No País dos Arquitectos é um podcast criado por Sara Nunes, responsável também pela produtora de filmes de arquitetura Building Pictures, que tem como objetivo conhecer os profissionais, os projetos e as histórias por trás da arquitetura portuguesa contemporânea de referência. Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, Portugal é um país muito instigante em relação a este campo profissional, e sua produção arquitetônica não faz jus à escala populacional ou territorial.
No primeiro episódio da terceira temporada Sara conversa com os arquitetos Carlos Antunes e Désirée Pedro, do Atelier do Corvo, sobre o projeto para a Casa de Saúde Rainha Santa Isabel em Condeixa-a-Nova. Ouça a entrevista completa e leia parte da transcrição da conversa, a seguir:
A pandemia de Covid-19 atingiu o transporte coletivo em cheio. Inicialmente, o número global de passageiros chegou a cair em até 80%, e no final de 2020 o transporte coletivo ainda circulava com em torno de apenas 20% da quantidade de passageiros do cenário pré-pandêmico. A preocupação é de que, caso o transporte coletivo não se recupere, as pessoas optem cada vez mais por veículos particulares.
https://www.archdaily.com.br/br/977320/3-maneiras-de-transformar-o-transporte-coletivo-com-foco-no-clima-saude-e-equidadeBen Welle, Rogier van den Berg e Claudia Adriazola-Steil
A terceira vez é realmente a definitiva? Novas imagens divulgadas pelo New York YIMBYno começo deste mês mostram o novo projeto para a torre há muito tempo esperada, com uma mudança marcante em relação ao que foi divulgado por Foster + Partners em 2005.
Isso não é uma grande surpresa. Embora Foster + Partners tenha recebido o projeto há 17 anos e a fundação tenha sido iniciada em 2013, o trabalho está avançando lentamente e a equipe original foi substituída pelo BIG em 2015, depois que o investidor Silverstein Properties decidiu adotar uma abordagem mais contemporânea apresentando a torre como a futura casa da News Corporation de Rupert Murdoch e da 21st Century Fox.
"Inovação" e "design thinking" podem ser duas das expressões mais utilizadas tanto online quanto offline ao longo da última década. Para responder à necessidade global pela "mudança do status quo", empresas bem estabelecidas, start-ups, e até universidades começaram a utilizar essa abordagem para gerar novas maneiras de resolução de problemas e desenvolvimento de novos produtos, levando em conta seu apelo, conveniência e viabilidade. E com isso, um novo arquétipo foi concebido: o design thinker, uma pessoa que tem um kit de ferramentas criativo para gerar algo disruptivo. Então qual é o significado do design thinking e qual sua relação com a arquitetura?
Nas últimas décadas, as discussões sobre o enfrentamento dos desafios climáticos vem ocorrendo ao mesmo tempo em que sentimos os seus efeitos. Apesar de carros e motos serem os principais emissores de poluentes, os ônibus também têm uma participação significativa nas emissões de gases de efeito estufa e no aumento das doenças relacionadas à poluição do ar. Neste sentido, a adoção de novas tecnologias, como os ônibus elétricos e o uso de combustíveis alternativos, é essencial para reduzir os seus impactos à saúde pública e ao meio ambiente.
https://www.archdaily.com.br/br/977317/onibus-eletricos-podem-tornar-nossas-cidades-mais-sustentaveisITDP Brasil
O novo evento bienal Architekturwoche Basel (AWB) será lançado em maio como uma plataforma para discutir arquitetura e desenvolvimento urbano através das lentes da construção sustentável e da economia circular. A edição inaugural também marca o lançamento do primeiro Pavilhão de Basel, uma estrutura temporária destinada a mostrar novas possibilidades de construção ecológicas. O projeto vencedor, “Loggia Basileana”, criado pelo escritório de arquitetura isla, é feito de componentes de construção reutilizados e apresenta uma série de módulos que formam uma passagem contínua de pedestres ao longo de uma ferrovia em Dreispitz.
Estamos passando por um período de transição demográfica, e isso, todos nós já sabemos. O crescimento da população acima de 60 anos vem sendo exponencial, entretanto, não é apenas o aumento demográfico que deve ser considerado, mas também o novo perfil dessas pessoas – afinal, não se faz mais idosos como antigamente.
Michael Sorkin costumava considerar a crítica como “uma profissão de serviço”, destacando a capacidade do campo de moldar a opinião pública e a direção da arquitetura em geral. A crítica de arquitetura intelectualmente expansiva não apenas avalia os méritos e deficiências de um projeto, mas revela como os edifícios estão situados em relação à história e à teoria e como eles contribuem para os dilemas econômicos, sociais e ambientais atuais. A seguir, entramos no campo da crítica de arquitetura, destacando algumas de suas figuras-chave e refletindo sobre como esse papel mudou com o surgimento das mídias digitais.
