O mezcal é uma bebida de origem mexicana que adquiriu grande popularidade na última década. Sua história remonta aos tempos pré-hispânicos, onde as culturas consumiam de diferentes formas bebidas que obtinham do agave. Durante o período pré-colombiano, esta planta era utilizada para fins diversos, desde a alimentação até a elaboração de fibras e remédios. No entanto, dentro de tantos diferentes processos, descobriram que podiam fermentar e destilar o suco do agave para obter uma bebida alcoólica, que chamaram de "pulque".
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Arquitetura e mezcal: bares e destilarias no México
5 Mudanças para acelerar a reintegração da natureza em cidades brasileiras
Com os impactos cada dia mais frequentes e intensos das mudanças climáticas sobre as cidades, as soluções baseadas na natureza (SBN) têm despontado como parte da estratégia de adaptação a essa realidade.
A natureza e os ecossistemas prestam serviços valiosos às pessoas, da regulação do clima à promoção da saúde e do bem-estar. Reintegrar esses serviços à paisagem urbana é parte da transformação necessária para que cidades enfrentem desafios complexos, como os impactos das chuvas cada vez mais intensas, o calor extremo e a poluição. Ao mesmo tempo, pode ampliar a resiliência e o acesso das populações mais vulneráveis a infraestruturas essenciais, espaços para o lazer e oportunidades econômicas.
O que considerar ao escolher os materiais para o telhado?
Arquitetura pode ser definida de diversas maneiras, das mais técnicas às mais poéticas, valendo-se de inúmeros aspectos diferentes dentro de seu contexto: espaço, programa, tectônica e gesto. Este último faz referência ao traço, ao desenho, ao projeto. Talvez o croqui rápido que se anuncia à mente ao falar em gesto é aquele do abrigo: um corte ou elevação, com escala humana, de vedações verticais e cobertura.
Colaboração entre culturas: uma ferramenta para imaginar o futuro da África
À medida que a Bienal de Arquitetura de Veneza apresenta sua 18ª edição intitulada O Laboratório do Futuro, ela se concentra na África como um lugar para testar e explorar possíveis soluções para o mundo. De acordo com a curadora Lesley Lokko, a Bienal explora conceitos arraigados como clima, direitos à terra, decolonização e cultura. Isso nos desafia a questionar como a história da África pode ser uma ferramenta radical para a imaginação e nos lembra da declaração de Stephen Covey: "Viva fora da sua imaginação, não apenas da sua história". O título da bienal é provavelmente a questão mais ambiciosa dos últimos anos e nos obriga a revisitar todas as fronteiras das sociedades históricas do continente, explorar a influência das fronteiras coloniais impostas sobre elas e examinar as identidades que surgiram disso. Devemos considerar como essas identidades podem ser instrumentos de criatividade e, mais importante, reconhecer que cada sociedade africana tem um ponto de vista específico. Esse ponto de vista anseia por colaboração intercultural como uma ferramenta poderosa para a imaginação.
Navegando no metaverso com seu concierge de inteligência artificial
Este artigo é o quarto de uma série que se concentra na Arquitetura do Metaverso. O ArchDaily, em colaboração com John Marx, designer, fundador e diretor da Form4 Architecture, traz mensalmente artigos que buscam definir o metaverso, transmitir o potencial desse novo domínio e entender suas limitações.
De todas as características que definirão o metaverso, a mais importante é a experiência. À medida que avançamos mais profundamente no Antropoceno, os humanos parecem ter mudado seu foco de coletar coisas para coletar experiências. À medida que a demanda por experiências se torna mais intensa e refinada, a necessidade de conteúdo e o uso inteligente e eficaz desse conteúdo aumenta exponencialmente. Desde uma perspectiva mais detalhada, a gestão e a qualidade dessas experiências determinarão o sucesso inicial do metaverso. É aqui que entra em jogo o ideia de um Concierge Responsivo de IA.
Manual de Desenho de Ruas do Recife: diretrizes inclusivas e sustentáveis para todos
O Manual de Desenho de Ruas do Recife (MDR) surge como um marco significativo no planejamento e nos projetos relacionados à mobilidade urbana da cidade, com foco nos meios ativos ou coletivos de transporte. Elaborado como parte integrante do Plano de Mobilidade do Recife, que foi aprovado no ano de 2021, representa uma abordagem inovadora para a circulação nas vias e estabelece novos parâmetros de desenho que beneficiam a todos os usuários. Com sua proposta de promover um acesso abrangente, seguro, eficiente, sustentável, resiliente e democrático à cidade, o manual propõe transformar a maneira como pensamos e projetamos as ruas.
