Projetado por UNStudio em colaboração com o MDT-tex, o Protótipo II é uma estrutura de membrana modular que foi lançada recentemente na exposição do Techtexil, Living in Space. Proporcionando um espaço na exposição para os visitantes experimentarem uma experiência de Realidade Virtual em Marte, criada pela Agência Espacial Europeia (ESA) e pelo Centro Aeroespacial Alemão (DLR). UNStudio e MDT-tex já se juntaram em exposições temporárias anteriormente; O pavilhão biomimético Eye_Beacon com retroiluminação em LED estreou no Amsterdam Light Festival no final do ano passado.
Artigos
UNStudio projeta pavilhão de teflon para vida extraterrestre
Em foco: Carlo Scarpa
Um dos arquitetos mais enigmáticos e pouco valorizados do século XX, Carlo Scarpa (2 de junho de 1906 - 28 de novembro de 1978) é conhecido por sua abordagem instintiva em relação aos materiais, combinando habilidades artesanais com processos modernos de produção. Em um documentário de 1996 dirigido por Murray Grigor, Egle Trincanato, então presidente da Fondazione Querini Stampalia para quem Scarpa realizou o projeto de renovação de um palácio veneziado em 1963, descreve como "acima de tudo, ele era excepcionalmente habilidoso em combinar materiais básicos e valiosos."
O que Alejandro Iñárritu, vencedor do Oscar, tem a ver com o futuro da arquitetura?
Desde seu princípio, o cinema esteve intimamente ligado à arquitetura, se apoiando nela para construir cenas que gerem emoções e transportem o público a outros mundos. Mas a realidade virtual rompeu com todos os esquemas pré-estabelecidos, sendo um meio que pode aspirar a produção de algo além das emoções: a empatia.
"Um filme busca enquadrar a duração de cada cena, a justaposição das imagens editadas", explicou o premiado cineasta Alejandro González Iñárritu, "mas um filme sem enquadramento é como um carro sem rodas. Deixa de ser um carro. É um avanço".
Como os empreendedores transformaram o grafite em um Cavalo de Tróia para a gentrificação
Aconteceu no meio da noite: o museu não oficial do grafite de Long Island City foi apagado. Em 2013, o proprietário da G&M Realty, Jerry Wolkoff,, queria que o edifício fosse destruído para criar novos condomínios de luxo e os artistas processaram-no para preservar seus trabalhos. Um juiz negou o pedido dos artistas e Wolkoff destruiu-os na calada da noite, aparentemente para evitar que eles alcançassem status histórico. Embora os grafites tenham nascido como um ato subversivo, esses artistas pintaram com a permissão de Wolkoff desde 1993 e transformaram o armazém "na primeira mecca do grafite no mundo" e o maior espaço legal em arte de spray nos Estados Unidos. Esta foi uma traição séria.
Japan House São Paulo de Kengo Kuma e FGMF, pelas lentes de FLAGRANTE
O arquiteto e fotógrafo de arquitetura Romullo Fontenelle, do estúdio FLAGRANTE, compartilhou conosco uma série de fotografias da recém-inaugurada Japan House São Paulo, projeto de Kengo Kuma em parceria com o escritório paulistano FGMF.
O projeto é uma iniciativa global do governo japonês que busca "lançar um novo olhar sobre o Japão contemporâneo". Inaugurada em maio deste ano, a Japan House tem como objetivo combinar arte, tecnologia e negócios para oferecer aos visitantes uma tradução do Japão do século XXI.
As cinzas de Luis Barragán não são mais importantes que sua obra e arquivo
Foi uma proposta poética: em troca de devolver o arquivo da obra de Luis Barragán para o México, a artista Jill Magid ofereceu a Federica Zanco, proprietária e arquivista da Barragan Foundation na Suíça, um anel com um diamante de dois quilates produzido a partir das cinzas do corpo de Barragán.
Este ato faz parte de um projeto artístico que "levanta perguntas essenciais sobre as consequências e implicações de que um legado cultural se converta em propriedade privada corporativa", exposto atualmente no Museu Universitário de Arte Contemporânea da UNAM e intitulado Una carta siempre llega a su destino.
A luz zenital como solução de iluminação natural em 16 projetos
A diversidade de claraboias significa que elas podem iluminar qualquer espaço. Tanto uma janela como um teto, a natureza híbrida deste elemento o transforma em peça chave de alguns projetos arquitetônicos. Através da sua flexibilidade também vêm oportunidades de expressão, desde a sua forma até o seu ângulo.
Confira 16 exemplos de espaços contemporâneos iluminados por este elemento abaixo:
Elogio da caminhada, por Björk
Clay Cockrell, psicoterapeuta de Nova Iorque, cidade onde os psicoterapeutas poderiam ter um bairro somente para eles, realiza suas sessões ao ar livre. Caminhando, mais precisamente. Em lugares como o Central Park ou o Battery Park, onde o cliente preferir, o lugar da consulta é totalmente flexível. O método é mais ou menos o mesmo que o de qualquer terapeuta. Os honorários também. Só o entorno muda, o que não é pouco: o divã, a cadeira de couro, o tapete persa e a biblioteca são substituídos pelo concreto ou o cascalho da rua ou do parque escolhido pelo paciente.
Caminhar é muito mais que cobrir uma distância com os pés. É também uma das mais básicas ferramentas para alcançar o que comumente chamamos de esvaziar a mente. Caminhar é um recurso gratuito, facilmente acessível e quase sempre disponível para voltar a um mundo lento em que a mente pode fazer uma conexão livre de interferências com o corpo, e o corpo, por sua vez, com o solo que pisa e o entorno que o rodeia.
O ensino da arquitetura ou a crise silenciosa / Ciro Pirondi
* O artigo foi publicado originalmente no segundo número da revista PRUMO, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU) da PUC-Rio, cujo tema é o Ensino da Arquitetura.
Não me seduz a visão na qual, para apontar possíveis alternativas para um problema, necessariamente ressaltemos defeitos, erros ou crises insolúveis.
Aproximo-me mais daqueles que, com consciência das carências da sociedade brasileira, trabalham produzindo alternativas ora com acerto, ora com menos acerto. Talvez seja uma visão otimista de um desinformado.
Entenda um pouco sobre permacultura construindo sua espiral de ervas
David Holmgren e Bill Mollison, ecologistas australianos, cunharam pela primeira vez o termo permacultura no ano de 1978, que engloba métodos holísticos para planejar, atualizar e manter sistemas ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis. Para Mollison, "A permacultura é uma filosofia de trabalhar com, e não contra a natureza; de observação prolongada e pensativa em vez de trabalho prolongado e impensado, e de olhar para plantas e animais em todas as suas funções, em vez de tratar qualquer área como um sistema único.” É nesse sentido que as espirais de ervas são um ótimo exercício para iniciar no entendimento de alguns dos preceitos da cultura, já que reúne diversas funções naturais em um único elemento, tornando-o mais produtivo e saudável. Além disso, é uma boa forma dos arquitetos aproximarem-se da construção na escala 1:1.
Como fazer calçadas ativas?
Uma cidade inclusiva, resiliente e saudável, deve, em primeira instância, colocar seus cidadãos como prioridade no planejamento e desenho urbano, com estratégias que ofereçam a eles boas experiências e que atendam às suas necessidades. As calçadas, como importantes elementos na rede de espaços públicos das cidades, são um território complexo pensado, geralmente, a partir de conceitos técnicos e construtivos que desconsideram aqueles que usufruem e transitam nestes espaços. É nesse contexto que se propõe o Safári Urbano, uma ferramenta para analisar calçadas a partir da experiência dos pedestres.
Como o uso misto e a preservação de prédios históricos qualificam os bairros
Muitas cidades reconhecem a importância e o significado de seus antigos prédios ou construções que, pequenos ou grandes, resistem ao tempo para continuar a contar um pouco do passado daquele local, fazem reviver lembranças ou então suscitar a curiosidade de quem observa e procura saber mais sobre a história. Muitas outras não dão o mesmo valor para esses prédios e acabam cedendo o espaço a projetos imobiliários que buscam cada vez mais áreas para edifícios cada vez mais altos. Já outras apenas permitem que o tempo e a falta de preservação os derrubem. Um estímulo para mudar os dois últimos cenários pode estar nas revelações de estudos já realizados a respeito: cidades com edificações mais antigas e menores registram mais altas densidades, diversidade, maior número de pequenos negócios e atividades empreendedoras e mais habitações acessíveis.
