroAD Editorial Team
Exposições Mundiais têm sido importantes no avanço da inovação e do discurso arquitetônico. Muitos dos nossos monumentos mais amados foram projetados e construídos especificamente para as feiras mundiais, apenas para permanecerem como objetos icônicos nas cidades que os hospedam. Mas como as Expos já criaram marcos arquitetônicos tão duradouros, e esse ainda é o caso hoje? Ao longo da história, cada nova Expo ofereceu aos arquitetos uma oportunidade de apresentar ideias radicais e usar esses eventos como um laboratório criativo para testar inovações ousadas em tecnologia de projeto e construção. As feiras mundiais inevitavelmente encorajam a concorrência, com todos os países se esforçando para dar o melhor de si a qualquer custo. Essa carta branca permite que os arquitetos evitem muitas das restrições programáticas das comissões diárias e se concentrem em expressar ideias em sua forma mais pura. Muitas obras-primas como o Pavilhão Alemão de Mies van der Rohe (mais conhecido como o Pavilhão de Barcelona), para a Exposição Internacional de Barcelona de 1929 são tão dedicadas à sua abordagem conceitual que só poderiam ser possíveis no contexto de um pavilhão de exposições.
Reunimos algumas das mais importantes Exposições Mundiais da história para observar mais de perto o impacto delas no desenvolvimento arquitetônico.
Se nos fosse incumbido sintetizar a arquitetura brasileira em poucas obras emblemáticas, nos veríamos diante de uma tarefa exaustiva e, muito provavelmente, impraticável. A escala continental do país e as incalculáveis especificidades locais resultam em tantas diferentes respostas arquitetônicas que eleger poucos exemplares como representativos de uma suposta identidade arquitetônica nacional única acaba sendo leviano - ou, no mínimo, ingênuo.
Com o objetivo de fazer ver uma produção frequentemente esquecida, e sabendo que o destaque da mídia é quase sempre a arquitetura das regiões Sudeste e Sul, apresentamos aqui uma espécie de guia, ou compilado de obras arquitetônicas, da região Norte do Brasil.
Archstorming anunciou os projetos vencedores do "Coexist: Rethinking Zoos," seu concurso recente para pensar conceitualmente o zoológico do século 21. O edital pedia aos participantes que redefinissem o zoológico tradicional e transformassem o espaço para algo que não fosse apenas uma exibição de animais, mas também uma ferramenta educacional e um lugar para pesquisa e conservação. A equipe de jurados internacionais selecionou três vencedores de mais de 40 países que enviaram ideias.
O local da proposta era o zoológico de Barcelona, que se comprometeu a priorizar o bem-estar de seus animais. Para promover o bem-estar dos animais e da natureza, as equipes vencedoras criaram alternativas imaginativas para os métodos tradicionais de interação do zoológico, como caminhos não intrusivos e até mesmo animais virtuais em 3D. Os vencedores mostram que há novas formas de os visitantes entenderem animais, de forma ecologicamente correta e sustentável.
O escritório Morphosis divulgou detalhes de seu masterplan vencedor do concurso para a Unicorn Island em Chengdu, China. Vencendo juntamente com outras três propostas, o projeto do Morphosis foi elogiado por seu “parque caminhável que mescla espaços corporativos, infraestrutura verde e estilo de vida saudável” para oferecer as condições ideais para que grandes e pequenas empresas prosperem naquela região.
À medida que a economia chinesa transita de um sistema baseado na produção para outro impulsionado por serviços, o plano diretor da Unicorn Island é uma iniciativa encomendada pelo governo de Chengdu para oferecer recursos e redes de última geração tanto para empresas iniciantes como para empresas chamadas "unicórnios", com um valor de mercado estimado em mais de um bilhão de dólares americanos.
