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Como construir espaços públicos para meninas adolescentes

Meninas adolescentes não são crianças nem adultas, o que significa que elas têm necessidades e comportamentos específicos diferentes desses dois grupos. Infelizmente, como muitos grupos marginalizados, essas necessidades e comportamentos não são atendidos ou incentivados em nosso ambiente construído, como aconteceu com outros. Por exemplo, playgrounds são construídos para as crianças e quadras esportivas que estimulam a competição são direcionadas para homens e meninos adolescentes.

Assim, não construir espaços públicos com as necessidades das meninas adolescentes em mente permite que outros grupos de pessoas, predominantemente homens que já ocupam 80% dos espaços públicos, continuem a dominá-los. Fazendo meninas adolescentes se sentirem dez vezes menos seguras em espaços públicos. Essa ausência não apenas afeta seu desenvolvimento social, físico e mental, mas também complica a maneira como elas veem seu lugar nos espaços públicos.

Ventilação de edifícios podem ajudar a fertilizar hortas em telhados

Fazendas e jardins urbanos em coberturas são opções populares para fornecer alimentos na cidade, enquanto atuam como amenizadores de ilhas de calor, aumentando o isolamento térmico de edifícios e melhorando a qualidade do ar. Entretanto, as plantas acabam icando menores e menos saudáveis, já que sofrem mais com a radiação solar, vento e baixa umidade do solo.

O que é resiliência urbana?

Em um momento histórico no qual começamos a sentir os resultados de um longo processo de industrialização e urbanização veloz e predatório, é necessário pensar e produzir espaços que estejam aptos a se readaptar a novas realidades. A partir dessa necessidade surgem conceitos que podem nortear a transformação e produção de cidades futuras.  

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Mulheres na Arquitetura: Gabriela Carrillo

A arquiteta mexicana Gabriela Carrillo construiu uma carreira exemplar e apaixonada pela cidade, pelo território e pela diversidade. Suas obras amplamente premiadas, primeiro em parceria com Mauricio Rocha e agora dirigindo seu próprio escritório, tornaram-se a imagem de referência quando se trata de arquitetura contemporânea no México. Seus projetos traduzem as necessidades do mundo, desenvolvendo um trabalho constante para reconhecer os valores do território, a fim de proporcionar espaços que dignifiquem seus habitantes. Situada entre a práxis, a teoria e a pesquisa, seus interesses estão focados no cotidiano, desenvolvendo uma prática flexível e dinâmica que permite manter um equilíbrio entre o trabalho e a vida.

Ao lado de Toshiko Mori e Johanna Meyer-Grohbrügge, Gabriela Carrillo faz parte do novo documentário Women in Architecture, que será lançado em 3 de novembro de 2022. A filmagem promovida pela Sky-Frame, em colaboração exclusiva com o ArchDaily e sob a direção de Boris Noir, é um impulso para inspiração, debate e reflexão em torno de uma das questões mais prementes da arquitetura.

Interiores brasileiros que contestam a linha reta com formas orgânicas

A racionalidade das formas ortogonais domina a arquitetura, apesar dos grandes gestos que, ao longo da história, buscaram uma contraposição. Na produção em larga escala, os ângulos retos, a repetição e a modularidade do bloco ou do grid de pilares, ajudam na velocidade e na eficiência da construção, apesar de reproduzirem as mesmas soluções espaciais. Diferentemente do edifício, a arquitetura de interiores consegue propor alternativas para quebrar com essa racionalidade, seja a partir de divisórias, seja em objetos decorativos. 

Interiores brasileiros que contestam a linha reta com formas orgânicas - Image 1 of 4Interiores brasileiros que contestam a linha reta com formas orgânicas - Image 2 of 4Interiores brasileiros que contestam a linha reta com formas orgânicas - Image 3 of 4Interiores brasileiros que contestam a linha reta com formas orgânicas - Image 4 of 4Interiores brasileiros que contestam a linha reta com formas orgânicas - Mais Imagens+ 15

"A arquitetura nunca está finalizada": entrevista com FAR, criador do primeiro projeto generativo para o metaverso

A promessa do metaverso, esse novo tipo de espaço digital tridimensional imersivo, está se mostrando cada vez mais atraente para arquitetos ansiosos por explorar o novo reino da criação virtual. Tal como está atualmente, o metaverso não tem uma definição singular, mas é composto por muitas narrativas e explorações. No entanto, esta terra desconhecida é um terreno fértil para os arquitetos, que têm a oportunidade de moldar não apenas o novo ambiente, mas também as experiências dos futuros usuários. O projeto SOLIDS representa uma resposta a essas condições. Desenvolvido por FAR, um arquiteto e engenheiro que trabalha com ambientes digitais, o SOLIDS utiliza um processo generativo para projetar edifícios únicos compatíveis com o metaverso.