6 Projetos que foram renegados por seus arquitetos
Construção é um exercício de frugalidade e compromisso. Para ver seu trabalho realizado, os arquitetos têm que conciliar as demandas dos empreendedores, empreiteiras, clientes, engenheiros - às vezes até mesmo os governos. As concessões resultantes deixam frequentemente os arquitetos com o ego ferido e um resultado arquitetônico que não os satisfaz. Embora esses arquitetos sempre façam o máximo para corrigir quaisquer problemas, algumas disputas são tão vorazes que o arquiteto sente que não têm escolha a não ser abrir mão de seu próprio trabalho. Veja, a seguir, seis exemplos notáveis em que isso aconteceu:
Guia de arquitetura de Madri: 20 lugares que todo arquiteto deveria conhecer
É impossível resumir Madri. Se a cidade em si é imensa, os exemplos de arquitetura de qualidade são arrebatadores. Há mais de meio século Madri tem sido o laboratório de experimentação da arquitetura moderna e contemporânea na Espanha, um lugar em que serviu de palco para a construção de arquiteturas experimentais e inovadoras, muitas das quais fracassadas, mas algumas muito bem sucedidas e reconhecidas. Esta seleção busca mostrar exemplos de obras de qualidade inquestionável, sem, no entanto, se tornar um catálogo exaustivo de projetos. Muitos criticam que faltam grandes edifícios e não poderíamos estar mais de acordo. Essa é, quiçá, a beleza de Madri: há diversidade de opiniões e milhares de locais para conhecer; a cidade surpreende a cada passo.
Destaques da última edição do Festival de Arquitetura de Copenhague
O Festival de Arquitectura de Copenhague (CAFx) deste ano ofereceu uma grande variedade de atividades, desde projeções de filmes até exposições sobre o futuro da habitação social. A quarta edição do festival ocorreu durante 11 dias e contou com mais de 150 eventos distribuídos pelas cidades de Copenhague, Aarhus e Aalborg.
A diretora do Festival, Josephine Michau, explicou que, desde a sua primeira edição, a intenção por trás do CAFx era reunir muitos agentes locais para construir novos diálogos em torno da arquitetura. Enquanto sociedade, como nos identificamos com a arquitetura? Que valores atribuímos a ela? Essas perguntas faziam parte do tema desta edição: "Arquitetura como identidade".
8 Modelos 3D de memoriais de diferentes culturas e épocas
Na maioria dos projetos de arquitetura, a entrada do usuário no espaço final é uma consideração importante; mas e se esses usuários não estiverem mais vivos? Os memoriais para os mortos são um tipo exclusivamente emocional de arquitetura e frequentemente revelam muito sobre uma determinada cultura ou grupo de pessoas. Especialmente no caso de túmulos antigos, os arqueólogos podem aprender sobre costumes e crenças das sociedades passadas examinando seus espaços de sepultamento. A natureza pessoal dos espaços funerários e monumentos transmite um sentido de importância e gravidade para os espectadores e visitantes, mesmo séculos após sua construção.
Esta lista de modelos 3D, fornecida por nossos parceiros do Sketchfab, explora memoriais e artefatos de diferentes lugares e épocas, de uma variedade de culturas e civilizações.
La Escuelita: Veja o documentário completo sobre um ensino alternativo de arquitetura na Argentina de 1976 - 1981
La Escuelita: O documentário é um registro do projeto de ensino alternativo de arquitetura que aconteceu em Buenos Aires entre 1976 e 1981, em meio a um contexto social e político particular da Argentina. A ditadura que iniciou com o golpe de Estado no dia 24 de março de 1976.
O documentário apresentado por Libido Cine (Jorge Gaggero) e Moderna Buenos Aires - Conselho Profissional de Arquitetura e Urbanismo (CPAU), evidencia uma experiência exitosa que influenciou várias gerações de arquitetos a partir da ação de alguns dos seus protagonistas: professores e alunos da La Escuelita.
7 Grandes obras da arquitetura latino-americana em estado de deterioração e abandono
Quantas vidas tem uma grande obra de arquitetura? A primeira começa quando é construída e habitada, e é julgada pelo impacto que tem sobre a qualidade de vida dos seus habitantes. A segunda chega gerações depois quando sua relevância se torna histórica e talvez sua função inicial já não se adapta a sociedade que a cerca. O valor deste tipo de edifício reside no fato de que eles nos comunicam o passado e, por isso, sua conservação é necessária.
Entretanto, na América Latina, existem incontáveis casos de edifícios com grande valor arquitetônico que se encontram em estados lamentáveis de descuido e deterioração. Apresentamos sete exemplos a seguir:
A arquitetura como um gesto de reparação: A Casa Ensamble Chacarrá
O escritório colombiano Ruta 4 taller de arquitectura, junto ao Club Activo 20-30, La Morena TV, Scouts, Litro de Luz, compartilharam conosco o projeto Casa Ensamble Chacarrá, localizado em Pereira (Colômbia). Com ênfase na construção de comunidade e no uso de materiais locais, o projeto busca ser "um lugar para a cultura e a diversidade" em um bairro em que chegaram centenas de famílias desabrigadas pelo conflito armado interno no país.
Chacarrá é um gesto de reparação, ou melhor, de reivindicação a um território que alguns senhores de escravos modernos esconderam debaixo do tapete", explica-se n o seguinte texto.
