Não é segredo que Frank Lloyd Wright é um dos personagens mais apaixonantes da arquitetura. Conhecido por ser um egoísta sincero, a apreciação de Wright pela arquitetura foi superada apenas por sua apreciação por ele mesmo - o que talvez seja compreensível, já que ele, indiscutivelmente, está entre os grandes gênios do século XX. Para melhor ou pior (provavelmente pior), seu caráter se enraizou na profissão, em grande medida graças a Ayn Rand, que usou Wright como inspiração para o personagem principal de um dos seus livros mais famosos, The Fountainhead.
Mas, na realidade, a maioria dos arquitetos tem pelo menos um pouco da personalidade de Frank Lloyd Wright. É difícil ter autoconfiança sem um pingo de ego, e uma vez que projetar exige muita autoconfiança, e muitos de nós podemos nos ver refletidos, ao menos em parte, na persona do maior arquiteto dos Estados Unidos. Em homenagem ao 150º aniversário de nascimento de Frank Lloyd Wright, reunimos alguns de seus comentários mais "perspicazes". Agora, pegue sua humildade, coloque-a em uma caixa dentro de sua mente, tranque-a e junte-se a nós em uma jornada de 150 anos de sabedoria ...
Frank Lloyd Wright foi, inegavelmente, um dos arquitetos mais inspiradores da história. Suas ideias transcenderam gerações e vem influenciado profissionais até hoje em dia através de sua vasta obra, incluindo além de diversos projetos, textos, livros e a educação de jovens. Foi o principal nome da arquitetura orgânica, líder do movimento Prairie School e, no ano de 1991, foi reconhecido pelo Instituto Americano de Arquitetos (AIA) como "o maior arquiteto americano de todos os tempos".
Comemorando seu aniversário no dia de hoje, 08 de junho, veja uma seleção de projetos clássicos do arquiteto:
Hoje, 08 de junho, celebramos o 150º aniversário do nascimento do arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wright, considerado por muitos um dos principais mestres da arquitetura do século XX.
Como introdutor do termo arquitetura orgânica, uma de suas obras mais representativas é, sem dúvida, a Casa das Cascatas. Este clássico da arquitetura tem sido um permanente ponto de referência na reflexão sobre o habitar, devido aos questionamentos que levanta sobre a relação entre o homem, arquitetura e a natureza.
Nos últimos meses temos publicado uma série de guias de arquitetura de diferentes cidades do mundo -- de Madri a Bogotá, de São Paulo a Buenos Aires -- com o intuito de difundir importantes obras e espaços públicos destas cidades que, por diferentes razões, podem não ser tão conhecidas como suas principais atrações turísticas.
Com isso em mente, resolvemos investir esforços em criar guias de arquitetura para as regiões do Brasil. Escapando do eixo Rio de Janeiro - São Paulo, resolvemos voltar nossos olhares para as diferentes regiões do país, uma a uma, começando pela região Norte, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Frank Lloyd Wright e Le Corbusier são arquitetos conhecidos por suas ideias grandiosas e inovadoras, bem como pela alta estima por suas próprias opiniões. Entretanto, os dois não compartilharam das mesmas visões para o futuro das cidades americanas e a civilização. Ambos os arquitetos tinham planos utópicos e abrangentes para sua cidade americana ideal, combinando ideias sociais e arquitetônicas. Em 1932, os dois descreveram essas ideias no The New York Times; nestes dois artigos Frank Lloyd Wright e Le Corbusier tornaram muito claras para o público suas diferenças de opinião sobre o futuro das cidades.
Buckminster Fuller Dome, 1961. Cortesia de Metropolis Books
A série Never Built inclui até agora Never Built Los Angeles, um livro e uma exposição, e o livro, Never Built New York. Agora, o Queens Museum espera continuar explorando a Nova Iorque que poderia ter sido com a exposição Never Built New York, e lançou uma campanha do Kickstarter para concretizar isso. A exposição, com curadoria de Sam Lubell e Greg Goldin e projetada por Christian Wassmann, explorará 200 anos de propostas e projetos não construídos que poderiam potencialmente alterar cidade de Nova Iorque que conhecemos hoje.
O artigo é a expansão de uma parte da entrevista com Craig Applegath publicada no Archipreneur. Principal fundador do DIALOG’s Toronto Studio, O arquiteto falou de sua experiência em coordenar um escritório com 150 pessoas e listou 10 dicas para os archipreneurs (arquitetos empreendedores) interessados em iniciar seus próprios negócios. O Archipreneur compartilha essa lista aqui.
Quando eu comecei o meu próprio escritório pensei que todos desejariam executar seu próprio negócio. Acontece que não. A maioria das pessoas simplesmente quer trabalhar em uma ótima empresa gerenciada por outra pessoa. Mas para aqueles que são archipreneurs reais - e você sabe quem você é - não há nada tão emocionante e divertido como começar seu próprio negócio; e nada tão assustador e inquietante como começar seu próprio negócio! Estes sentimentos são o outro lado da mesma moeda. Mas, em termos de conselhos gerais para as pessoas que iniciam seu próprio escritório ou negócio, aqui estão dez lições principais que aprendi nos últimos vinte e cinco anos de prática:
https://www.archdaily.com.br/br/872171/10-licoes-aprendidas-em-25-anos-de-profissaoCraig Applegath for Archipreneur.com
Os resultados obtidos por meio do indicador de proximidade ao transporte de média e alta de capacidade (PNT, sigla para o termo original em inglês People Near Transit) podem nos fornecer uma aproximação sobre a inclusão social promovida por meio da oferta de sistemas de transporte em cidades e regiões metropolitanas? O PNT é um indicador que mensura o percentual da população de uma cidade ou região metropolitana que reside em um raio de até 1 km de estações de sistemas de transporte público de média e alta capacidade. O ITDP Brasil avaliou as condições de PNT nas principais regiões metropolitanas brasileiras e foi além da metodologia original para examinar a acessibilidade ao transporte público de média e alta capacidade entre pessoas de diferentes faixas de renda.
https://www.archdaily.com.br/br/873024/mobilidade-como-equidade-a-proximidade-do-transporte-entre-diferentes-faixas-de-renda-nas-regioes-metropolitanas-brasileirasITDP Brasil
Ao se candidatar a uma vaga de emprego como arquiteto, é preciso se certificar que você tenha um portfólio perfeito. Enquanto um cartão de visitas inteligente e atraente pode inicialmente ajudá-lo a chamar a atenção da empresa, e um currículo ou CV bem pensado pode ajudar a provar o seu valor, na maioria dos casos será o portfólio que fará sua candidatura ter sucesso ou não. É o seu portfólio que será usado para medir sua adequação enquanto arquiteto em relação ao estilo do próprio escritório e para julgar se você realmente domina o que apontou em seu currículo.
É por isso que em abril nós lançamos uma chamada para nossos leitores nos enviarem seus portfólios para que pudéssemos compartilhar as melhores ideias com a comunidade do ArchDaily. Nossa seleção abaixo mostra os melhores dentre os quase 200 portfólios que recebemos, os quais não foram julgados pela qualidade dos projetos arquitetônicos (apesar de muitos serem excelentes), mas pela qualidade do design do portfólio. Ao fazer a seleção, procuramos materiais gráficos atrativos, uma apresentação clara do trabalho, a formulação de uma identidade visual que permeasse tanto o projeto apresentado quanto o design do portfólio, e, claro, aquele atributo indescritível e muito apreciado: a “criatividade”.
https://www.archdaily.com.br/br/872461/os-melhores-portfolios-de-arquiteturaAD Editorial Team
No fim de 2013, uma jovem família contatou o escritório mexicano ARKRAFT Studio para realizar um projeto muito pontual: ampliar a metade expansível de sua residência. Pouco mais de três anos depois, o projeto se concretizou e o esforço deu resultados: o desenho buscou a continuidade espacial e potencializou a percepção de amplitude dentro da estrutura predeterminada pelo projeto original do ELEMENTAL.
Vancouver, no Canadá, tem hoje o maior mercado de carsharing no mundo. Foto: Christopher Porter/Flickr-CC
As perspectivas para o futuro do transporte urbano estão diretamente associadas às inovações tecnológicas no âmbito da mobilidade. No começo desde mês, o estudo “Três Revoluções no Transporte Urbano” mostrou que pode haver uma redução de 80% nas emissões se as cidades adotarem três “revoluções” na tecnologia veicular: veículos autônomos, veículos elétricos e compartilhamento de veículos.
Realizado pelo ITDP e pela UC Davis, o documento apresenta essas revoluções e o potencial de mudança de cada uma, caso sejam adotadas, em três cenários: 1) se mantivermos as coisas como estão (business as usual), 2) se duas das três revoluções forem implementadas e 3) se as três mudanças forem adotadas. Se amplamente implementadas, as três revoluções podem representar uma redução de 40% nos custos com transporte urbano até 2050. O compartilhamento de veículos e o uso de fontes renováveis de energia são cruciais para esse resultado.
