Bee Breeders anunciou os vencedores do Prêmio Modern Collective Living Challenge, parte da série de concursos Global Housing Crisis. Os participantes conceberam novos modelos habitacionais acessíveis aos agricultores rurais remanejados da China. A acelerada urbanização da China está fazendo com que milhões de pessoas rurais se mudem para as cidades. Sem um lote designado, os melhores projetos precisaram ser versáteis o suficiente para trabalhar em uma variedade de territórios e até serem adotados como padrão para abordar a deslocalização. Os projetos vencedores foram realizados com um alto padrão na resposta à pergunta: Como podemos criar situações modernas de vida comunitária de modo que indivíduos deslocados não sejam forçados a mudar seu modo de vida? Temas comuns em projetos vencedores são modularidade e espaços verdes.
Confira os vencedores do concurso listados a seguir.
O Royal College of Art (RCA) de Londres apresentou ao Conselho de Wandsworth a proposta de Herzog & de Meuron para a construção de um edifício em Battersea, estimado em £108 milhões. O projeto faz parte da transformação já em curso do RCA em uma universidade voltada à ciência, tecnologia, engenharia, arte e matemática.
https://www.archdaily.com.br/br/883152/herzog-and-de-meuron-divulga-projeto-de-edificio-para-o-novo-campus-do-royal-college-of-art-de-londresAD Editorial Team
Os novos desenvolvimentos tecnológicos na construção oferecem aos arquitetos grande liberdade na hora de projetar. Os materiais e suas propriedades estão cada vez mais inovadores, permitindo a criação de fachadas originais e surpreendentes. Os resultados podem, inclusive, inspirar as pessoas a viajar milhares de quilômetros, apenas para ver estas grandes obras de arquitetura e engenharia. A seguir, reunimos fotografias de 15 fachadas dinâmicas.
Ambos têm parte da razão, ao que no final é o mesmo que dizer que os dois estão parcialmente errados.
O Estado aponta na direção correta quando promove políticas de densificações habitacionais. Uma cidade mais compacta reduz custos de provisão e manutenção de infraestrutura e serviços, ao mesmo tempo em que diminui os tempos de deslocamentos, favorecendo a caminhada, o uso de bicicleta e transporte público. Tudo isso também ajuda a reduzir as emissões de gases poluentes e efeito estufa. Um bairro de média e alta densidade permite que mais pessoas desfrutem diretamente de seus equipamentos e áreas verdes, constituindo o ambiente propício à instalação do comércio local, que por sua vez atrai maior número de pessoas às ruas, e, por esse motivo, tornam-se ambientes mais atraentes e seguros. O Estado também está tomando boas medidas ao criar regras especiais que fornecem facilidades à construção de habitação de interesse social em áreas consolidadas. Ao permitir maiores densidades, é possível repartir o valor do solo entre mais unidades, o que pelo menos em teoria, torna a construção de moradias em uma cidade com custo mais acessível.
Em continuação à série de publicações com ensaios de obras icônicas registradas por Fernando Guerra, hoje apresentamos fotografias da Quinta da Malagueira, obra do arquiteto português Álvaro Siza Vieira.
O Pavilhão de Barcelona, icônico projeto de Mies van der Rohe, está sendo transformado em uma "maquete 1:1" de si mesmo, através de uma intervenção proposta por Anna & Eugeni Bach intitulada "Mies missing materiality".
A partir da próxima semana, a estrutura temporária de maior duração na história da arquitetura moderna - será completamente coberta de vinil branco, dissimulando toda a sua materialidade e seus elementos característicos de mármore, travertino, aço, inox e vidro.
A intervenção procura estabelecer uma reflexão sobre a importância dos materias no projeto original, bem como do simbolismo da superfície branca na arquitetura moderna.
