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Galaxy SOHO de Zaha Hadid Architects, pelas lentes de Andres Gallardo

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Galaxy SOHO / ZHA. Imagem © Andres Gallardo

O fotógrafo Andres Gallardo voltou suas lentes para o projeto Galaxy Soho, de Zaha Hadid Architects, localizado em Pequim. O complexo comercial, concluído em 2012, é um dos trabalhos finalizados mais recentes da ilustre carreira da arquiteta iraquiana.

Galaxy SOHO de Zaha Hadid Architects, pelas lentes de Andres Gallardo - Imagem de DestaqueGalaxy SOHO de Zaha Hadid Architects, pelas lentes de Andres Gallardo - Image 1 of 4Galaxy SOHO de Zaha Hadid Architects, pelas lentes de Andres Gallardo - Image 2 of 4Galaxy SOHO de Zaha Hadid Architects, pelas lentes de Andres Gallardo - Image 3 of 4Galaxy SOHO de Zaha Hadid Architects, pelas lentes de Andres Gallardo - Mais Imagens+ 13

Patrimônio Histórico: o que são bens materiais e imateriais

Patrimônio Histórico: o que são bens materiais e imateriais  - Imagem de Destaque
Pinacoteca do Estado de São Paulo. Image © Nelson Kon

Hoje, 17 de agosto, é comemorado o Dia Nacional do Patrimônio Histórico, data que institui reconhecimento ao esforço pela preservação dos bens de significância popular, histórica e artística no território brasileiro. Comemora-se a data no mesmo dia em que nasceu o historiador e jornalista Rodrigo Mello Franco de Andrade, que teve importante papel na criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Criado no ano de 1937, é o órgão responsável por promover e organizar todo o processo de preservação do Patrimônio Cultural Nacional, e “proteger e promover os bens culturais do País, assegurando sua permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras”. [1]

Requalificar sem gentrificar, o exemplo de Seul

Este artigo foi originalmente publicado pela Metropolis Magazine como "A Once-Maligned Concrete Megastructure in Seoul is Revitalized - Sans Gentrification".

Concluído em 1966, o Sewoon Sangga é uma megaestrutura residencial construída no coração de Seul. Projetado pelo proeminente arquiteto sul-coreano Kim Swoo-geun, este enorme edifício de uso misto é composto por oito blocos em altura cobrindo uma faixa de um quilômetro de extensão em pleno centro da cidade. Como um projeto extremamente inovador para a época, ele foi concebido como uma pequena cidade independente, contando com todas as comodidades necessárias para a vida de seus moradores além de um parque, um grande átrio de acesso e um deck para pedestres. Infelizmente, durante a execução muitas das ideias utópicas de Kim foram por água abaixo devido às limitações dos sistemas construtivos. Já no final da década de 1970, o Sewoon Sangga passou por um voraz processo de abandono, deixando centenas de unidades residenciais vazias assim como a grande maioria dos espaços comerciais, que se deslocaram para o outro lado do rio no novo distrito de Gangnam, em rápida expansão e desenvolvimento. Devido a sua localização central e a queda vertiginosa dos preços dos aluguéis, a megaestrutura foi sendo ocupada pelo comércio informal e abrigando uma série de atividades ilícitas.

A arquitetura da memória: onde habita o pensamento

O Blog da Fundação Arquia nos traz um artigo que faz uma reflexão, a partir de uma experiência pessoal, sobre como a memória não deve ser tratada de forma ascética, já não são suficientes estudos técnicos e tipológicos de um determinado patrimônio arquitetônico ou do reconhecimento das características de um local, de seus costumes ou história. A memória é emocional e, por isso, é necessário entender o verdadeiro significado do lugar e o valor dessa arquitetura que vai além do material.

8 Ações para melhorar a segurança viária nas cidades

Imagine quantos esforços precisam ser feitos para evitar a morte de 1,24 milhão de pessoas por ano. Esse é o número médio de fatalidades que ocorrem no trânsito no mundo todo. É urgente que as cidades passem a proteger melhor seus cidadãos para que, com a atual tendência de aumento da população urbana, esse número não cresça ainda mais. Mas e se oito ações fossem suficientes para pouparmos a ocorrência de centenas de mortes ou ferimentos graves?

A publicação “O Desenho de Cidades Seguras” enumerou “oito ações para melhorar a segurança viária” e nós buscamos boas práticas e pesquisas que traduzem algumas delas.

Hospitais e centros de saúde: 50 exemplos acompanhados de suas plantas

A planta arquitetônica é uma interessante forma de representação e aproximação ao programa funcional dos hospitais e centros de saúde, onde a complexidade do sistema implica a necessidade de estudos específicos de distribuição e organização espacial para uma correta atenção sanitária. 