Como projetar as áreas comuns de edifícios residenciais? Veja exemplos brasileiros
Ao projetar edifícios, a atenção muitas vezes se concentra nas unidades residenciais, priorizando o conforto e a funcionalidade dos apartamentos. No entanto, é igualmente importante considerar as áreas comuns, que desempenham um papel fundamental na qualidade de vida dos moradores e na construção de uma comunidade que compartilha o mesmo espaço. Além dos benefícios sociais, estes espaços de convivência também podem desempenhar um papel importante na promoção da sustentabilidade e no bem-estar de seus usuários. Afinal, a integração de áreas verdes e espaços dedicados ao lazer e esporte ajudam a reduzir o estresse e brinda novas atividades ao morador.
Habilidades valiosas aprendidas no curso de arquitetura e como podem ser aplicadas na vida
No mundo da arquitetura, há muito mais do que desenho de plantas e construção de edifícios. A faculdade de arquitetura oferece uma formação abrangente, que vai além das habilidades técnicas específicas da profissão. Neste episódio, exploraremos algumas das habilidades valiosas que os estudantes de arquitetura aprendem ao longo de sua jornada acadêmica — apresentadas no artigo 13 Habilidades não relacionadas à arquitetura que se aprendem na faculdade de Arquitetura — e como essas habilidades podem ser aplicadas em diversas áreas da vida.
Espaços para o envelhecimento ativo: estratégias arquitetônicas para o "aging in place"
A satisfação em viver mais está associada a oportunidades de seguir uma vida ativa, manter-se atualizado e sentir-se inserido na sociedade. Para isso, cabe aos espaços construídos favorecerem isso a partir de estruturas flexíveis, moldáveis às necessidades de seus usuários, de forma gradual e adaptativa, independente de sua idade.
O setor imobiliário começa a despertar para o imenso potencial que existe na arquitetura voltada à qualidade da saúde e ao aumento da expectativa de vida humana. À medida que olhamos para o futuro dos imóveis, podemos esperar um uso mais inteligente das tecnologias, com inovações e novas métricas para estabelecer uma melhor compreensão do que é bem-estar e qual sua relação com o ambiente natural ou construído. Essa qualificação representará aumento exponencial nas vendas com a viabilidade de tornar um imóvel flexível e adaptável ao longo dos diferentes momentos da vida de seu morador.
Cidades como laboratórios vivos: os projetos de smart cities para Amsterdã, Singapura e Barcelona
Cidades são uma tela para a criatividade arquitetônica e o dinamismo da vida urbana. Nos últimos anos, elas assumiram um papel adicional: o de laboratórios vivos para uma arquitetura e um urbanismo inovadores. Cidades internacionais tornaram-se terrenos experimentais para a tecnologia arquitetônica, com práticas sustentáveis e princípios de design centrados no ser humano sendo testados e refinados. Essa mudança de paradigma não apenas transformou os aspectos físicos dos ambientes urbanos, mas também redefiniu a relação entre arquitetura, comunidade e o ambiente construído.
4 Projetos de habitação social que fazem uso de pátios centrais
A habitação social traz muitos estigmas injustos consigo. Embora muitos projetos comecem bem com sessões de fotos brilhantes de inaugurações, as câmeras acabam indo embora, o investimento tende a secar e a manutenção é cortada. A falta de espaços verdes adequados segue, devido à baixa manutenção. Eventualmente o resultado são comunidades esquecidas e isoladas que se transformam em guetos.
Embora facilmente culpada, a arquitetura de blocos elevados de moradia social não é a causa do problema, mas pode ser parte da solução. Construir para cima em vez de para fora ainda oferece uma rota sensata através das crises habitacionais e sociais atuais - compartilhando espaço e recursos.
Além disso, esses quatro projetos de toda a Europa mostram que integrar empreendimentos de habitação social em torno de pátios acessíveis e espaços verdes sustentáveis ajuda a atrair comunidades e mante-las juntas.
Entre o público e o privado: conhecendo a obra do MMBB Arquitetos
Com um portfólio amplo e diversificado em termos de tipologias, escalas e localizações dos projetos, o MMBB Arquitetos é um escritório versátil e de múltiplas atividades. Fundado em 1991 na cidade de São Paulo, o escritório é atualmente composto por Maria João Figueiredo, Marta Moreira e Milton Braga, e ao longo das mais de três décadas de atuação já teve entre seus sócios Angelo Bucci, Vinicius Gorgati e Fernando de Mello Franco, além de ter realizado diversas parcerias com Paulo Mendes da Rocha.
