Painéis de compensado, madeira laminada, chapas de MDF e placas de OSB são bons, podem ser economicamente viáveis e cumprem com eficiência determinadas funções, mas nenhum deles oferece a mesma atmosfera da madeira maciça. A nobreza deste material geralmente vem acompanhada de um custo elevado, mas as qualidades estética e sensorial são inigualáveis.
A seguir, reunimos exemplos de projetos que empregam madeira maciça em elementos do mobiliário. Mesas e cadeiras, camas e armários feitos com madeiras de diferentes espécies, novas ou de demolição, refinadas ou rústicas, de distintas texturas e colorações que podem servir de inspiração para seu projeto arquitetônico ou de interiores.
Poucos eventos culturais unem o mundo todo como as Olimpíadas. Hoje, atletas de todo o mundo continuam participando de diversas competições após a pandemia de Covid-19. Os Jogos Olímpicos são considerados a principal competição esportiva do mundo, com mais de 200 nações participantes. Devido a isso, coloca-se em pauta o papel da arquitetura e do design no desenvolvimento urbano das cidades-sede após os jogos.
Um estudo recente revelou que, desde 2014, ondas de calor em ecossistemas marinhos se tornaram “o novo normal”. A crise climática não é mais conversa para o futuro. Eventos extremos são cada vez mais comuns, basta acompanhar o noticiário. Pode até parecer que gestores públicos estão sendo pegos de surpresa, porém cientistas já alertam há muito tempo sobre a necessidade de mirar em um desenvolvimento sustentável.
Os bons exemplos ainda são poucos, mas existem. Na COP26, foi lançado um guia abrangente com estratégias comprovadas para alcançar o resfriamento urbano.
Segundo a arquiteta e pesquisadora Patrícia Akinaga, o urbanismo ecológico surgiu no final do século XX como estratégia para criar uma mudança de paradigma no que diz respeito ao desenho das cidades. Com isso, os projetos urbanos deveriam ser pensados a partir das potencialidades e limitações dos recursos naturais existentes. Ao contrário de outros movimentos anteriores, no urbanismo ecológico a arquitetura não é o elemento estruturador da cidade — a própria paisagem o é. Ou seja, as áreas verdes não devem existir apenas para servir ao embelezamento dos espaços, mas como verdadeiros artefatos de engenharia com potencial de amortecimento, retenção e tratamento das águas pluviais, por exemplo. Com o urbanismo ecológico, o desenho urbano passa a ser definido pelos elementos naturais intrínsecos ao seu tecido.
Em um terreno de 350 hectares, 24 superquadras organizam as dez mil unidades habitacionais do conjunto Ciudad Kennedy, em Bogotá. A sua construção, entre 1961 e 1963, abarca um projeto de cidade que está inserido em uma trama social, política e ideológica que envolve a Colômbia em particular, mas que é compartilhada por toda a América Latina em alguma medida durante o período da Guerra Fria.
No País dos Arquitectos é um podcast criado por Sara Nunes, responsável também pela produtora de filmes de arquitetura Building Pictures, que tem como objetivo conhecer os profissionais, os projetos e as histórias por trás da arquitetura portuguesa contemporânea de referência. Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, Portugal é um país muito instigante em relação a este campo profissional, e sua produção arquitetônica não faz jus à escala populacional ou territorial.
Neste episódio Sara conversa com o arquiteto Pedro Guimarães, do escritório Barbosa & Guimarães Arquitectos, sobre o projeto do Palácio da Justiça de Gouveia. Ouça a entrevista completa e leia parte da transcrição da conversa, a seguir:
É difícil mensurar, observando uma edificação concluída, a quantidade de trabalho, recursos e conhecimentos que ali foram depositados. Todas as decisões tomadas influenciam de alguma forma o desempenho da edificação e sua durabilidade. Quanto aos detalhes de execução, nem todos os arquitetos permitem a divulgação das suas soluções construtivas. Há profissionais, no entanto, que vão na contramão e se concentram na disseminação do conhecimento, identificando decisões comuns de projeto que podem levar a patologias (como vazamentos, podridão, corrosão, mofo e odores) e formas mais econômicas de evitá-las. Essa é a ideia por trás do Building Science Fight Club, um perfil do Instagram que tem como objetivo explicar algumas questões e analisar criticamente alguns detalhes construtivos e formas de instalação de materiais. Conversamos com Christine Williamson, criadora da plataforma, sobre sua jornada. Veja a entrevista completa abaixo:
O artesanato traduz a cultura de um povo e, por isso, carrega em si uma forte presença quando colocado nos espaços residenciais. Através das mais variadas técnicas, ele representa métodos tradicionais e age na memória de cada pessoa que o atravessa. Sendo assim, independente da escala na qual ele se apresenta - desde pequenos objetos de arte até grandes móveis, ou até mesmo como um componente da própria arquitetura -, pensar em elementos artesanais pode configurar um importante passo para aprimorar a linguagem estética de um projeto.