POdemos garantir que Giancarlo Mazzanti é um arquiteto midiático. Sua repercussão no âmbito da arquitetura é quase tão forte quanto o interesse que sua obra e sua postura geram para vários setores da sociedade colombiana.
O podcast The Frye Show faz parte do grupo de interessados no polêmico arquiteto e em seus hábitos criativos, os quais são colocados em cena através de duas conversas realizadas no final do ano passado, que expõem a complexidade da obra de Mazzanti.
Foto: Diari La Veu - http://diarilaveu.com via Visual hunt / CC BY-NC-SA
A escola não é uma ilha. Inserida em um território, ela espelha a cultura local dentro das salas de aula e também influencia sua comunidade. A integração entre território e espaço escolar pode se dar de diversas formas e se transforma em processo educativo a partir do momento que propicia oportunidades de aprendizado para crianças e jovens.
Confira, a seguir, algumas experiências no Brasil têm conseguido reverter o cenário de isolamento da escola, garantindo uma educação significativa para seus estudantes.
Tomando um táxi do Aeroporto Internacional Imam Khomeini em Teerã para a cidade, é impossível não notar a distribuição aparentemente aleatória de edifícios ao longo da rodovia; uma matriz de blocos de concreto díspares a mundos de distância das imagens da Mesquita Sheik Lotfollah que tipicamente aparecem nas capas de guias de viagem iranianos. "Minhas observações sobre arquitetura no Irã são semelhantes a muitos outros países que mudaram em termos de características arquitetônicas. O Irã também mudou," afirma arquiteto M. Reza Karfar. "Estamos agora na época onde tudo é produzido em massa e estamos apenas usando e usando, mas não criando memória de nada. Esse sentimento de pertencimento - é evidente - vai desaparecer. Você frequentemente vê uma casa de 50 ou 60 ou 200 anos ser simplesmente demolida para dar lugar a um edifício de quatro ou cinco pavimentos, e em cinco anos, este também será demolido."
Sem falar que o Irã deveria ser uma exposição para turistas, apenas com seus edifícios cobertos de mosaicos de azulejos, mas este medo da memória que desaparece nos espaços públicos é notável nas grandes cidades iranianas. E embora o assunto seja particularmente pertinente no Irã, como Karfar destaca, este fenômeno não é exclusivo deste país. Como resultado, o Irã pode oferecer algo como um estudo de caso para países em todo o mundo.
Uma das arquiteturas mais criticadas da Espanha, vista pelos olhos de um fotógrafo com uma sensibilidade particular. Após duas séries fotográficas centradas em Madri e seus arredores, Joel Filipe muda de ares e volta suas lentes para Valência.
Fotógrafos como Joel Filipe nos recordam que é possível encontrar beleza em praticamente qualquer arquitetura. Neste caso, ele nos apresenta as arquiteturas mais controversas da Espanha, conhecida em todo o mundo não pela qualidade arquitetônica: a Cidade das Artes e Ciências de Valência.
As escolas de arquitetura são um longo e árduo percurso e todos nós sabemos disso. No entanto, como muitos concordarão, é válido por todo o conhecimento adquirido ao longo dos anos (sem mencionar as amizades que se formam nas maratonas de projeto). A educação de arquitetura é mais do que aprender a desenhar espaços incríveis e, mesmo que você não perceba na época, as escolas de arquitetura também ensinam outras lições para a vida. As habilidades abaixo são aquelas que você provavelmente desenvolverá incidentalmente durante sua jornada estudando arquitetura, mas que serão um ganho tremendo também fora da academia.
Projetado por UNStudio em colaboração com o MDT-tex, o Protótipo II é uma estrutura de membrana modular que foi lançada recentemente na exposição do Techtexil, Living in Space. Proporcionando um espaço na exposição para os visitantes experimentarem uma experiência de Realidade Virtual em Marte, criada pela Agência Espacial Europeia (ESA) e pelo Centro Aeroespacial Alemão (DLR). UNStudio e MDT-tex já se juntaram em exposições temporárias anteriormente; O pavilhão biomimético Eye_Beacon com retroiluminação em LED estreou no Amsterdam Light Festival no final do ano passado.