O poder de transformação do urbanismo tático
Pode ser um parklet, uma minipraça, uma pintura no asfalto para mudar o desenho de uma rua e readequar o uso de um espaço público. Cidades em diversas partes do mundo – incluindo o Brasil – estão partindo de intervenções temporárias para catalisar projetos de longo prazo que tornem as ruas mais seguras, criando espaços públicos inclusivos e de qualidade.
Tais iniciativas adotam a técnica chamada de urbanismo tático, que promove a reapropriação do espaço urbano por e para seus principais usuários: as pessoas. Esse movimento ganha força em um contexto de crise nas áreas urbanas, no qual os governos enfrentam dificuldades para entregar a uma população crescente serviços urbanos básicos, como habitação, transporte de qualidade e espaços livres adequados, que permitam a mobilidade ativa e segura das pessoas.
Ziguezagues hipnotizantes: explorando o padrão de espinha de peixe na arquitetura
Criado por uma série de linhas paralelas anguladas que formam um ziguezague hipnotizante, o padrão espinha de peixe resistiu ao teste do tempo e permanece presente em diversos estilos de design. Nomeado em homenagem à semelhança com os ossos de um peixe - como o arenque, por exemplo -, este padrão clássico em forma de V arranja blocos retangulares em diferentes proporções. Com proporções de comprimento de borda de bloco variando, como 2:1 ou às vezes 3:1, o design versátil se adapta a uma ampla gama de usos, dimensões e materiais.
A disposição dos blocos, mesmo quando usados em cores únicas, cria uma textura sutil e adiciona interesse visual. Embora a disposição em espinha de peixe possa parecer simples à primeira vista, a forte qualidade direcional das linhas com ângulo típico de 45 graus requer um cuidadoso processo de design para um visual perfeito e consistente. O padrão pode ser encontrado em paredes e pisos, de tecidos a madeira e azulejos. Ao brincar com formas geométricas, ele continua sendo uma tendência que infunde estilo e estrutura no design de interiores, complementando a estética geral do espaço. Abaixo, mergulhamos no catálogo do Architonic para apresentar diferentes maneiras de aplicá-lo, explorando padrões de espinha de peixe em cerâmica, madeira e sintéticos.
Reabilitação arquitetônica e identidade local: entrevista com aNC arquitectos
No País dos Arquitectos é um podcast criado por Sara Nunes, responsável também pela produtora de filmes de arquitetura Building Pictures, que tem como objetivo conhecer os profissionais, os projetos e as histórias por trás da arquitetura portuguesa contemporânea de referência. Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, Portugal é um país muito instigante em relação a este campo profissional, e sua produção arquitetônica não faz jus à escala populacional ou territorial.
Neste episódio da quinta temporada, Sara conversa com os arquitetos Teresa Novais e Jorge Carvalho, do escritório aNC arquitectos, sobre a Estação Biológica e Galeria da Biodiversidade de Mértola. Ouça a conversa e leia parte da entrevista a seguir.
Rio Nilo como laboratório: pavilhão do Egito explora arquitetura e território na Bienal de Veneza 2023
Ao longo do maior rio do mundo, o Rio Nilo, vários ambientes naturais e paisagens têm sido impactados negativamente por intervenções que não consideram o contexto ou respeitam culturas locais. Em resposta, o NiLab, pavilhão egípcio na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura da La Biennale di Venezia, tem como objetivo revisitar esses lugares e destacar o valor do desenho arquitetônico na promoção de um desenvolvimento mais sustentável e culturalmente consciente ao longo do rio. A exposição intitulada "NiLab: Nilo como Laboratório", reconhece a extensão excepcional, a importância histórica e o impacto nas paisagens naturais e humanas do Nilo, fazendo dele um cenário ideal para reflexão sobre questões contemporâneas.
Heatherwick Studio divulga projeto para novo pavilhão de exposições na orla de Xangai
O Heatherwick Studio divulgou o projeto de um Pavilhão de Exposições situado na vibrante orla West Bund de Xangai, na China. Conhecido como West Bund Orbit, o edifício será um importante atrator do novo Centro Financeiro no Distrito de Xuhui. Concebido para ser um marco visual ao longo do rio Huangpu, o projeto oferecerá uma série de espaços públicos qualificados para os pedestres e visitantes.
