A relação entre as cidades e a infância estará em pauta no fim de agosto, na Casa Tegra. No dia 30, a partir das 19h30, o espaço de experiências da Tegra Incorporadora na zona sul da capital recebe a jornalista Bianca Antunes e a arquiteta e urbanista Beatriz Martinez para um bate-papo gratuito sobre formas de levar conceitos de arquitetura e urbanismo para as crianças, nos momentos de ler e de brincar.
Pais e filhos estão convidados para o evento, que integra as ações de lançamento do livro “Vou a Pé” (Editora Pistache, R$ 53), publicação de Bianca voltada ao público
No próximo dia 25/11, a arquiteta e urbanista Adriana Levisky, sócia da Levisky Arquitetos I Estratégia Urbana, fará uma palestra na 20a edição da FLIP, importante ocupação cultural brasileira na qual a literatura abarca diferentes temas urbanos que são colocados em foco em dias de festa literária.
A ação é uma iniciativa visionária, aberta ao diálogo, de Eugênio Singer, Diretor Geral da Ramboll no Brasil. A Casa Ramboll estará organizada como um Hub de ativações para quatro importantes pilares que envolvem a Sustentabilidade: sociedades resilientes e habitabilidade; descarbonização para net-zero; gestão de recursos e economia circular, e biodiversidade e ecossistema.
Carolina Maria de Jesus e Clarice Lispector estão entre as mais relevantes escritoras brasileiras do século XX. Este ensaio é uma análise sobre as representações que as envolvem e, principalmente, um gesto que complexifica a comparação entre as duas, traçando uma reflexão sobre corpo e cidade, de um ponto de vista interseccional.
https://www.archdaily.com.br/br/987981/representacoes-de-carolina-maria-de-jesus-e-clarice-lispector-corpo-cidade-e-territorioLuiza Fraccaroli B. da Costa
O festival sexta no galpão tem como objetivo abordar temas relativos à cultura, arte, cidades e os modos de ser e viver na contemporaneidade, promovendo o encontro entre especialistas de determinadas áreas do conhecimento para debaterem entre si e com o público. No ano de 2022 serão realizados 08 encontros digitais e gratuitos com o tema: DIÁLOGOS CONTEMPOR NEOS NO INTERIOR PAULISTA: INTERFACE TERRITORIAL DA CULTURA
O QUE VAMOS CONVERSAR?
A roda de conversa do mês de junho trata da literatura no interior paulista. A conversa busca explorar escritores e obras do interior do estado de São Paulo, a partir da desmistificação e releitura
A Partir do Centro é um projeto cultural composto por um ciclo de debates, workshops, entrevistas e exposição que acontecerá em espaços culturais do Centro de Vitória com o objetivo de promover a valorização da memória e do futuro. O evento de abertura ao público ocorrerá no dia 12 de março, às 19 horas, no Palácio Sônia Cabral e terá como palestrante o arquiteto e urbanista capixaba Paulo Archias Mendes da Rocha. O projeto vai abordar temas urbanos contemporâneos, de forma transversal, tendo como ponto de partida o Centro Histórico da cidade de Vitória/ES. Dentre os eventos a serem
No dia 23 de agosto, às 19h00, no IAB SP, o projeto Gustavo Penna 73/23 – 50 anos de Arquitetura, Desenho e Palavra, lança o primeiro volume da coleção de 5 livros que serão produzidos até 2023. O livro intitulado Gustavo Penna 73/83 trata da primeira década de produção do arquiteto, seus mestres, colegas de profissão, os primeiros anos do escritório e remonta um grande quebra-cabeças cronológico.
A publicação traz ao leitor análises de pesquisadores de diferentes escolas de arquitetura: Rosana Parisi, Esther Cervini de Melo, Larissa Pereira, João Marcelo Danza Gandini, da PUC Minas Poços de Caldas; Flávio Carsalade e
Feira Compasso - Publicações de Arquitetura, Urbanismo e Design
Com o propósito de ampliar os canais de difusão sobre a cultura arquitetônica e urbanística, o IAB SP - Instituto de Arquitetos do Brasil - São Paulo (IABsp) e a editora Lote 42 realizarão uma feira de publicações relacionadas aos campos da Arquitetura, Urbanismo e Design.
