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Noticias de Arquitetura

Zonas de baixa velocidade tornam a cidade mais ativa e segura

O design ativo e a redução de velocidade vêm transformando os municípios que adotam essa estratégia de planejamento urbano em espaços mais seguros e qualificados para as pessoas caminharem, pedalarem, praticarem esportes ao ar livre e se divertirem.

Ao projetar uma infraestrutura que incentiva os moradores de todas as idades a terem uma rotina mais saudável, mudando a forma como se deslocam e aproveitam os ambientes públicos, as cidades ativas impactam positivamente na saúde física e mental da população, aumentam a atratividade desses lugares e sua vitalidade econômica e diminuem a poluição ambiental e sonora.

The Line: cidades lineares não fazem o menor sentido

Nos últimos meses, a internet tem sido inundada por vídeos da nova maravilha futurista do Oriente Médio: Neom, ou The Line, uma cidade planejada pelo governo da Arábia Saudita para fazer inveja aos vizinhos de Dubai e Abu Dhabi. Como escreve Henry Grabar, a cidade é uma coleção de clichês como “smart city”, “carbono zero” e “cidade de 15 minutos”. Em um mundo onde imagens viralizam mais rápido do que se pode construir cidades, esses conceitos são uma poderosa ferramenta de marketing. Mas, até o momento, não foi oferecida nenhuma explicação de como eles serão aplicados na prática.

O lixo de uma cidade não é seu tesouro: como Nova York está lidando com seus resíduos?

A cena é quase idêntica, não importa em que bairro de Nova York você esteja. Sacos de lixo e outros objetos grandes se amontoam em calçadas estreitas, esperando sua vez de serem levados pelos trabalhadores e caminhões de lixo. Grandes roedores buscam abrigo em suas casas temporárias de plástico, alimentando-se de restos descartados, sendo comum serem avistados pelos moradores da cidade de Nova York. A cidade que nunca dorme tem um problema maior do que as luzes piscando e as ruas barulhentas: é todo esse lixo que fica nas calçadas.

Projeto de regeneração urbana de Renzo Piano transforma a orla marítima de Gênova

Elaborado inicialmente por Renzo Piano e desenvolvido pela RPBW e OBR, o Waterfront di Levante é um projeto que visa transformar o que antes era o fundo de um porto em uma nova fachada urbana para o mar. O projeto está previsto para se tornar um novo marco na frente marítima de Gênova, Itália, trazendo novas funções urbanas e portuárias, tanto públicas quanto privadas, para uma área subutilizada. Ao controlar a relação entre a área construída e aberta, o complexo procura também melhorar a conexão entre a cidade e o mar. O projeto introduz funções como o novo Parque Urbano, uma nova doca, residências, escritórios, alojamentos estudantis, instalações comerciais, apart-hotéis e um novo pavilhão esportivo.

Projeto de regeneração urbana de Renzo Piano transforma a orla marítima de Gênova - Image 1 of 4Projeto de regeneração urbana de Renzo Piano transforma a orla marítima de Gênova - Image 2 of 4Projeto de regeneração urbana de Renzo Piano transforma a orla marítima de Gênova - Image 3 of 4Projeto de regeneração urbana de Renzo Piano transforma a orla marítima de Gênova - Image 4 of 4Projeto de regeneração urbana de Renzo Piano transforma a orla marítima de Gênova - Mais Imagens+ 7

Gênero e sexualidade na configuração do lar

A arquitetura e os espaços que nos permeiam, assim como a arte, a moda, a alimentação, e tantos outros aspectos que amparam a construção física e social de uma sociedade, desempenham um papel essencial na manutenção dos valores morais e culturais ali estabelecidos. Dentre os espaços construídos, talvez tenha sido a moradia quem exerceu o principal papel na produção e reprodução de relações de poder dentro e fora do âmbito privado.

Sob uma perspectiva de gênero e sexualidade, é no ambiente doméstico que percebemos de forma mais explícita o uso da arquitetura como vetor moral, auxiliando na construção de papéis específicos para as figuras feminina e masculina, e para a compreensão da família nuclear como base da sociedade ocidental.