Um dos arquitetos mais enigmáticos e pouco valorizados do século XX, Carlo Scarpa (2 de junho de 1906 - 28 de novembro de 1978) é conhecido por sua abordagem instintiva em relação aos materiais, combinando habilidades artesanais com processos modernos de produção. Em um documentário de 1996 dirigido por Murray Grigor, Egle Trincanato, então presidente da Fondazione Querini Stampalia para quem Scarpa realizou o projeto de renovação de um palácio veneziado em 1963, descreve como "acima de tudo, ele era excepcionalmente habilidoso em combinar materiais básicos e valiosos."
Desde seu princípio, o cinema esteve intimamente ligado à arquitetura, se apoiando nela para construir cenas que gerem emoções e transportem o público a outros mundos. Mas a realidade virtual rompeu com todos os esquemas pré-estabelecidos, sendo um meio que pode aspirar a produção de algo além das emoções: a empatia.
"Um filme busca enquadrar a duração de cada cena, a justaposição das imagens editadas", explicou o premiado cineasta Alejandro González Iñárritu, "mas um filme sem enquadramento é como um carro sem rodas. Deixa de ser um carro. É um avanço".
Aconteceu no meio da noite: o museu não oficial do grafite de Long Island City foi apagado. Em 2013, o proprietário da G&M Realty, Jerry Wolkoff,, queria que o edifício fosse destruído para criar novos condomínios de luxo e os artistas processaram-no para preservar seus trabalhos. Um juiz negou o pedido dos artistas e Wolkoff destruiu-os na calada da noite, aparentemente para evitar que eles alcançassem status histórico. Embora os grafites tenham nascido como um ato subversivo, esses artistas pintaram com a permissão de Wolkoff desde 1993 e transformaram o armazém "na primeira mecca do grafite no mundo" e o maior espaço legal em arte de spray nos Estados Unidos. Esta foi uma traição séria.
O arquiteto e fotógrafo de arquitetura Romullo Fontenelle, do estúdio FLAGRANTE, compartilhou conosco uma série de fotografias da recém-inaugurada Japan House São Paulo, projeto de Kengo Kuma em parceria com o escritório paulistano FGMF.
O projeto é uma iniciativa global do governo japonês que busca "lançar um novo olhar sobre o Japão contemporâneo". Inaugurada em maio deste ano, a Japan House tem como objetivo combinar arte, tecnologia e negócios para oferecer aos visitantes uma tradução do Japão do século XXI.
Una pieza de la exposición. Image Cortesía de Museo Universitario de Arte Contemporáneo
Foi uma proposta poética: em troca de devolver o arquivo da obra de Luis Barragán para o México, a artista Jill Magid ofereceu a Federica Zanco, proprietária e arquivista da Barragan Foundation na Suíça, um anel com um diamante de dois quilates produzido a partir das cinzas do corpo de Barragán.
Este ato faz parte de um projeto artístico que "levanta perguntas essenciais sobre as consequências e implicações de que um legado cultural se converta em propriedade privada corporativa", exposto atualmente no Museu Universitário de Arte Contemporânea da UNAM e intitulado Una carta siempre llega a su destino.
A diversidade de claraboias significa que elas podem iluminar qualquer espaço. Tanto uma janela como um teto, a natureza híbrida deste elemento o transforma em peça chave de alguns projetos arquitetônicos. Através da sua flexibilidade também vêm oportunidades de expressão, desde a sua forma até o seu ângulo.
Confira 16 exemplos de espaços contemporâneos iluminados por este elemento abaixo:
Clay Cockrell, psicoterapeuta de Nova Iorque, cidade onde os psicoterapeutas poderiam ter um bairro somente para eles, realiza suas sessões ao ar livre. Caminhando, mais precisamente. Em lugares como o Central Park ou o Battery Park, onde o cliente preferir, o lugar da consulta é totalmente flexível. O método é mais ou menos o mesmo que o de qualquer terapeuta. Os honorários também. Só o entorno muda, o que não é pouco: o divã, a cadeira de couro, o tapete persa e a biblioteca são substituídos pelo concreto ou o cascalho da rua ou do parque escolhido pelo paciente.
Caminhar é muito mais que cobrir uma distância com os pés. É também uma das mais básicas ferramentas para alcançar o que comumente chamamos de esvaziar a mente. Caminhar é um recurso gratuito, facilmente acessível e quase sempre disponível para voltar a um mundo lento em que a mente pode fazer uma conexão livre de interferências com o corpo, e o corpo, por sua vez, com o solo que pisa e o entorno que o rodeia.