
O curso de pós-graduação Habitação e Cidade, desenvolvido pela Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, promove o lançamento do livro "Habitação e Cidade # 5" no dia 12 de novembro, às 19 horas.
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O curso de pós-graduação Habitação e Cidade, desenvolvido pela Escola da Cidade – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, promove o lançamento do livro "Habitação e Cidade # 5" no dia 12 de novembro, às 19 horas.
Desde 1949, no dia 08 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Urbanismo, data destinada a reflexão coletiva sobre o tipo de cidade em que vivemos e como queremos que nossas cidades sejam consolidadas ao longo do tempo, sem descuidar os elementos naturais que garantem uma melhor qualidade de vida nos espaços urbanos.
Este dia foi criado pelo engenheiro argentino Carlos Maria della Paolera, que também foi o primeiro professor de urbanismo na Argentina. Seu convite, prorrogado por 65 anos, foi recebido por mais de 30 países de quatro continentes e promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Urbano da Cidade de Buenos Aires.
As intervenções realizadas em parques urbanos, como por exemplo, a instalação de cadeiras no Parque Bryant de Nova Iorque, ou as obras de arte que são frequentemente instaladas em espaços públicos, fazem com que as cidades sejam lugares mais agradáveis, dinâmicos e atrativos para viver.
Nesse sentido, a organização estadunidense Project for Public Spaces (PPS), acredita que “mais do que nunca, as obras de arte pública são estimulantes e convidam a um diálogo ativo ao invés da observação passiva, fomentando, assim, a interação social que pode inclusive conduzir a um sentido de coesão social entre os próprios espectadores”.
Tomando essa definição, o especialista em Geografia Humana da Universidade de Auckland, Thejas Jagannath, identificou cinco ações desse tipo que acontecem em cidades estadunidenses e que permitem que os cidadãos mudem sua percepção de um lugar, podendo identificar-se com este, considerando-o divertido e dinâmico.
Veja, a seguir, estes cinco projetos.
A distribuição desigual do espaço público, em relação aos pedestres, ciclistas e condutores de automóveis, é um assunto que o especialista em mobilidade urbana, Mikael Colville-Andersen, qualifica como “a arrogância do espaço”.
Do ponto de vista desse planejador urbano e fundador do Copenhagenize, este termo pode ser aplicado às ruas que são dominadas pela engenharia de trânsito do século passado, isto é, aquelas que estão planejadas prioritariamente para os automóveis.
Para exemplificar seu posicionamento, Mikael analisou a quantidade de espaço que possui cada um desses grupos, além do espaço “morto” e dos edifícios, em algumas ruas de Calgary, Paris e Tóquio através da comparação de cada setor com diferentes cores.
Confira as imagens a seguir.
A experiência das cidades que se destacam por sua cultura ciclista, como Amsterdã, Berlim e Copenhague, juntamente com Boston, Portland e Nova Iorque, entre outras, serviu de modelo para a NACTO (National Associatian of City Transportation Officials) elaborar o Guia de Desenho Urbano de Ciclovias.
Esse é um documento que procura guiar as cidades que estão consolidando o uso da bicicleta como meio de transporte através de uma série de conselhos de desenho urbano que pretendem fazer do ciclismo urbano uma experiência eficiente e segura.
Os conselhos se apresentam em seis categorias diferentes: Bulevares para Bicicletas, Ciclofaixas, Ciclovias, Intersecções, Semáforos para Ciclistas e, por fim, Sinalizações.
Sabia, a seguir, em que consiste cada uma dessas categorias.
A segunda edição do evento “A Cidade e o Jovem”, que acontece até o dia 27 de outubro nas cidade de Ribeirão Preto, Santos, Campinas, São Paulo, Bauru e São José dos Campos, recebe especialistas internacionais que apresentarão exemplos de projetos e ações para cidades inteligentes, com arquitetura sustentável e que ajudem na gestão de conglomerados.
