O ensino de arquitetura não trata apenas de aprender como projetar e construir edifícios, mas oferece uma perspectiva totalmente nova sobre nosso ambiente construído e sobre como o projeto pode contribuir para criar espaços e experiências de qualidade. Além disso, parte do conhecimento em arquitetura pode ser utilizada como um recurso para criar outras configurações espaciais além do edifício tradicional, abrindo um mundo diversificado de possibilidades em termos de espacialidade e materiais.
Respondendo ao desafio de projetar um espaço para o lançamento da coleção Prada FW Menswear 2021, de Miuccia Prada e Raf Simons, Rem Koolhaas e AMO projetaram quatro salas geométricas interligadas que permitem a circulação contínua dos modelos apresentando suas diferentes peças. O tema geral do design centra a estimulação sensorial. Tal como as criações apresentadas, os materiais utilizados e a sua distribuição pelo espaço falam de uma ligação mais íntima com o nosso entorno, lembrando-nos que a moda e a arquitetura são mais do que um contentor funcional; eles são uma oportunidade para excitar e provocar ativamente nossos sentidos.
A escola de arquitetura é, acima de tudo, um território de experimentação e descobertas, um lugar onde futuros profissionais começam a desenvolver suas principais ideias e a pavimentar o seu próprio caminho. Ao longo de seus anos de estudo, os futuros arquitetos e arquitetas aprendem a lidar com problemas e assuntos complexos, a confrontar-se com os principais desafios da vida profissional. Isso significa que é neste momento que os alunos começam a construir sua própria identidade como arquitetos, a cristalizar seus próprios valores e a desenhar o rumo que a sua carreira irá tomar. Neste artigo nos perguntamos como o aprendizado e as experiências vividas dentro da universidade se refletem na carreira de um arquiteto? Fazendo uma viagem no tempo, visitamos o passado de alguns importantes nomes da arquitetura contemporânea para melhor entender como se deu a sua transição da escola para a prática, verificando as reverberações de sua formação em seus primeiros projetos profissionais e no futuro desenvolvimento de suas carreiras.
A inércia da política e da governança em um momento no qual grandes mudanças sociais estão ocorrendo em um ritmo cada vez mais rápido - sem falar na insatisfação com o processo de tomada de decisão - abre espaço para ações de baixo para cima, ativismo e esforços ousados. Diante de tantos exemplos de ativismo social, os arquitetos têm ferramentas para construir suas próprias posições? A arquitetura tem o poder de alterar o status quo?
O OMA está desenvolvendo um mega projeto no subúrbio de Melbourne, Austrália. O complexo com mais de 10 mil metros quadrado integrará uma série de espaços comunitários voltados ao bem estar da população da cidade de Whittlesea, no Estado de Vitória, uma das regiões que mais crescem atualmente no país.
A AMO, o laboratório de ideias do Escritório de Arquitetura Metropolitana (OMA), cofundado por Rem Koolhaas, e liderado por Samir Bantal, anunciou uma recente colaboração de pesquisa com a Volkswagen. Focada nas áreas rurais e no campo, a parceria analisará o futuro da mobilidade rural, através de um primeiro estudo conceitual sobre tratores elétricos.
Ao entrar no Museu Guggenheim, os visitantes se vêem cercados por um banquete de cores vivas e fontes incompatíveis. Passando pelo gigantesco trator verde na entrada, eles se movem pelo térreo, cheio de adesivos, como uma lancheira ou a tampa de um laptop. Um pilar grosso que entra no átrio interno tornou-se uma coluna de publicidade extravagante. Um fardo de feno, um drone e algum outro objeto (impossível de identificar) levitam bem alto. Um recorte de papelão de Joseph Stalin sobre rodas de robôs desce a rampa, assustando os visitantes. Grandes letras reflexivas dizem: "Zona rural, o futuro".
O arquiteto Rem Koolhaas, fundador do Escritório de Arquitetura Metropolitana (OMA) e Samir Bantal, diretor do think tank interno do OMA, AMO, criaram esse ambiente totalmente confuso para exibir anos de pesquisa sobre o espaço além dos limites da cidade do século XXI.
Em fevereiro de 2020, o Guggenheim de Nova Iorque irá inaugurar uma exposição idealizada por Rem Koolhaas e desenvolvida dentro do AMO, o estúdio de pesquisa e design do OMA. Intitulada de “Countryside, The Future”, a exposição é o resultado de uma das principais linhas de pesquisa desenvolvidas por Koolhaas ao longo dos últimos anos; o impacto de um mundo cada vez mais urbanizado nas áreas não urbanas.
https://www.archdaily.com.br/br/925908/como-sera-o-campo-quando-todo-mundo-estiver-vivendo-na-cidadeNiall Patrick Walsh
Edifício da CCTV em Pequim, China. Um enorme balanço estrutural, a dezenas de metros do solo, exigiu pensar no projeto como simbiose entre arquitetura e engenharia. Foto de Photo credit: rudenoon on Visual hunt / CC BY-NC-ND
Comece imaginando uma composição de elementos tendenciosamente verticais. Entre eles, figuras ovóides flutuam entrelaçadas. Condensando tal esquizofrenia (in)formal, tem-se um envoltório cúbico translúcido fatiado horizontalmente em seis partes iguais. Um icônico sistema de coordenadas cartesianas contaminado por bolhas amorfas.
