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Arquitetos: Fabrizio Pugliese
- Área: 105 m²
- Ano: 2022
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Fabricantes: Destefano, Hande, TodoLuces
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O projeto de interiores de estabelecimentos gastronômicos é uma área que tem ganhado importância haja vista a procura dos clientes por experiências que vão além do prato de comida. A capacidade de adaptação às tendências e necessidades atuais é um ponto que os profissionais de arquitetura e design de interiores argentinos têm enfrentado com inovação e flexibilidade, sobretudo no uso dos materiais, cores e texturas.
Francisco Cadau recebeu o maior prêmio na recente Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires, em 2022. Um reconhecimento por sua trajetória que, pela técnica e materialidade, conseguiu colocar no mapa de maneira consistente sua região: a cidade de Campana, às margens do rio Paraná, na Argentina. Suas obras na cidade, como a Casa das Peneiras ou o Edificio Damero, são referências quando se trata de pensar em modelos de projeto onde "a construção e a tecnologia constituem as próprias ideias".
A busca por projetar espaços ao ar livre dentro das habitações urbanas densas se tornou para alguns uma necessidade e para outros um requisito a ser cumprido. Em resumo, é uma das demandas mais procuradas que os arquitetos em todo o mundo recebem diariamente. Embora este fenômeno tenha sido acentuado durante a pandemia de Covid-19, desde suas origens, estes espaços de expansão foram concebidos não apenas para aumentar o uso da luz natural e da ventilação, mas também para promover a relação interno e externo, dando a possibilidade de acomodar diferentes usos e funções mesmo quando os metros quadrados são escassos ou quando a conexão com a natureza pode ser vislumbrada muito além do horizonte.
Hoje, 11 de julho, é celebrado o Dia Mundial da População, um evento anual iniciado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 1990 que visa aumentar a conscientização sobre questões demográficas globais. Uma questão ainda mais urgente hoje: não só seremos dez bilhões de pessoas em 2050, como também dois terços de nós viverão em cidades, segundo relatórios recentes da ONU-Habitat.
Anualmente, o World Population Review avalia o crescimento das cidades e o número de residentes que vivem em áreas metropolitanas para entender as tendências globais em transformação. Embora na lista das 20 cidades mais populosas do mundo encontremos muitas da Ásia, como Tóquio, Delhi e Xangai, ao mesmo tempo, diversas cidades latino-americanas, como São Paulo, Cidade do México e Buenos Aires, também marcam presença. Decidimos, portanto, listar as dez cidades mais populosas da América Latina e, assim, entender seu crescimento e participação no contexto global.
Entre as boas práticas de cidades contemporâneas estão objetivos como a proximidade entre casa e trabalho, a mistura de usos, a busca de uma densidade que permite caminhabilidade e que os térreos dos edifícios sirvam de “olhos da rua”, nas palavras da urbanista Jane Jacobs, voltados para as calçadas. Como exemplos dessas características estão cidades como Paris, com a sua vida de estabelecimentos voltados para o passeio, Barcelona, com suas quadras elaboradas pelo Plano Cerdá, Nova York, com sua intensa vida urbana na ilha de Manhattan, e Hong Kong, com a sua enorme densidade em um pequeno pedaço de terra. Todos esses exemplos estão situados em realidades distintas da vida urbana do Brasil, um país emergente.