A New Generations é uma plataforma dedicada a descobrir e promover o trabalho de arquitetos jovens e emergentes no cenário europeu, proporcionando um espaço de troca e aprendizado, voltado tanto aqueles que se dedicam a prática quanto a teoria na arquitetura. Desde a sua fundação em 2013, a New Generations trouxe à público mais de 300 escritórios promissores de arquitetura, apresentando um cenário diversificado de studios e ateliês dedicados às mais diferentes atividades culturais, promovendo festivais, exposições, chamadas abertas, entrevistas e oficinas.
A New Generationslançou recentemente uma nova plataforma na qual oferece um espaço único onde arquitetos de toda Europa podem se reunir para trocar idéias, e por que não, construir novas redes de trabalho colaborativo. Projetos de todo o tipo, oportunidades de emprego, idéias, notícias e perfis de escritórios serão publicados todos os dias na nova plataforma da NG. A seção 'perfis' é um convite àqueles indivíduos e coletivos que pretendem se juntar à esta rede de escritórios emergentes, proporcionando uma oportunidade única para que estes se engajem e fortaleçam a comunidade européia de jovens arquitetos.
Pensando nisso, o ArchDaily decidiu apoiar a causa da New Generations, publicando a cada duas semanas uma seleção dos principais perfis de escritórios emergentes de arquitetura da New Generations.
Um ambiente monocromático é um espaço em que a maioria de seus elementos é de uma única cor. E, embora seja muito comum as cores escolhidas serem em preto e branco, devido à sua neutralidade, é possível usar qualquer paleta de cores, aproveitando seus infinitos tons, subtons ou matrizes.
A arquitetura se adapta continuamente às novas necessidades, que estão ligadas a mudanças sociais, econômicas, tecnológicas, políticas e demográficas. Nesse sentido, o envelhecimento da população é uma das mudanças mais marcantes do século XXI: o aumento da expectativa de vida e a diminuição das taxas de fertilidade significam que a população idosa é cada vez mais numerosa. Como a arquitetura pode proporcionar maior qualidade de vida, promover autonomia, dignidade e bem-estar dos idosos?
Por definição, “espaço público” é uma terminologia que aborda a noção de propriedade da terra, sugerindo que esse não pertence a ninguém em particular, mas ao próprio estado e portanto, a todos e cada um de nós. Isso significa que a manutenção destes espaços é uma obrigação que recai sobre as administrações públicas, seja em âmbito municipal, estadual ou federal. Abertos, gratuitos e acessíveis, espaços públicos encontram a sua relevância não apenas em suas definições legais, mas principalmente quando assumem um papel ativo em direção à mudança.
Espaços públicos são lugares de protestos e manifestações – poderosas ferramentas de expressão social e transformação política. Desde a marcha em Washington por melhores oportunidades e liberdade de expressão em 1963, passando pela Primavera Árabe em 2010 até a mais recente onda mundial de manifestações em defesa da vida e contra toda forma de discriminação racial, historicamente, espaços públicos operam como uma importante ferramenta de transformação social. Em momentos como esse, enquanto ainda precisamos “ir às ruas” para lutar por nossos direitos, para nos fazer ouvir e sermos vistos, os espaços públicos finalmente voltam à estar no centro das atenções – lançando uma nova luz sobre o seu importante papel na construção da identidade coletiva e como ferramenta de expressão social.
O desenho de interiores é uma parte fundamental na ambientação e complementação das virtudes arquitetônicas de um projeto residencial. Pode reiterar ou subverter aspectos das construções, criar narrativas próprias dentro dos ambientes e qualificar os espaços habitáveis de forma definitiva. Seja em reformas ou projetos começados do zero, pensar os interiores passa pela compreensão dos usos e dinâmicas daqueles que ocuparão os espaços e aproxima a abordagem da arquitetura à escala cotidiana em sua forma mais íntima no caso dos programas habitacionais.
Fazendinhando é um movimento de transformação física, cultural e social no Jardim Colombo, feito por e para os moradores, por meio da recuperação de espaços públicos e ações de arte e cultura visando a integração da comunidade.
A principal frente do Movimento é a transformação de uma área de 1000m2, a Fazendinha, em um parque. A construção deste espaço se baseia na transformação física do terreno em paralelo a uma programação cultural e artística constante que envolva a comunidade e aqueles que utilizam este espaço.
A compreensão da arquitetura enquanto campo trata, entre outras coisas, de sua linguagem e representação como síntese de uma série de esforços variados - qualidades construtivas, compositivas, espaciais e técnicas - que se articulam para culminar na obra construída. Para tanto, pensar na representação gráfica que pressupõem todos esses esforços é essencial, uma vez que ela representa, simultaneamente, procedimento e produto do fazer arquitetônico.