Respondendo ao concurso de arquitetura para o edifício CAMERIMAGE do Centro Europeu de Cinema, Kengo Kuma & Associates propôs um novo marco icônico que celebra o cinema e a arquitetura como "formas universais de expressão". O projeto, que ficou em segundo lugar na competição, propunha uma fachada que remetia ao movimento das cortinas se abrindo diante do palco ou da tela de cinema.
O surgimento do fenômeno do "gêmeo digital" anunciou uma grande mudança em termos de planejamento urbano. Ele apresenta essencialmente a cidade como dinâmica, de forma virtual. Garante que todos os elementos do tecido histórico, novas construções e transporte público sejam contabilizados em um modelo tridimensional. Não só apresenta elementos-chave em termos de paisagem, como também engloba condições muitas vezes esquecidas, como a presença de luz ao longo do dia, sombreamento e vegetação. Tudo isso contribui para um melhor processo de análise do território.
Como parte do programa Essência do Design, o Hong Kong Design Institute (HKDI), o Hong Kong Institute of Vocational Education (IVE) e a Galeria HKDI apresentam Zaha Hadid Architects: Vertical Urbanism. A exposição online apresenta as inovações de ZHA na arquitetura através de uma exibição de desenhos técnicos, visualizações geradas por computador, modelos arquitetônicos, projeções de vídeo e experiências de realidade aumentada. A mostra imersiva está disponível online e permite aos visitantes explorar o mundo de ZHA, oferecendo uma visão privilegiada com detalhes dos projetos do escritório.
Nos últimos anos houve um clamor significativo em torno dos hábitos e impactos da geração millennial. Manchetes como "millennials são o motivo de não usarmos mais guardanapos" ou "os millennials estão matando o mercado imobiliário" eram comuns. Depois de serem culpados pela morte de praticamente qualquer coisa, a força de trabalho millennial se afastou dos holofotes para abrir caminho para a próximo geração, a Geração Z, ou "Gen Z", que segundo muitos acreditam deve gerar perturbações significativas na sociedade, incluindo a arquitetura e o design.
Todos os aspectos da sociedade estão se tornando cada vez mais digitais. A interconexão e velocidade com que somos capazes de pesquisar e transferir informações nos deixaram acostumados a explorar novas maneiras pelas quais a tecnologia pode impactar nossas vidas. Nos últimos anos, a ascensão do bitcoin, do blockchain e agora do metaverso, fez com que arquitetos e designers reconsiderassem a noção de espaço físico e virtual. Mas, além disso, existe um "meio-termo" entre os espaços que serão projetados para receber o escapismo tecnológico que o metaverso e a web3 oferecem. Embora esses mundos virtuais estejam na fronteira da digitalização de tudo, os arquitetos desempenharão um enorme papel na concepção dos espaços físicos do mundo real que podem suportá-los.
Buscando um destino mais nobre para seu Mercado Municipal, a prefeitura de Ponta Grossa, Paraná, lançou em setembro de 2021 um concurso nacional de projeto. O local, até então repleto de entulho e tapumes, será requalificado para receber 180 estandes comerciais, praça de alimentação e estacionamento. Em dezembro passado, o júri anunciou o Austral Studio, escritório liderado pelo arquiteto Henrique Wosiack Zulian e sediado em Curitiba, como vencedor do concurso.
No ano passado, o Centro Culinário Basco anunciou a criação do GOe – Ecossistema Aberto de Gastronomia, um projeto que busca gerar um ecossistema gastronômico focado em pesquisa, inovação e empreendedorismo. Ele terá um edifício próprio em San Sebastián, Espanha, sendo uma nova sede complementar ao edifício BCC projetado pela VAUMM em 2011.
Para selecionar as melhores propostas, foi lançado em dezembro de 2021 um concurso internacional de arquitetura. Depois de receber e analisar diferentes propostas, cinco foram os escritórios finalistas que passaram à fase seguinte do processo: 3xn (Dinamarca), BIG - Bjarke Ingels Group (Dinamarca), OMA - Office of Metropolitan Architecture (Holanda), Snøhetta (Noruega) e Toyo Ito & Associates (Japão).
O conceito de upcycling refere-se a pegar um item que seria considerado resíduo e melhorá-lo de forma a torná-lo útil novamente, agregando valor e funcionalidades novas ao mesmo. Essa é uma palavra já comum em diversas indústrias, como da moda e mobiliário. Na construção civil este conceito também pode ser incorporado, fazendo recircular os resíduos que a própria indústria gera ou mesmo importando o que seria descartado de outras para serem processados e incorporados às construções. É este o caso de transformar os resíduos da agricultura em materiais de construção, trazendo um novo uso aos descartes, reduzindo a utilização de recursos naturais e criando produtos com excelentes características.