Entre nossos projetos publicados encontramos numerosos exemplos que trazem diferentes respostas e tipos evidenciando desde as plantas mais abertas, que são orientadas a partir dos benefícios da luz solar, até as mais compactas, que priorizam as particulares circulações internas e os acessos. 

A seguir, selecionamos uma série de 50 exemplos que podem nos ajudar a compreender como diferentes arquitetos enfrentaram esse desafio.

"Pavilhão invertebrado" questiona a noção da resistência estrutural associada à rigidez

0-VOID é um pavilhão inflável desenvolvido no terceiro ano do ateliê de Projeto Arquitetônico orientado pelo BASE studio na Faculdade de Arquitetura e Arte da Universidad del Desarrollo, em Santiago do Chile. O pavilhão sintetiza e incorpora os temas explorados ao longo do semestre, em torno do potencial presente em sistemas pneumáticos para a formulação de respostas geométricas, materiais e espaciais não convencionais.

Seu desenho foi feito a partir de um processo iterativo entre a exploração do material 1:1 e as ferramentas digitais, o que foi relatado por um número de exercícios anteriores desenvolvidos pelos alunos durante o semestre.

Um pequeno luxo: o que as "Tiny Houses" realmente dizem sobre arquitetura?

Após um piloto bem sucedido em Boston e US$ 1 milhão em capital, uma startup chamada Getaway lançou seus serviços para os nova-iorquinos. A empresa permite que os clientes aluguem uma coleção de “pequenas casas” localizadas em ambientes rurais isolados ao norte da cidade. A partir de US$ 99 por noite, o serviço espera oferecer alívio para pessoas da área urbana que procuram se desconectar e se “encontrar”. A empresa foi fundada pelo estudante de Business Jon Staff e pelo estudante de Direito Pete Davis, ambos da Universidade de Harvard, a partir de discussões com outros estudantes sobre os problemas com habitação e a necessidade de novas ideias para abrigar uma nova geração. A partir disso, surgiu a ideia de introduzir a experiência da Tiny House para aqueles que vivem nas áreas urbanas através de aluguéis de fim de semana.

Inspiradas na noção de micro habitação e na poderosa retórica do movimento das Tiny House, iniciativas como a Getaway são parte de uma série de propostas arquitetônicas que surgiram nos últimos anos. A redução no tamanho tem sido citada por seus adotantes como uma solução para a inacessibilidade da moradia e uma fonte de liberdade da insidiosa escravização capitalista de "acumular coisas". Cidades altamente desenvolvidas e urbanizadas como Nova Iorque parecem estar liderando o caminho para a redução: no ano passado, Carmel Place, um projeto especial de micro residências projetado pelo escritório nARCHITECTS, foi finalmente concluído em Manhattan para fornecer estúdios muito menores do que os atuais da cidade, com a medida mínima de 400 pés quadrados (37 metros quadrados). Muitos, incluindo Jesse Connuck, não conseguem ver como a micro habitação pode ser uma solução para a desigualdade urbana, mas julgarmos que, a partir do sucesso inicial de startups como a Getaway, a microarquitetura mantém amplo apelo público. A satisfação do usuário não é o objetivo final da arquitetura? Nesse caso, é importante investigar a engenhosidade por trás desses espaços subdimensionados, mas muitas vezes superfaturados.

Um pequeno luxo: o que as "Tiny Houses" realmente dizem sobre arquitetura? - Image 4 of 4Um pequeno luxo: o que as "Tiny Houses" realmente dizem sobre arquitetura? - Image 10 of 4Um pequeno luxo: o que as "Tiny Houses" realmente dizem sobre arquitetura? - Image 12 of 4Um pequeno luxo: o que as "Tiny Houses" realmente dizem sobre arquitetura? - Image 14 of 4Um pequeno luxo: o que as Tiny Houses realmente dizem sobre arquitetura? - Mais Imagens+ 21

Representações "pós digitais": a fetichização do retrô

Este artigo foi originalmente publicado pela Metropolis Magazine como "Can’t Be Bothered: The Chic Indifference of Post-Digital Drawing."

No universo da arquitetura, o termo “pós-digital” pode ser usado com diferentes significados. Alguns o utilizam para referir-se a um estilo de renderização que se tornou popular entre estudantes, e cada vez mais, também entre os escritórios de arquitetura. Outros emprestam o seu significado para definir objetos arquitetônicos construídos, assim como tudo aquilo que tange a onipresença da esfera “digital” em nossa vida contemporânea.