O evento acontecerá no prédio do IABsp (Rua Bento Freitas, 306 - 1º andar - Vila Buarque 01220-000 - São Paulo - SP) no dia 21 de setembro, durante a XII Bienal de Arquitetura.
O Estudio Tupi convida para sua comemoração do 32º Bloomsday Paulistano – evento que celebra a vida e a obra do escritor irlandês James Joyce (1882-1941), celebrado anualmente no dia 16 de junho. Antecipando suas homenagens para a véspera, dia 15 de junho, o Estudio Tupi celebra o Finnegans’ Eve. Promovendo uma comemoração das interseções entre arquitetura, literatura e música, o evento ocorrerá no dia 15 de junho de 2019 (sábado), às 15 horas, na Casa de Vidro – Instituto Bardi (Rua General Almério de Moura, 200 – Vila Morumbi, São Paulo – SP).
A arquitetura, em todas as suas formas, possui a capacidade inata de despertar as mais distintas emoções nos seres humanos. Consequentemente, muito se discute sobre a relação entre a arquitetura, a paisagem e o bem-estar das pessoas.
Na última edição do Fairytales Competition, organizado pela Blank Space no ano passado, a arquiteta Katie Flaxman (Studio 31 Landscape Architects), apresentou uma história surpreendente. Um arquiteto chamado Horace, que sofria muito com o seu frágil estado de saúde mental e sua filha, Rowan. A historia fictícia criada por Katie descreve a jornada de Horace através da arquitetura das diferentes instituições de saúde por onde ele passa, e como um bom projeto de arquitetura pode colaborar para com o bem-estar físico e mental das pessoas doentes.
Transcrevemos aqui alguns trechos da surpreendente história criada por Flaxman, acompanhada pelas elegantes ilustrações de arquitetura de Sam Wilson.
Nessa tese de doutorado, a arquiteta e urbanista Gabriela Leandro Pereira explora os relatos e as disputas de narrativas urbanas da escritora mineira Carolina Maria de Jesus. Carolina é uma das primeiras e mais importantes escritoras negras do Brasil, tendo como sua obra mais conhecida o livro Quarto de Despejo. Diário de Uma Favelada - resultado do relato do cotidiano cruel de mulher negra, catadora de papel e moradora da favela do Canindé em São Paulo. A tese foi defendida em 2015 na Universidade Federal da Bahia, tendo como orientadora a Profa. Dra. Ana Maria Fernandes e recebeu o Prêmio Prêmio Rodrigo Simões de Teses de Doutorado, Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR) em 2017. Veja abaixo o resumo enviado pela autora.
https://www.archdaily.com.br/br/912820/corpo-discurso-e-territorio-a-cidade-em-disputa-nas-dobras-da-narrativa-de-carolina-maria-de-jesusPedro Vada
A oficina tem como intuito desenvolver os conceitos de espaço e cidade, a partir de uma bibliografia interdisciplinar, com foco nos poemas de João Cabral de Melo Neto (O cão sem plumas), e nas narrativas de Maria de Lourdes Teixeira (Rua Augusta), João Antônio (Malagueta, Perus e Bacanaço) e Patrícia Galvão (Parque Industrial). Os quatro escritores voltam-se à cidade e interferem no espaço urbano-arquitetônico a partir do olhar do caminhante que, de alguma maneira, modifica tais espaços. Por meio das maneiras de narrar a cidade, busca-se, durante os encontros, despertar os olhares dos participantes para elementos
“O escrito é como uma cidade, para a qual as palavras são mil portas.” - Walter Benjamin
Não há estradas ou mapas que levem até elas. Ainda assim, muitas cidades imaginadas na literatura parecem mais palpáveis do que as reais, domando com suas centelhas fantásticas o imaginário humano. A quantidade de detalhes geográficos, culturais e sociais de cidades como a célebre Macondo, de “Cem anos de Solidão”, tantas vezes coloca uma lupa sobre as relações do território e seus habitantes.
