Através de sua nova culinária nórdica, a cena gastronômica em Copenhague vem crescendo em popularidade e se tornando um grande atrativo para habitantes e visitantes. A sua gastronomia enraizada e sazonal, bem como os seus conceitos tradicionais de convívio, tornam qualquer experiência gastronômica na cidade uma experiência holística, uma vez que está ligada aos produtos e, claro, ao ambiente. Uma refeição agradável, naquela que é uma das cidades mais alegres do mundo, requer um lugar, um projeto e planejamento específicos que alimentem atividades comunitárias e de lazer. Esses espaços deverão se tornar ainda mais cobiçados, já que Copenhague sediará o Congresso Mundial de Arquitetos UIA.
Noticias de Arquitetura
Como a gastronomia ativa espaços comunitários em Copenhague
Na sombra do tsunami: navegando no metaverso
Atualmente, o metaverso é difícil de ser definido. Tente pensar nisso como a união da abundância de comunidades virtuais que criamos ao longo dos anos no Facebook com a enorme variedade de oportunidades de lazer semelhantes às compras na Amazon. No entanto, o metaverso vai muito além disso e torna possível um novo tipo de cenário trabalhando com as próprias qualidades de placemaking que conhecemos das cidades, vilas e aldeias que habitamos em todo o mundo.
O metaverso é um espaço transacional e, talvez, acima de tudo, um espaço experiencial onde acontecimentos inesperados ocorrem e, principalmente, eventos compartilhados são desfrutados de forma individual e comunitária.
Ideias para mesclar materiais e revestimentos na cozinha
A transformação na dinâmica dos espaços domésticos impacta na arquitetura tanto no interior quanto no exterior das casas e apartamentos. As cozinhas são o principal exemplo dessa transformação. Historicamente consideradas espaços de trabalho marginalizados na arquitetura, elas têm ganhado mais protagonismo enquanto espaços de estar, o que impacta não somente no tamanho dos espaços e em sua organização, como também nos revestimentos que são utilizados.
Como os serviços de assinatura se relacionam com a arquitetura?
As assinaturas estão rapidamente se tornando parte integrante da vida cotidiana. Por exemplo, as plataformas de streaming substituíram completamente a necessidade de possuir aparelhos de DVD, enquanto que os serviços de veículo por aplicativo suprem parcialmente a necessidade de possuir um carro particular. As assinaturas têm sido amplamente entendidas como serviços digitais, mas uma nova tendência sugere que o mesmo conceito pode ser transferido para objetos físicos em um futuro próximo. Em vez de ter uma geladeira, uma máquina de lavar ou mesmo lâmpadas, pode-se adquirir uma assinatura para garantir a durabilidade dos produtos, roupas limpas e uma casa bem iluminada.
O conceito é conhecido como “economia baseada em assinaturas”, uma variante da noção de “economia circular”. Ele postula que, em vez de possuir alguns dos objetos utilizados diariamente, é possível subscrever um serviço para ter acesso às mesmas vantagens, mas sem a necessidade de possuir, manter ou alienar o objeto em questão. Os consumidores não compram mais produtos; eles compram acesso a serviços. Às vezes, isso significaria simplesmente alugar o objeto em vez de comprá-lo, mas o modelo vai um passo além. Ele traz uma mudança de responsabilidade e mentalidade. Isso porque os consumidores já não são os proprietários dos objetos, a responsabilidade de reutilizar e reciclar recai sobre os produtores, que passam a ser responsáveis por todo o ciclo de vida dos objetos que criam.
Quais materiais de construção desaparecerão no futuro?
Dezenas de países pelo mundo já baniram o uso do amianto no setor da construção civil. De extração barata e abundante na natureza, trata-se de uma fibra natural utilizada na fabricação de reservatórios de água, divisórias, telhas e elementos de decoração, por conta de suas propriedades que incluem grande flexibilidade e alta resistência química, térmica e elétrica. No entanto, há comprovações científicas que ligam à exposição deste material de construção a vários tipos de câncer, bem como à asbestose -quando as fibras do mineral alojam-se nos alvéolos pulmonares, comprometendo a capacidade respiratória. O caso do amianto evidencia como certos materiais de construção podem - repentinamente ou não - tornarem-se uma lembrança longínqua por conta de seus impactos. E, além dos impactos na saúde, atualmente materiais com alto consumo energético ou de matérias primas raras, vêm sofrendo pressão para terem seu uso diminuído ou para tornarem mais “verdes” seus métodos de fabricação, sob pena de também desaparecerem num futuro próximo. Neste artigo, buscaremos reunir alguns deles.
