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Arquitetos: Studioninedots
- Área: 985 m²
- Ano: 2023
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Fabricantes: Stahlhöfer, Wahlen Jongkind
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Os Países Baixos são conhecidos internacionamente como uma nação que busca inovação em larga escala, desenvolvendo sistemas estatais para proteger suas terras e aprimorar a qualidade de vida de seus cidadãos. As propostas ousadas de arquitetos e urbanistas como Gerrit Rietveld, Piet Blom, Rem Koolhaas e o Office for Metropolitan Architecture (OMA) têm impacto global, desafiando as formas tradicionais de prática.
Ainda assim, o país enfrenta desafios tanto esperados quanto inesperados, desde uma grave escassez de habitação até a crescente preocupação em relação às alterações climáticas e à evolução das ideias sobre ecologia. Nas palavras da curadora Suzanne Mulder, o país está "mais uma vez na prancheta", à medida que arquitetos, urbanistas e designers retomam as conversas sobre o futuro, olhando para as lições do passado. Para auxiliá-los nesse processo, o Nieuwe Instituut de Roterdã está organizando a exposição "Projetando os Países Baixos: 100 anos de Futuros Passados e Presentes".
Os avanços na tecnologia de impressão 3D estão progredindo num ritmo sem precedentes, acompanhados pelo aumento na capacidade computacional para manipular e criar geometrias complexas. Essa sinergia oferece aos arquitetos um alto grau de liberdade artística em relação às texturas que podem ser geradas, graças à alta resolução e à capacidade de fabricação rápida. Se as dificuldades técnicas inerentes à produção estivessem fora de questão e os arquitetos pudessem esculpir virtualmente qualquer coisa em uma fachada, o que eles fariam?
No cenário em constante evolução do século XXI, as cidades despontam como modelos de inovação em relação aos objetivos de desenvolvimento sustentável. Criativamente, enfrentam desafios urbanos urgentes, como densidade populacional, transporte, habitação e resiliência. Possuem o potencial de liderar uma agenda climática abrangente, atuando como laboratórios para iniciativas sustentáveis, inovações inter-setoriais e estratégias orientadas para a comunidade. As cidades agem como catalisadoras de revoluções, implementando soluções impactantes que podem ser aplicadas globalmente.
No âmbito do consórcio Schools by Circlewood, David Gianotten e Michael den Otter do OMA, em parceria com o Studio A Kwadraat, representado por Jimmy van der Aa, foram os vencedores do concurso para projetar a escola Wisperweide em Weesp. Esta será a primeira escola a ser construída utilizando o sistema modular pré-fabricado de madeira da Schools by Circlewood, desenvolvido em colaboração com o OMA. Recentemente, o sistema foi escolhido pela administração de Amsterdã para ser implementado em toda a rede de escolas da cidade.
A proposta do MVRDV e do Space Encounters para uma torre residencial de 22 andares está prestes a ser implementada no bairro de Sluisbuurt, em Amsterdã. Com o objetivo de fortalecer a comunidade, o edifício possui uma estrutura de madeira, uma fachada que gera energia e muitos espaços comunitários. O projeto busca servir como um modelo de sustentabilidade ambiental.
Desde que as restrições impostas pela pandemia foram suspensas, a Europa tem experimentado um aumento no turismo, com milhões de pessoas visitando alguns de seus destinos mais atraentes, como Veneza, Barcelona e Paris. O grande número de visitantes tem sido um desafio para as cidades. A superlotação afeta a população local, o desenvolvimento urbano e até mesmo os ecossistemas naturais ao redor das áreas urbanas. Na tentativa de limitar esse fluxo, algumas das cidades mais populares da Europa estão adotando diversas medidas para lidar com a superlotação e os subsequentes problemas sociais e infraestruturais. As medidas incluem multas, taxas de entrada e horários específicos para impor algumas restrições.
O Nieuwe Instituut em Rotterdam inaugurou o Water Cities Rotterdam. By Kunlé Adeyemi, um projeto cultural composto por exposições em vários pontões flutuantes e instalações artísticas que apresentam projetos do arquiteto Kunlé Adeyemi nos Países Baixos. A exposição traz um pavilhão de madeira flutuante com sete metros de altura no lago externo do instituto. Dentro do pavilhão, o arquiteto, paisagista e artista Thijs de Zeeuw criou uma obra de arte para permitir que os visitantes experienciem o pavilhão do ponto de vista da natureza enquanto contemplam as consequências que construir e viver na água trazem para a ecologia e biodiversidade circundantes. A mostra está em exibição no Nieuwe Instituut até 22 de outubro de 2023.
Cidades são uma tela para a criatividade arquitetônica e o dinamismo da vida urbana. Nos últimos anos, elas assumiram um papel adicional: o de laboratórios vivos para uma arquitetura e um urbanismo inovadores. Cidades internacionais tornaram-se terrenos experimentais para a tecnologia arquitetônica, com práticas sustentáveis e princípios de design centrados no ser humano sendo testados e refinados. Essa mudança de paradigma não apenas transformou os aspectos físicos dos ambientes urbanos, mas também redefiniu a relação entre arquitetura, comunidade e o ambiente construído.
Como parte do consórcio Circlewood, o OMA, encabeçado por David Gianotten e Michel den Otter, desenvolveu um sistema modular para construir escolas que podem se adaptar e transformar ao longo de sua vida útil. O sistema foi escolhido pela cidade de Amsterdã para ser usado na construção de várias escolas nos próximos dez anos, como parte do programa Innovation Partnership School Buildings. A iniciativa visa construir escolas "de alta qualidade, flexíveis e sustentáveis" como forma de contribuir para a meta da cidade de se basear totalmente na economia circular até 2050.