Historicamente relegadas à esfera do privado, foi somente a partir do século XX que a mulher passou, de fato, a exercer seu direito à cidade e sua dinâmicas. Até hoje, no entanto, esta apropriação é cerceada. Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva deste ano, oito em cada 10 mulheres brasileiras têm medo de andar sozinhas à noite.
Além da questão da violência, se colocam como entraves para o pertencimento, circulação e ocupação livre do espaço público pelas mulheres a ausência de políticas que visem contemplar necessidades urgentes do gênero feminino, além de suas identidades e olhares.
A literatura é uma rica fonte para quem se interessa por imagens da cidade do futuro. Obras como Admirável Mundo Novo (1931), Andróides Sonham com Ovelhas Elétricas? (1968); os sucessos japoneses Akira (1982)e Ghost in the Shell (1989); nos transportam instantaneamente para universos paralelos governados pela criatividade e pela imaginação de seus autores.
A arquitetura e o urbanismo presentes em obras desse gênero não são apenas cenários, adquirem uma importância , na maioria das vezes, crítica e substancial, tornando-se protagonistas nas narrativas e, no caso das distopias, colaboram na compreensão dos males da cidade do amanhã.
Se uma cidade não foi usada por um artista, nem mesmo os habitantes vivem lá de maneira imaginativa”, disse o escritor Alasdair Gray em seu primeiro e mais conhecido romance, Lanark: uma vida em quatro livros, cuja história se passa em uma Glasgow fantasiosa. A frase de Gray, citada neste artigo do Next City, convida à reflexão sobre as várias formas que a ficção encontra para elaborar o meio urbano ao longo do tempo.
Cenários urbanos utópicos e distópicos são representados tanto na literatura quanto em filmes, quadrinhos, séries de televisão e videogames. O serviço que essas construções imaginárias prestam, muitas vezes, é o de explicitar a inquietação e a insatisfação ao mesmo tempo que expõe aspirações e esperanças de novos espaços e arquiteturas: novas cidades.
Esse é o segundo texto de nossa série Leituras Essenciais, onde apresentaremos textos notáveis e imprescindíveis que abrangem temas diversos, como a arquitetura contemporânea, urbanismo, arquitetura de interiores e paisagem. Neste extrato do livro "As Sete Lâmpadas da Arquitetura", publicado em 1849 e considerado o primeiro livro completo de John Ruskin sobre arquitetura, seus estudos são destilados em sete princípios morais. Essas "Lâmpadas" destinavam-se a orientar a prática arquitetônica da época, defendendo um profundo respeito pela trama original dos edifícios existentes. O capítulo de abertura -A Lâmpada do Sacrifício- tenta "distinguir cuidadosamente entre Arquitetura e Construção", contra o pano de fundo da visão de mundo de Ruskin (muitas vezes criticada) sobre a disciplina em geral.
RODA DE DIÁLOGO Cidade e Negritude: um diálogo entre Dança, Literatura e Políticas Urbanas
Propomos um diálogo crítico da relação entre Cidade e Negritude, através de um encontro de três pesquisadoras e das suas abordagens, a partir da dança, da literatura e das políticas urbanas.
Ana Pi nos fala das danças periféricas, ditas também danças de rua ou danças urbanas, criadas e praticadas nas grandes Metrópoles do Mundo. Tais danças são ligadas à música e ritmos da Cidade, a suas injustiças, mas também a suas possibilidades… O legado da diáspora africana, para além da dimensão da sua tragédia humana, também possibilitou reinventar
Nossos parceiros da Escola da Cidade compartilharam conosco o vídeo da palestra de Milton Hatoum sobre dois de seus romances, Dois Irmãos e Cinzas do Norte, como parte do módulo de estudos sobre Manaus do curso de pós-graduação Geografia, Cidade e Arquitetura.