Exposição sobre Roberto Burle Marx aborda ecologia urbana e traz projetos em São Paulo

O Centro Cultural Fiesp (CCF) recebe até fevereiro de 2023 a exposição Paisagem construída: São Paulo e Burle Marx, com curadoria de Guilherme Wisnik, Helena Severo e Isabela Ono. Dividida em três eixos principais, a mostra conta com acervo do Instituto Burle Marx, e traz ênfase para projetos de ecologia urbana pensados por Roberto Burle Marx (1909-1994) e seus colaboradores na cidade de São Paulo, um diálogo entre seus projetos e arquitetos renomados, como Rino Levi e Paulo Mendes da Rocha, além de propostas inéditas, não executadas, para espaços públicos da cidade, como o Parque Trianon, o Parque Ibirapuera, o Vale do Anhangabaú e a Praça da Sé. A mostra ressalta o ativismo ambiental e pioneirismo na defesa da preservação dos biomas sul-americanos com o pensamento de projetos sobre cidades verdes.

Snøhetta projeta renovação do Museu Francês de História Natural de Lille

O Museu de História Natural de Lille, na França, passará por uma transformação arquitetônica significativa para seu 200º aniversário. Snøhetta, selecionado para restaurar e modernizar o complexo, com uma equipe transdisciplinar com a cenógrafa Adeline Rispal e os arquitetos paisagistas da Taktyk, idealiza uma revitalização que apoiará a ambição da cidade de combinar a renovação urbana com a preservação da arquitetura histórica da cidade. Prevista para ser concluída em 2025, com um total de 7.500 m², a restauração acomodará áreas de exposição flexíveis, amplas áreas de armazenamento e jardins.

Conquistando espaços públicos: a história dos parquinhos e playgrounds

Os parquinhos infantis, conhecidos também como playgrounds, são espaços com equipamentos dedicados ao lazer das crianças, onde elas podem desenvolver diferentes habilidades motoras e sociais. Esses espaços, porém, são novos em nossas culturas e cidades e surgem a partir do reconhecimento da infância enquanto etapa fundamental do desenvolvimento humano.

Conquistando espaços públicos: a história dos parquinhos e playgrounds - Image 1 of 4Conquistando espaços públicos: a história dos parquinhos e playgrounds - Image 2 of 4Conquistando espaços públicos: a história dos parquinhos e playgrounds - Image 3 of 4Conquistando espaços públicos: a história dos parquinhos e playgrounds - Image 4 of 4Conquistando espaços públicos: a história dos parquinhos e playgrounds - Mais Imagens+ 2

Crystal City e a torre multiuso mais 'alta' do metaverso

Felipe Escudero, fundador e diretor do Estudio Felipe Escudero (EFE), com sede em Quito, apresenta a Crystal City, seu mais recente projeto no metaverso para a LEDY, um dos principais desenvolvedores do meio, e Decent Amusements, o administrador do distrito. Além de contar com uma plataforma de observação a uma grande altura, um mercado com cobertura de gelo e uma galeria de neve compactada, este novo destino do metaverso também vai contemplar a torre multiuso mais alta da Decentraland, a Crystal Tower.

6 Prioridades globais para a COP27

A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas deste ano, a COP27, acontece em um cenário de diferentes crises globais.

Os efeitos múltiplos desencadeados pela Covid-19 e a invasão da Ucrânia pela Rússia fizeram os preços da energia alcançarem recordes de alta. Ao mesmo tempo, desastres climáticos sem precedentes causam abalos devastadores e generalizados. Níveis históricos de chuvas, calor, secas, incêndios e tempestades vêm atingindo praticamente todas as partes do mundo.

Zaha Hadid Architects vence concurso para projetar complexo esportivo em Hangzhou, China

O escritório Zaha Hadid Architects foi escolhido como o vencedor do concurso para projetar o novo Centro Esportivo Internacional de Hangzhou, China. O projeto inclui um estádio de futebol com 60 mil lugares e campos de treino, uma arena coberta de 19 mil lugares, bem como um centro aquático com duas piscinas olímpicas. O empreendimento faz parte do Distrito Cultural de Ciência e Tecnologia do Futuro de Hangzhou e está conectado à crescente rede de metrô da cidade.

