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Escolas: O mais recente de arquitetura e notícia

Interiores com tratamento acústico: tipos e soluções

Vivendo em grandes centros urbanos, é seguro afirmar que a maior parte dos sons que nos rodeiam são acidentais e, em sua maioria, pouco prazerosos. Segundo Julian Treasure, presidente da Sound Agency, os sons podem nos impactar de diversas formas: fisiologicamente, psicologicamente, cognitivamente e comportamentalmente, chegando a alterar a produtividade em espaços de trabalho e até as vendas de comércios e lojas. Como resposta a isso, o cuidado com o conforto acústico nos ambientes que frequentamos é uma atribuição não somente do engenheiro contratado, mas também do arquiteto responsável pelo projeto.

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Brutalismo em escolas e universidades da Europa, pelas lentes de Stefano Perego

Em seu livro "O Brutalismo em arquitetura, ética ou estética?", Reyner Banham estabelece o que, segundo ele, foi um dos momentos-chave na definição da raiz semântica do termo Brutalismo "há um fato arquitetônico indiscutível: a obra de concreto de Le Corbusier: a Unidade de Habitação de Marselha. E se há uma fórmula verbal simples que tornou o conceito de Brutalismo admissível em muitas línguas do mundo ocidental, é que o próprio Le Corbusier descreveu este trabalho como "Béton brut" (concreto bruto). O termo e o edifício, portanto, surgem juntos". Em seu livro, Banham marca a construção da Unite d' Habitation como um marco histórico e enfatiza com especial destaque sua condição material. A partir daí, o concreto armado aparente é definido como o material preferido para este tipo de arquitetura. Embora exista também uma certa indefinição teórica quanto aos limites e ao alcance do termo "brutalista", existem certas constantes sobre seus parâmetros estéticos que nos permitem estabelecer uma linha de análise relativamente concreta. Nestes termos, os edifícios pertencentes ao brutalismo são caracterizados por sua verdade construtiva - mostrando e evidenciando o material que compõe a arquitetura, assim como sua lógica construtiva e estrutural - a geometria de suas formas e a rugosidade das superfícies.

Acústica mal projetada em salas de aula prejudica o desempenho e o bem estar dos alunos e professores

Poucas coisas irritam mais que a exposição a ruídos excessivos, por longos períodos de tempo ou a incapacidade de entender o que precisamos ouvir. Seja uma obra próxima, o tráfego de uma rodovia, o ar condicionado ou o vizinho aprendendo saxofone, pesquisas mostram que ruídos podem contribuir para doenças cardiovasculares, aumento de pressão, dores de cabeça, alterações hormonais, distúrbios no sono, redução no desempenho físico e mental e a redução do bem-estar. Por outro lado, em um ambiente acusticamente "confortável", além de ouvirmos o que desejamos, nos concentramos melhor e nos sentimos mais calmos.

A preocupação com a criação de ambientes acusticamente confortáveis é geralmente relegada a cinemas, salas de concertos e estúdios de gravação. Mas é particularmente importante em ambientes de aprendizado, como salas de aulas, já que influencia diretamente na relação ensino-aprendizagem. O desconforto acústico pode prejudicar o processo de aquisição de conhecimento, interferindo na atenção e piorando a comunicação entre aluno e professor.

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Arquitetura de interiores e a busca pelo bem-estar: projetando espaços de ensino

A pandemia, que a mais de um ano nos acompanha, marcou uma profunda ruptura nas rotinas diárias de milhões de pessoas ao redor do mundo. Obrigados ao confinamento doméstico prolongado e em muitos casos, a uma mudança definitiva para o modo de trabalho remoto, a separação entre o espaço da vida cotidiana e o escritório improvisado tornou-se extremamente turva. Neste contexto, alguns dos tópicos mais discutidos ao longo deste último ano foram a criação espaços de trabalho flexíveis em ambientes domésticos e se os próprios edifícios de escritórios são um modelo ultrapassado e que já não mais servem ao nosso atual modo de vida. Embora tenhamos discutidos amplamente uma série de assuntos relacionados à pandemia, no entanto, pouco tem se falado sobre o impacto da corrente situação no dia a dia das nossas crianças, especialmente daquelas em idade escolar.