Em meio a processo de eleições, os candidatos à Presidência da República apresentaram e defenderam suas propostas para enfrentar os desafios do novo ambiente urbano brasileiro. O tema foi objeto de ampla discussão do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), que promoveu o ciclo Seminários de Política Urbana Quitandinha+50 (Q+50) ao longo de todo o ano de 2013. O evento percorreu oito cidades brasileiras e debateu temas como a democratização das cidades, a moradia brasileira, a gestão das cidades, a sustentabilidade urbana, a mobilidade urbana, o esvaziamento dos centros e a Amazônia urbana.
Com o tema “Parque Capibaribe”, a Aliança Francesa Recife promove mais uma edição do projeto Questões Urbanas, que acontece amanhã, 16 de outubro, e tem entrada gratuita.
As cidades que adotaram medidas para restringir a circulação de automóveis, como Paris com o aumento das Zonas 30, ou as que optaram por delimitar algumas ruas exclusivas para pedestres, como Nova Iorque na Times Square, receberam em troca ruas e espaços muito mais vibrantes, onde os pedestres têm a prioridade.
Outra cidade que também pretende voltar a atenção aos pedestres, e não mais aos automóveis, é Madri através do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) que foi lançado esse ano e que será implementado até 2020.
Recentemente foi confirmado que umas das medidas entrará em vigor no dia 01 de janeiro de 2015. Trata-se das Áreas de Prioridade Residencial (APR) que serão implementadas nos bairros centrais, correspondendo a 352 hectares onde será restringido o acesso dos automóveis, tornando, assim, as ruas mais seguras e descongestionadas.
Saiba como funcionam estas áreas a seguir.
O Simpósio Internacional Urbanismo Ecológico, promovido pela Universidade de Harvard em parceria com o Centro Cultural São Paulo, reunirá arquitetos, planejadores e urbanistas, teóricos, políticos e líderes do terceiro setor para debater o meio urbano sob diversos temas abordados no livro homônimo.
Urbanismo ecológico, publicado pela Editora Gustavo Gili, surge exatamente da urgente necessidade de abordar o urbanismo sob um enfoque da ecologia como método prático e criativo para enfrentar a realidade da cidade, e assim se constitui em uma aposta deliberada pela consolidação definitiva do conceito de “urbanismo ecológico” por meio da compilação de uma série de textos-chave sobre a matéria.
Antes da construção do Parque Millenium de Chicago nos anos 90, uma parte dos 24,5 hectares da superfície era utilizada como um estacionamento para carros e outra porção usada pela companhia ferroviária de Illinois, que deixava alguns trens antigos parados no local.
Vendo como este enorme terreno estava se perdendo, o ex-prefeito Richard Daley iniciou uma aliança com representantes do setor público e privado para desenvolver um parque dentro da cidade e, assim, reativar o espaço.
O arquiteto e secretário de design urbano de Melbourne, Rob Adams, apresentará um estudo sobre o potencial de transformação da região metropolitana de sua cidade amanhã, 01 de outubro, numa conferência da Feira Construir 2014, no Riocentro.
Sem dúvida a transformação do High Line de Nova Iorque em um parque urbano é uma referência mundial que levou outras cidades a desenvolverem projetos para recuperar seus espaços públicos abandonados. Exemplos disso são Baana, em Helsinki, um espaço público que foi construído em uma antiga linha de trem, e outras três iniciativas de cidades estadunidenses que pretendem habilitar parques nas margens dos rios e em vias ferroviárias.
Entretanto, em Paris existe outro projeto desse tipo que nem sempre é mencionado. Trata-se do Plantée Promenade, um parque de 4,7 quilômetros de extensão que há 20 anos conseguiu recuperar um antigo viaduto. Mas esse não será o único parque desse tipo em Paris, há uma organização cidadã que já está considerando outra linha férrea – com partes subterrâneas e elevadas – construída há 162 anos, a Petite Ceinture, para a qual existem, no momento, quatro propostas.
