Nenhuma cidade é como Nova York. Amálgama de diferentes culturas, ela é uma das mais diversas do mundo. Entretanto, Nova York também enfrenta desafios sociais e ambientais que vão desde a necessidade de novas moradias e demandas de transporte até o aumento do nível do mar e tempestades. À medida que a pandemia enfatizou ainda mais a importância da arquitetura e do urbanismo no desenvolvimento da vida pública, as autoridades e os planejadores da cidade estão analisando uma série de abordagens e modelos a fim de reinventar o crescimento urbano.
Após o anúncio do governo metropolitano de Seul de revitalizar e expandir o Complexo Olímpico Jamsil Sports–MICE Complex da cidade, o Heatherwick Studio propôs um pier dinâmico de múltiplos níveis que promove as noções de "espírito comunitário, atividade, igualdade, jogo, e união". Chamado de The Leaf ("A Folha"), o projeto contará com plataformas cobertas de plantas no rio Han e oferecerá aos visitantes espaços recreativos e culturais.
Os mais de 5000 novos projetos publicados ao longo de 2021 fazem do ArchDaily a maior bilioteca online de arquitetura do mundo. A equipe curatorial do ArchDaily pesquisa, contata escritórios, prepara e apresenta projetos construídos em todo o mundo diariamente com o objetivo de oferecer inspiração, conhecimento e ferramentas aos nossos leitores que contribuem na criação de melhores ambientes construídos.
https://www.archdaily.com.br/br/974045/os-melhores-projetos-de-arquitetura-de-2021Clara Ott
Nesta segunda edição das entrevistas em vídeo dos profissionais do ArchDaily, Christele Harrouk, editora-chefe do ArchDaily, reuniu-se com Mat Cash, coordenador do estúdio Heatherwick Studio, Signe Nielsen, diretor fundador da MNLA, e David Farnsworth, diretor da Arup, para discutir o projeto colaborativo em uma das mais recentes áreas verdes da cidade de Nova Iorque, o Parque Little Island no Pier 55.
Entre o aumento dos níveis das marés e a intensificação dos fenômenos migratórios assim como o crescimento acelerado das áreas urbanizadas no planeta, arquitetos e urbanistas devem considerar uma infinidade de diferentes fatores climáticos, sociais e econômicos ao desenvolver projetos. Resiliência, infraestrutura sustentável e economia circular são termos cada vez mais comuns na pratica da arquitetura, refletindo as demandas trazidas pelos principais desafios enfrentados pelas cidades em todo o mundo. Repensando a própria forma de se fazer arquitetura, arquitetos e urbanistas têm procurado desenvolver novas soluções para promover uma maior conscientização da população, e muitas destas iniciativas abordam áreas urbanas litorâneas.
A arquitetura é um ofício ou prática que, na maioria dos casos, envolve a construção de estruturas físicas e materiais. A arquitetura procura dar forma a edifícios destinados a servirem diferentes propósitos como trabalho, moradia, convivência, oração entre outros tantos. Estruturas construídas e intervenções arquitetônicas, no entanto, necessitam de um espaço físico para materializar-se. Dito isso, a melhor compreensão a relação intrínseca entre espaço e arquitetura, pode ser a chave para estabelecermos práticas mais sustentáveis nos campos da arquitetura, engenharia e construção civil.
O Pier 54 em Nova York tem uma história que remonta aos primeiros habitantes da cidade. Depois de ser severamente danificado em 2012 com a passagem do furacão Sandy, Barry Diller e a instituição Hudson River Park Trust trabalharam para criar soluções para reativá-lo e devolver o espaço ao público.