Diz-se que o esporte une as pessoas. Historicamente, seja dentro ou fora de quadra, o esporte tem aproximado milhões de pessoas do mundo todo – de todas as origens e com pouco ou quase nada em comum – as quais se reunem em campo, em bares ou estádios. Pelo amor ao esporte, deixamos de lado nossas diferenças para celebrar uma paixão comum: o amor pelo esporte.
Dirigido por Gerardo Panero, o documentário Amancio Williams narra a vida e obra do arquiteto argentino, uma figura representativa do movimento moderno em seu país. Amancio teve um papel inquestionável na renovação dos ideais arquitetônicos do país, sendo reconhecido mundialmente por suas ideias e projetos, dos quais se destaca a famosa Casa sobre el Arroyo, projetada em parceria com sua esposa, Delfina Gálvez, entre os anos de 1943 e 1946 na cidade de Mar del Plata. Embora muitas de suas propostas não tenham se concretizado, seus projetos e experimentações geraram mudanças notáveis na arquitetura argentina, deixando um legado valioso para as gerações seguintes.
No Teatro do Sesc Pompéia, Lina Bo Bardi projeta um palco central com duas plateias, descortina a estrutura e todas as funções do programa e abre mão de mobiliários tradicionais para os assentos. Sua ideia era que as poltronas não tivessem um estofado, que fossem próximas entre si e que estimulassem uma mais postura altiva, atenta e consciente do público, que segundo ela, honrava a antiga arte do teatro.
Da mesma forma que temos ciência de que as características dos espaços alteram nosso humor, sentimentos, concentração e aprendizado, quando considera-se a experiência integral do usuário o design dos mobiliários deve ser levado em conta com seriedade. E quando falamos de escolas e ambientes de aprendizado, muitas vezes a mesma atenção dada à área pedagógica não é conferida aos espaços e à estrutura física.
Ao longo dos últimos anos, uma série de exposições, publicações e documentários têm revelado um crescente interesse à respeito da arquitetura modernista soviética, levando arquitetos do mundo todo a (re)descobrirem um dos principais e mais fascinante capítulos da história moderna da arquitetura. Recentemente publicado pela Zupagrafika, Concrete Siberia. Soviet Landscapes of the Far North é um livro fotográfico que vem ao encontro de tal interesse, lançando uma nova luz sobre um fenômeno ainda inexplorado ou até certo ponto desconhecido pela maioria dos nossos colegas arquitetos. Retratando alguns dos mais impressionantes edifícios construídos durante a segunda metade do século XX na então URSS, “Sibéria Concreta” apresenta uma perspectiva abrangente da atual situação do patrimônio soviético construído na região habitada mais fria e remota do planeta Terra. O livro apresenta um resumo completo não apenas das principais obras de arquitetura modernista construídas na Sibéria mas também da paisagem urbana de seis das mais importantes cidades da região: Novosibirsk, Omsk, Krasnoyarsk, Norilsk, Irkutsk e Yakutsk.
Rebelarchitette criou uma nova ferramenta que visa diminuir as desigualdades no mundo arquitetônico, um mapa público interativo mostrando 732 mulheres arquitetas de todo o mundo.
Nos últimos anos, vários movimentos Brasil afora e em diversos países fizeram grande serviço à sociedade reiterando a necessidade de ocupar os espaços públicos das cidades de forma a reivindicar qualidade e liberdade de uso para os bens coletivos. Como exemplo, temos no Brasil o Movimento Ocupe Estelita no Recife que, por meio de uma luta frente à crescente especulação imobiliária na região, confrontou as intenções mercadológicas do desenho urbano agressivo nas margens do Capibaribe. Foi a partir de alguns casos como esse que, em entrevista à organização Fora, o professor, crítico e curador Guilherme Wisnik tratou da questão do espaço público enquanto espaço de conflito.
O cenário das cidades brasileiras se alterna em duas realidades marcantes: de um lado temos a cidade formal, onde a lei é vigente, onde o direito à cidade é exercido, onde existem infra-estruturas de qualidade e investimentos públicos e privados. É também a realidade usada como base para a formulação de leis e diretrizes de planejamento urbano, e onde podemos ver a presença do Estado.
Por outro, temos a cidade informal. Aquela que ocupa as periferias e favelas, com uma identidade marcada por blocos cerâmicos e um adensamento descomedido. Nela, o que domina são as autoconstruções, independentes da propriedade do terreno, a ocupação ilegal e a falta de políticas públicas e infra-estruturas básicas. Faltam espaços de lazer, de cultura e áreas verdes.
Atualmente, os materiais mais comuns utilizados na construção de edifícios em altura – o aço e o concreto –, são materiais não renováveis, cuja produção emprega alto consumo energético. Neste cenário, a madeira representa uma alternativa mais sustentável na estrutura de edifícios em altura, apresentando vantagens já muito difundidas, como renovabilidade, absorção de carbono, baixo consumo energético na sua extração e rapidez de construção. Além disso, ao contrário do que ainda se imagina, a madeira pode apresentar bom desempenho na resistência ao fogo, como apresentamos em um artigo publicado anteriormente.
A Power Station of Art (PSA) anunciou a equipe de curadores e o tema da 13ª Bienal de Xangai, proposta por seu Curador-Chefe, o arquiteto e escritor Andrés Jaque (Escritório de Inovação Política).
https://www.archdaily.com.br/br/941224/corpos-dagua-sera-o-tema-da-13a-bienal-de-xangai韩双羽 - HAN Shuangyu
Os escritórios OMA e Y.A. Studio foram selecionados para projetar um conjunto habitacional de 150 unidades no histórico bairro de Haight Ashbury em San Francisco. Nomeado 730 Stanyan, o projeto busca oferecer espaços de alta qualidade para famílias e idosos. O conjunto será construído na entrada do Golden Gate Park e atenderá à enorme demanda local por moradia acessível.
A arquitetura pode funcionar tanto como cura quanto como bem estar. Seja como um espaço capaz de minimizar a transmissão de doenças, ou simplesmente proporcionando um espaço tranquilo para o consolo, as construções do nosso dia-a-dia moldam diretamente a nossa experiência. Em situações de emergência, a arquitetura opera como um espaço da saúde e abrigo. À medida que os arquitetos continuam a repensar os projetos de habitação e necessidades humanas básicas, eles também estenderam seu foco para o bem-estar mental, físico e espiritual.
A Usina Hidrelétrica Belo Monte, quarta maior hidrelétrica do mundo e 100% brasileira foi inaugurada em novembro de 2019 na bacia do Rio Xingu, no norte do Pará. O projeto da obra, operado pelo Consórcio Norte Energia S.A. estava inserido no PAC (Plano de Aceleração de Crescimento) – programa do governo federal estabelecido em 2007 que visa à implementação de grandes obras de infraestrutura a fim de alavancar o desenvolvimento nacional analogamente a planos anteriores existentes.
https://www.archdaily.com.br/br/941563/usina-hidreletrica-de-belo-monte-a-desterritorializacao-dos-ribeirinhos-do-rio-xinguBruna Ribeiro Alves e Maytê Tosta Coelho
O escritório suíço Herzog & de Meuron desenvolveu o projeto para um arranha-céu em Toronto. Se construído, o projeto terá 324 metros de altura e se tornará o edifício residencial mais alto do Canadá. Trabalhando em conjunto com o escritório local Quadrangle, a dupla foi contratada pelas empresas holandesas de desenvolvimento imobiliário Kroonenberg Geoep e ProWinko para projetar o novo ícone da cidade.
Frente a atual situação de emergência imposta, não somente pela maior pandemia da história moderna, mas também pelo total desgoverno que rege esse país, agravados pela desigualdade estrutural que provoca um verdadeiro genocídio da população mais vulnerável da nossa sociedade, nós, arquitetos urbanistas, representantes de assessorias técnicas do Estado de São Paulo, com histórica trajetória de atuação e produção habitacional pautados pela luta do direito à cidade, entendemos que é fundamental nos posicionarmos quanto à importância de ações efetivas deste que é o órgão representativo da nossa categoria, voltadas às necessidades das comunidades organizadas que vivem em assentamentos populares ou em situação de vulnerabilidade social:
https://www.archdaily.com.br/br/941548/assessorias-tecnicas-de-sao-paulo-enviam-carta-ao-cau-sobre-a-urgencia-no-apoio-a-acoes-de-athisUsina - CTAH, Peabiru tca e Ambiente Arquitetura
Durante a etapa inicial de projeto em Arquitetura, é fundamental que arquitetos encontrem a melhor forma de transmitir suas ideias à seus clientes, de modo que independentemente de seu conhecimento técnico, estes sejam capazes de entender suas propostas com clareza. Nesse sentido, é comum que profissionais apoiem-se sobre uma determinada ferramenta ou conjunto delas para representar o que a priori idealizaram mentalmente, seja através de desenhos bidimensionais, modelos físicos ou imagens perspectivadas, de forma que é justamente nessa última que leigos parecem melhor compreender os conceitos ali expressos, de tal maneira que arquitetos tem buscado constantemente adicionar um conjunto de novas abordagens artísticas amparadas pelos recursos da tecnologia.
A arquitetura pode ser vista como um dos principais elementos de mediação entre os seres humanos e o espaço. Atravessando uma das mais importantes crises sanitárias do último século e em meio a uma onda de protestos em defesa dos direitos humanos, arquitetos e urbanistas têm a obrigação de pedir a palavra, de assumir a sua parcela de culpa e a sua responsabilidade. Ao conceber os espaços públicos de nossas cidades, é preciso combater as injustiças e promover espaços que promovam a empatia e compreensão entre as pessoas. Ao dar voz as histórias reprimidas e espaço às comunidades subjugadas, o desenho de um espaço público mais inclusivo é a chave para prover um lugar de reflexão sobre o nosso passado, que por sua vez, nos ajuda a construir um mundo mais justo e equitativo.