Os cosmopolitas se orgulham de seus locais culturais célebres, seus cronistas de perspicácia intelectual e suas façanhas arquitetônicas. Enquanto esses ícones se divertiam com os projetos ornamentados, a grandiosidade imersiva e a acústica marcante, a pandemia introduziu vários desafios às regras de aglomeração.
Reconhecendo as mudanças nos rituais de assistir a um espetáculo – do cortejo de entrada ao encontro e à aglomeração – arquitetos e líderes culturais estão projetando a próxima geração de teatros enquanto fazem a pergunta: como a arquitetura resolve questões pelo propósito inerente de um edifício? É possível manter a essência de um local por meio de mudanças suaves, mas eficazes, nos hábitos das pessoas? As respostas parecem depender da atualização da cultura do auditório (que remonta ao Coliseu) com soluções de projeto contemporâneas e enraizadas em novas tecnologias.
https://www.archdaily.com.br/br/976861/como-serao-os-espacos-para-eventos-pos-pandemiaOsman Can Yerebakan
O piso é uma das maiores áreas de cobertura de um ambiente, e portanto, sua escolha passa por diversos critérios relacionados tanto a questões estéticas e de identidade visual, quanto questões técnicas de resistência e manutenção. É comum usar pisos diferentes para áreas com usos distintos e muitas vezes essa transição não é demarcada por paredes nem portas. A seguir, traremos dicas de como fazer essa transição de maneira harmônica quando não há um limite físico entre os pisos.
A luz serve a um propósito essencial na arquitetura: nos ajudar a ver. Seja através de métodos naturais ou artificiais, os ambientes devem ser iluminados adequadamente para que os ocupantes possam habitá-los com segurança e cumprir suas funções diárias. Quando o sistema certo é selecionado, a iluminação também pode contribuir para a eficiência energética e sustentabilidade no edifício como um todo. No entanto, para além do seu evidente valor funcional e ambiental, o projeto de iluminação pode ter um grande impacto no conforto visual e na atmosfera dos interiores, chamando a atenção para as texturas, realçando as cores e definindo os volumes. Portanto, das muitas peças envolvidas no design de interiores, a iluminação é certamente aquela que pode melhorar ou destruir um espaço e até afetar o bem-estar dos usuários, razão pela qual deve ser considerada um elemento crucial do design por si só.
Para algumas pessoas pendurar quadros nem sempre é uma tarefa fácil, afinal, além das obras retratarem uma imagem que traduz parte da personalidade dos moradores, imaginar formas de composição que tornem o ambiente ainda mais agradável pode ser desafiador. Pensando nisso, trazemos aqui alguns exemplos e diretrizes que podem ser adotadas para facilitar o momento de criar uma exposição na sua casa.
https://www.archdaily.com.br/br/976195/ideias-e-dicas-de-como-pendurar-quadros-na-sua-casaEquipe ArchDaily Brasil
O ano de 2022 vai colocar o Brasil na rota da transição econômica necessária para cumprir as metas climáticas e manter viável o objetivo de longo prazo de zerar as emissões líquidas até 2050? Ainda há uma janela de oportunidade para o mundo limitar o aquecimento a 1,5°C, mas a falta de ambição dos países até aqui tem tornado esse cenário cada vez mais custoso de alcançar. Cada ano que passa torna o cenário mais urgente e a ciência tem deixado claro que as decisões tomadas nesta década vão definir o equilíbrio climático do planeta.
https://www.archdaily.com.br/br/975722/5-fatos-e-tendencias-que-vao-marcar-a-agenda-ambiental-no-brasil-em-2022WRI Brasil
A arquitetura há muito tempo é pensada pra simbolizar e venerar valores e crenças compartilhadas. Isso é especialmente verdadeiro no caso de catedrais e lugares de culto, estruturas que ultrapassam todas as fronteiras culturais, ambientais e econômicas. Essas construções abrangem o ritual e a reunião ao passo que exploram uma relação entre a experiência humana e o divino. Atualmente, as catedrais estão sendo reimaginadas pela vida contemporânea e por novas tradições de construção.
O artista americano Theaster Gates revelou sua proposta para o 21º Pavilhão Serpentine. A edição de 2022, primeira não encabeçada por um arquiteto, terá como título Black Chapel e “homenageará as tradições britânicas de produção artesanal e manufatura”. O pavilhão será aberto ao público na sexta-feira, 10 de junho, em Kensington Gardens e terá supervisão de montagem feita pelo escritório de Adjaye Associates.
Ter mais independência na geração de energia é um caminho para driblar a alta nas contas de luz. Neste sentido, são cada vez mais comuns os pequenos sistemas de produção de energia renovável. Em Sorocaba, no interior de São Paulo, a startup Vida Maker desenvolveu uma microusina que pode ser alimentada por placa solar, energia eólica e gerador hidráulico.
A usina funciona como uma espécie de gerador. Por isso, é possível servir como fonte de energia para eletrônicos, eletrodomésticos e para iluminação.