Zaha Hadid Architects vence concurso para projetar complexo esportivo em Hangzhou, China - Image 1 of 4Zaha Hadid Architects vence concurso para projetar complexo esportivo em Hangzhou, China - Image 2 of 4Zaha Hadid Architects vence concurso para projetar complexo esportivo em Hangzhou, China - Image 3 of 4Zaha Hadid Architects vence concurso para projetar complexo esportivo em Hangzhou, China - Image 4 of 4Zaha Hadid Architects vence concurso para projetar complexo esportivo em Hangzhou, China - Mais Imagens+ 5

Abrindo espaço para as pessoas: equipamentos comunitários no Brasil

Equipamentos comunitários são espaços destinados à interação social, onde pessoas buscam lazer e informação. Sejam centros culturais ou comunitários, esse tipo de equipamento tem como principal objetivo reunir as pessoas, criando oportunidades de interação em um ambiente coletivo de cuidado e vizinhança. 

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Partisans divulga projeto de torre inspirada em nuvem no centro de Toronto

O escritório de arquitetura Partisans divulgou recentemente o projeto de um novo arranha-céu planejado para o centro de Toronto. A forma da torre se inspira no processo de formação das nuvens, mais especificamente no cirro-cúmulo, termo meteorológico que descreve formações onduladas de nuvens. O edifício de 32 pavimentos acomodará 174 unidades residenciais com varandas dedicadas e outras comodidades no condomínio.

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Dia Mundial das Cidades 2022: ações locais de impacto global

Em um esforço para ampliar o debate em torno das questões e oportunidades enfrentadas pelas cidades em todo o mundo, a ONU-Habitat designou o dia 31 de outubro como “Dia Mundial das Cidades”, evento celebrado anualmente desde 2014. Este ano os eventos estão centrados ao redor do tema “Act Local to Go Global”, que reconhece ações locais de impacto global, com o objetivo de compartilhar experiências e abordagens sobre iniciativas que foram bem-sucedidas ou não e entender como os governos locais e regionais podem ajudar a criar cidades mais verdes, mais equitativas e sustentáveis.

O tema foi escolhido com base no entendimento de que as ações locais são de fundamental importância para alcançar as metas de desenvolvimento sustentável estabelecidas para 2030. A Agenda 2030 estabelece a ambição da ONU de contribuir para a criação de cidades e assentamentos humanos mais inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. As maiores cidades do mundo são muitas vezes as mais desiguais. O tema deste ano sugere que há um caminho a seguir por meio de mudanças incrementais e ações localizadas. Adaptando-se às condições específicas do local, essas ações podem responder melhor às necessidades individuais das comunidades e às condições naturais de clima e topografia, além de ajudar a fortalecer a identidade cultural dos ambientes urbanos.

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Projetando para pessoas com deficiência física: por espaços mais inclusivos e acessíveis

Mais de 13 milhões de brasileiros são pessoas com deficiência física, os dados apontados pelo Ministério da Saúde apontam que cerca de 6% da população possui algum tipo de comprometimento de mobilidade e da coordenação geral devido a alterações completas ou parciais de um ou mais segmentos do corpo humano. Projetar ambientes mais inclusivos é uma forma de eliminar barreiras arquitetônicas para incluir toda essa parcela populacional em atividades sociais e culturais. No mês em que se celebra o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física, buscamos combater preconceitos e trazer alternativas de desenho universal como uma ferramenta de mudança para os profissionais de Arquitetura e Urbanismo.

O que é arquitetura “cradle to cradle”?

O termo “cradle to cradle” foi cunhado pelo arquiteto estadunidense William McDonough e pelo engenheiro químico alemão Michael Braungart em seu livro-manifesto Cradle to Cradle: Remaking the Way We Make Things, lançado em 2002. Trata-se de uma teoria que não é meramente arquitetônica, mas se aplica em qualquer produto, promovendo uma abordagem biológica à fabricação na qual os componentes são considerados nutrientes em um “metabolismo saudável”.