Desde que as obras da Chicago Spire foram interrompidas - projeto de Santiago Calatrava na 400 N Lake Shore Drive - o fosso que viria a se tornar a fundação da torre se tornou alvo de piadas e até mesmo de propostas irônicas de projeto. Mas segundo uma matéria publicada pelo Chicago Tribune, o destino desse buraco pode estar prestes a mudar; as fontes do jornal na administração municipal confirmaram uma proposta em andamento para erguer dois arranha-céus no local, projetados por David Childs, do escritório SOM.
Comunicar a intenção do projeto e transmitir a espacialidade para os clientes sempre foi um desafio para os arquitetos. Felizmente, avanços como a realidade virtual (VR) estão começando a preparar o caminho para novas ferramentas que ajudam a enfrentar esse desafio.
Às vezes, falamos de projetos tão interessantes e futurísticos que parecem que eles nunca vão sair do papel. Felizmente, nos surpreendemos positivamente. Este é caso do projeto Ecocapsule, uma casa que gera toda a energia que precisa e pode ser levada para qualquer lugar do mundo, que acaba de fazer sua estreia internacional.
Foram lançadas 50 moradias para clientes que vivem nos Estados Unidos, Japão, Austrália e União Europeia. Quem vê de fora não imagina que as minúsculas casas têm tantas vantagens: sua superfície é coberta por placas fotovoltaicas, uma pequena turbina eólica e ainda é capaz de coletar e filtrar sua própria água.
Kjellander Sjöberg Architects venceu o concurso para o Nacka Port, um novo bloco urbano sustentável e dinâmico. A empresa de arquitetura premiada, uma das principais da Escandinávia, construirá o projeto em uma área entre Nacka e Estocolmo, na Suécia.
Dos três escritórios de arquitetura que foram convidados a participar, a proposta de Kjellander Sjöberg sobressaiu-se com um “contexto urbano vibrante com um programa convidativo e variado”.
Após obter o Leão de Ouro na última Bienal de Veneza com a proposta Unfinished dos arquitetos Carlos Quintáns e Iñaqui Carnicero - que mostrava a arquitetura reinventada após a crise da construção no país - o Pavilhão da Espanha aborda, nesta edição, o futuro da arquitetura a partir do ponto de vista dos pesquisadores.
Assim nasceu becoming, a exposição com curadoria da arquiteta espanhola Atxu Amann, que abre as portas para mostrar ações, discursos e produções dos estudantes de arquitetura que foram desenvolvidas entre 2012 e 2017. Segundo os curadores, "becoming faz alusão a um vetor futuro, com uma origem comum de formação na Escola, que se estende a outros espaços e tempos de aprendizado em diálogo com outras disciplinas".
https://www.archdaily.com.br/br/894456/becoming-pavilhao-da-espanha-na-bienal-de-veneza-2018ArchDaily Team
Dando sequência à série de vídeos Time-Space-Existence que antecedem a Bienal de Veneza deste ano, o PLANE-SITE publicou uma nova conversa com a arquiteta e ex-diretora de arquitetura da Harvard GSD, Toshiko Mori. Cada vídeo destaca as ideias que impulsionam o trabalho desses conhecidos designers e arquitetos, com esse episódio focando na filosofia de comunicação visual de Mori, seu diálogo com a história e as considerações do futuro em seu trabalho.
Quando o arquiteto espanhol Rafael Moneo ganhou o Prêmio Pritzker em 1996, o júri identificou sua capacidade de ver os edifícios como entidades construídas de forma duradoura - suas vidas se estendendo além dos desenhos arquitetônicos - como parte integrante de seu sucesso. O South Souks, projeto de Moneo de 2009 em Beirute, no Líbano, responde uma longa história e antecipa um futuro duradouro. Depois que o souk histórico da cidade foi destruído durante a Guerra Civil Libanesa, a área comercial da cidade começou a ser reconstruída em 1991. Como parte do projeto, Moneo projetou um distrito comercial em arcadas que segue a antiga malha helenística e mantém os nomes originais das ruas.