O projeto resultante, Little Island Park, tornou-se um oásis urbano de quase 10.000 metros quadrados, que se estrutura sobre 132 pilares e abriga anfiteatros, várias espécies de árvores e outras vegetações, além de outros atributos. A arquitetura foi desenvolvida pelo Heatherwick Studio, com paisagismo da MNLA, a obra apresentou inúmeras dificuldades, o que exigiu grande inovação e colaboração de diversos profissionais. A Arup, empresa global que desenvolve projetos de consultoria e engenharia, esteve envolvida no projeto desde o início. Conversamos com David Farnsworth, Diretor do escritório da Arup em Nova York e Diretor de Projetos no Little Island, Park sobre os desafios e a aprendizagem envolvidos neste processo:
A expansão do campus de Manhattanville da Columbia University deu início a um distrito cristalino de edifícios revestidos de vidro, em meio à arquitetura vernacular de alvenaria do Harlem. As últimas adições ao campus de 6,87 hectares (17 acres) e $ 6,3 bilhões, planejado pela SOM, são dois edifícios projetados por Diller Scofidio + Renfro (DS + R) em colaboração com a FXCollaborative, que configurou um novo lar para a Columbia Business School. Com inauguração prevista para o início de 2022, Henry R. Kravis Hall e o Edifício Leste possuem onze e oito pavimentos, respectivamente, e oferecem 45.708,00 m² (492.000 ft²) de salas de aula, espaços públicos e escritórios para o corpo docente.
Através das formas, cores e, principalmente, dos elementos na fachada, muitos arquitetos têm buscado transmitir uma sensação de movimento a suas obras, que essencialmente são estáticas. Santiago Calatrava, Jean Nouvel e Frank Gehry são alguns dos mestres que conseguem proporcionar um efeito dinâmico a estruturas imóveis, destacando a obra no contexto, com artifícios formais trazidos das artes plásticas. Mas há vezes, também, que por razões estéticas ou funcionais, os arquitetos optem por estruturas móveis que possam trazer algum tipo de diferencial à obra construída.
O ano de 2020 provavelmente será difícil de esquecer, um ano onde tudo parece ter virado de cabeça para baixo, transformando nossas rotinas e a maneira como nos relacionamos com as outras pessoas e com os espaços construídos. A atual crise sanitária mundial trouxe à tona uma série de especulações sobre como será a nossa vida no futuro. Neste momento de encerramento e recomeço, percebemos cada vez mais que a pandemia foi responsável por acelerar algumas das tendências que já se desenhavam no campo da arquitetura e mais do que isso, questionando muitas ideias já bem estabelecidas.
O mirante mais alto do hemisfério ocidental está previsto para inaugurar em março de 2020, em Nova Iorque. Projetado por Kohn Pedersen Fox (KPF), o balanço estrutural de 30 metros se projeta do 100º pavimento do 30 Hudson Yards a uma altura de 345 metros. Apelidado de Edge, o mirante oferecerá vistas panorâmicas da cidade.
Localizada na adjacências do High Line, em Nova Iorque, a 40 Tenth Avenue, uma torre corporativa de 10 pavimentos projetada pelo Studio Gang, está pronta para receber seus primeiros ocupantes. Com um sistema estrutural incomum, o edifício se torce para melhor aproveitar a insolação e reduzir o sombreamento do entorno.
A lista World's Greatest Places 2019 da revista Time reúne os 100 melhores destinos no mundo para visitar, se hospedar, comer e beber. Selecionados pela equipe global de redatores e correspondentes da revista, os lugares foram avaliados segundo critérios de qualidade, originalidade, inovação, sustentabilidade e influência.
Dentre os lugares selecionados pela Time, reunimos a seguir os projetos de arquitetura que já foram publicados no ArchDaily. Conheça-os a seguir.
Projetado por Diller Scofidio + Renfro em colaboração com o Rockwell Group, o centro cultural The Shed acaba de abrir as portas de sua novíssima e moderna estrutura em Nova Iorque. Depois de mais de uma década do início dos trabalhos, a estrutura telescópica finalmente está pronta para brilhar em Hudson Yards. Revestido com painéis translúcidos de etileno tetrafluoroetileno (ETFE), o Shed se conecta com High Line Park a partir da 30th Street, fornecendo um espaço flexível para a realização dos mais variados eventos culturais que fará pulsar o mais novo bairro de Manhattan.