Em um momento no qual muito se valoriza a biofilia na arquitetura, as piscinas naturais se tornam mais um elemento capaz de aumentar a conexão com a natureza, possibilitando a criação de um espaço recreativo e contemplativo ao mesmo tempo. Também conhecidas como piscinas ecológicas ou biológicas, elas reproduzem um ecossistema composto por plantas, pedras e até mesmo algumas espécies de peixes.
Artigos
Piscinas naturais: pequenos ecossistemas para o lazer
Construído para não durar: a tradição japonesa de reconstruir as casas a cada 30 anos
Na maioria dos países do mundo as edificações antigas são valorizadas. Há algo na história, na originalidade e no charme de uma casa antiga que faz com que seu valor às vezes seja superior ao de novos projetos. Mas no Japão, o oposto é quase sempre a preferência. As casas recém-construídas são as mais procuradas em um mercado imobiliário onde as moradias raramente são vendidas e a obsessão por demolir e reconstruir é tanto uma questão cultural quanto uma questão de segurança, colocando as casas de 30 anos em um mercado sem valor.
Como escolher a porta de entrada de uma casa?
Assim como paredes, tetos e peças de mobiliário definem o caráter e a percepção de um projeto arquitetônico, as portas desempenham um papel fundamental na construção desse estilo. Entre todas as portas utilizadas nas casas, a porta de entrada é o primeiro elemento tangível que os proprietários e visitantes encontrarão, atuando como o ponto central onde a arquitetura cumprimenta o usuário. Afinal, as primeiras impressões são sempre importantes; e a porta de entrada é certamente aquela que pode dar o tom para o resto do interior. No entanto, escolher a porta da certa para uma casa contemporânea pode ser difícil, especialmente com tantas possibilidades. Antes de tomar essa decisão, é crucial saber quais são essas possibilidades - e como elas podem transformar a porta da frente em uma declaração de design.
Existe um futuro para a arquitetura open source?
Em 2016, o ganhador do Prêmio Pritzker Alejandro Aravena anunciou que seu escritório, ELEMENTAL, havia liberado os direitos a quatro de seus projetos de habitação social, e todos os documentos seriam disponibilizados em seu site para uso público. O objetivo de Aravena era iniciar um movimento em que os arquitetos trabalhariam juntos para enfrentar os desafios do mundo em torno da escassez de moradias e da acessibilidade econômica, especialmente com o aumento da migração. Os conjuntos de desenhos compartilhados e uma descrição dos princípios do projeto fornecem aos arquitetos a documentação necessária para construírem uma casa de baixo custo, incentivando os projetistas a fazerem o mesmo com seu trabalho, os empreiteiros a ajudarem na construção dessas casas e os governos a mudarem seu pensamento sobre como eles podem abordar a urbanização em massa. Seis anos depois, como o conceito de arquitetura open source progrediu, e como isso impactou a profissão do arquiteto desde então?
Um aplicativo pode ajudar a reduzir o crime em nossos bairros?
Visualize seu bairro ideal. Talvez seja em uma rua sem saída nos subúrbios, onde cada vizinho tem um gramado bem cuidado, uma garagem para dois carros e todos se cumprimentam amigavelmente a caminho do trabalho. Ou talvez você more em um arranha-céu em um centro urbano denso, use o transporte público para ir ao escritório cinco dias por semana e cumprimente o porteiro ao sair. Seja qual for a aparência do seu bairro, sempre há a sensação de querer conhecer as pessoas que moram perto de você — ou pelo menos uma confiança tácita umas nas outras para garantir que seu entorno esteja seguro. O que acontece quando a tecnologia junta você e seus vizinhos para relatar os acontecimentos locais? Seria isso algo bom, ou criaria uma estranha situação de vigilância distópica?
"Novas práticas" na arquitetura são apenas uma evolução
“Nós moldamos nossos edifícios; depois eles nos moldam.” Apesar das palavras de Winston Churchill, os arquitetos são moldados por nossa cultura e seu trabalho reage a ela. O fato da nossa cultura evoluir faz com que a prática da arquitetura também evolua. O que é tido como “novo” na prática arquitetônica tem mudado de forma acelerada, explodindo no século XXI com as novas tecnologias que alteraram drasticamente o cenário num ritmo ainda mais intenso que o da Revolução Industrial 200 anos atrás.
Primeiro arranha-céu de madeira da América Latina em construção na patagônia chilena
A urbanização e a evolução das cidades modernas levaram ao desenvolvimento de edifícios em altura, os famosos arranha-céus. Tradicionalmente projetados com concreto como o principal material estrutural, sua construção implica um aumento de emissões de CO2 liberadas na atmosfera, poluição do ar e o alto consumo de energia e água. Essas consequências exigem o desenvolvimento de novas estratégias sustentáveis fora da zona de conforto do setor, como a incorporação da madeira como um elemento estrutural. A madeira laminada cruzada (CLT) emergiu como uma nova estratégia estrutural que os arquitetos chilenos começaram a incorporar à arquitetura do país, adaptados às condições e normas locais.
