A Casa da Imagem recebe desde de Dezembro de 2012, duas exposições: do fotógrafo German Lorca e do artista plástico Rubens Mano.
Veterano da fotografia paulista, German Lorca expõe seu olhar sobre momentos solenes da cidade de São Paulo em fotografias produzidas de 1940 a 1970. Rubens Mano ocupa salas do museu com fotografias e o Beco do Pinto com Instalação site specific, discutindo as dinâmicas urbanas.
No trabalho "Estéticas da Forma", criado por Tedy Colombini, fotografias de geometria arquitetural são utilizadas para recriar formas, padrões geométricos, construções impossíveis e cenários que exploram o infinito. As imagens resultantes provocam um interessante jogo de ilusão de óptica, transformam a realidade e inspiram novos olhares sobre as obras arquitetônicas fotografadas.
Posso conduzi-los à margem de um lago de montanha? O céu é azul, a água verde e tudo descansa em profunda paz. As montanhas e as nuvens se refletem no lago, e assim as casas, casarios e ermidas. Não parecem criadas pela mão humana. Estão como saídas da oficina de Deus, como as montanhas e as árvores, as nuvens e o céu azul. E tudo respira beleza e silêncio...
A inspiração para uma tipografia pode vir de qualquer lugar, e, muitas vezes ela demonstra as paixões e as influências do artista. A "BCN Tipography", uma nova criação de Simon Prades, é uma combinação de suas três paixões: desenho arquitetônico, tipografia e a cidade de Barcelona. O desenho feito à mão está inspirado nos blocos da cidade catalã.
De um lado é um plano e do outro é uma simples borda quase sem espessura; esta é a última instalação temporária realizada pelo escritório de arquitetura Pezo Von Ellrichshausen, que consideram a “Mine Pavilion” uma proporção indefinida que de alguma maneira reflete a típica silhueta das tipologias de torres escalonadas amplamente exportadas das paisagens Americanas.
André Rocha é um arquiteto e ilustrador português formado em arquitetura pela Universidade de Coimbra (Darq). Enquanto estudante cria em 2004 um blog de desenho intitulado "A Persistência do Traço" onde explora o desenho urbano evocando frequentemente um certo imaginário surrealista e infantil.
O Centro Universitário Belas Artes de SP participa da 3ª edição do SP ESTAMPA, evento que reúne ateliês, galerias, instituições e artistas que trabalham com a estampa em diferentes formatos como gravuras, monotipias, stencil, múltiplos, livros de artista, álbuns de gravura, fanzines e outros procedimentos gráficos.
Entre os dias 10 e 12 de abril, acontecerá na instituição um ciclo de palestras sobre gravuras ministradas por profissionais renomados como a americana Eileen Foti, o artista mexicano Irving Herrera e, fechando o evento, os brasileiros Ernesto Bonatto, Ulysses Bôscolo, Samuel Ornelas, Pedro Pessoa, Bruno Oliveira, Eduardo Ver e Rafael Kenji.
Entre os meses de abril e julho, o projeto Nuvem, contemplado no Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais – 9ª Edição vai percorrer três cidades brasileiras: Curitiba, Porto Alegre e Campinas. A primeira etapa acontece na sede do coletivo artístico Bicicletaria Cultura / Jardins de Volts, em Curitiba, de 18 a 20 de abril, das 11h às 18h. As inscrições são gratuitas. Por dia, serão disponibilizadas 20 vagas. A segunda etapa ocorre em Porto Alegre, no Lappus / Cidade das Bicicletas, no mês de junho, e a última sequência de ações será em Campinas, no coletivo Ateliê Aberto, em julho.
A Revista ED organizou pelo segundo ano consecutivo a segunda exposição "Árvores do Mundo" no Parque Bicentenário, em Vitacura, no Chile. Esta mostra, que possui 21 exemplares que representam o mais característico de 21 países, apresenta o trabalho de diferentes arquitetos, paisagistas, designers e artistas de diferentes categorias, que se inspiraram num país para mostrar através deste símbolo natalino sua cultura e tradições.
A 5ª edição do Walking GallerySão Paulo faz parte do festival Baixo Centro e acontecena tarde do dia 14 de Abril, domingo, com concentração na Praça da Luz.
Isabel Geisse sempre trabalhou com o tema do espaço urbano, seja a partir de instalações, desenhos, estêncil e outras técnicas. Atualmente, trabalha com plantas arquitetônicas que toma como elemento de representação gráfica com função de padrão estrutural e a partir de desenvolvimento e pesquisa de sua própria técnica produtiva, a qual segundo a artista "está em processo de desenvolvimento e aperfeiçoamento". Isabel busca apropriar-se dos desenhos a partir de sua própria interpretação.
