Arquiteto da Pontifícia Universidade Católica do Chile (2012). Interessado no debate sobre eficiência, materiais e a importância de se conectar com o usuário durante o processo de projeto.
O projeto Strawscraper, dos arquitetos do Belatchew Architecture Lab, é um arranha-céu revestido por "fios" que busca aproveitar a energia do vento para produzir energia. Com a ideia de levar os parques eólicos à cidade - sem necessidade de grandes turbinas - o edifício propõe a utilização de uma fachada cinética que transforma o movimento do vento em eletricidade.
Além do construído - o objetivo -, as cidades são uma soma de imagens, experiências, cores, luzes, atmosferas, situações, pessoas, cheiros, gostos...cada pessoa percebe a cidade de acordo com sua experiência pessoal e subjetiva...Como é a Roma de Fellini?
Essa semana, Cinema e Arquitetura volta com o filme "Roma" (1972) do reconhecido diretor italiano Federico Fellini. Também conhecida como "A Roma de Fellini", é um filme semi autobiográfico que transita entre a comédia, a nostalgia, a sátira e o drama, relatando a juventude do diretor a partir de sua chegada à estação de Termini, pouco antes da Segunda Guerra Mundial.
Sem uma trama definida ou facilmente compreendida, o filme é um retrato enérgico de Roma e sua carga histórica, o caos da concentração excessiva de obras de arte, escavações e ruínas. O filme se apresenta como uma soma de histórias, realidades, fantasias, sonhos, memórias...A cidade mostrada através de resquícios que aparecem sem transições e que expressam a visão pessoal que Fellini tinha da Cidade Eterna, derrubando seus mitos imperiais e adiantando-se ao futuro.
Com 87 m², a casa projetada por Makiko Tsukada Architects apresenta uma estrutura combinada de aço e concreto armado. No interior da área envidraçada de acesso, aparecem duas caixas independentesde aço que contêm um pequeno quarto e banheiro. A laje do pavimento superior, com apenas 10,5 cm de espessura, é atirantada ao teto por barras de aço. Por ser uma casa compacta, a ausência de colunas no térreo proporciona a sensação de um espaço mais amplo, além de reforçar a presença da parede curva de concreto. Uma faixa horizontal de vidro translúcido filtra suavemente a luz que penetra no espaço, ao passo que a luz do átrio aberto no centro da casa preenche todos os seus cantos.
Um grupo de estudantes da Universidade de Newcastle, em parceria com arquitetos e engenheiros, construiu um café pop-up inteiramente feito de caixas e restos papelão. O Trash-Café, como é chamado, faz parte de uma iniciativa de reciclagem da universidade, que tem como objetivo divulgar a consciência ambiental entre os jovens designers e incentivá-los a usar materiais sustentáveis.
Este edifício literalmente "se alimenta" da poluição do ar que o rodeia. A nova Torre de um hospital na Cidade do México possui uma fachada revestida com Prosolve370e, um novo tipo de cerâmica - desenvolvido pelo escritório Elegant Embellishments - cuja forma e revestimento químico permitem neutralizar poluição, e não apenas uma pequena quantidade, mas a poluição equivalente de 8.750 carros por dia.
As normas e legislações urbanas no Japão fazem com que os arquitetos busquem soluções pragmáticas. Neste caso, a casa desenhada por Hitoshi Wakamatsu foi construída nos limite das restrições legais do bairro em que se localiza.
O escritório vietnamita H&P Architects apresentou uma proposta de residência que resiste à cheia das águas; um projeto barato e fácil de construir, cuja base é feita de bambu colhido no local. As casas são construídas sobre plataformas de tambores de óleo reciclados que as fazem flutuar durante as inundações, porém, sem sair do lugar, pois são presas através de âncoras.
Optou-se pelo bambu como material predominante não apenas por ser abundante na região, mas também por ser versátil, durável e tradicional nas construções locais. Tetos e paredes e pisos estão dispostos entre estacas de aço que seguram as casas durante as inundações, fazendo-as funcionar como barcos ancorados.
O filme desta semana, no Cinema e Arquitetura, foi exibido há alguns meses no Arquitectura Film Festival Santiago de Chile 2012, este documentário alemão, "Havana, A Nova Arte de Fazer Ruínas" (tradução livre), conta a história, sonhos e conflitos das pessoas que forçadamente vivem em edificações semi-destruídas em Havana, Cuba. É a decadência de uma cidade e suas habitações como uma fonte contínua de perigo para seu residentes. É um retrato das ruínas habitadas de Havana e a estranha magia que se produz quando estas são demolidas para ser renovadas ou quando simplesmente colapsam.