É seguro dizer que arquitetos, acadêmicos, críticos e até mesmo o público têm discutido sobre os méritos dos estilos arquitetônicos há séculos. Mesmo durante o curso da minha própria carreira,o contemporâneo versus o tradicional travaram uma batalha sem cessar. Para melhor ou para pior, o contemporâneo geralmente ganhou como posição padrão para a maioria das escolas e publicações, provavelmente devido ao puro valor de entretenimento visual que oferece e aos seus dois lucrativos desdobramentos: obranding e a publicidade.
Gostaria de propor outra questão: que certos princípios duradouros da arte, diferente de qualquer estilo temporário— e, lembre-se, são todos temporários — devem ser nosso verdadeiro objetivo arquitetônico. Esta presunção significa que você deve ser agnóstico quando se trata de estilo e deixar de lado qualquer noção de uma posição ideológica em relação ao certo ou ao errado de suas preferências arquitetônicas. Há aqueles, é claro, que dizem que determinar que "minha arte" é melhor do que a sua, ou mesmo que é possível definir a arte real em primeiro lugar, é uma tarefa impossível.
O Movimento Moderno surgiu mundialmente no início do século XX, onde as expressões plásticas viram uma importante mudança em sua concepção e execução, através do pensamento distinto das sociedades, respondendo às necessidades específicas e mais funcionais.
Guadalajara, no México, conta com algumas das expressões plásticas mais importantes do movimento no país, feitas por engenhosos arquitetos e engenheiros, onde grandes artistas vieram colaborar deixando um interessante patrimônio urbano.
O escritório Diller Scofidio + Renfro foi selecionado para colaborar com The Costume Institute em uma nova exposição no Metropolitan Museum of Art de Nova York, focada na relação entre moda, arte religiosa e práticas devocionais e tradições do catolicismo.
Intitulada Heavenly Bodies: Fashion and the Catholic Imagination [Corpos celestes: moda e imaginação católica], a exposição contará com obras de moda e religiosas da coleção do Met, além de mais de 50 objetos e peças de vestuário da sacristia da Capela Sistina, muitos dos quais nunca antes expostos fora do Vaticano.
"A imaginação católica está enraizada e sustentada pela prática artística, e o envolvimento da moda com imagens, objetos e costumes sagrados continua a relação evolutiva entre arte e religião", disse Daniel H. Weiss, presidente e CEO do Met. "A coleção de arte religiosa do Museu, em combinação com a arquitetura das galerias medievais, fornece o contexto perfeito para essas notáveis peças de moda."
A inovadora estação de treinamento dos bombeiros projetada pelo Studio Gang, Fire Rescue 2, está em obras no Brooklyn, em Nova Iorque. Pouco mais de ano após o início da construção de dois mil metros quadrados, todos os seus principais elementos de concreto já estão prontos e os painéis de terracota vermelhos que envolvem as aberturas do prédio estão prestes a serem instalados.
O piso de caquinhos, utilizado a partir da década de 1940 nas tradicionais casas brasileiras é considerado um legado à história paulistana. Mas, você conhece a história por trás dessa pavimentação?
Entre as décadas de 1940 e 1950, com o crescimento financeiro e desenvolvimento industrial, o polo cerâmico consolidava-se na cidade de São Paulo. Entre as indústrias, a Cerâmica São Caetano, localizada na cidade de mesmo nome da região do Grande ABC Paulista, destacava-se. Com cerca de três mil funcionários e um extenso perímetro – que hoje se transformou em um bairro autossuficiente, a fábrica produzia peças cerâmicas tingidas na cor vermelha, com placas quadradas nas dimensões de 20x20 centímetros – que era a mais popular e com menor preço. Além disso, eram produzidas peças nas cores pretas e amarelas, com preço mais elevado.