"No início", conta Gillot+Givry, "queríamos projetar uma arquitetura que - como os tradicionais salões de chá japoneses -, não fosse caracterizada por uma função específica". Este projeto nasce, sem dúvida, deste aforismo. Que resposta se pode dar a este paradoxal desejo? Restando os poucos elementos que definem este espaço, o que acontece? Um espaço vazio, e é esta a questão. Este vazio é habilmente preenchido, tão habilmente definido que se abre a novos universos imaginativos e, através da aspiração, dá lugar a ricas manifestações artísticas.
Desencantados com as políticas culturais atuais que saturam os espaços de exposições, os arquitetos da firma Gillot+Givry inventaram um novo espaço: uma mini galeria, uma estação que pode se ajustar e multiplicar infinitamente, um veículo da matéria que pode ser transportado para outras cidades, montanhas, áreas rurais e costeiras.
Continue lendo para saber mais detalhes do projeto.
No dia 1 de Junho, o coletivo Wallpeople convoca cidadãos do Rio, São Paulo e de mais 40 cidades do mundo a transformarem muros vazios em galerias de arte ao ar livre. Pessoas, artistas ou não, promoverão a interação e expressão de ideias com suas próprias criações artísticas sob o tema “música”.
Quem se interessou pode explorar qualquer estilo e gênero musical nas mais diversas possibilidades. Segue algumas dicas:
Dominado por um enorme amor pela minha arte, a ela me entreguei completamente. Ao me abandonar a essa paixão imperiosa, me impus a obrigação de trabalhar para merecer a estima pública por meio de esforços úteis à sociedade.
Desdenhei, confesso, limitar-me apenas ao estudo de nossos antigos mestres. Procurei aumentar, pelo estudo da natureza, minhas ideias sobre uma arte que, após profundas meditações, parece-me ainda estar em sua aurora.
Quão pouco, convenhamos, consagrou-se até nossos dias à poesia da arquitetura, meio seguro de multiplicar os prazeres dos homens e de dar aos artistas uma justa celebridade!
Acredito sim que nossos edifícios, sobretudo os edifícios públicos, deveriam ser, de algum modo, poemas. As imagens que eles oferecem a nossos sentidos deveriam despertar em nós sentimentos análogos ao uso para o qual esses edifícios são consagrados.
Complicar é fácil, difícil é simplificar. Para simplificar é preciso remover, e para remover deve-se saber o que pode ser excluído. A ideia deste projeto, intitulado ARCHIPIX (Less is Pixel), de Federico Babina Architect, é representar a complexidade das formas e personalidades através da simplicidade do pixel. Mestres da arquitetura moderna, ao lado de seus edifícios significativos, são retratados através de um "pontilhismo" digital em que o mouse substitui o pincel. O pixel ressurge e enfatiza a importância do ponto individual, visto como algo essencial que, quando combinado com outros pontos, forma uma figura mais complexa. Uma metáfora da arquitetura em que cada pequeno detalhe é um elemento fundamental do todo.
Criado pelo designer e artista britânico Alex Chinneck, esta intervenção divertida cria a ilusão de uma casa abandonada com uma fachada de tijolos que derrete. Sob o título "Dos joelhos do meu nariz para a barriga dos meus dedos dos pés", esta peça surrealista se instalou na cidade costeira de Margate.
A instalação intitulada “Fabriqueta de Improvisação”, que aconteceu em Florianópolis – SC em julho deste ano, faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso de André Stahnke, formado em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal de Santa Catarina. O trabalho, do qual fez parte a instalação, se chama “Fábrica de Inquietação: Criando intervenções na cidade-correria” e consiste em uma investigação acerca da qualidade de nossos espaços públicos e nossa posição enquanto agentes- citadinos.
Tem-se assistido a certa subestimação desses espaços, já que estes têm funcionado cada vez mais como espaços apenas circulatórios e não de permanência ou troca; as cidades - não apenas Florianópolis - vivem num ritmo frenético por conta de tudo que se une ao modus operandi do sistema capitalista.
O rabisco não é nada, o risco – o traço – é tudo. O risco tem carga, é desenho com determinada intenção – é o “design”. É por isto que os antigos empregavam a palavra risco no sentido de “projeto”: o “risco para a capela de São Francisco”, por exemplo. Trêmulo ou firme, esta carga é o que importa. Portinari costumava dar como exemplo a assinatura, feita com esforço, pelo analfabeto (risco), com o simples fingimento de uma assinatura (rabisco).
O arquiteto (pretendendo ser modesto) não deve jamais empregar a expressão “rabisco” e sim risco.
Risco é desenho não só quando quer compreender ou significar, mas “fazer”, construir.