https://www.archdaily.com.br/br/977386/elementos-artesanais-materiais-e-texturas-para-enriquecer-os-ambientes-da-casaEquipe ArchDaily Brasil
Atualmente, o papel dos arquitetos excede os limites da construção, atingindo campos muitas vezes impensáveis, mas que, no entanto, demonstram uma relação estreita com a profissão. Se voltarmos no tempo, o fato é que muitos edifícios, casas, monumentos e até cidades foram construídos intuitivamente, sem contar com planejamento urbano ou arquitetos renomados. Sem dúvida, os arquitetos de hoje enfrentam um grande desafio que vai além de demonstrar nossas habilidades e conhecimentos, e se estende a outras áreas que nos envolvem, mas nós ainda não o conhecemos. Qual será, então, o perfil do arquiteto do futuro?
Com sede na cidade de São Paulo, o Atelier Marko Brajovic foi fundado em 2006 pelo arquiteto Marko Brajovic. Com uma prática multidisciplinar, a ideia do híbrido se manifesta como norte conceitual do escritório que atua em diversas frentes: arquitetura, cenografia, expografia, direção criativa, design de interiores e produtos. Com uma linguagem vasta que explora diferentes áreas, formatos e estéticas, seus projetos são, sobretudo, reconhecidos por romper com o cânone moderno e buscar soluções na natureza.
Em sua concepção mais difundida, o desenvolvimento sustentável é compreendido como a satisfação das necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as próprias necessidades. Ainda que ele seja frequentemente associado a questões ligadas ao meio ambiente e aos recursos naturais, o desenvolvimento sustentável vai além e envolve também aspectos sociais e econômicos, como justiça, inclusão e erradicação da pobreza.
Alunos da Universidade de Tunghai, em Taiwan, projetaram uma espécie de recife de coral artificial. A proposta é que a estrutura seja feita com cerâmica ecológica e impressa em 3D que pode ajudar a revitalizar rios urbanos.
Os corais são essenciais para garantir a saúde e a vida nos oceanos, portanto são insubstituíveis. Entretanto, a estrutura impressa tem como missão cumprir uma função específica: servir de abrigo para organismos aquáticos. Isso por si só já pode contribuir para a manutenção de várias espécies.
Preparando o cenário para o Mês da Arquitetura de Roterdã em junho, a MVRDV projetou uma plataforma temporária no Het Nieuwe Instituut em Roterdã. O espaço para eventos com 600 m² intitulado The Podium será elevado 29 metros e pintado com uma cor rosa choque, tornando-o visível a todos os pedestres no nível do solo. A instalação será aberta ao público em 1º de junho, coincidindo com a inauguração do Festival do Mês de Arquitetura de Roterdã, e continuará a ser utilizada para eventos até 17 de agosto.
A Califórnia, assim como a maioria dos Estados norte-americanos, passa por uma crise habitacional. Mas, diferente do resto país, está de fato trabalhando para aprimorar a situação, com iniciativas públicas e privadas que, para os críticos, não podem deixar de ser consideradas inadequadas. A região da Baía de San Francisco tornou as unidades de moradia acessórias legais alterando leis de zoneamento, mas isso quase não rendeu um impacto. Algumas cidades estão agora impulsionando. Algumas cidades agora pressionam por zoneamentos adicionais, para oferecer às incorporadoras mais espaço para construir novas edificações para o mercado a preços mais baixos de locação. Há todo tipo de estudo, financiado por universidades ou conduzidos pelo setor, que recomendam soluções mais ou menos radicais para um problema para o qual aparentemente não há solução. Os ambientalistas são naturalmente retratados como vilões, já que não admitem novos empreendimentos. E os californianos são duros com suas autoridades eleitas, como o atual governador descobriu no ano passado.
https://www.archdaily.com.br/br/976062/novas-construcoes-nem-sempre-sao-a-respostaMark Alan Hewitt
Recentemente, o Tec de Monterrey inaugurou o novo espaço Skyspace: Espíritu de Luz, uma instalação projetada pelo artista James Turrell que agora faz parte do DistritoTec em Monterrey, México. A obra, que foi concebida como um observatório para proporcionar uma experiência visual única através de uma sequência de luzes a cada 12 horas, de manhã e à noite, é parte de uma homenagem à vida e obra de Dom Eugenio Garza Sada e Eugenio Garza Lagüera.
