Viena, Áustria, foi classificada como a cidade com a melhor qualidade de vida do mundo por dez anos consecutivos. O ranking feito pela consultora multinacional Mercer é dominado por cidades da Europa Ocidental, ao passo que Vancouver, no Canadá, alcançou o terceiro lugar, tornando-se a cidade com melhor classificação na América do Norte nos últimos 10 anos.
Artigos
As 10 melhores cidades da América Latina para viver em 2019
A Coroa de Espinhos de Fernando Higueras, pelas lentes de Zisko Gómez
O fotógrafo madrilenho Zisko Gómez registra o recente interesse pelo arquiteto espanhol Fernando Higueras em sua série de fotos sobre o projeto “La Corona de Espinas” [ou, A Coroa de Espinhos]. Atualmente, o prédio serve de sede do Instituto para o Patrimônio Cultural da Espanha.
João Luís Carrilho da Graça e o poder da curiosidade na arquitetura
Past, Present, Future é um projeto de entrevistas do Itinerant Office que convida arquitetos aclamados a compartilhem suas perspectivas sobre o mundo em constante evolução da arquitetura. Cada entrevista é dividida em três segmentos: Passado, Presente e Futuro, em que os entrevistados discutem suas reflexões e experiências através de cada um destes enfoques. O primeiro episódio contou com a participação de 11 arquitetos da Itália e Países Baixos, e o segundo episódio é composto por entrevistas com 13 arquitetos da Espanha, Portugal, França e Bélgica.
Arquicast #72: Cem anos de Bauhaus!
Aproveitando as comemorações pelos 100 anos de sua fundação, o Arquicast #72 fala sobre a Escola Bauhaus e a influência que teve na formação de uma geração de arquitetos, além da influência na própria estruturação do ensino de arquitetura e urbanismo nos diversos cursos espalhados por diferentes continentes. Convidamos o arquiteto Caio Dias, do Portal Projetar, e o arquiteto e editor do Archdaily, Romullo Barato, para este bate-papo que, de maneira informal e informativa, percorreu um pouco da história da escola, de seus fundadores e de todo o contexto que sempre influenciou os diferentes momentos vividos pela instituição.
15 Projetos que exploram as possibilidades diversas do aço na arquitetura
O uso do aço na arquitetura é considerado um dos desenvolvimentos mais inovadores da história da construção civil, permitindo que os arquitetos criassem estruturas em escalas nunca antes imaginadas. Hoje em dia, o aço continua sendo um dos materiais mais importantes no campo da construção, mas há muito mais neste material do que apenas resistência à tração e durabilidade. Alguns arquitetos estão bem cientes do potencial do aço e o transformaram em uma enorme diversidade de itens, de luminárias e elementos decorativos a fachadas e acabamentos.
Veja, a seguir, 15 projetos que exploram o aço para além de suas qualidades estruturais, buscando aplicações variadas e, por vezes, inesperadas.
Arquitetura Invisível: 09 Fachadas Reflexivas
Ao pensarmos em fachadas reflexivas, imediatamente nossa mente parece imaginar arranha-céus e seus vidros ultrareflexivos. No entanto, indo além, uma série de outros materiais com acabamento polido, como é o caso do alumínio por exemplo, e espelhos, veem sendo aplicados em projetos arquitetônicos e oportunizado uma gama de estímulos visuais, ora pela ilusão de desaparecimento do objeto arquitetônico no espaço, mimetizando-o através da reflexão da paisagem adjacente, ora permitindo qualidades óticas. Pensando nisso, reunimos um compilado de nove projetos que utilizam materialidades reflexivas em suas fachadas e que conquistaram resultados surpreendentes. Confira a seguir!
"Eu vi um Brasil na TV" com Jô Vasconcellos, Gustavo Penna e Francesco Perrotta-Bosch
"Eu vi um Brasil na TV" foi o tema do debate que no dia 8 de novembro de 2018, reuniu um conjunto de arquitetos participantes na Exposição "Infinito Vão - 90 Anos de Arquitetura Brasileira" no Instituto Moreira Salles, em São Paulo.
Os patinetes que estão tomando conta das cidades são seguros? Um olhar para as evidências
Os patinetes são a última tendência da nova mobilidade. É provável que você tenha visto alguém passando por um desses pequenos, mas ágeis veículos de duas rodas, em alguma grande cidade. Após o crescimento explosivo dos aplicativos de transporte sob demanda e das bicicletas compartilhadas, chegou a vez dos patinetes, que registraram 38,5 milhões de viagens nos Estados Unidos apenas em 2018.
Dicionário Iphan do Patrimônio Cultural: o que é "gentrificação"
O vocábulo “gentrificação” é um aportuguesamento do inglês gentrification, usado pela primeira vez, provavelmente, pela socióloga britânica Ruth Glass na obra London: aspects of change (1964), onde a autora descreveu e analisou determinadas mudanças na organização espacial da cidade de Londres. O termo ganhou popularidade após seu uso em trabalhos acadêmicos sobre a temática, acompanhando um fenômeno urbano presente em diversas temporalidades e espacialidades: o deslocamento, processual ou súbito, de residentes e usuários com condições de vida precárias de uma dada rua, mancha urbana ou bairro para outro local para dar lugar à apropriação de residentes e usuários com maior status econômico e cultural.
Da modernidade aos muros de ar: três pavilhões do Brasil na Bienal de Veneza
Desde 1980, com a primeira exposição dedicada exclusivamente à arquitetura, intitulada A presença do passado e dirigida por Paolo Portoghesi, a Bienal de Veneza se posicionou como um dos pontos de inflexão da história da arquitetura contemporânea. Desde então, 16 edições já ocuparam os espaços do Giardini e do Arsenale, abordando temas que vão dos elementos fundamentais da arquitetura ao futuro da disciplina.
Apartamentos Brasileiros: 10 Apartamentos com lajes de concreto aparente
Há alguns meses temos realizado a publicação de um compilado de projetos residenciais brasileiros numa variedade temática em nossa série Casas Brasileiras. No entanto, pensando nos diferentes desafios e escalas que regem a profissão em arquitetura e, sobretudo, do morar contemporâneo, iniciamos a partir de hoje nosso primeiro artigo da série Apartamentos Brasileiros, onde exploraremos os desafios projetuais nesta tipologia, soluções inovadoras e usos de novas materialidades.
Como a "indústria da felicidade" tem transformado a arquitetura nas últimas décadas
Ainda que o livro A Arquitetura da Felicidade não tenha causado muito alvoroço logo após a sua publicação no início dos anos 2000, o conceito defendido pelo seu escritor, Alan de Botton, de que a arquitetura é um elemento fundamental para a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas, parece estar ganhando cada vez mais força e seguidores ao longo dos últimos anos. Pensando nisso, o Canadian Centre for Architecture de Arquitetura (CCA), em parceria com o curador Francesco Garutti, está apresentando uma exposição questionando as maneiras pelas quais a "indústria da felicidade" tem passado a explorar e controlar a vida das pessoas depois da crise financeira de 2008.
Our Happy Life, Architecture and Well-being in the Age of Emotional Capitalism (Nossa Vida Feliz, Arquitetura e Bem-estar na Era do Capitalismo Emocional) é uma exposição de projetos de arquitetura, obras de arte e fotografias. Samuel Medina, editor da Metropolis Magazine, conversou com Garutti para esclarecer os conceitos por trás da exposição do CCA, o impacto das mídias sociais em nossas vidas e o significado da arquitetura nos dias de hoje.
Restaurante Coati, projetado por Lina Bo Bardi e Lelé, pelas lentes de Manuel Sá
O fotografo Manuel Sá compartilhou conosco seu ensaio do Restaurante Coati, projetado em 1987 por Lina Bo Bardi, João Filgueiras Lima - Lelé (pré-fabricados de argamassa armada), Marcelo Ferraz e Marcelo Suzuki. O conjunto completo, um restaurante, um bar e três casarões que seriam transformados em nove apartamentos com uso comercial no térreo, está na região do Pelourinho em Salvador e faz parte do Projeto piloto para o Plano de Recuperação do Centro Histórico da Bahia proposto por Lina. O restaurante está, infelizmente, abandonado e em processo de arruinamento, assim como o restante do conjunto.
A internet está nos fazendo voltar à idade média? A resposta de Deyan Sudjic à Bienal de Shenzhen 2019
O que acontece quando a cidade imbuída de sensores adquire a capacidade de enxergar - quase como se tivesse olhos? Antes da Bienal de Urbanismo e Arquitetura de 2019 em Shenzhen (UABB), intitulada "Urban Interactions" [Interações Urbanas], o Archdaily está trabalhando com os curadores da seção "Eyes of the City” [Olhos da Cidade] na Bienal para estimular uma discussão sobre como as novas tecnologias – e Inteligência Artificial em particular – pode afetar a arquitetura e a vida urbana. Aqui você pode ler a declaração curatorial “Eyes of the City” de Carlo Ratti, Politecnico di Torino e SCUT. Se você se interessar em participar da exposição na UABB 2019, envie sua proposta para a Chamada Aberta “Eyes of the City” até 31 de maio de 2019: www.eyesofthecity.net
Sem a cidade, a modernidade nunca poderia ter sido inventada. O que estamos descobrindo agora é se a modernidade pode sobreviver em uma cidade transformada pela revolução digital. A cidade pode oferecer segurança e comunidade, mas o que não permite aos seus habitantes é a possibilidade de serem diferentes, um fenômeno que é tão verdadeiro agora quanto era durante a era das bruxas.
Do lixo ao luxo: produtos de revestimentos feitos a partir de resíduos
A indústria da construção civil movimenta recursos econômicos consideráveis em todo o mundo, gera inúmeros empregos e muita receita. Ao mesmo tempo, também implica em impactos negativos que vão desde o consumo dos recursos naturais, até a elevada geração de resíduos, seja durante a etapa construtiva e nas demolições. Para se ter uma ideia, no Brasil estima-se que 61% do total de resíduos gerados sejam representados pelos Resíduos de Construção e Demolição e 28% pelos resíduos domiciliares [1].
Amey Kandalgaonkar explora a relação da arquitetura com a natureza mesclando formas geométricas e rochas do deserto
Ainda que a arquitetura esteja sempre em constante estado de transformação, ela nunca estará desassociada de seu passado. A herança construída pelo trabalho coletivo ao longo dos séculos, estará sempre acessível no presente para inspirar e proporcionar maior profundidade à temporalidade da arquitetura. A integração entre a paisagem natural e aquela construída pelo homem também não é nenhuma novidade na história da arquitetura.
Pensando nisso, Amey Kandalgaonkar, arquiteto e fotógrafo de arquitetura baseado em Xangai, foi buscar inspiração no túmulo de Madain Saleh na Arábia Saudita - uma estrutura escavada na rocha em uma montanha no meio do deserto. Apropriando-se desta histórica obra de arquitetura e patrimônio da humanidade, ele resolveu revistar o passado e projetar duas casas contemporâneas com uma abordagem bastante parecida.
Piscinas cobertas: Trazendo a tranquilidade da água para os espaços internos
Dentro da arquitetura, a água evoca sentimentos de calma e bem-estar. O elemento influenciou os projetos através de sua natureza dinâmica e fluida. Com os recentes avanços tecnológicos, os arquitetos criaram algumas das intersecções mais inesperadas e inovadoras entre os projetos e a água.
Abaixo, fornecemos um conjunto de piscinas internas que destacam a aplicação da água em diferentes espaços, mostrando sua relação com a materialidade e o uso.
A importância dos forros na proteção passiva contra incêndios
Na proteção passiva contra incêndio, os forros são considerados mais um revestimento, juntamente com estruturas de suporte, fixações e outros materiais de isolamento. Geralmente, comete-se o erro de não considerá-lo como um elemento estrutural, mas como uma superfície que oculta a parte inferior da estrutura da cobertura ou o piso de um andar superior.
Os forros podem ser ancorados diretamente a um elemento estrutural, suspensos no teto ou autoportantes, e contribuem para a compartimentalização horizontal de uma sala específica. No entanto, este elemento horizontal é extremamente importante porque evita a propagação de fogo e gases quentes de um andar para o outro, possibilitando tempo para as pessoas localizadas na parte mais alta de um edifício - o mais perigoso em caso de incêndio - escaparem com segurança.
Legibilidade cidadã e engajamento comunitário: o projeto Passeia, Jardim Nakamura
O projeto Passeia, Jardim Nakamura é uma iniciativa piloto de legibilidade cidadã; onde, ao utilizar-se do engajamento comunitário como forma de estabelecer vínculos, co-criou e implantou, juntamente com os moradores, um sistema de sinalização no bairro Jardim Nakamura, localizado no Jardim Angela em São Paulo/SP. O projeto foi desenvolvido pelo Instituto COURB e o SampaPé!, contando com o apoio financeiro do Fundo Casa Cidades. Com a proposta, se objetivou promover o reconhecimento do bairro pelos moradores, bem como a conquista de maior conforto e segurança nos deslocamentos a pé, o estímulo a conexões na relação com o espaço e a apropriação das histórias locais. O projeto buscou, nessa perspectiva, facilitar a leitura do território, fomentando o reconhecimento das histórias e dos próprios atores do bairro; além de também indicar os lugares mapeados, as distâncias a pé e o recorte territorial.
Upcycling Wood: Madeiras recuperadas transformadas em objetos valiosos e úteis
A necessidade de reduzir substancialmente nosso impacto no planeta deve se traduzir em uma mudança significativa em nosso estilo de vida e hábitos. Uma delas é consumir com responsabilidade e considerar que o desperdício não existe, mas que todo o material pode ser transformado em algo útil novamente seguindo um sistema ecológico circular.
Em seu livro Upcycling Wood, Reutilización creativa de la madera, o arquiteto e artista Bruno Sève escreve e edita um guia sobre os usos e possibilidades da madeira recuperada, como uma estrutura para a reutilização responsável; de pequena escala, como móveis ou telas de artistas, a escala média, com uso em interiores e fachadas. Este livro visa sensibilizar os profissionais e cidadãos em geral, através da análise do ciclo de vida, exemplos de usos e processos de acabamento, levando a uma estrutura ecológica e responsável. O livro é ilustrado por numerosas equipes de design e arquitetura que seguem as diretrizes do design ecológico com madeiras recuperadas.