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Por que a madeira é um material interessante para a construção de escolas

Grande parte de nossas memórias da infância são da escola. Sejam elas boas ou nem tanto, a maioria das crianças e jovens passa boa parte dos dias em salas de aula ou instalações educacionais. De acordo com IQAir, “todos os anos, as crianças permanecem uma média de 1.300 horas em edifícios escolares”. Mas mesmo com todas as mudanças do mundo nas últimas décadas, principalmente quanto à disseminação do conhecimento através da internet, é notável que os projetos das escolas, mantêm-se muito similares a modelos, de alguma forma, ultrapassados. Como observado neste artigo, idealmente a tipologia dos espaços educacionais e a configuração das salas de aula deveriam se adequar a formas mais contemporâneas de ensinar e aprender, não necessariamente na usual organização de carteiras enfileiradas com um professor à frente. Mas é importante que as análises não parem por aí. Todas as superfícies e materiais exercem uma influência importante tanto para o bem-estar como para o aprendizado dos usuários do espaço.

Arquitetura e educação: 15 escolas projetadas por arquitetos brasileiros

O segredo de uma boa educação não reside apenas na didática do professor e em bons livros, o espaço de ensino que os estudantes frequentam também possui um grande peso no aprendizado deles, uma vez que requisitos de conforto acústico, térmico, lumínico e, até mesmo, paisagístico influenciam diretamente no comportamento e atenção de cada um. No Brasil, os projetos de escolas variam muito do setor privado ao público e em ambos é possível encontrar soluções de grande qualidade.

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Conheça os melhores mestrados de arquitetura do mundo em 2020 segundo a BAM

A plataforma Best Architecture Masters (BAM) apresentou a terceira edição do seu ranking dos melhores programas de pós-graduação em arquitetura do mundo.

Feito com base na lista das melhores escolas de arquitetura selecionadas pelo Ranking QS Arquitetura / Ambiente Construído, os programas foram avaliados a partir de 11 indicadores de desempenho educacional e 41 subindicadores em relação à abordagem de ensino, oportunidades oferecidas e programa pedagógico.

O que as escolas mais inovadoras do século XXI têm? 8 exemplos que você precisa conhecer

Se pensarmos como era o sistema educativo antigamente, percebemos que tanto a pedagogia aplicada nas escolas, como as infraestruturas escolares, eram muito diferentes do sistema atual. O modelo educativo do século XX poderia ser definido como similar ao 'modelo espacial das prisões, sem interesse nenhum em estimular uma formação integral, flexível e versátil', como já foi exposto há algum tempo aqui no ArchDaily.

Entretanto, agora, nos encontramos em uma época em que as transformações sociais, econômicas e os avanços na tecnologia têm criado uma sociedade mais global na qual a informação e a aprendizagem são cada vez mais acessíveis. Esta mudança radical tem transformado a sociedade em que vivemos, tornando obsoleto o modelo educativo atual baseado em um ensino rígido e unidirecional.

Desta maneira, existem escolas que não somente romperam com o modelo de ensino tradicional, mas também, traçaram novas referências educativas internacionais, explorando novos paradigmas e abrindo novas possibilidade dentro do desenho dos espaços educacionais. Posto que a arquitetura como os modelos educativos costumam refletir a ideologia de uma sociedade, como se define a escola do século XXI?

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Capela San Francisco / PARALELA

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Melipilla, Chile
  • Arquitetos: PARALELA; PARALELA
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  95
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2019
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Cintac®, DVP, Femoglas, Instapanel, Louisiana Pacific

Projetos de escolas e creches para diferentes climas

Crianças europeias passam aproximadamente 200 dias por ano nas suas escolas primárias. Ainda que grande parte do mundo não tenha toda essa carga letiva, depois da própria casa, geralmente o local em que as crianças e adolescentes passam mais tempos são nas instituições educacionais. Podem ser locais de aprendizado, brincadeiras e convívio. E, por mais triste que possa ser, também podem ser os locais seguros, de oportunidades e mesmo de alimentação para crianças que vivem em ambientes de abandono, fome e violência. Através de uma pesquisa ampla no Reino Unido, concluiu-se que as diferenças nas características físicas das salas de aula explicavam 16% da variação no progresso da aprendizagem ao longo de um ano. Ou seja, quanto mais bem projetada a sala de aula, mais bem as crianças se dão academicamente. Ainda segundo o estudo, os fatores que mais influenciam são a luz solar, a qualidade do ar interno, o ambiente acústico, a temperatura, o projeto da própria sala de aula e a estimulação dentro dela.