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Moldes de concreto: passado e futuro

A utilização de concreto na construção é provavelmente uma das maiores tendências da arquitetura do século XX. O concreto é composto por uma combinação de materiais misturada com água, que quando solidifica obtém a forma do recipiente onde estava depositado. A reutilização de moldes é um método usado para replicar e controlar a produção de peças ou de edifícios em concreto. Arquitetos e designers têm vindo a usar e criar diferentes tipos de moldes e de técnicas de concretagem para levar até ao limite as potencialidades deste material.

Estudantes brasileiras são premiadas na Tanzânia com projeto inspirado em ruas completas

Em pouco mais três meses, Érica Oiticica e Sâmyla Souza, estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), elaboraram um projeto de Rua Completa que as garantiu um prêmio e a oportunidade de apresentar a ideia para pessoas do mundo inteiro durante uma conferência na Tanzânia. O concurso “As Cidades Somos Nós” inspirou a dupla a experimentar colocar as suas melhores ideias de urbanismo no papel para transformar uma rua de Belo Horizonte.

Tal pai, tal filho: 20 arquitetos e arquitetas que seguiram a profissão do pai

Em qualquer profissão é comum que filhos sigam a carreira dos pais, motivados pelo contexto em que cresceram e contagiados pela paixão pela profissão. Na arquitetura não poderia ser diferente. Viver rodeado de croquis, plantas e café parece despertar a vontade de seguir a mesma carreira.

Por razão do dia dos pais comemorado no Brasil neste próximo domingo, 12 de agosto, compilamos uma lista de arquitetos e arquitetas que seguiram os passos de seus pais. Confira a seguir:

Metropolis Magazine divulga lista de jovens talentos da arquitetura e design de 2018

A arquitetura sempre foi multidisciplinar, exigindo novos conhecimentos para cada projeto e desafiando os profissionais a manterem sua mente e a curiosidade aguçadas. Esta noção parece fazer mais sentido do que nunca, com arquitetos voltando sua atenção para novas tecnologias, agricultura, ciência de dados... e até mesmo para Marte.

ETH constrói primeiro projeto de arquitetura em escala real usando uma impressora 3D de areia

Formas complexas usualmente exigem uma estrutura corpulenta para sustentá-las, a tecnologia das impressoras 3D, porém, proporciona potencial estrutural sem comprometer a capacidade e a durabilidade da forma. Pesquisadores da ETH de Zurique, liderados por Benjamin Dillenburger, desenvolveram uma nova impressora 3D que permite moldagem rápida e reuso de material. 

Eles usaram essa tecnologia para criar uma fôrma que serviu para fazer uma laje de concreto leve de 80 m² na DFAB House, sendo a primeira construção desse tipo. A Smart Slab, que suporta sobre si uma estrutura de madeira de dois pavimentos, combina a durabilidade estrutural do concreto com a liberdade de desenho da impressora 3D.

ETH constrói primeiro projeto de arquitetura em escala real usando uma impressora 3D de areia - Image 1 of 4ETH constrói primeiro projeto de arquitetura em escala real usando uma impressora 3D de areia - Image 2 of 4ETH constrói primeiro projeto de arquitetura em escala real usando uma impressora 3D de areia - Image 3 of 4ETH constrói primeiro projeto de arquitetura em escala real usando uma impressora 3D de areia - Image 4 of 4ETH constrói primeiro projeto de arquitetura em escala real usando uma impressora 3D de areia - Mais Imagens+ 6

O futuro da arquitetura: serviço de luxo?

Este artigo foi originalmente publicado pela Common Edge como "Na Era da Inteligência Artificial, a Arquitetura se tornará Artesanal?"

Como comida e roupa, os edifícios são essenciais. Toda edificação, mesmo a mais rudimentar, precisa de um projeto para ser construído. A arquitetura é tão central para a construção quanto a agricultura é para a alimentação, e nesta época de rápido avanço nas mudanças tecnológicas, a agricultura pode nos oferecer lições valiosas.

De acordo com o último censo, havia 233.000 arquitetos nos Estados Unidos; e os 113.000 que estão atualmente licenciados representam um aumento de 3% em relação ao ano passado. Além disso, há um número recorde de arquitetos que se qualificam para o licenciamento: mais de 5.000 este ano, quase o mesmo número de graduados com títulos profissionais. Existe agora 1-arquiteto-para-cada-2.900 pessoas nos EUA. Uma colheita abundante, certo?

