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Cidade dos insetos: os pequenos limites entre ser humano e natureza

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© x-studio | Ivan Juarez

É possível que ainda tenhamos muito caminho pela frente no que se refere à relação com a diversidade de flora e fauna nos habitats urbanos, mas é surpreendente como a arquitetura que encara essa abordagem se revela rápida, fácil - e até divertida.

Na prática, como estamos promovendo lugares para animais e plantas nas cidades?

Repensando recifes artificiais através de impressão 3D de argila

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Corais são fundamentais à vida marinha. Às vezes chamados de florestas tropicais do mar, formam alguns dos ecossistemas mais diversos da Terra. Eles servem como área de refúgio, reprodução e alimentação de dezenas de espécies no mar, e sua ausência afeta a biodiversidade local. Da mesma forma que a humanidade polui e destrói, também pode remediar e incentivar a criação de mais vida. É por isso que, frequentemente, são noticiados naufrágios de embarcações antigas ou o afundamento de estruturas de concreto para a criação de recifes artificiais. Em Hong Kong, pesquisadores vêm  desenvolvendo estruturas impressas em 3D com materiais orgânicos que podem favorecer a criação de novas oportunidades no fundo do mar.   

Projetos de requalificação urbana e os desafios da gentrificação: o caso da China

Desde a década de 1990, um grande número de cidades na China está passando por uma renovação urbana. Estimulados por esta reconstrução urbana facilitada pelo estado, arranha-céus estão sendo construídos rapidamente nas principais cidades a fim de atrair classes médias ricas para estes locais resultando em inúmeras relocações e deslocamento da classe trabalhadora, tal processo é conhecido como “gentrificação”.

À medida que as cidades e os bairros estão sendo completamente gentrificados para atender ao gosto da classe média e impulsionar o crescimento econômico, os recursos do solo urbano estão sendo tratados com potencial econômico crescente, deixando pouco espaço para o desenvolvimento da vida urbana nas ruas. Ao analisar as práticas de cinco arquitetos na criação de espaços públicos urbanos habitáveis, este artigo vai discutir os desafios e oportunidades da revitalização urbana na China sob gentrificação.

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Interiores brasileiros: 10 soluções de iluminação natural em banheiros

Com o intuito de conferir privacidade, as janelas de banheiros são comumente caracterizadas por suas dimensões reduzidas e peitoris elevados. Por outro lado, iluminação natural, assim como a ventilação, possui papel importante na salubridade e conforto dos espaços dos banheiros. Por isso, em alguns casos, a procura por uma maior incidência de luz nestes interiores amplia o horizonte de possibilidades para suas aberturas.

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O futuro da economia compartilhada em tempos de COVID-19

A economia compartilhada, um sistema econômico onde indivíduos dividem aluguéis e partilham seus bens pessoais —incluindo propriedades e veículos—, foi severamente afetada pela crise de COVID-19. Empresas que movimentam bilhões anualmente como o Uber, o Airbnb, redes de compartilhamento de bicicletas assim como uma enorme variedade de espaços de coworking têm sido obrigados a se ajustar e criar novas estratégias para garantir que seus clientes se sintam seguros, redefinindo a rota de seus negócios em um momento de tantas incertezas.

Casas mínimas e espaços coletivos: comunidades de Tiny Houses ao redor do mundo

Não é nenhum segredo que as Tiny Homes (casas de pequena escala) tornaram-se extremamente populares nos últimos anos - um significante da vida boêmia minimalista em resposta aos excessos dos dias atuais. De trailers reformados a casas Muji pré-fabricadas e cápsulas Nestron futurísticas, o mundo da arquitetura viu uma variedade de pequenas casas ganharem atenção viral na última década. À medida que essa tipologia se espalha mais pelo mundo, as comunidades dessas casas também proliferaram, surgindo na América do Norte, Nova Zelândia, Leste Asiático e muito mais. Essas comunidades combinam o estilo de vida pitoresco de vida minimalista com espaços coletivos para interação social, reunindo famílias e indivíduos com interesses semelhantes em vizinhanças da moda. Examinaremos várias dessas comunidades abaixo.

Quando foram inventadas as janelas de vidro?

Você já se fez essa pergunta? Pode parecer estranho imaginar, à primeira vista, que nem sempre tivemos janelas em nossas construções, nem tão pouco elas eram vedadas por um material transparente capaz de permitir a entrada de iluminação natural em recintos escuros ou de fazer uma barreira contra o frio: o vidro.

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Manual de moradia Guarani

Entre janeiro e dezembro de 2018, atendendo as demandas de moradia de comunidades indígenas, o Grupo ][ Fresta iniciou um trabalho de consultoria técnica de arquitetura para as comunidades das etnias Guarani e Tupi, situadas no estado de São Paulo, nos municípios de São Paulo, São Bernardo do Campo, Mongaguá, Praia Grande e Itanhaém.