Foi lançado essa semana na capital baiana o Manual Técnico de Arborização Urbana de Salvador com espécies nativas da Mata Atlântica. O documento, que contém um guia com 50 espécies do bioma indicadas para plantios nas calçadas da cidade, passa a ser o instrumento legal e técnico para orientar profissionais e cidadãos na escolha de espécies adequadas que se integrem às características do município. A nova publicação tem a chancela da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU) e é uma das primeiras regulamentações do Plano Diretor de Arborização Urbana (Lei Municipal 9187/2017), do PDDU (Lei Municipal 9069/2016) e da Lei Municipal de Ordenamento e Uso e Ocupação do Solo – LOUOS (Lei 9148/2016).
Lançado a aproximadamente 15 anos, o Programa de Espaços Públicos do Ministério chileno de Habitação e Urbanismo (MINVU) financia projetos de recuperação de espaços públicos em áreas urbanas consolidadas e deterioradas ao longo de todo o território do país, buscando impulsionar "uma nova maneira de entender e projetar os espaços públicos no Chile".
A equipe do ministério explica que na atualidade o programa se transformou em uma das fontes de financiamento mais importantes para que os municípios (Prefeituras) possam recuperar suas áreas deterioradas. Nesse contexto, em 2015 se associaram com o escritório Gehl Architects, fundada por Jan Gehl e Helle Søholt, para desenvolver a primeira chamada "Oficina de Diagnóstico Regional de Espaços Públicos".
Como parte das ações da Semana de Mobilidade 2017, o Instituto Nossa Ilhéus (INI) lançou o Concurso de Ideias de Arquitetura “VivaAcidade”. A premiação aconteceu no dia 22 de setembro, Dia Mundial sem Carro, em plena praça pública central, uma das áreas repensadas pelos estudantes ganhadores, que expuseram suas ideias para a revitalização da Poligonal que compreende as Ruas Araújo Pinho e Santos Dumont. O objetivo do concurso foi considerar as melhores propostas tendo como base a apropriação do espaço público pelas pessoas e a valorização do patrimônio histórico e cultural.
O primeiro lugar foi para o estudante do sétimo semestre de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR), Rafael Lamary Silva Santos, com o colaborador Gerardo Angel Bressan Smith. O segundo lugar foi para a dupla Maria Luiza Calixto e Marlindi Leal Venturin, da Faculdade Madre Thaís. Conheça o projeto vencedor, abaixo:
Esta entrevista foi inicialmente publicada no website da revista City Manager sob o título 'Jan Gehl, ciudades para la gente.'
Jan Gehl reconheceu ser um seguidor de Jane Jacobs, a quem ele chama de "avó" do urbanismo e do planejamento humanista. Ele também foi professor na Royal Danish Academy of Fine Arts em Copenhague e professor visitante no Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia, México, Austrália, Bélgica, Alemanha, Polônia e Noruega. Há cinquenta anos criou sua própria consultora intitulada Gehl Arquitects na Dinamarca, com a qual realizou vários projetos pela melhoria urbana ao redor do mundo, também utilizando dados e estratégias analíticas.
A seguir, a entrevista com o arquiteto dinamarquês, referência teórica internacional em desenvolvimento urbano, depois de Jane Jacobs, da escala humana no projeto de espaços públicos.
https://www.archdaily.com.br/br/882862/jan-gehl-nos-ultimos-50-anos-os-arquitetos-esqueceram-o-que-e-uma-boa-escala-para-o-ser-humanoRodrigo Alonso
O futuro de uma nova Paris já vem sendo noticiado há alguns meses. Desde que a atual prefeita, Anne Hidalgo, assumiu o cargo, seu desejo de uma cidade com cada vez menos carros vem se realizando em pequenas (ou nem tão pequenas) ações. No entanto, parece que esse objetivo ganhou uma data perfeita para ser alcançado: os Jogos Olímpicos de 2024.
