A satisfação em viver mais está associada a oportunidades de seguir uma vida ativa, manter-se atualizado e sentir-se inserido na sociedade. Para isso, cabe aos espaços construídos favorecerem isso a partir de estruturas flexíveis, moldáveis às necessidades de seus usuários, de forma gradual e adaptativa, independente de sua idade.
O setor imobiliário começa a despertar para o imenso potencial que existe na arquitetura voltada à qualidade da saúde e ao aumento da expectativa de vida humana. À medida que olhamos para o futuro dos imóveis, podemos esperar um uso mais inteligente das tecnologias, com inovações e novas métricas para estabelecer uma melhor compreensão do que é bem-estar e qual sua relação com o ambiente natural ou construído. Essa qualificação representará aumento exponencial nas vendas com a viabilidade de tornar um imóvel flexível e adaptável ao longo dos diferentes momentos da vida de seu morador.
https://www.archdaily.com.br/br/1001648/espacos-para-o-envelhecimento-ativo-estrategias-arquitetonicas-para-o-aging-in-placeCiro Férrer Herbster Albuquerque e Maria Eduarda Alvares Kopper
Mais do que apenas esconder e proteger instalações, o forro pode transformar toda a percepção de um ambiente. Combinando funcionalidade e estética, este elemento, além de servir de suporte para a iluminação, pode adicionar camadas de textura e cores que aprimoram a qualidade e o conforto dos interiores. Fatores que se alteram conforme o material escolhido. Por isso, compreender as diferenças, benefícios e desvantagens de cada tipo de forro é fundamental na hora de conceber os espaços internos.
Há algo muito atraente na combinação entre vegetação exuberante e a aspereza do concreto aparente. É isso que se propõe a investigar o livro Concrete Jungle: Tropical architecture and its surprising origins, publicado pela editora alemã gestalten. A publicação traz uma leitura sobre "arquiteturas tropicais" modernas, apresentando casas situadas entre os trópicos de Câncer e Capricórnio e suas relações com seus meios culturais, construtivos e ambientais de origem. Mobiliza diversos projetos e arquitetos, num longo período de tempo que vai desde os anos de 1950 até os dias de hoje, traçando um panorama multifacetado que abrange construções residenciais localizadas em regiões tão distintas quando o Brasil, México, Índia e Quênia.
Seja com a paisagem e a natureza do entorno de um terreno, ou com os desejos e necessidades de seus clientes, para o arquiteto paulista Gui Mattos, a elaboração de um projeto arquitetônico é sempre um processo de diálogos e trocas, construído em conjunto a uma série de outros elementos. Formado em 1986 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Santos (FAU Santos), ele lidera, desde 1987, o escritório de arquitetura que leva seu nome e que hoje conta com mais de 40 colaboradores.
Os recuos laterais configuram a distância que deve haver entre a construção e o limite lateral do terreno. Planos diretores, código de obras ou leis de zoneamento determinam o afastamento mínimo que deve ser obedecido para garantir que a construção usufrua de uma melhor aeração, insolação e permeabilidade. Embora esse recurso traga diversas qualidades para o ambiente construído, muitas pessoas não sabem como aproveitar o espaço dado pelo recuo e, muitas vezes, ele se torna apenas um corredor de passagem.
Reunindo maquetes alguns dos maiores ícones da arquitetura residencial brasileira do século XX, a exposição “14 Casas Brasileiras” é o resultado da pesquisa Casas Brasileiras do século XX: Documentos da memória da arquitetura através de modelos reduzidos (PROARQ-FAU-UFRJ) no seu esforço por produzir uma documentação consistente sobre casas notáveis da arquitetura brasileira.