O uso de estruturas pré-fabricadas em escolas públicas brasileiras

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Escola Estadual Telêmaco Melges / UNA Arquitetos. Image © Nelson Kon

Bons projetos de escolas representam muito mais que uma boa obra de arquitetura. Sobretudo em áreas vulneráveis e com infraestrutura pública carente, simbolizam o papel do Estado e da educação como agente transformador de melhoria social. Podem, também, tornarem-se áreas de convívio comunitário, locais para a prática esportiva, espaço para cursos, entre outros usos.. Infelizmente, a realidade mostra que nem sempre esses projetos recebem a atenção necessária.

Mas desenvolver um projeto educacional é um dos grandes desafios para arquitetos, já que demandam a adequação de programas e fluxos diversos e complexos. Por conta da economia, racionalização e rapidez de obra, no Brasil a maior parcela dos projetos escolares são concebidos a partir de elementos estruturas pré-fabricados em concreto com modulações rígidas e em raros casos, em aço. Mas o que pode parecer limitante em um primeiro momento, pode se tornar um exercício de criatividade estrutural

Na tentativa de elucidar os sistemas utilizados à materialização destes projetos, selecionamos a seguir um compilado de plantas e cortes de sete obras notáveis que tiram partido das estruturas pré-moldadas para conformar espaços incríveis para o aprendizado. Veja a seguir:

Escola Internacional Francesa de Henning Larsen é um "oásis vibrante" para Hong Kong

Henning Larsen completou seu novo campus para a Escola Internacional Francesa em Hong Kong, oferecendo um “oásis verde vibrante na densa cidade”. A escola com capacidade para 1100 alunos possui uma fachada caleidoscópica composta por uma grade de 727 azulejos multicoloridos, oferecendo um “ ambiente sustentável e vibrante que apoia uma educação multicultural de classe mundial”.

Localizado no bairro Tseung Kwan O, o projeto de 19.600 metros quadrados compreende uma série de grandes espaços abertos chamados Villas, cada um com 125 alunos da mesma faixa etária. Os espaços são organizados em torno de uma ágora central, facilitando atividades em grupo e colaboração.

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Construindo escolas melhores: 6 maneiras de ajudar nossas crianças a aprenderem

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© Velux Group

Você sabia que 64 milhões de crianças europeias passam mais tempo na escola do que em qualquer outro lugar que não a sua casa? As crianças europeias passam aproximadamente 200 dias por ano nas suas escolas primárias. Com essas informações, como podemos criar salas de aula mais saudáveis para ambientes de aprendizagem produtivos? Esta questão é talvez mais importante do que nunca, já que esta será a primeira vez desde a década de 1970 que a Europa e o Reino Unido assistirão a um boom na construção e renovação de escolas. Trata-se de uma tremenda oportunidade para os arquitetos e educadores a repensarem o que deve ser uma instalação educacional e como o ambiente físico pode ser projetado para ter um impacto positivo na aprendizagem.

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Edificio E, de Barclay & Crousse, vence o Prêmio Mies Crown Hall das Américas 2018

O Edificio E da Barclay & Crousse Architecture, na Universidade de Piura, Peru, foi anunciado como o vencedor do 2018 Mies Crown Hall Americas Prize (MCHAP), reconhecendo as mais notáveis obras arquitetônicas construídas nos continentes norte e sul-americano.

O projeto foi selecionado de uma lista de seis finalistas, juntando-se à Grace Farms do SANAA, à Fundação Iberê Camargo de Alvaro Siza e ao 1111 Lincoln Road da Herzog & de Meuron como vencedores do prêmio altamente considerado que foi estabelecido em 2003.

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Resultado do concurso CODHAB para uma Escola de Classe

A CODHAB divulgou o resultado de mais um de seus concursos. Dessa vez, consistia no desenvolvimento de projeto para uma Escola Classe (EC), localizada no empreendimento Bairro Crixá, no Distrito Federal, visando proporcionar a prestação de serviços públicos educacionais, tendo em vista que a 1ª etapa do empreendimento habitacional de interesse social já se encontra em fase de obras.

O objetivo do Concurso era selecionar o melhor e mais adequado projeto visando à contratação da equipe técnica por ele responsável, que formalizará contrato com a entidade promotora para desenvolvimento do Projeto Executivo Completo (Projeto de Arquitetura e Projetos Complementares). Veja, abaixo, o resultado deste concurso: