1. ArchDaily
  2. Artigos

Artigos

O que produzem os concursos de arquitetura no Brasil?

Uma das mais emblemáticas ferramentas de escolha para projetos de arquitetura e urbanismo no Brasil são os concursos. Sedimentados na cultura arquitetônica no país, estabelecem, por um lado, uma circunstância de estímulo, oportunidade e aquecimento, tanto da prática, quanto do debate de ideias – condição importante para a reafirmação de um sentido democrático e horizontal para as escolhas de propostas vencedoras. Por outro, são alvo de debate acalorado pela forma como têm se desenvolvido, pelos métodos de avaliação e, sobretudo, por premiarem propostas que, frequentemente, reiteram um tipo de arquitetura ligada a um vocabulário formal moderno, negligenciando prostas que buscam algum tipo de renovação do ideário formal. 

O que produzem os concursos de arquitetura no Brasil? - Image 1 of 4O que produzem os concursos de arquitetura no Brasil? - Image 2 of 4O que produzem os concursos de arquitetura no Brasil? - Image 3 of 4O que produzem os concursos de arquitetura no Brasil? - Image 4 of 4O que produzem os concursos de arquitetura no Brasil? - Mais Imagens+ 9

Materiais e técnicas construtivas tradicionais na arquitetura contemporânea chinesa

A arquitetura vernácula nasce da escassez, da restrição de materiais e recursos disponíveis assim como de barreiras físicas, geográficas e dificuldades para transportar matérias primas de um lugar para outro. Ela se adapta ao seu contexto, utilizando materiais locais e técnicas construtivas tradicionais. Como uma tendência sempre presente, muitos arquitetos ainda buscam inspiração no passado, e cada vez mais têm incorporado com sucesso materiais e técnicas construtivas locais em seus projetos. Este artigo pretende oferecer uma visão abrangente de como os materiais tradicionais, como tijolos e telhas de barro, pedras, bambu, estruturas de madeira e taipa estão sendo ressignificados em um movimento que talvez poderíamos chamar de “a nova arquitetura vernacular chinesa”.

Fardos de palha: construindo paredes eficientes com resíduos da agricultura

Apesar de uma péssima reputação em histórias infantis, construções em palha podem, sim, ser sustentáveis, confortáveis e, acima de tudo, resistentes e sólidas. Diversas pesquisas e experimentações têm sido realizadas com esse resíduo da agricultura, qualificando-o como um material interessante para a construção de paredes, com boas características térmicas, acústicas e até mesmo estruturais. Além disso, é um recurso renovável e de construção simples. A seguir, falaremos sobre as características desse material e sobre como seria preciso muito mais que o sopro de um lobo mau para derrubar uma casa feita de paredes de palha. 

Reuso criativo de portas e janelas em 10 projetos de arquitetura

Quando um material se torna obsoleto porque não cumpre mais sua função original adequadamente ou simplesmente é relegado para segundo plano por causa de reformas, ampliações ou demolições - somando-se à pilha de entulho que se transformará em desperdício - na grande maioria dos casos ele pode ser reparado, reutilizado e reciclado para recomeçar um novo ciclo de vida. Entretanto, com alguns elementos de construção, esta recuperação representa um desafio maior do que com outros, e sua reutilização pode nem sempre ser tão simples. No caso de portas e janelas, por exemplo, a demolição ou desmontagem deve ser muito mais cuidadosa se houver interesse em reciclar tais objetos, e algumas inspeções devem ser realizadas posteriormente para verificar o estado das peças e considerar possíveis custos de reforma. Também é verdade que este interesse em recuperar itens antigos nem sempre está presente, já que em muitos casos os proprietários priorizam o uso de peças novas e regulares que proporcionam uma certa uniformidade a todo o projeto.

Como evitar o colapso do transporte coletivo pós-pandemia

O sistema de transporte coletivo nas grandes cidades brasileiras já estava em crise anterior à pandemia do coronavírus. Operadores de transporte viram a demanda de passageiros cair gradualmente ao longo das últimas décadas, em um cenário envolvendo múltiplos fatores como: políticas urbanas incentivando o uso do transporte individual; espraiamento urbano, perdendo ganhos de escala no atendimento de periferias; congestionamentos crescentes; rotas cada vez mais defasadas em relação aos padrões de deslocamento das cidades; a exigência crescente de transferências/baldeações nas rotas realizadas pelos passageiros; a depreciação das frotas e da qualidade de serviço; o aumento da renda da população, com a adoção de alternativas como o automóvel individual, a motocicleta e, ainda, serviços de transporte individual por aplicativo; e, acima de tudo, tarifas de transporte coletivo cada vez mais altas.

Arquitetura educacional: 26 edifícios universitários ao redor do mundo

As universidades são territórios caracterizados pela relação intrínseca entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Como entidades pluridisciplinares responsáveis pelo cultivo e divulgação do conhecimento, as diferentes instituições que constituem uma universidade não só traduzem espacialmente (de forma direta ou indireta) os princípios relacionados à promoção do ensino, pesquisa e extensão, mas também são palco das múltiplas dinâmicas e atividades que fazem parte do espaço universitário.

Arquitetura educacional: 26 edifícios universitários ao redor do mundo - Image 1 of 4Arquitetura educacional: 26 edifícios universitários ao redor do mundo - Image 17 of 4Arquitetura educacional: 26 edifícios universitários ao redor do mundo - Image 19 of 4Arquitetura educacional: 26 edifícios universitários ao redor do mundo - Image 20 of 4Arquitetura educacional: 26 edifícios universitários ao redor do mundo - Mais Imagens+ 22

Todos os plásticos são recicláveis? Conheça uma nova tecnologia que recupera rejeitos de plástico e vidro

Ao passo que nem todos os plásticos são reciclados, mesmo aqueles que exibem o sinal de reciclagem, o problema global causado por estes resíduos continua muito longe de ser resolvido. A reciclagem, geralmente determinada por fatores como demanda, legislação e economia, consome cerca de 20% da produção anual de plásticos, deixando uma grande quantidade não resolvida, destinada a durar para sempre em nosso ambiente. Além disso, ao competir com materiais recém-produzidos, os plásticos reciclados precisam atender aos padrões de qualidade e valor, bem como ser submetidos a uma transformação sustentável, eficiente e economicamente viável.

A ROGP ou Rejects of Glass & Plastics Technology é uma abordagem inovadora que redireciona tipos de plástico rotulados como materiais não recicláveis devido à sua complexidade técnica ou problemas relacionados à economia.

Todos os plásticos são recicláveis? Conheça uma nova tecnologia que recupera rejeitos de plástico e vidro - Image 1 of 4Todos os plásticos são recicláveis? Conheça uma nova tecnologia que recupera rejeitos de plástico e vidro - Image 2 of 4Todos os plásticos são recicláveis? Conheça uma nova tecnologia que recupera rejeitos de plástico e vidro - Image 3 of 4Todos os plásticos são recicláveis? Conheça uma nova tecnologia que recupera rejeitos de plástico e vidro - Image 4 of 4Todos os plásticos são recicláveis? Conheça uma nova tecnologia que recupera rejeitos de plástico e vidro - Mais Imagens+ 8

Arquitetura mexicana: 15 escadas escultóricas

Arquitetura mexicana: 15 escadas escultóricas  - Image 1 of 4Arquitetura mexicana: 15 escadas escultóricas  - Image 2 of 4Arquitetura mexicana: 15 escadas escultóricas  - Image 3 of 4Arquitetura mexicana: 15 escadas escultóricas  - Image 4 of 4Arquitetura mexicana: 15 escadas escultóricas  - Mais Imagens+ 11

Um dos elementos de maior potencial escultórico da arquitetura é a circulação vertical – sejam rampas ou escadas. E apesar de serem frequentemente desenhadas a partir de uma abordagem puramente funcionalista, em alguns momentos tornam-se a peça fundamental do espaço. 

Andar a pé eu vou: como podemos defender cidades para pedestres?

Hoje, dia 08 de agosto, é comemorado o Dia Mundial do Pedestre. A data ficou reconhecida pela foto icônica dos Beatles atravessando a Abbey Road, em 1969. Estamos em 2020, mais de cinquenta anos se passaram e ainda encontramos muitas dificuldades em ser pedestre nas cidades: quantas vezes você enfrentou o desafio de atravessar a rua? Ou de ter que caminhar por calçadas estreitas e mal iluminadas?

De onde virá a inovação na arquitetura?

Agora, mais do que nunca, a arquitetura precisa de inovação. A pandemia nos fez repensar fundamentalmente o funcionamento de nossas cidades, espaços públicos, prédios e casas. Enquanto isso, os recentes protestos do Black Lives Matter e a justiça racial nos questionam sobre cumplicidade da arquitetura em questões socioeconômicas mais amplas. Esses desafios são prementes, e não podemos mais adiar as mudanças na arquitetura.

A urbanização de Xangai: vitrine de uma nova China

Em 2013, o filme “Ela”, onde o protagonista se apaixona por uma assistente virtual, tentava representar um futuro não tão distante de uma realidade relativamente distópica. Apesar da cidade representada ser, provavelmente, uma Los Angeles futurista, as filmagens foram feitas em Xangai. Depois de visitar a cidade, acredito que foi uma decisão acertada, dada a atmosfera constante que leva a essa temática. Lembro de me encontrar sobre uma gigantesca passarela de pedestres circular sobre a rotatória Mingzhu, que liga importantes avenidas no coração de Pudong, o atual centro de negócios de Xangai. À minha frente vejo a bizarra Oriental Pearl Tower, torre de TV com 467 metros de altura construída por uma estatal chinesa em 1994. Quando olho para trás e para cima e vejo a Shanghai Tower, segundo maior edifício do planeta com impressionantes 632 metros de altura, o impacto é ainda maior. Esta é a imagem de Xangai para o mundo, a vitrine de uma nova China, quebrando paradigmas e atingindo os céus.

A urbanização de Xangai: vitrine de uma nova China - Image 1 of 4A urbanização de Xangai: vitrine de uma nova China - Image 2 of 4A urbanização de Xangai: vitrine de uma nova China - Image 3 of 4A urbanização de Xangai: vitrine de uma nova China - Image 4 of 4A urbanização de Xangai: vitrine de uma nova China - Mais Imagens+ 4

Dinâmica dos fluidos: piscinas icônicas ao redor do mundo

Os complexos aquáticos são definidos por atividades. Contendo espaços destinados a exercícios físicos e atividades de lazer, eles são projetados para acolher diferentes escalas de movimento. Em sua essência, eles se concentram em piscinas, estruturas que exploram ideias de luz e espaço ao longo de milênios, desde o "Grande Banho" do Paquistão, em Mohenjo-Daro e antigas estruturas gregas, até complexos de natação contemporâneos.

Dinâmica dos fluidos: piscinas icônicas ao redor do mundo - Image 1 of 4Dinâmica dos fluidos: piscinas icônicas ao redor do mundo - Image 2 of 4Dinâmica dos fluidos: piscinas icônicas ao redor do mundo - Image 3 of 4Dinâmica dos fluidos: piscinas icônicas ao redor do mundo - Image 4 of 4Dinâmica dos fluidos: piscinas icônicas ao redor do mundo - Mais Imagens+ 6

Saberes construtivos indígenas revelam soluções para edificações contemporâneas

O estigma de arquitetura rudimentar somado aos ideais de tecnologia enquanto high tech relegam os saberes construtivos indígenas a um imaginário pré-histórico. Esse padrão, o qual aponta para uma direção inequívoca do progresso, revela a chamada colonialidade do saber, conceito do sociólogo peruano Aníbal Quijano que escancara o lado oculto da modernidade: produzir hierarquias entre povos, o que mantém a América Latina, em especial seus povos originários, como subalterna. Em outras palavras, tendemos a pensar que o conhecimento que representa o futuro é produzido em outras terras, localizadas no Norte Global.

Saberes construtivos indígenas revelam soluções para edificações contemporâneas - Image 1 of 4Saberes construtivos indígenas revelam soluções para edificações contemporâneas - Image 2 of 4Saberes construtivos indígenas revelam soluções para edificações contemporâneas - Image 3 of 4Saberes construtivos indígenas revelam soluções para edificações contemporâneas - Image 4 of 4Saberes construtivos indígenas revelam soluções para edificações contemporâneas - Mais Imagens

Guia básico: Como escolher uma torneira de cozinha ou banheiro?

Uma torneira é uma válvula mecânica que serve para regular (liberar ou bloquear) o fluxo de um fluido (geralmente água) vindo de um encanamento. Ainda que abrir uma torneira seja algo quase banal hoje, geralmente não pensamos em todo o conhecimento e a tecnologia necessária para que possamos ter água, a qualquer momento, com um simples movimento das mãos. Mas entre a captação, tratamento e a distribuição até sua cozinha ou banheiro, a água percorre um caminho complexo. 

Queremos saber sua opinião: como viveremos juntos?

Desde que Hashim Sarkis apresentou o tema da Bienal de Veneza 2021, "Como viveremos juntos?", a cada dia ela tem mais relevância e significado.

A Madeira Laminada Cruzada (CLT) é o concreto do futuro?

O concreto, um material de construção por excelência, nos ofereceu durante décadas a possibilidade de moldar nossas cidades de maneira rápida e eficaz, expandindo-se rapidamente em periferias urbanas ou atingindo alturas antes impensáveis pela humanidade. Atualmente, novas tecnologias de madeira estão começando a oferecer oportunidades semelhantes - e até mesmo superiores - às oferecidas pelo concreto, incluindo a madeira laminada cruzada (também chamada de Cross Laminated Timber ou CLT).

A fim de aprofundar em suas propriedades e benefícios, conversamos com Jorge Calderón, Designer Industrial da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso e Gerente da CRULAMM, que revela algumas das oportunidades promissoras que a CLT poderia oferecer à arquitetura no futuro.

Outros tempos para novos espaços

Arquitetura é o pensamento de espaços? É ciência e arte aplicadas aos lugares? E se alguém dissesse que arquitetura é projetar tempos?

Arquiteturas da distância: o que a pandemia pode revelar sobre o ensino de Arquitetura e Urbanismo

A cruel pedagogia do vírus – A pandemia tem um trágico poder de revelação. Ela coloca à mostra uma série de paradoxos que não estavam claramente delineados, ou que eram subestimados. Tem, nesse sentido, uma dimensão educativa, como todo momento de crise. Sem dúvida, com tantas mortes, muitas delas evitáveis, trata-se de uma "cruel pedagogia do vírus", na expressão do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos. Em meio ao sofrimento, são diversos os debates e propostas que têm se multiplicado, na forma de "lives", textos e reportagens, abaixo-assinados, pesquisas, agendas de ação, cartilhas, denúncias, redes de solidariedade e mesmo de autogoverno nas periferias em semi-abandono. Neles, se avalia em especial a tragédia brasileira, que combina diversas crises associadas a problemas estruturais (como a desigualdade e o racismo), acrescentando-se agora uma crescente crise da razão, ou do mero bom senso, formando um quadro macabro de regressão social, ódio, obscurantismo e genocídio.

Diagramação de pranchas de concursos: o que fazer e o que evitar

Participar de concursos de arquitetura pode ser uma boa chance para alavancar um escritório, ou sair um pouco da rotina desenvolvendo ideias que geralmente não passariam pelo crivo de um cliente. Mas, para chamar a atenção dos membros do júri, entre centenas de trabalho, a graficação do projeto desempenha um papel chave. Além de ideias pertinentes aos questionamentos e debates incumbidos é imprescindível uma prancha organizada como síntese do processo. Na tentativa de reunir as ideias de maneira gráfica, uma série de dúvidas surge quanto à maneira de apresentação e como a mesma ajudará na transmissão das ideias contidas no projeto de forma clara para o júri.

Plantas, cortes, elevações, colagens, renderizações, diagramas, textos, elementos gráficos. As dimensões das pranchas não parecem comportar tantas informações. Pensando nisso, reunimos uma série de dicas essenciais ao desenvolvimento de suas pranchas em concursos de arquitetura. Confira a seguir:

Como curvar madeira?

Desde o corte da árvore a tornar-se uma viga ou uma peça de mobiliário, a madeira passa por diversas etapas e processamentos. Recurso renovável e material de construção popular e antigo, a madeira é, também, muitas vezes apontada como uma das promessas da construção no futuro, um material adequado às novas demandas de sustentabilidade. Mas diferentemente do concreto, cujos moldes podem definir até curvas complexas, quando abordamos as estruturas de madeira é muito mais comum a utilização de peças retas, sobretudo para a arquitetura. Nesse artigo abordaremos algumas técnicas que permitem a criação de peças curvas de madeira de diferentes escalas, algumas mais artesanais e outras que prometem tornar o processo mais eficiente e inteligente.

Reduzir, reutilizar e reciclar: o princípio dos 3 R's aplicado à arquitetura

Com o aumento dos níveis de emissão de poluentes ao longo dos anos, tem crescido também a preocupação sobre as ações que podem ser tomadas para minimizar os danos causados ao planeta. Como forma de promover a redução ou não-geração de resíduos, surge o princípio dos 3 R's: reduzir, reutilizar e reciclar. Estas ações, unidas à adoção de padrões de consumo sustentável, têm sido promovidas como forma de proteger os recursos naturais e minimizar o desperdício.

Reduzir, reutilizar e reciclar: o princípio dos 3 R's aplicado à arquitetura - Image 1 of 4Reduzir, reutilizar e reciclar: o princípio dos 3 R's aplicado à arquitetura - Image 4 of 4Reduzir, reutilizar e reciclar: o princípio dos 3 R's aplicado à arquitetura - Image 10 of 4Reduzir, reutilizar e reciclar: o princípio dos 3 R's aplicado à arquitetura - Image 12 of 4Reduzir, reutilizar e reciclar: o princípio dos 3 R's aplicado à arquitetura - Mais Imagens+ 10

¡Você seguiu sua primeira conta!

Você sabia?

Agora você receberá atualizações das contas que você segue! Siga seus autores, escritórios, usuários favoritos e personalize seu stream.