“Quero ir além do que está diante dos meus olhos": entrevista com o fotógrafo Roland Halbe
Roland Halbe entrou na fotografia por completo acidente, descobrindo-a aos 15 anos em uma aula de ótica. Seu professor de física apresentou os efeitos da câmara escura, o que imediatamente despertou sua fascinação. Ele começou então a pegar emprestada a antiga câmera de seu pai para fotografar. Ainda no ensino médio, Halbe trabalhava meio período em uma loja de câmeras, onde se envolveu de vez com a fotografia. Essas foram as circunstâncias que acenderam sua paixão profissional, primeiro em preto e branco, depois em cores com foco na arquitetura e no ambiente construído.
Experiência e Conteúdo marcaram o espaço da Armstrong na ExpoRevestir2023
Bares de jazz espalhados por todo o mundo foram objeto de ilustração do Arquiteto Jose Ricardo Basiches e deram tema ao stand projetado para a marca Armstrong, pensado e construído para que experiências reais sensoriais acontecessem no pavilhão. Bastante conhecido por seus desenhos a mão livre, em guardanapos e superfícies diversas e inusitadas, Basiches afirma que não sai de casa sem a caneta no bolso. “Desenhar, para mim, é além de um hobby. É uma forma de experimentar o ambiente em que estou”, completa o arquiteto. Essas ilustrações permearam muitos elementos no stand durante a Expo Revestir 2023, em especial os painéis acústicos de parede e forro, trazendo a proposta de que Design + Acústica pode partir de um olhar diferenciado dos arquitetos e dos consultores de acústica, em relação aos produtos já existentes no mercado.
Henning Larsen vence concurso para projetar novo distrito de uso misto em Berlim
O escritório Henning Larsen venceu um concurso internacional para o projeto do Kurfürstendamm 231, um novo empreendimento urbano de uso misto em Berlim. Outros finalistas na competição incluíram Cobe, David Chipperfield e Mäckler Architekten. A proposta vencedora centraliza o conjunto em torno de um pátio urbano que atua como um grande ponto de encontro para a comunidade local. Nove edifícios delimitam o pátio, incluindo a Agrippina House, edificação que será reabilitada no projeto.
As marés estão mudando: como proteger o oceano a partir da arquitetura
No dia 8 de junho foi celebrado o Dia Mundial dos Oceanos 2023, que teve como tema "Planeta Oceano: as marés estão mudando". O objetivo das Nações Unidas era gerar uma "nova onda de entusiasmo para cuidar e proteger o oceano e a totalidade de nosso planeta azul".
Uma nova oportunidade para refletir sobre a importância de preservar estes vastos ecossistemas aquáticos que cobrem mais de 70% da superfície da Terra — e uma oportunidade para refletir sobre como a arquitetura pode contribuir para sua proteção e conservação através do projeto de infraestruturas costeiras resilientes, do desenvolvimento de tecnologias energéticas marinhas, do design sustentável de edificações costeiras e da regeneração dos ecossistemas marinhos.
Como o rio Nilo moldou a arquitetura e a paisagem de Cairo, no Egito
No centro do Cairo, o Rio Nilo, um dos cursos d'água mais emblemáticos do mundo, moldou o destino da civilização por milhares de anos. Servindo como uma vibrante linha de vida, conectando bairros e fomentando um agitado centro de transporte, o Rio Nilo é um recurso natural essencial para o árido Egito. Ao longo da história do país, ele foi considerado fonte de vida e fertilidade em suas enchentes anuais, trazendo riqueza para as terras ao redor. Na edição deste ano da Bienal de Arquitetura de Veneza, o Pavilhão do Egito "NiLab" focou em explorar esta fonte de água e seus efeitos no ambiente construído.
10 Patrimônios ambientais tombados que podem ser visitados no estado de São Paulo
Estudos relacionam áreas verdes com redução na ansiedade e depressão, aumento da imunidade para crianças, alívio à solidão nas cidades para adultos e até ao aumento da inteligência. A busca por atividades de lazer ao ar livre ligadas ao contato com a natureza traz inúmeros benefícios. Para ajudar na escolha de lugares interessantes que podem ser visitados no estado de São Paulo, apresentamos uma lista, criada pela Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de SP, com dez patrimônios ambientais tombados.
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, o Estado de São Paulo possui 5.670.532 hectares de vegetação nativa em vários estágios de recomposição. A área equivale a 22,9% do território paulista. Confira abaixo alguns dos espaços que resguardam o verde. Além de parques urbanos, trilhas, campings e até a Nascente do Rio Tietê estão presentes na lista.