Escrito em três tempos, Ruta 4 convida-nos a conhecer as origens deste projeto e seus habitantes, que escaparam dos confrontos para chegar a Pereira. Nestas palavras cruzam-se as ideias, as raízes, a obra e a esperança em uma arquitetura que pode fazer um real aporte onde outros não chegaram.
A rua não é um render
Algum tempo atrás, mais precisamente na segunda metade dos anos noventa, saber AutoCAD tinha seu charme. Eu mesmo dei meus primeiros passos com a versão 11 em lentos computadores na fria e escura caverna da sala de computação da escola de arquitetura da Católica (do Chile). Era algo mais parecido ao Pong ou a Logo que ao sofisticado desenho que conhecemos hoje.
Como éramos poucos os que sabiam utilizar o programa e eu era rápido com ele, em um dos meus primeiros trabalhos me colocaram para fazer cortes de rua para o plano diretor de um bairro da Região Metropolitana de Santiago, uma atividade mecânica, repetitiva, mais próxima a fabricação de salsichas do que do desenho urbano (line – offset – extend – trim – insert block e pronto). Em uma manhã poderia fazer dezenas de cortes, somente precisava saber a distância entre linhas de fechamento, a largura da calçada, o número de vias e se havia estacionamentos laterais ou canteiro central para definir a forma de quilômetros de vias. Não, não havia tempo, nem dinheiro, nem vontade para pensar em detalhes. Isso seria visto em planejamentos parciais específicos para cada bairro que seriam realizados em um futuro hipotético.
Um passeio virtual pela Case Study House #20 de Richard Neutra
A casa Bailey - um dos quatro projetos de Richard Neutra para as Case Study Houses - é uma das cinco casas Bluff, construídas bem acima do oceano. O programa era para uma casa de baixo orçamento para uma família jovem, com apenas dois quartos, mas oferecendo a possibilidade de expansão com o passar do tempo (que de fato aconteceu, outras alas projetadas por Neutra foram construídas posteriormente).
Neutra empregou a mesma filosofia interno-externo vista em suas casas Alpha Omega (não construídas), usando grandes portas de vidro deslizantes para potencializar a luz e criar um sentido visual do espaço.
Onde está o limite entre os edifícios icônicos e a verdadeira arquitetura?
Barcelona é uma cidade cheia de ícones arquitetônicos, esplendor de uma era como quase todas as cidades europeias, o apogeu do modernismo catalão. Mas, onde está o limite entre arquitetura e esses ícones arquitetônicos? E entre arquitetura e turismo? Arquitetura e arte? Isso, se é que existe algum limite.
O espaço entre arquitetura e os meios reduziu-se a um ponto que é difícil distinguir um do outro. O poder de uma imagem tem distorcido a maneira como projetamos e fazemos arquitetura: exemplo disso é o crescimento destes chamados ícones arquitetônicos em todo o mundo.
Aprendendo sobre o pós-modernismo britânico
Neste ensaio escrito pelo arquiteto e acadêmico britânico Dr. Timothy Brittain-Catlin, a noção de pós-modernismo britânica - atualmente muitas vezes referida como intimamente ligada ao trabalho de James Stirling e o pensamento de Charles Jencks - é trazida à luz. Suas verdadeiras origens, argumenta, são mais historicamente enraizadas.
Cresci em uma bela casa vitoriana com alvenarias ornamentadas, com forma de frontões "holandeses" e belos vitrais do período arts and crafts - então eu não pensei na época, e eu não acho agora, que eu tinha muito a aprender com Las Vegas. Acontece que eu não era o único. Dos arquitetos britânicos que fizeram seus nomes como pós-modernistas na década de 1980, nem um único diria agora que eles devem muito a Robert Venturi, arquiteto americano amplamente considerado um avô do movimento.
SEO para arquitetos: Como fazer com que seu site (e projetos) sejam vistos
Este artigo foi originalmente publicado no Blog Monograph como "Architect's Guide to SEO — Part 1."
Provavelmente você já ouviu o termo SEO mas, para os não familiarizados, SEO significa literalmente Search Engine Optimization - jargão técnico para um conjunto de métodos utilizados para aumentar a classificação do seu site nos resultados de pesquisa do Google.
Mas, por que você deveria se importar? Bem, de acordo com este artigo, publicado pelos gurus de SEO no site MOZ, juntas, as 3 primeiras posições nos resultados da busca do Google definem cerca de 55% dos cliques orgânicos, com o número 1 recebendo mais de 30%.
Pense nisso, mais de um terço dos visitantes clicam no primeiro resultado que vêem. Naturalmente, todo mundo quer ser o número um, por isso descrevemos abaixo 5 passos que você pode seguir para aumentar a posição do seu site.