Phillips Exeter Academy Library by Louis I. Kahn (1972). Published in Manual of Section by Paul Lewis, Marc Tsurumaki, and David J. Lewis published by Princeton Architectural Press (2016). Image Courtesy of LTL Architects
Para Paul Lewis, Marc Tsurumaki e David J. Lewis, o corte "é muitas vezes entendido como um tipo simplificado de desenho, produzido no final do processo de concepção para descrever condições estruturais e materiais para a etapa da construção."
Esta é uma definição muito familiar para a maioria das pessoas que estudam ou trabalham com a arquitetura. Muitas vezes pensamos primeiramente na planta baixa, pois nos permite abraçar as expectativas programáticas de um projeto e fornecer um resumo das várias funções necessárias. Na idade moderna, programas de software de modelagem digital oferecem cada vez mais possibilidades quando se trata de criar objetos tridimensionais complexos, tornando o corte uma reflexão ainda mais tardia.
Com o seuManual of Section(Manual do Corte) lançado em 2016, os três sócios fundadores do LTL architects apresentam o corte como uma ferramenta essencial no projeto arquitetônico, e vamos admitir isso, essa leitura pode fazer você mudar de ideia sobre o tema. Para os co-autores, "pensar e projetar o corte requer a construção de um discurso sobre ele, reconhecendo-o como um local de intervenção." Talvez, na verdade, precisamos entender as capacidades dos desenhos em corte tanto para usá-los de forma mais eficiente, quanto para desfrutar ao fazê-los.
Milano Arch Week publicou detalhes de seu evento de 2019, viabilizando uma semana de palestras, conversas, workshops e passeios sobre os principais desafios da transformação urbana contemporânea. De 21 a 26 de maio de 2019, a Milano Arch Week “explora o futuro da arquitetura e das cidades através de uma polifonia de vozes; arquitetos, urbanistas, paisagistas, cientistas, filósofos, artistas e curadores de todo o mundo”.
https://www.archdaily.com.br/br/917283/milano-arch-week-divulga-programacao-que-inclui-palestras-de-stefano-boeri-e-rem-koolhaasNiall Patrick Walsh
Em sua tese de doutorado, Guilherme Essvein de Almeida apresenta uma análise de duas importantes obras da arquitetura contemporânea: a Casa da Música do Porto projetado por Rem Koolhaas e a Cidade das Artes no Rio de Janeiro, da autoria de Christian de Portzamparc. A tese, defendida em 2018, foi orientada pelo Prof. Dr. Carlos Eduardo Dias Comas e faz parte do programa de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Veja abaixo o resumo informado pelo autor e o link para a tese completa.
https://www.archdaily.com.br/br/912336/a-casa-da-musica-e-a-cidade-das-artes-por-uma-monumentalidadePedro Vada
Dizem que diversidade é fundamental para um bom portfólio. Agora, Rem Koolhaas, do OMA, pode acrescentar “participação em álbum musical” ao seu. A dupla de Nova York, Tempers, em colaboração com a artista alemã Katja Eichinger, apresenta Koolhaas em um álbum conceitual que tem o shopping center como temática.
Se o sinal mais seguro do início do verão em Londres é a aparição de um novo pavilhão em frente à Serpentine Gallery, talvez seja justo dizer que o verão termina quando o pavilhão é desmontado. As instalações ganharam destaque desde sua edição inaugural em 2000, atuando como uma espécie de honra exclusiva e indicação de talento para os escolhidos para construir ali. Arquitetos anteriores incluem Zaha Hadid, Rem Koolhaas e Olafur Eliasson.
Palestrantes confirmados no World Architecture Festival 2018. Cortesia de World Architecture Festival
Rem Koolhaas, arquiteto holandês e fundador do escritório OMA, com sede em Roterdã, será o responsável pela palestra de encerramento do World Architecture Festival 2018. O evento será realizado em Amsterdã, no Centro de Exposições e Convenções RAI, de 28 a 30 de novembro.
https://www.archdaily.com.br/br/901682/rem-koolhaas-encerrara-o-world-architecture-festival-2018-com-palestra-em-amsterdaKatherine Allen
Como seria um tradicional parque parisiense para você? Para muitos, só existe uma imagem capaz retratar com exatidão a essência deste espaço: ASunday Afternoon on the Island of La Grande Jatte, de Georges Seurat. A famosa pintura retrata a burguesia desfrutando de um oásis natural, uma ilha verde em meio a uma cidade industrializada.
Na medida em que cresce a influência de políticas baseadas em identidade, faz cada vez mais sentido examinar o efeito que ela têm na maneira como pensamos e projetamos nossas cidades. Em uma recente entrevista ao Washington Post, Rem Koolhaas discute essas mudanças - e como elas marcam uma evolução do conceito de cidade genérica introduzido por ele no livroS, M, L, XL.
https://www.archdaily.com.br/br/898076/rem-koolhaas-sobre-identidade-conformismo-e-cidades-digitaisKatherine Allen