No Brasil se formam aproximadamente 6.500 arquitetos todos os anos que passaram, cada um, pelo menos 5 anos em alguma das mais de 200 escolas de arquitetura do país, aprendendo, discutindo e compartilhando informações sobre alguns dos temas de maior importância para o futuro de nossas cidades, do ambiente construído, infraestrutura urbana, mobilidade, saneamento, habitação... a lista continua indefinidamente. Em Portugal não é diferente, apesar da diferença de escala em relação ao Brasil. Outro problemas urbanos, outras questões a serem solucionadas e debatidas, mas, como aqui, um contingente de graduandos formulando hipóteses e propondo ideias para melhorar a qualidade de vida nos centros urbanos.
https://www.archdaily.com.br/br/883521/os-melhores-trabalhos-de-conclusao-de-curso-do-brasil-e-portugal-em-2017-envie-o-seuEquipe ArchDaily Brasil
A arquitetura parece inerentemente incompatível com o nosso mundo móvel - enquanto uma é estática, o outro está em constante movimento. Dito isto, a arquitetura teve e continua tendo um papel significativo na facilitação do rápido crescimento e evolução do transporte: os carros precisam de pontes, os navios precisam de docas e os aviões requerem aeroportos.
Ao criar elementos para apoiar nossa infraestrutura de transporte, arquitetos e engenheiros buscaram mais do que a funcionalidade. A arquitetura do movimento cria monumentos - ao poder governamental, à conquista humana ou ao próprio espírito de movimento em si. AD Clássicos é uma coleção continuamente atualizada do ArchDaily dos projetos arquitetônicos mais importantes do mundo. Aqui reunimos sete projetos que representam símbolos permanentes de uma civilização perpetuamente em movimento.
O Wall Street Journal selecionou o escritório Diller Scofidio + Renfro, com sede em Nova Iorque, como o "escritório de arquitetura mais inovador do ano de 2017".
Dirigido pelos sócios Liz Diller, Ricardo Scofidio, Charles Renfro e Benjamin Gilmartin, durante a última década, o escritório cresceu rapidamente de uma prática amplamente conceitual focada em instalações, performances e obras não construídas até um escritório internacional com projetos em andamento em todo o mundo.
Uma cerimônia foi realizada no terreno do National Mall, localizado no cruzamento das avenidas Maryland e Independence e em frente ao Museu Nacional do Ar e do Espaço.
A série de guias arquitetônicos da editora londrina Blue Crow Media continua com o Mapa do Concreto em Tóquio. Produzido em colaboração entre a escritora Naomi Pollock e o fotógrafo Jimmy Cohrssen, o mapa apresenta 50 das mais emblemáticas arquiteturas de concreto da capital do Japão.
Em entrevista ao jornal Carta Capital, Paulo Mendes da Rocha fala sobre o recém-inaugurado Sesc 24 de Maio e sua visão da arquitetura, que "saiu do interesse do edifício como um fato isolado e deteve-se na questão da cidade." "O objeto da arquitetura, hoje, é a cidade, a realização da cidade. E aí entram conflitos incríveis."
A ideia de introduzir veículos autônomos, isto é, que não necessitam de um condutor, em nossas cidades sofreu recentemente um duro golpe, quando um ônibus autônomo se envolveu em um pequeno acidente com um caminhão em Las Vegas - justamente no primeiro dia de testes. O ônibus, com capacidade para 12 passageiros, estava em seu primeiro dia do que deveria ser um período de 12 meses de testes, circulando por uma rota de 1 km no "Distrito de Inovação" de Fremont East, em Las Vegas, no momento em que se chocou com um caminhão que manobrava no local.
Segundo um post no blog da cidade de Las Vegas, o culpado pela colisão foi o motorista do caminhão, multado pelas autoridades locais por manobra ilegal de trânsito. No entanto, de acordo com The Guardian, os passageiros do veículo disseram que o acidente poderia ter sido evitado se o ônibus tivesse simplesmente evitado a rota do caminhão.
Com um sistema inovador de fachada feito de vidro fotovoltaico colorido, o edifício com alta eficiência energética abrigará espaços flexíveis e áreas de convívio para mais de 250 funcionários.