O arquiteto e ilustrador Fabio Barilari compartilhou conosco sua série de ilustrações "Il Senso delle Cose", apresentada em Roma entre janeiro e fevereiro, de 2013. A série busca descrever, através do desenho, "a alma dos lugares, dos objetos encontrados aí e suas memórias".
A construção fora do terreno de implantação não é apenas uma alternativa a mais de construção. Fazer uma construção mais rentável, é uma opção viável para a renovação urbana em terrenos de difícil acesso nos centros das grandes cidades. Esta alternativa possui um grande potencial para oferecer qualidade no projeto de habitações de baixo custo, as que fazem grande falta - neste caso - em Nova York.
Este complexo residencial desenvolvido pelo estúdio GLUCK+, é composto por sete pavimentos e 28 apartamentos individuais e será a primeira construção residencial pré-fabricada em aço e concreto na cidade.
Mais informações e um vídeo do processo de construção, na continuação.
Batizado como BIQ House, o projeto recentemente inaugurado é composto por uma fachada de algas bio-adaptativas que servirá como banco de provas para a produção de energia sustentável para áreas urbanas através de edifícios autossuficientes. O edifício - desenvolvido pela empresa internacional de design Arup, em conjunto com SSC Strategic Science Consultantsy Splitterwerk Architects-, foi inaugurado no âmbito da Exposição Internacional de Construção de Hamburgo.
A série Graffiti of Speed/Mirror Symmetry, do fotógrafo japonês Shinichi Higashi, busca novas perspectivas ao refletir simetricamente as fotografias de larga exposição. Desta maneira, busca capturar uma perspectiva em movimento da paisagem urbana de Tóquio.
Na primavera de 2009, The Wall Street Journal pediu ao escritório de William McDonough + Partners para imaginar a casa sustentável do futuro. Usando a natureza como guia e fonte de inspiração, a equipe propôs o desenho de uma casa que funcione como uma árvore. Assim, a casa aproveita a luz solar para gerar energia, proporcionar habitats naturais, capturar carbono e produzir oxigênio, além de permitir a completa reutilização de suas peças quando acabar sua vida útil.
Nesta semana no Cinema e Arquitetura, compartilhamos este documentário que faz parte da mostra Arquitectura Film Festival Santiago 2012, realizado por Michael E. Arth y Blake Wiers. O filme conta precisamente a história de Michael Arth, um "artista, desenhador urbano e promotor imobiliário" que com determinação conseguiu mudar a qualidade de vida de um bairro degradado e perigoso na Flórida, Estados Unidos.
Sua ideia vai além da simples renovação de sua nova casa; seu plano é a criação de um novo urbanismo ecológico formado por "pedestres", que usam os carros apenas quando é estritamente necessário e onde a pessoa e o bem da comunidade está em primeiro lugar. Seu sonho vai se realizando - apesar da resistência de uma área a ponto de demolição - ao motivar mais pessoas para que comprem outras casas e sigam seu exemplo.
É o inspirador trabalho de um "não-arquiteto" que quer mudar o mudo casa por casa.
O projeto Bloom - projetado pelo escritório Sitbon Architectes - é uma fazenda futurista semi-submersa dedicada ao cultivo de organismos marinhos microscópicos, que têm um papel chave na eliminação de dióxido de carbono da atmosfera da Terra. A fazenda também permitiria fazer um monitoramento dos níveis do mar, filtrar a água salgada em água doce e emitir alertas de tsunami.
Atualmente, mais de 3 bilhões de pessoas dependem do arroz como seu principal alimento. Isto não só cria uma grande demanda pela sua produção, mas também pelos campos de cultivo. A proposta de Jin Ho Kim, para a competição de arranha-céus eVolo 2013, responde a esta problemática através de granjas verticais de bambu especialmente projetadas para o cultivo do arroz. Estas granjas utilizam tecnologias de cultivo aeropônico que consomem pouca água, além de gerar empregos e fornecer alimentos para áreas urbanas particulares sem a necessidade de rotas de longo curso.
O Ministério de Cultura Francês iniciou no ano de 2012 uma colaboração com o conhecido Centre Pompidou para levar a arte para novas regiões da França. O museu "em movimento" mostra quatorze exposições diferentes do centro e viaja por sete cidades com pouco acesso à cultura na França.
Mais informações e imagens da estrutura, na continuação.
Com sede em Brooklyn, o fotógrafo Navid Baraty criou a série "Intersection" composta por impressionantes fotografias aéreas do cruzamento entre as ruas de Nova York e Tóquio. Através das imagens, pessoas, automóveis e arquitetura parecem pequenas e irreais, revelando a ordem e o caos da vida cotidiana nestas duas grandes cidades.