O curso de pós-graduação Cidades em Disputa – pesquisa, história e processos sociais, da Escola da Cidade, recebeu Tainá de Paula, que ministrou a aula aberta “Corpo e territorialidades: o debate necessário da não cidade”. Criada em uma das favelas da Praça Seca, zona oeste do Rio de Janeiro, a arquiteta e urbanista se define como mulher preta, mãe e ativista das lutas urbanas, principalmente nas periferias e favelas. Na exposição, Tainá, que desde 2020 também atua como vereadora, discutiu os territórios subalternizados e a “não cidade”, que exclui e segrega, além de apresentar a necessidade urgente da elaboração de uma agenda de rompimento dessas condições, com a emancipação de raça, classe e gênero.
https://www.archdaily.com.br/br/978200/taina-de-paula-fala-sobre-corpo-territorialidades-e-a-nao-cidadeEscola da Cidade
A Portobello acaba de lançar as linhas Soma, em cocriação com o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, Oh!Take e seu complemento, Soul, assinados por Ruy Ohtake, e Shibori, desenvolvida com a designer italiana Paola Navone. Os produtos são parte da coleção 2022 Unlimited Dreams, lançada simultaneamente na Expo Revestir e nas lojas Portobello Shop de todo Brasil no início de março.
No País dos Arquitectos é um podcast criado por Sara Nunes, responsável também pela produtora de filmes de arquitetura Building Pictures, que tem como objetivo conhecer os profissionais, os projetos e as histórias por trás da arquitetura portuguesa contemporânea de referência. Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, Portugal é um país muito instigante em relação a este campo profissional, e sua produção arquitetônica não faz jus à escala populacional ou territorial.
O Prefeitura de Paysandú encarregou o OMA (Office for Metropolitan Architecture) de elaborar o projeto para a transformação urbana da orla da cidade. Cobrindo uma área de cerca de 350 hectares, o Plano Diretor se estende da Ponte Internacional "General José Artigas", que liga a cidade com a Argentina na fronteira norte, até a foz do Córrego Sacra.
O PVC, como é chamado o material sintético Policloreto de Polivinila, ou Policloreto de Vinil, é um dos plásticos mais produzidos do mundo, chegando a 40 milhões de toneladas por ano. Sua aplicação é bastante variada e na construção civil encontrou ramos distintos, servindo tanto como insumo para infraestrutura quanto para acabamentos.
A Escola da Cidade, por meio dos cursos Arquitetura, Educação e Sociedade e Mobilidade e Cidade Contemporânea do Programa de Pós-Graduação, em parceria com o programa Criança e Natureza do Instituto Alana, contou com a presença de Ursula Troncoso para oferecer duas aulas com a intenção de fomentar uma agenda de criação de cidades mais verdes, acessíveis e amigáveis às crianças que inclua a infância no centro do debate sobre cidades, entendemos ser necessária a formação de uma rede com articulação entre universidades, gestores públicos e sociedade civil, a fim de promover ações pautadas na inovação urbana, qualidade de vida, sustentabilidade e bem-estar para as crianças e para o planeta.
https://www.archdaily.com.br/br/978197/a-infancia-no-brasil-e-urbana-ursula-troncoso-fala-sobre-cidade-crianca-e-mobilidadeEscola da Cidade
O Prêmio Mies Crown Hall Americas anunciou a lista completa de jurados para sua quarta edição, presidida por Sandra Barclay da Barclay and Crousse Architecture. Também anunciou as 200 obras construídas na América do Norte e do Sul indicadas para o MCHAP 2022 e os 50 projetos indicados para o MCHAP.emerge 2022.
Começou a construção do Instituto Goethe em Dakar, projetado por Kéré Architecture. O projeto é o primeiro espaço construído especificamente para a associação cultural alemã e centro de intercâmbio em seus mais de 60 anos de atividade global. Localizada em uma área residencial e com um exuberante jardim, a estrutura de dois andares é moldada pela copa das árvores e está sendo construída com tijolos de laterita, uma rocha local residual com qualidades isolantes que ajudam a regular passivamente o clima interno. O projeto fornecerá espaços para uma ampla gama de atividades, desde exposições e cursos de idiomas a concertos e encontros, tudo isso com base na paisagem cultural do Senegal.
O ambiente construído que habitamos pode ser hostil, tanto em uma escala arquitetônica individual quanto em um contexto urbano mais amplo. Pessoas em situação de rua, por exemplo, são dissuadidos de descansar em bancos públicos pela presença ameaçadora de grades e outras formas de arquitetura hostil. De uma lente global, vemos o impacto que as fronteiras têm em meio à hostilidade anti-imigração, exemplificado de forma imponente pelo fechamento da fronteira de Melilla entre o Marrocos e a Espanha. Esta "hostilidade" pode ser encontrada em um grande número de assentamentos ao redor do mundo, formados como resultado da migração orgânica ou configurados a partir do controle — como as cidades operárias criadas por grandes companhias.