"A arquitetura nunca está finalizada": entrevista com FAR, criador do primeiro projeto generativo para o metaverso - Image 1 of 4"A arquitetura nunca está finalizada": entrevista com FAR, criador do primeiro projeto generativo para o metaverso - Image 2 of 4"A arquitetura nunca está finalizada": entrevista com FAR, criador do primeiro projeto generativo para o metaverso - Image 3 of 4"A arquitetura nunca está finalizada": entrevista com FAR, criador do primeiro projeto generativo para o metaverso - Image 4 of 4A arquitetura nunca está finalizada: entrevista com FAR, criador do primeiro projeto generativo para o metaverso - Mais Imagens+ 3

Como usar a cor para acentuar os projetos de arquitetura

Ao organizar os elementos, materiais e cores de um layout arquitetônico, os arquitetos podem guiar com sucesso os usuários através de uma sala e seus diferentes espaços, criando um fluxo intuitivo e adequado para aqueles que a habitam. Ao explorar estratégias inovadoras para criar novas maneiras de organizar um espaço, a arquitetura pode usar a cor para intensificar certos aspectos de um projeto. O uso da cor em um projeto de arquitetura combina diferentes fatores além das preferências estéticas, afetando também as emoções e o comportamento do usuário. Antes de iniciar a seleção de cores, o processo de design implica certa tomada de decisão, como quais elementos arquitetônicos devem ser destacados, se houver uma zonificação ou divisão de espaços dentro do uso de cores, a criação de pontos focais e a consideração de como cada cor está associada a um determinado humor.

Através de cinco projetos de arquitetura, o artigo a seguir analisa como a cor é aplicada como uma estratégia de design para definir espaços através de três categorias: estrutura, elementos e objetos e definição de espaços.

'Incluir a cor em certos lugares tem o grande valor de fazer os contornos e os planos estruturais parecem mais enérgicos' - Antoni Gaudi

Novos modelos de moradia popular no centro de São Paulo

O centro das grandes cidades é alvo de diversos agentes públicos e privados. Normalmente com uma infraestrutura urbana completa, essas regiões condensam diversas camadas: de uma quantidade considerável de imóveis vazios até fenômenos como o da gentrificação, que aumentam o valor do custo de vida na região e expulsa as pessoas mais pobres para bairros distantes, acarretando em diversos problemas para o município.

Varandas em Buenos Aires: estratégias de projeto em apartamentos

A busca por projetar espaços ao ar livre dentro das habitações urbanas densas se tornou para alguns uma necessidade e para outros um requisito a ser cumprido. Em resumo, é uma das demandas mais procuradas que os arquitetos em todo o mundo recebem diariamente. Embora este fenômeno tenha sido acentuado durante a pandemia de Covid-19, desde suas origens, estes espaços de expansão foram concebidos não apenas para aumentar o uso da luz natural e da ventilação, mas também para promover a relação interno e externo, dando a possibilidade de acomodar diferentes usos e funções mesmo quando os metros quadrados são escassos ou quando a conexão com a natureza pode ser vislumbrada muito além do horizonte.

Materiais ecológicos: rumo a uma nova economia

Os materiais de construção mais primitivos do mundo estão sendo usados para criar os edifícios mais avançados. À luz das crises ambientais, os arquitetos estão concentrando seus esforços em projetar ambientes melhores para as pessoas e o planeta. Os resultados podem muitas vezes parecer “greenwashing”, deixando de abordar a raiz do dano ecológico. A arquitetura ambientalmente responsável deve ter como objetivo não reverter os efeitos da crise ecológica, mas instigar uma revolução nos edifícios e na forma como os habitamos. Ensaios do livro The Art of Earth Architecture: Past, Present, Future preveem uma mudança que será um salto filosófico, moral, tecnológico e político para um futuro de resiliência ambiental.

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Urbanismo sob perspectiva de gênero: Eva Kail e o concurso de projetos para Viena

Oito equipes lideradas exclusivamente por mulheres foram convocadas para participar de um concurso de projetos urbanos que remodelaria a capital austríaca em 1993. Organizado pela urbanista e engenheira de formação Eva Kail, o edital restringia a participação dos homens na competição, um posicionamento justificado com base em dados que indicavam que nos últimos anos todos os projetos urbanos, seja por meio de competições ou não, haviam sido liderados por pessoas do sexo masculino.

Para além da tripla jornada: o que é esperado das mulheres na arquitetura?

As Grandes Guerras do início do século XX trouxeram uma parcela de transformações sociais, dentre elas a introdução das mulheres no mercado de trabalho. Décadas mais tarde, as dinâmicas de trabalho são outras, mas o mercado continua reforçando a divisão de trabalho por gênero e explorando a tripla jornada. Há, no entanto, brechas para possíveis transformações.

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15 Salas de estar abertas que conectam o interior com o exterior

A conexão entre o interior e exterior é uma das qualidades mais desejadas nos projetos de arquitetura. Tal característica surge em diversos memoriais e as maneiras como ela é alcançada são as mais distintas. Pode ser realizada em lugares inusitados como os banheiros ou as cozinhas, mas certamente é em espaços de estar e encontro que elas ganham maior magnitude.

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Hartmut Thimel: um improvável arquiteto alemão esquecido no Brasil

Esquecido pela historiografia canônica, Hartmut Thimel trabalhou com Georges Candilis, Yona Friedman e mais tarde com Oscar Niemeyer. Seu trabalho é uma ponte entre o Brasil dos anos 70, e a abordagem da vanguarda internacional, passando pelo Team X, metabolismo, urbanismo espacial, prospectiva, entre outros.

Zonas de baixa velocidade tornam a cidade mais ativa e segura

O design ativo e a redução de velocidade vêm transformando os municípios que adotam essa estratégia de planejamento urbano em espaços mais seguros e qualificados para as pessoas caminharem, pedalarem, praticarem esportes ao ar livre e se divertirem.

Ao projetar uma infraestrutura que incentiva os moradores de todas as idades a terem uma rotina mais saudável, mudando a forma como se deslocam e aproveitam os ambientes públicos, as cidades ativas impactam positivamente na saúde física e mental da população, aumentam a atratividade desses lugares e sua vitalidade econômica e diminuem a poluição ambiental e sonora.

The Line: cidades lineares não fazem o menor sentido

Nos últimos meses, a internet tem sido inundada por vídeos da nova maravilha futurista do Oriente Médio: Neom, ou The Line, uma cidade planejada pelo governo da Arábia Saudita para fazer inveja aos vizinhos de Dubai e Abu Dhabi. Como escreve Henry Grabar, a cidade é uma coleção de clichês como “smart city”, “carbono zero” e “cidade de 15 minutos”. Em um mundo onde imagens viralizam mais rápido do que se pode construir cidades, esses conceitos são uma poderosa ferramenta de marketing. Mas, até o momento, não foi oferecida nenhuma explicação de como eles serão aplicados na prática.

O lixo de uma cidade não é seu tesouro: como Nova York está lidando com seus resíduos?

A cena é quase idêntica, não importa em que bairro de Nova York você esteja. Sacos de lixo e outros objetos grandes se amontoam em calçadas estreitas, esperando sua vez de serem levados pelos trabalhadores e caminhões de lixo. Grandes roedores buscam abrigo em suas casas temporárias de plástico, alimentando-se de restos descartados, sendo comum serem avistados pelos moradores da cidade de Nova York. A cidade que nunca dorme tem um problema maior do que as luzes piscando e as ruas barulhentas: é todo esse lixo que fica nas calçadas.

Gênero e sexualidade na configuração do lar

A arquitetura e os espaços que nos permeiam, assim como a arte, a moda, a alimentação, e tantos outros aspectos que amparam a construção física e social de uma sociedade, desempenham um papel essencial na manutenção dos valores morais e culturais ali estabelecidos. Dentre os espaços construídos, talvez tenha sido a moradia quem exerceu o principal papel na produção e reprodução de relações de poder dentro e fora do âmbito privado.

Sob uma perspectiva de gênero e sexualidade, é no ambiente doméstico que percebemos de forma mais explícita o uso da arquitetura como vetor moral, auxiliando na construção de papéis específicos para as figuras feminina e masculina, e para a compreensão da família nuclear como base da sociedade ocidental.

Conquistando espaços públicos: a história dos parquinhos e playgrounds

Os parquinhos infantis, conhecidos também como playgrounds, são espaços com equipamentos dedicados ao lazer das crianças, onde elas podem desenvolver diferentes habilidades motoras e sociais. Esses espaços, porém, são novos em nossas culturas e cidades e surgem a partir do reconhecimento da infância enquanto etapa fundamental do desenvolvimento humano.

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