Saiba mais sobre sua história e as propostas de transformação, a seguir.
Em 2008 a Comissão Europeia estabeleceu que a partir de 2010 daria o título de “Capital Verde Europeia” às cidades que adotassem iniciativas sustentáveis visando tornar o meio-ambiente mais saudável. A primeira cidade a receber esse prêmio foi Estocolmo, seguida por Hamburgo (2011), Vitoria-Gasteiz (2012) e Nantes (2013).
Esse ano a Capital Verde Europeia é Copenhague, cidade que se destaca pelo incentivo ao uso da bicicleta como meio de transporte. Nesse sentido, um dos objetivos de seus governantes é que, até 2015, 50% da população – cerca de 541 mil habitantes – utilize a bicicleta para trajetos urbanos cotidianos. Para alcançar essa meta um Circuito Verde - onde coexistem uma linha de metrô e uma “super rota de bicicletas” – está sendo projetado.
Um segundo objetivo que a cidade se propôs é eliminar suas emissões de carbono até 2025. Para desenvolver essa ideia a cidade estabeleceu, através de planos estratégicos de sustentabilidade e mudança climática, que as coberturas dos novos edifícios (que tiverem a inclinação adequada) deverão ser, obrigatoriamente, "tetos verdes".
Saiba mais sobre essa medida e sobre os projetos urbanos incluídos nela.
BUS Stop é uma obra de arte pública permanente que funcionará como um ponto de ônibus, formada por três grandes esculturas no formato de letras: um B, um U e um S. Um ícone para o bairro e para a cidade de Baltimore, EUA, cada letra tem mais de quatro metros de altura e dois metros de largura. Esta escultura conceitual, que funciona como um espaço de encontro, foi criada pelo coletivo espanhol mmmm... e faz parte da iniciativa TRANSIT - Creative Placemaking with Europe in Baltimore.
Conheça mais detalhes desta intervenção a seguir.
Andrés Jaque e seu escritório Office for Political Innovation receberam o Leão de Prata na categoria Melhor Projeto de Pesquisa na Bienal de Veneza deste ano pelo trabalho SALES ODDITY. Milano 2 e a Política de Urbanismo Direct-to-Home TV.
Numa recente edição do suplemento Babelia do jornal espanhol El País, o arquiteto escreve sobre a pesquisa, postulando que a origem do poder de Silvio Berlusconi - polêmico magnata italiano e ex Primeiro Ministro a Itália - foi forjada em seus projetos de urbanização nos anos setenta, formulando um "urbanismo radical, projetado para isolar a população em setores homogêneos e para eliminar a política das relações entre consumo e produção."
A seguir, saiba mais sobre SALES ODDITY, pesquisa premiada na Bienal de Veneza.
Acervos de livros e outras publicações digitais estão cada vez mais populares e completos; o que antes era exclusividade de bibliotecas, sebos e livrarias está se tornando acessível ao alcance de poucos cliques.
Temas como literatura nacional e internacional, ciências e artes em geral preenchem as “prateleiras digitais” de grandes acervos, como o da Biblioteca Nacional, que recentemente disponibilizou gratuitamente mais de 740 mil itens digitalizados, que compreendem desde a “Carta de Abertura dos Portos às Nações Amigas”, escrita em 1808 pelo príncipe-regente Dom João de Bragança, até a primeira edição de “Os Lusíadas”, de Camões, publicada em 1572.
O urbanismo luz é uma disciplina recente que iniciei na França no final dos anos 80. A ideia era se diferenciar de uma visão parcial da cidade noturna centrada na iluminação do patrimônio construído e propor estudos integrais, chamados “Schémas Directeurs d’aménagement Lumière” SDAL, (Plano Geral de Iluminação), que poderiam tratar em conjunto a iluminação das vias, as paisagens noturnas, os ambientes luminosos para os pedestres e a iluminação da arquitetura e monumentos.