Paredes de tijolos à vista: dicas e tratamentos de manutenção

A partir da engenhosidade dos projetistas, o tijolo historicamente tem proporcionado uma diversidade de espaços habitáveis, de opacos a tramas variáveis que permitem a entrada da luz solar. Devido a fatores econômicos e por sua estética decorativa - tanto em cor quanto textura -, às vezes encontramos suas faces aparentes, evidenciando uma temática comum em muitas cidades.

Essa expressão material sincera em nossos projetos, no entanto, pode perder algumas de suas características por conta da passagem do tempo. A presença de umidade, o efeito da incidência solar e do vento podem provocar eflorescências e fungos nestes materiais porosos, que afetam a cor e desgastam suas superfícies, deteriorando suas propriedades e atrativos.

Por este motivo, indicamos abaixo uma série de dicas de manutenção e tratamentos para que você possa limpar e reparar tijolos à vista.

O que é um patrimônio da humanidade?

Na 17ª reunião da Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, ocorrida em 1972, surgiu por conta da necessidade de identificar bens inestimáveis e irremovíveis das nações, constatando que o patrimônio cultural e o patrimônio natural vinham sendo cada vez mais ameaçados de destruição, não só pelas causas tradicionais de deterioração, mas também pela evolução da vida social e econômica que agravam com fenômenos de alteração ou da destruição ainda mais terríveis.

De acordo com um comunicado publicado na página da UNESCO, a Lista do Patrimônio Mundial é um legado de monumentos e locais de grande riqueza natural e cultural que pertencem a toda a humanidade. Os sítios inscritos na Lista do Patrimônio Mundial cumprem uma função de marcos do planeta, de símbolos da consciência de Estados e povos sobre o significado desses lugares e emblemas de seu apego à propriedade coletiva, bem como da transmissão desse patrimônio para as gerações futuras.

13 Dicas para evitar virar noites

Virar a noite: a ruína de todos os estudantes de arquitetura. O novo semestre acadêmico traz a chegada de novos e entusiasmados estudantes de arquitetura, ao lado de veteranos um pouco mais calejados no curso. E alunos de todos os níveis de experiência são lembrados da infeliz tendência de o trabalho, muitas vezes, ter que se estender durante a noite, o que é um hábito comum entre os alunos e até mesmo aqueles que trabalham em escritórios. Ainda que, muitas vezes, dizemos a nós mesmos no final de um projeto que seremos mais organizados da próxima vez, o trabalho sempre se acumula e essa parece ser a única opção - mas não é!

Com a arquitetura mantendo o título para a graduação que demanda mais tempo de estudo, é importante manter um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal. Se você acha que está caindo na armadilha de ficar acordado até 6 da manhã todos os dias, este artigo deve evitar qualquer privação de sono. Com alguns conselhos de vários estudantes de arquitetura com anos de experiência esquivando-se da hora do crepúsculo, esta lista irá guiá-lo em seu caminho para dormir o suficiente e ter notas decentes.

Fórum Urbano Moscou: Rem Koolhaas, Vladimir Putin e o futuro de Moscou

Fórum Urbano Moscou: Rem Koolhaas, Vladimir Putin e o futuro de Moscou - Imagem de Destaque
Vladimir Putin. Imagem Cortesia de MUF

Nos últimos oito anos, Moscou acolheu o Fórum Urbano de Moscou, uma reunião anual para especialistas discutirem questões urgentes das metrópoles atuais. Alguns dos mais renomados arquitetos e urbanistas, prefeitos, funcionários do governo, economistas, investidores, acadêmicos, cidadãos e profissionais de diversos campos e nacionalidades se reúnem na icônica cidade russa e seus locais emblemáticos como Menage ou VDNKh. Mas foi a presença de dois dos homens mais influentes do mundo, em suas respectivas áreas de influência, que marcaram a importância do Fórum Urbano de Moscou deste ano: Rem Koolhaas e Vladimir Putin.

O evento faz parte de um processo urbano abrangente e de longo prazo, no qual uma série de projetos coordenados mudou a cara de Moscou, colocando-a ao lado de outras capitais europeias. Antes da Copa do Mundo de 2018, muitos desses projetos foram concluídos, tornando especial a edição do Fórum Urbano de Moscou. O Garden Ring, o Krymskaya Embankment, o renovado Estádio Luzhniki, a reforma do Gorky Park, o Museu Garage, o My Street Program, o Círculo Central de Moscou e o Sistema Público de Bicicletas Velobike, entre muitas outras iniciativas, mostram o compromisso da cidade de melhorar a qualidade de seus espaços públicos. Projetos futuros, como o novo Museu Hermitage, da Asymptote, a V-A-C Foundation in Red October de Renzo Piano, a orla do Rio Moskva, pelo Projeto Meganom e a reforma da Galeria Tretyakov pelo OMA mostram que essa responsabilidade se estende para além da Copa do Mundo.