Este trabalho foi desenvolvido no âmbito de um Plano Básico Ambiental (PBA), pré-requisito para o licenciamento ambiental de um empreendimento situado em territórios indígenas. 

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Arquitetura do leste europeu: cinemas de ficção científica

Este artigo faz parte da série colaborativa “Arquitetura do Leste Europeu: 50 Edifícios que Definiram uma Era”, desenvolvida em parceria entre o The Calvert Journal e o ArchDaily. Celebrando alguns dos principais ícones da arquitetura do leste europeu, publicaremos periodicamente uma lista com cinco projetos construídos no então Bloco de Leste.

Por que ainda não chegou a hora de abandonar nossas cidades

Ao longo dos últimos meses, em razão da crise sanitária que está afetando a todos nós, fomos forçados a nos afastar uns dos outros e retroceder silenciosamente para dentro de nossas casas. Neste contexto, fomos bombardeados constantemente com uma enxurrada de diferentes narrativas, relatos íntimos de pessoas confinadas e preocupadas com o futuro de nossas cidades. Como uma resposta imediata, muitas delas fugiram para suas casas de praia, retiros no interior ou até para a casa dos pais — tudo por um pouquinho mais de espaço ao ar livre.

Mobilidade em Florianópolis: em direção à ressignificação das ruas

Uma cidade é um espaço compartilhado onde cada indivíduo busca a realização de seus desejos e objetivos. As ruas, calçadas e espaços públicos permitem o encontro e o contato entre os diversos, fortalecendo o senso de comunidade. A mobilidade urbana tem papel fundamental no desenvolvimento social e econômico das cidades, especialmente na qualidade de vida dos cidadãos. Não se trata apenas de transporte, mas da forma pela qual as pessoas se deslocam na cidade, interferindo no tempo e energia utilizados pelos cidadãos e, também, na migração, na comunicação, na formação das redes sociais pessoais, nos fluxos de tráfego, na habitação, na saúde e na distribuição espacial dos mais diversos locais de interesse. Segundo Ole B. Jensen, “cidades e lugares contemporâneos são definidos pela mobilidade e por seus fluxos.”

Kickflips e slides: pistas de skate em contextos urbanos

O skate é uma experiência urbana. Com espaços públicos interativos e superfícies táteis, as pistas de skate começaram lentamente a moldar a maneira como pensamos o desenho urbano. Além do limite dos parques, os skatistas observam a arquitetura do ambiente construído, e a transformam, por sua vez, repensando como nos reunimos, nos movemos e reimaginando o futuro da vida urbana.

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A arquitetura é uma profissão ingrata. O que podemos fazer para melhorar isso?

A arquitetura é uma profissão das mais belas – há inegável romantismo em construir o lugar onde o ser humano habita. É, também, uma das mais antigas: se considerada como atividade que organiza o espaço, identificamos alguma espécie de pensamento arquitetônico desde, pelo menos, centenas de milhares de anos atrás. Sua beleza é, no entanto, parcialmente eclipsada por uma frustração generalizada no campo profissional no Brasil. Pouca consciência da importância à sociedade, dificuldade de fechar contratos, concorrência acirrada, poucas oportunidades em edificações públicas, empregos mal remunerados e disponibilidade de trabalhar sem honorários contribuem para a precarização da arquitetura e do urbanismo.

Estúdio Mangava projeta instalação de tijolos que explora a subjetividade do futuro

“ONDE SE ENCONTRA?” é o título da instalação produzida pelo Estúdio Mangava para o feverestival 2020 (Festival Internacional de Teatro de Campinas) e ficou exposta na segunda semana de fevereiro, cerca de um mês antes do entrarmos em quarentena. O desafio proposto pela organização do festival ao Estúdio foi o de representar através de uma instalação interativa a temática da edição, que trouxe a proposta de reafirmar seu presente, revisitar o passado e projetar o futuro: o que queremos construir a partir daqui? O que desejamos reinventar? Qual projeto de mundo estamos buscando? Quais são os nossos futuros desejáveis?

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24 Projetos para entender o território de Guanajuato no México

24 Projetos para entender o território de Guanajuato no México - Image 1 of 424 Projetos para entender o território de Guanajuato no México - Image 2 of 424 Projetos para entender o território de Guanajuato no México - Image 3 of 424 Projetos para entender o território de Guanajuato no México - Image 4 of 424 Projetos para entender o território de Guanajuato no México - Mais Imagens+ 21

O estado de Guanajuato está localizado na região centro-norte do México, fazendo fronteira geográfica com os estados de Zacatecas, San Luis Potosí, Querétaro, Michoacán e Jalisco. Ele possui 30 607 km² de superfície e é uma das regiões mais populosas do país. Alguns de seus municípios mais importantes são León, Irapuato, Celaya, Salamanca e San Miguel de Allende, este último declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 2008, que se caracteriza por sua arquitetura barroca e espanhola. Além disso, nesta cidade está a Paróquia de San Miguel Arcángel, construída em pedra rosada típica da região.