A má qualidade do transporte público nos países em desenvolvimento
Há um estereótipo de que em países pobres, onde poucas pessoas têm carros, as alternativas ao automóvel estão florescendo. Vi um post no Mastodon afirmando essa premissa, e apontei nos comentários que isso não é bem verdade. Esta é uma versão mais detalhada do que eu disse em 500 caracteres. Resumindo, na maior parte do terceiro mundo, o transporte público é ruim, e quase todos os passageiros que usam vans e ônibus o fazem devido à pobreza, assim como a maioria das pessoas que andam a pé.
Como a internet vai impactar o design de varejo?
Com o comércio físico e digital se difundindo cada vez mais, os designers e arqutietos estão criando experiências de compra que preenchem a lacuna entre os espaços físicos e online. Estamos começando a ver o início de um novo varejo que habilmente sobrepõe comportamentos digitais disruptivos com novas estéticas.
Requalificação de áreas históricas centrais como forma de valorizar nossa cultura
A região central de São Paulo guarda uma parte importante da nossa história, que pode ser contada por seus edifícios. A relação de afeto com esta região para muitos paulistanos é clara ao resgatar na memória momentos vividos nestes edifícios históricos que carregam cultura e religiosidade, e nestas ruas de comércio intenso.
Porém, ao longo das últimas décadas esta relação se perdeu pela obsolescência dos edifícios, pela baixa habitabilidade nesta região, pela deterioração dos edifícios sem uso, pela insegurança e outros fatores que afastaram diversos paulistanos do centro — ainda uma área com densa circulação de pessoas, amplo comércio, ampla infraestrutura de transporte e conexão única com a cidade. Um espaço urbano com tamanha infraestrutura não pode ser abandonado em uma cidade que tem alta demanda por habitação, cultura e lazer.
ARCH+ e Summacumfemmer Büro Juliane Greb serão os curadores do Pavilhão da Alemanha na Bienal de Veneza 2023
ARCH+ e Summacumfemmer Büro Juliane Greb foram selecionados para a curadoria do pavilhão alemão na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia com o tema Aberto para Manutenção / Wegen Umbau geöffnet. Comissionado pelo Ministério Federal Alemão de Habitação, Desenvolvimento Urbano e Construção Civil, o pavilhão pretende demonstrar "as oportunidades e potenciais de futuras profissões para avançar na arquitetura e design urbano sustentável, social e inclusivo". A 18ª Exposição Internacional de Arquitetura acontecerá de 20 de maio a 26 de novembro de 2023.
Canais de Veneza secam e Itália enfrenta outro alerta de seca
Veneza, uma cidade normalmente preocupada com inundações, agora enfrenta o problema oposto: os canais começam a secar após semanas de inverno seco e marés baixas atípicas. Acredita-se que uma combinação de fatores tenha causado esta rara visão: falta de chuva, alta pressão atmosférica e o ciclo lunar ocasionando baixos níveis de água durante a maré baixa. Como os canais funcionam como ruas da cidade, o fenômeno tem implicações além da decepção dos turistas.
O que são e como funcionam as "wetlands" artificiais?
O Dia Mundial das Wetlands (ou áreas úmidas/alagáveis) é celebrado todos os anos em 2 de fevereiro com o intuito de aumentar a consciencialização sobre esses ambientes. Esse dia também marca o aniversário da convenção sobre áreas úmidas, adotada como um tratado internacional em 1971. Sua promulgação se deve ao fato de que quase 90% das áreas úmidas do mundo foram degradadas desde 1700, sendo dizimadas três vezes mais rápido do que as florestas. No entanto, são ecossistemas extremamente importantes que contribuem para a biodiversidade, mitigação e adaptação climática, disponibilidade de água doce, economias mundiais e muito mais.
Equipe curatorial do Pavilhão Britânico na Bienal de Veneza 2023 é divulgada
O British Council anunciou Jayden Ali, Joseph Henry, Meneesha Kellay e Sumitra Upham como a equipe curatorial que representará a Grã-Bretanha na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia. A equipe transformará o Pavilhão Britânico em espaços comemorativos que "adotam métodos e processos de construção coletiva que evitam a exploração das pessoas e do planeta". A 18ª Exposição Internacional de Arquitetura será realizada de 20 de maio a 26 de novembro de 2023.
Pavilhão dos Emirados Árabes Unidos na Bienal de Veneza explora a abundância em ambientes áridos
Áridamente Abundante é o título da pesquisa que será exibida no Pavilhão Nacional dos Emirados Árabes Unidos na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia. O Pavilhão tem curadoria de Faysal Tabbarah, Reitor Associado e Professor de Arquitetura na Faculdade de Arquitetura, Arte e Design da Universidade Americana de Sharjah. A exposição explora possibilidades arquitetônicas em, com e para paisagens áridas.
Das ruas à internet: a história do comércio e sua relação com o território
O comércio é uma atividade humana praticada pelas sociedades desde os primórdios da evolução. Se num primeiro momento as trocas eram feitas entre produtos negociados por comunidades inteiras, com o passar do tempo elas passaram a ter como base uma moeda comum e serem praticadas de forma individual, de família para família. De uma maneira ou de outra, essa atividade é uma característica da civilização e influencia inclusive nossa forma de organização territorial. Historicamente praticada em espaços externos, são muitas as configurações espaciais que foram definidas a partir da atividade comercial.
Três projetos brasileiros entre os vencedores do Prêmio ArchDaily Building of the Year 2023
Com mais de 150 mil votos recebidos ao longo das últimas três semanas, temos o prazer de apresentar os vencedores do Prêmio ArchDaily Building of the Year 2023. Este prêmio de arquitetura é atribuído pelos leitores do ArchDaily, que filtraram entre milhares de projetos os 75 finalistas e, posteriormente, as 15 melhores obras de arquitetura que foram publicadas em 2022.
A escala deste prêmio é um reflexo do quão importante é a arquitetura hoje, à medida que a complexidade cada vez maior de nosso mundo aumenta a pressão e as demandas sobre nosso ambiente construído. Para lidar com questões como a crise climática, escassez de energia, densidade populacional, desigualdade social, escassez de moradias, urbanização acelerada, identidade local e segregação, a arquitetura precisa se abrir. Estamos felizes em ver como as questões levantadas por este prêmio ganharam atenção global. Veículos de fora do campo da arquitetura, como a Globo ou o El País, comentando que “isso é o que consideramos uma boa arquitetura”. O reconhecimento da profissão vai além de suas fronteiras habituais e é capaz de motivar, alegrar e emocionar um número cada vez maior de pessoas que entendem a importância de nosso ambiente construído e seu impacto na qualidade de vida das pessoas.
Os vencedores são um exemplo concreto do que a sociedade reconhece como boa arquitetura, mas também do que se exige dela. Assumimos a responsabilidade de continuar desenvolvendo o espírito do prêmio, fortalecendo a contribuição de nossa comunidade com base em suas preferências, juntamente com a voz de um público mais amplo de fora da arquitetura.
O Prêmio ArchDaily Building of the Year é oferecido pela Dornbracht, empresa conhecida internacionalmente por seus produtos para cozinhas e banheiros.
Como ajudar as vítimas das chuvas no Litoral Norte de São Paulo
As chuvas que atingiram o Litoral Norte de São Paulo neste Carnaval foram as maiores já registradas no Brasil em 24 horas. O resultado é uma tragédia ambiental que provocou uma série de alagamentos e deslizamentos – milhares de pessoas estão desabrigadas e 48 mortes foram confirmadas.
O governo federal, estadual e a prefeitura de São Sebastião estão trabalhando em conjunto para reestabelecer os serviços e acessos para a região. Com a abertura de algumas estradas, o pedido é que os turistas deixem o Litoral Norte o mais rápido possível. No feriado de Carnaval, São Sebastião recebe mais de 500 mil pessoas, número 5 vezes maior do que a população da cidade de cerca de 91,6 mil pessoas. A população extra aumenta a pressão por atendimentos e mantimentos.
BIG vence concurso para projetar as Qianhai Prisma Towers em Shenzhen
O BIG venceu o concurso para projetar uma torre residencial de 300 metros de altura e outra torre de escritórios de 250 metros para o distrito de Guiwan, localizado na cidade de Qianhai, o centro financeiro internacional da China. Parte do novo plano de desenvolvimento para a Baía de Qianhai, as Prisma Towers visam transformar a região da baía. O projeto incluirá escritório, residências e 20 mil metros quadrados de espaços públicos.
Como escolher uma luminária de mesa? 10 exemplos com personalidade
"Você tem um amigo em mim..." canta Randy Newman no premiado filme Toy Story. Embora a música se refira à relação entre um garoto e seus brinquedos favoritos, ela poderia se aplicar igualmente a outro personagem icônico da Pixar Animation: Luxo Jr, aquela adorável luminária que vemos pulando ao redor da logo do estúdio.
A combinação de uma base estável com um braço e uma cabeça articulados independentemente pode tornar as luminárias de mesa mais funcionais. Embora o tamanho, posição, brilho, temperatura e a adaptabilidade de todos os itens acima também sejam características importantes, o que você realmente procura em alguém para compartilhar uma mesa, é um amigo. Veja a seguir alguns dos mais simpáticos itens de iluminação para sua escrivaninha.
Arquiteturas flutuantes: o futuro construído sobre a água
Provavelmente você deve conhecer a história de um senhor que recebeu a ordem divina para construir uma arca a qual abrigaria sua família e animais de todas as espécies, salvando-os de uma inundação. Essa narrativa do dilúvio, conhecida como a história da “Arca de Noé”, é encontrada não apenas na Bíblia, mas também no Alcorão e em muitas outras culturas, sendo o sumério “Épico de Ziusudra” o mito da inundação mais antigo que se tem conhecimento, datado de 2.000 a.C. Esses exemplos nos mostram que as forças da natureza, ao protagonizarem ensinamentos religiosos, já eram preocupações recorrentes que impunham, ao mesmo tempo, temor e respeito nas civilizações.
"Cenários futuros de uma lei florestal" é o tema do Pavilhão do Uruguai da Bienal de Veneza 2023
A proposta “EM OPERA. Cenários futuros de uma jovem Lei Florestal” desenvolvida por INST/MAPA + Carlos Casacuberta foi selecionada para representar o Uruguai na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, que acontecerá de 20 de maio a 26 de novembro de 2023.
Estruturas de madeira: a versatilidade do material em projetos brasileiros contemporâneos
Das construções ancestrais ao "concreto do futuro", termos não faltam para descrever a madeira. Presente na história e no horizonte da arquitetura mundial, o material demonstra uma possibilidade sustentável e está associado ao aconchego e calor que brinda na atmosfera espacial. No Brasil, não é diferente. Diversas obras contemporâneas exploram as qualidades e benefícios de seu uso, inclusive no viés estrutural.
Kazuyo Sejima e Phyllis Lambert são as vencedoras dos prêmios Jane Drew e Ada Louise Huxtable 2023
A co-fundadora do SANAA, Kazuyo Sejima, e a influente arquiteta canadense Phyllis Lambert receberam os prêmios Jane Drew e Ada Louise Huxtable, respectivamente, como reconhecimento por seu trabalho e compromisso com a excelência do projeto e por elevar o perfil das mulheres na arquitetura. O Prêmio Jane Drew de Arquitetura reconhece Kazuyo Sejima por suas realizações como arquiteta, enquanto o Prêmio Ada Louise Huxtable reconhece a contribuição de Phyllis Lamber na indústria arquitetônica em geral. Os dois prêmios são apresentados pelas publicações britânicas Architects’ Journal e The Architectural Review.