As residências de Eduardo Longo: utopia e experimentação

Descrever a obra de um arquiteto é, por vezes, um trabalho árduo. Pontuar a produção pelos diferentes quesitos a qual o conjunto está atrelado é sujeito a categorizações no quadro contextual inserido. No caso de Eduardo Longo, parece haver distinção a este aspecto, uma vez que o trabalho do arquiteto apresenta certa negação aos princípios presentes na época na busca por experimentações. Ingressando em 1961 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, deparou-se com um momento particular da arquitetura brasileira: a formação da chamada “Escola Paulista” e também junto a instabilidade no quadro político nacional, pelo processo inicial da ditadura militar no Brasil e construção da capital do país.

Enquanto estudante, afastou-se dos cânones da Escola Paulista na busca de experimentação e desenvolvimento de novas discussões. É neste cenário que, no quarto ano da academia, Longo desenha a Casa de praia Mar Casado, projeto destinado a seus tios e altamente criticado pelo corpo docente e estudantes, decorrente da “forma independente de interpretar a arquitetura” [1] e conformação estrutural – que incorporava um desenho não ortogonal, com ângulos agudos e obtusos junto à cobertura multifacetada –, não se adequando ao brutalismo paulista. Mesmo em meio às críticas, o projeto viria a ser construído e receber reconhecimento por sua relevância pelo crítico de arte Pietro Maria Bardi em 1967, na Revista Domus em 1968 e instituído ao livro de Yves Bruand em 1981 [2].

Centro Cultural García Márquez, segundo Rogelio Salmona

Declarado Bem de Interesse Cultural do âmbito distrital pela Resolução 626 de dezembro de 2017, o Centro Cultural García Márquez, em Bogotá, é o último projeto de Rogelio Salmona, que faleceu em 2007, um ano antes da sua inauguração. A seguir, a Fundação Rogelio Salmona compartilha as palavras que o próprio arquiteto colombiano escreveu sobre seu projeto no coração de Bogotá.

Ser convidado para desenhar o edifício sede do Fundo de Cultura Econômica do México, no coração de Bogotá, foi para mim, além de um privilégio, uma enorme responsabilidade intelectual, profissional e urbana.

Paradigma Ariadné projeta uma "casa com 100 cômodos" que se estende ao infinito

Paradigma Ariadné projeta uma "casa com 100 cômodos" que se estende ao infinito - Imagem de Destaque
Renderizações por Whitebox Visual. Cortesia de Paradigma Ariadné

O escritório húngaro Paradigma Ariadné levam as ideias de progressão e crescimento a um extremo literal em sua proposta de um novo complexo esportivo para a Academia de Futebol MTK. Inspirando-se no diagrama das tradicionais casas camponesas europeias, o projeto se estende em uma espécie de infinito visual, alinhando todos os cômodos do edifício ao longo de um único eixo horizontal.

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Estes protótipos CNC foram mapeados em 3D a partir de formas naturais

Estes protótipos CNC foram mapeados em 3D a partir de formas naturais - Image 6 of 4
Ishi Kiri / Fasetto. Cortesia de Anoma

Anoma, liderada pela artista indiana Ruchika Grover, é um estúdio de design de produto que explora o potencial da pedra natural. Suas superfícies, esculturas e instalações são criadas através de um processo único, que combina fabricação digital e mão de obra tradicional.

Estes protótipos CNC foram mapeados em 3D a partir de formas naturais - Image 1 of 4Estes protótipos CNC foram mapeados em 3D a partir de formas naturais - Image 2 of 4Estes protótipos CNC foram mapeados em 3D a partir de formas naturais - Image 3 of 4Estes protótipos CNC foram mapeados em 3D a partir de formas naturais - Image 4 of 4Estes protótipos CNC foram mapeados em 3D a partir de formas naturais - Mais Imagens+ 18

Universidade de Hong Kong oferece curso online gratuito sobre arquitetura vernacular asiática

Um novo curso on-line oferecido pela Universidade de Hong Kong (UHK) através da plataforma de compartilhamento de conhecimento edX examinará a relação entre a cultura asiática e a arquitetura vernacular daquele continente. Livre e aberto a qualquer pessoa, o curso introdutório intitulado “Interpretando a arquitetura vernacular na Ásia” tem um objetivo inclusivo: tornar o mundo da arte e da história da arquitetura, muitas vezes alienante, acessível ao público em geral.

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