O "Projeto Tamango", da Tallwood Architects, é um exemplo dos desafios e oportunidades da construção de madeira no país e na região, pois pode ser potencialmente o primeiro edifício de 12 andares com uma estrutura de madeira engenheirada. Alterando os paradigmas tradicionais de construção da área, Tamango representa um passo para soluções sustentáveis que seguem um processo de design integrado através de todos os estágios de um projeto arquitetônico.
O que são ambientes de marcas?
Quando alguém entra em um Starbucks, sabe quase instantaneamente que está no famoso café, e não em um McDonald's. Além da equipe uniformizada e de uma placa gigante na porta, existem inúmeros outros fatores que fazem um Starbucks parecer um Starbucks. Texturas, materiais, formas, cores, layouts, móveis e iluminação contribuem para a experiência de estar em um ambiente de marca reconhecida. Esses elementos são reproduzidos pelo mundo para criar uma imagem identificável. À medida que os padrões econômicos mudam, as marcas buscam estender suas identidades em experiências espaciais, a fim de se envolver melhor com seus clientes.
As lições da Nova Zelândia para aumentar a oferta de moradia
Mergulhada em uma crise habitacional há cerca de uma década, a Nova Zelândia modificou sua lei de zoneamento para permitir que mais moradias médias sejam erguidas nos maiores municípios da nação.
A iniciativa surge como resposta à escassez de oferta de unidades, aos valores elevados das propriedades e dos aluguéis e para reduzir o “abismo” cada vez maior entre a renda da população e os custos dos imóveis, como detalha matéria do jornal The Guardian.
15 Cozinhas abertas que conectam o interior com o exterior
A cozinha surge como um ambiente que perpassa diversas questões dentro da domesticidade. De espaço de trabalho para uma boa bem-vinda mesa de encontros, essa área evoluiu muito com o passar do tempo: projetos mais funcionais, diferentes materiais e texturas que passaram a aprimorar a experiência gastronômica e, mais do que isso, deixou de ser um ambiente fechado em si para se abrir ao exterior, explorando através da permeabilidade uma melhor qualidade de luz e trazendo maior prazer para quem o ocupa.
Como aproveitar os recuos laterais?
Os recuos laterais configuram a distância que deve haver entre a construção e o limite lateral do terreno. Planos diretores, código de obras ou leis de zoneamento determinam o afastamento mínimo que deve ser obedecido para garantir que a construção usufrua de uma melhor aeração, insolação e permeabilidade. Embora esse recurso traga diversas qualidades para o ambiente construído, muitas pessoas não sabem como aproveitar o espaço dado pelo recuo e, muitas vezes, ele se torna apenas um corredor de passagem.
Interpretando arquitetura em música com o escritório de arte e pesquisa MSCTY
O escritório de artes e pesquisa baseado em Londres e Tóquio, MSCTY, é uma agência líder global em música e arquitetura criada em 2010. "Acreditamos que as coisas que ouvimos são tão importantes quanto as que vemos".
A MSCTY dá palco a ambientes urbanos através de artistas que interpretam qualidades espaciais e arquitetônicas em sua música. Fortes conexões com a cena musical da Estônia e um amor pela paisagem urbana em rápido desenvolvimento, mas crua e historicamente rica, levaram a uma encarnação especial do projeto - MSCTY x Tallinn.
Quando o arquiteto desenha para comunidades: 9 equipamentos culturais
Um programa de caráter público cumpre diversas funções que além de aprimorar a dinâmica social do entorno, pode ser um importante fator para aumentar a sensação de pertencimento, a oferta de empregos e serviços, e a qualidade de vida no espaço. Por isso, após apresentar projetos habitacionais populares desenvolvidos em comunidades brasileiras, buscamos por equipamentos culturais que ocupam zonas rurais e urbanas menos privilegiadas em questões de infraestrutura.
Guia de camas: 5 dicas sobre como escolher o colchão do tamanho certo
Ouvimos muito frases como "você deve dormir no mínimo 8 horas por dia". É do conhecimento geral que isso traz benefícios inestimáveis à saúde, desde reduzir os níveis de estresse e manter o sistema imunológico forte, até melhorar as habilidades de concentração, memória e tomada de decisão. Para garantir uma boa noite de descanso, ter uma cama confortável que atenda às necessidades dos usuários é fundamental, especialmente considerando que os humanos passam um terço de toda a sua vida dormindo. Assim, quando arquitetos, designers e proprietários são confrontados com diferentes opções de cama disponíveis no mercado, a decisão deve ser cuidadosamente pensada e levar em consideração vários fatores, relacionados à estética ou à funcionalidade. Mas antes que qualquer decisão estilística ou material seja tomada, é crucial começar com o básico: definir o tamanho do colchão.
Armários em banheiros: 15 exemplos
Pensar a marcenaria em áreas molhadas é uma das partes fundamentais do projeto de interiores. No caso dos banheiros, além de criar espaços para armazenamento de produtos de higiene pessoal ou toalhas, a marcenaria pode servir como elemento que compõe o espaço ao trazer diferentes possibilidades de decoração ou, ainda, esconder tubulações.
Por que algumas casas são elevadas do solo?
A estratégia de elevar as casas do solo ganhou popularidade na década de 1920 quando Le Corbusier anunciou as estruturas sobre pilotis como um dos cinco pontos da arquitetura moderna. Uma grande contribuição, principalmente na questão urbana, pois possibilita a criação de um espaço livre com maior conexão entre âmbito público da rua e o privado da edificação. A sua icônica Villa Savoye é um exemplo paradigmático do emprego de pilotis que preserva o terreno natural e, como o próprio Le Corbusier afirma, assenta a casa sobre a grama como um objeto, sem molestar nada. Além disso, os pilotis também serviram como estratégia para o fluxo de veículos, o que pode ser visto na – igualmente emblemática – Casa de Vidro da Lina Bo Bardi e seus esbeltos tubos de aço. Dispostos em uma modulação de quatro módulos de largura por cinco de profundidade, eles mantêm a casa como uma caixa transparente flutuante em meio a natureza respeitando o terreno e auxiliando no conforto térmico da edificação ao permitir a circulação de ar.
Por que o granilite é considerado um piso sustentável?
Na elaboração de um projeto de arquitetura, a escolha do piso é fundamental para alcançar o conforto, o estilo e a funcionalidade imaginados pela equipe de projeto. Dependendo do uso e das suas exigências, os arquitetos podem escolher os materiais, texturas e acabamentos mais adequados para cada projeto. Terrazzo & Marble oferece uma alternativa sustentável a materiais usuais como madeira, carpete e cerâmica: os Terroxy Resin Systems, que são conhecidos por sua sustentabilidade, flexibilidade de design, durabilidade e baixa manutenção.
Novos mundos, inteligência artificial e ecologia: uma história sobre telhados, aeronaves, robôs e infláveis
Hoje em dia, arquitetos e designers estão cada vez mais conscientes da responsabilidade que têm em liderar a construção do ambiente virtual. Mas como ele é projetado, como é construído, e qual é o grau possível de experimentação desse espaço?
Discovery: a story about rooftops, airships, robots, and inflatables é uma exposição recentemente inaugurada na galeria SCI-Arc que aborda justamente este tema. Projetado por Damjan Jovanovic e Lidija Kljakovic, fundadores do lifeforms.io - um estúdio de criação de videogames com sede em Los Angeles, Califórnia -, apresenta uma exploração a respeito da criação de mundos, da inteligência artificial e da ecologia.
Cidades flutuantes do passado e do futuro
A ameaça da mudança climática está se aproximando diante de nós. A elevação do nível do mar preocupa mais de 410 milhões de pessoas em risco de perder seus meios de subsistência. As cidades litorâneas estão cheias de arranha-céus e ruas congestionadas, utilizando a terra de forma insuficiente. Sintetizando estes problemas, arquitetos de todo o mundo propuseram uma resposta potencial - cidades flutuantes. Um futuro da vida na água parece uma mudança radical de como as pessoas vivem, trabalham e se divertem. Os precedentes vernaculares provam o oposto, oferecendo inspiração para aquilo em que nossas cidades poderiam se transformar. Enquanto os líderes mundiais discutem cursos de ação para enfrentar a mudança climática na cúpula climática da COP27 no Egito, o ArchDaily mergulha no conceito de assentamentos radicais à base de água.
Quando a cor coloca a estrutura em foco: conheça diferentes exemplos
Além de alterar a percepção que temos dos espaços interiores, as cores configuram um importante artifício na mão dos arquitetos. Com elas é possível destacar alguns elementos ou espaços, criar ritmo no ambiente e dar possíveis dicas de como o olhar pode percorrê-lo. Uma das alternativas para alcançar esses objetivos está em pintar as estruturas, que podem trazer uma forte identidade ao projeto, uma vez que seus componentes se destacam e tornam a noção espacial ainda mais lúdica.
3 Elementos essenciais para a ação climática integrada nas cidades
As cidades nunca estiveram tão engajadas na ação climática. Na Conferência do Clima da ONU de 2021 (COP26), mais de 1.100 cidades representando um quarto das emissões globais de CO2 se juntaram à iniciativa Cities Race to Zero (em português, Cidades na Corrida pelo Zero). Ao fazer isso, esses municípios se comprometeram com ações ambiciosas, inclusivas e equitativas para manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5°C. Em novembro deste ano, na COP27, essas cidades apresentaram seus avanços e informaram como planejam cumprir seus compromissos.