Área de trabalho, banco e jardim: como aproveitar a janela

Uma janela normalmente é definida como uma abertura exterior que proporciona iluminação e ventilação para o interior de um edifício. Essa conexão com o contexto, junto de uma luz mais apropriada, a torna fundamental na casa, sendo possível aprimorar o seu desenho para que diferentes usos aconteçam ao seu redor. Por isso, compilamos aqui algumas dicas de como aproveitar o peitoril para brindar novas funções no espaço.

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O desenho urbano pode ter sucesso através de movimentos comunitários?

Existem deficiências significativas na forma como as cidades em todo o mundo operam e atendem as pessoas que vivem nelas. Burocracias e outros processos limitantes que direcionam publicamente nossas cidades ao futuro são muitas vezes o que fazem com que as mudanças aconteçam em um ritmo tão lento que, quando uma questão é abordada, mais cinco surgem em seu lugar. Com o tempo, a sociedade passou a aceitar que quando os sistemas que temos em vigor não fazem muito para atender às nossas necessidades, isso nos força a recorrer a alternativas de mudança. Algumas questões urbanas encontraram as melhores soluções após o início dos movimentos sociais e a formação de grupos de base.

Questões sobre as megalópoles no sul global

Atualmente, mais de 50% da população mundial vive em áreas urbanas e, em 2050, essa população urbana quase dobrará de tamanho com 7 em cada 10 pessoas no mundo vivendo em cidades. À medida que as cidades continuaram a crescer e se expandir ao longo da história, um novo vocabulário também surgiu, muitas vezes para comunicar melhor a escala da vida urbana em um contexto relativamente contemporâneo. Um exemplo é o termo megalópole – normalmente definido como uma rede de grandes cidades que se interconectaram com áreas metropolitanas vizinhas por infraestrutura ou transporte. Na realidade, é uma região percebida de forma urbana abrangente, dentro da qual existe um fluxo constante de comércio e migração.

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Mulheres arquitetas pioneiras da América Latina

Quais são as histórias das primeiras arquitetas ibero-americanas? É a principal pergunta que buscamos responder para celebrar o tema do ArchDaily deste mês: Mulheres na arquitetura.

Buscando apresentar suas motivações, inspirações e trajetórias, realizamos um trabalho de pesquisa para visibilizar e destacar alguns nomes que não receberam o merecido reconhecimento. Conheça abaixo Doris Clark Núñez, Guadalupe Ibarra, Matilde Ucelay Maórtua, Filandia Pizzul, Dora Riedel, Luz Amorocho, María Luisa Dehesa, Arinda da Cruz Sobral e Julia Guarino.

Da escala da cidade ao detalhe: 27 projetos para celebrar o Outubro Rosa

Outubro é o mês em que muitos países do mundo celebram a conscientização a respeito da prevenção e do diagnóstico do câncer de mama. A partir de uma campanha da Fundação Susan G. Komen for the Cure, lançada em 1990 nos Estados Unidos, instaurou-se como símbolo dessa luta um laço rosa que se repete desde então nos eventos organizados com esse propósito. Para celebrar esse mês e somar às ações de conscientização, o ArchDaily selecionou um conjunto de projetos que utilizam a cor rosa, seja em fachadas, interiores ou detalhes. 

Da escala da cidade ao detalhe: 27 projetos para celebrar o Outubro Rosa  - Image 1 of 4Da escala da cidade ao detalhe: 27 projetos para celebrar o Outubro Rosa  - Image 2 of 4Da escala da cidade ao detalhe: 27 projetos para celebrar o Outubro Rosa  - Image 3 of 4Da escala da cidade ao detalhe: 27 projetos para celebrar o Outubro Rosa  - Image 4 of 4Da escala da cidade ao detalhe: 27 projetos para celebrar o Outubro Rosa  - Mais Imagens+ 24

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