Permeabilidade e leveza nas fachadas metálicas perfuradas

O escritório nova-iorquino Diller Scofidio + Renfro (DS+R) chamou atenção mundial em 2002 com o Blur Building, para a Expo Suíça daquele ano. O volume era formado através de 35.000 bicos de alta pressão que expeliam a água do lago sobre o qual se localizava, criando uma enorme nuvem artificial. Sua forma, limites, cores e translucidez se alteravam com o sol e a força do vento e produziam uma experiência imersiva aos usuários, adentrando um volume completamente permeável. Dez anos depois, Carla Juaçaba e Bia Lessa projetaram o Humanidade2012 para a exposição Rio +20, em que diversos volumes programáticos foram dispostos em uma enorme estrutura de andaimes. Com mais vazios do que cheios, suas extremidades se desmaterializavam no céu e durante a noite os volumes pareciam flutuar. Segundo as arquitetas, “a própria movimentação das pessoas no edifício transformava os visitantes em objetos de exposição visto de longe.” Os dois projetos temporários, mesmo com diferenças de escala e contexto, se unem no êxito ao trabalhar com as noções de translucidez, leveza, dissolução de limites e o movimento.

A experiência cooperativista de habitação no Uruguai: um breve panorama histórico

Time 10 e as 3 pioneiras: Primeira Geração O cooperativismo habitacional no Uruguai é hoje a modalidade de cooperativismo mais expressiva de todas, porém não é a única. Esse sistema transcende a questão da habitação e torna-se especialmente relevante na primeira metade do século XX: a empresa de transporte de ônibus de Montevidéu (CUTCSA) por exemplo, inicia seus trabalhos em 1937 como uma cooperativa. Em termos específicos, em 1989 foram registradas 843 cooperativas e, em 2017, este número sobe para 3.665 cooperativas em diversas áreas.

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10 Dicas para projetar edificações mais saudáveis

Os seres humanos passam a maior parte de suas vidas no interior de uma edificação, seja para morar, trabalhar ou lazer. A COVID-19 evidenciou ainda mais esta questão durante o período de isolamento mostrando a necessidade de pensarmos projetos de edificações mais saudáveis e confortáveis.

Neste artigo são apresentadas algumas dicas para pensar projetos mais saudáveis, ressaltando a importância de ter um pensamento sistêmico que considere diferentes disciplinas, como a própria arquitetura, engenharia, ciência dos materiais, mecânica, fisiologia, psicologia, entre outros. 

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Sem solo disponível, futuro dos cemitérios asiáticos precisa ser repensado

Em algumas das cidades mais densas do mundo, está se tornando um desafio cada vez maior encontrar um espaço confortável para morar - e o mesmo fato se aplica para sepultar. Estima-se que 55 milhões de pessoas morrem a cada ano e, para cada pessoa viva, há 15 vezes o número de mortos. No entanto, urbanistas e arquitetos estão mais interessados em lidar com os vivos do que se envolver com a morte. Como resultado, é criada uma tensão entre os dois mundos paralelos - e com o passar do tempo, mais questões estão sendo levantadas sobre como abordamos o espaço público de forma que ele seja projetado para que os vivos e os mortos possam coexistir.

Divisórias e corrediças: mecanismos móveis para aproveitar espaços pequenos

Na Bienal de Veneza de 2014, o célebre curador Rem Koolhaas escolheu um caminho pouco usual. No lugar de explorar as grandes questões que assolam a profissão e a sociedade, o tema do evento, "Fundamentals" e sua exposição principal, "Elements of Architecture", examinou em detalhes todos os fundamentos dos edifícios, usados por qualquer arquiteto, em qualquer lugar, a qualquer hora. Segundo Koolhaas, “Arquitetura é uma profissão treinada para juntar as coisas, não para desmontá-las. Somente olhando os elementos da arquitetura sob um microscópio podemos reconhecer as preferências culturais, avanços tecnológicos, mudanças desencadeadas pela intensificação do intercâmbio global, adaptações climáticas, normas locais e, em algum lugar na mistura, as ideias do arquiteto que constituem a prática da arquitetura hoje.”

Tombamento da maquete de Salvador: o “modelo reduzido” de Assis Reis

No dia 20 de agosto teve início o processo de tombamento da maquete de Salvador, que se encontra em exposição na Associação Comercial da Bahia, na capital baiana [1]. A maquete, que estará aberta à visitação por meio de agendamento até 18 de setembro de 2020 [2], começou a ser idealizada no começo da década de 70 pelo arquiteto Assis Reis. Desde então, continua a ser atualizada por uma equipe de artesãos da Prefeitura Municipal de Salvador com o objetivo de representar as mudanças urbanas na cidade, mantendo, assim, a ideia original da sua criação.

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