A primeira arquiteta a receber o título na República Argentina foi Filandia Pizzul, em 1928, pela Universidade de Buenos Aires, quando o curso já completava mais de 50 anos. A partir de 1874, a graduação em arquitetura funcionava independentemente do departamento de Ciências, onde os estudos eram ministrados desde 1865. Sua figura foi pioneira em vários campos, sendo também a primeira mulher a concluir os cursos do Departamento de Aeronáutica Civil em 1928, obtendo a licença de piloto nº 181.
Um dia uma Arquiteta: O mais recente de arquitetura e notícia
Filandia Pizzul, a primeira mulher arquiteta da Argentina
Elissa Aalto: o legado de uma arquitetura vernacular escandinava
Elsa Mäkiniemi – Elissa Aalto, foi uma arquiteta finlandesa que a partir de 1949 trabalhou junto a seu marido Alvar Aalto. Depois do falecimento de Alvar, ela comandou o escritório Alvar Aalto & Co. até a sua morte, em 1994.
Ela concluiu os projetos inacabados de Alvar Aalto e defendeu seus trabalhos já prontos contra alterações injustificáveis.
Carla Juaçaba: a valorização do contexto na arquitetura brasileira
Carla Juaçaba é uma arquiteta que trabalha no Rio de Janeiro, onde se dedica ao desenho de diversos espaços com um olhar disciplinado que destaca o particular e exuberante contexto brasileiro.
Mary Turner Shaw: a arquitetura moderna na habitação coletiva australiana
Mary Turner Shaw teve uma longa e multifacetada carreira, desempenhando ao longo da sua vida diversas funções, como designer (especialista em design de cozinhas), administradora de projetos públicos e privados, historiadora e pioneira em compilar uma coleção sobre livros de arquitetura.
O fato de ter permanecido ao longo da sua vida como uma "eterna aprendiz" a levou a transcender em cada uma das tarefas que desempenhou, até converter-se, inclusive, em uma das primeiras historiadoras a escrever sobre degradação ambiental.
Eileen Gray: a exploração autônoma do funcional e abstrato
Eileen Gray - Kathleen Eileen Moray Gray - foi uma das mais importantes designers e arquitetas do início do século XX.
Sua atividade profissional se desenvolveu à parte da corrente geral da modernidade durante toda sua carreira, primeiro dedicada a técnica do laqueado, logo como designer de móveis e, finalmente, como arquiteta autodidata.
Em um período onde os designers eram em sua maioria homens, e quase sempre afiliados a um movimento artístico-intelectual, ela manteve-se incondicionalmente independente. Sua obra não se desenvolveu seguindo padrões claramente estabelecidos, de modo que expressa o resultado de um processo de investigação bastante pessoal.
Anna Maria Niemeyer: mobiliário, design de interiores e arte contemporânea
Nascida no Rio de Janeiro, Anna Maria Niemeyer foi uma arquiteta, designer e galerista.
Filha única do famoso arquiteto Oscar Niemeyer, trabalhou com seu pai na construção de Brasília depois de ter sido responsável pelo desenho de interiores de vários edifícios públicos na cidade.
Nos anos setenta criou uma linha de móveis, exposta em diferentes instituições no Brasil e outros países. Em 1977 fundou a Galeria Anna Maria Niemeyer, um espaço dedicado à difusão e comercialização de arte contemporânea no Rio de Janeiro.
Truus Schröder: permutação, experiência espacial e geometria
Arquiteta holandesa, co-autora junto a Gerrit Rietveld da famosa casa Schröder, hoje patrimônio da humanidade.
Franca Helg: a articulação entre os preceitos modernos e as preexistências arquitetônicas
Franca Helg nasceu em MIlão em 1920. Constituiu parte ativa da geração de arquitetos e intelectuais que protagonizou a reconstrução física e cultural das cidades italianas após a Segunda Guerra Mundial.
Helg trabalhou e desenvolveu um interessante processo de inversão e articulação dos preceitos modernos com modelos tradicionais de produção industrial e preexistências arquitetônicas nas cidades.
Kazuyo Sejima: habitar entre o material e o abstrato
Kazuyo Sejima nasceu em Ibaraki, Japão, en 1956. É sócia fundadora do escritório SANAA, junto com Ryue Nishizawa. Trabalhadora incessante, construiu uma sólida trajetória profissional em diversos países.
A escala do necessário calibra uma incessante busca pela persistência experiencial do espaço (micro e coletivo) através do etéreo das formas, das figuras, dos materiais e seus limites. Sua arquitetura propõe habitar entre o material e o abstrato.
Denise Scott Brown: urbanismo, trabalho interdisciplinar, docência e pesquisa
Arquiteta, urbanista e teórica, escritora e educadora cujos projetos e ideias influenciaram os arquitetos e pensadores em todo o mundo.
Denise Scott Brown (sobrenome de solteira, Lakofski) trabalhou em colaboração com Robert Venturi no escritório Venturi, Scott Brown and Associates (VSBA) na ampla gama de projetos do escritório de arquitetura e como diretora encarregada pelos projetos de planejamento urbano e urbanismo. Sua experiência com trabalho interdisciplinar, docência e pesquisa contribuiu com a amplitude e profundidade do projeto arquitetônico do VSBA.
Charlotte Perriand: a coerência entre arquitetura, interiores e mobiliário
Charlotte Perriand tornou-se conhecida através de suas colaboração com Le Corbusier e Fernand Léger. Ainda que, em uma época onde era bastante incomum que uma mulher se tornasse arquiteta, desenhista e artista, a carreira de Perriand se estendeu ao longo de três quartos de século e abrangeu lugares tão diversos como o Brasil, Congo, Inglaterra, França, Japão, Papua Nova Guiné, Suíça, e Vietnam.
Patricia Llosa Bueno: o olhar do arquiteto como uma das circunstâncias intrínsecas ao projeto
Para Patricia Llosa Bueno, a arquitetura é “a confluência de circunstâncias intrínsecas ao projeto”. Dentro deste cenário, o arquiteto é apenas um fator, com rumo próprio e inúmeras influências, entre as quais ela destaca os livros que se lê e os projetos referenciais que se visita.