Organizar, enquadrar, empilhar. Transformar a matéria-prima bruta que surge do solo em arquitetura. Esse é um desafio que muitos arquitetos latino-americanos se propõem a enfrentar, mostrando que a escassez é desafiadora, mas também um prato cheio para liberar a criatividade.
O uso de materiais extraídos do próprio solo tem um objetivo duplo. Do ponto de vista econômico, nos países ou regiões onde a industrialização ocorreu com intensidade reduzida, essa prática faz sentido por conta dos altos custos de materiais industrializados - como concreto e aço - que geralmente precisam vir de longe. Já no âmbito ecológico, a preocupação ambiental em um projeto começa na escolha dos materiais, e priorizar os encontrados localmente diminui deslocamentos e emissões de gás carbônico.
Recursos limitados estão se tornando um desafio cada vez mais comum na arquitetura. Hoje, independentemente da região, os projetos são afetados pela disponibilidade de recursos, que agora são agravados por considerações ambientais. Essa situação, longe de ser restritiva, nos estimula a explorar novas possibilidades na forma como concebemos o ambiente construído. Nesse contexto, é crucial entender que os recursos não se limitam apenas à economia, mas também incluem aspectos tecnológicos, materiais e espaciais. Assim, podemos aumentar nossa criatividade e eficiência ampliando nossas considerações ao abordar o design arquitetônico e seus desafios, fazendo mais com menos.
No nível comunitário, o desafio se torna ainda mais significativo quando consideramos que nossos projetos não só devem ser projetados para superar essas "restrições", mas também para impactar positivamente suas comunidades. Portanto, os projetos contemporâneos devem apresentar diferentes estratégias para superar recursos limitados e materiais, dependendo do contexto, sempre visando alcançar um impacto positivo e se tornar propostas poderosas e engenhosas, enquanto democratizam o acesso à arquitetura.
https://www.archdaily.com.br/br/1016730/crescimento-comunitario-atraves-da-arquitetura-recursos-limitados-e-impactos-positivosEnrique Tovar
O tijolo é um dos materiais mais antigos e versáteis na construção civil, indo além das simples paredes de alvenaria. Suas origens remontam a 7500 a.C., com exemplares cozidos em fornos surgindo por volta de 3000 a.C., representando um avanço tecnológico para edifícios mais resistentes. Espalhando-se pela Europa e Ásia por volta de 1200 a.C., substituíram materiais como madeira e pedra em regiões escassas. Os tijolos romanos, notáveis por seu formato comprido, foram amplamente utilizados na construção de suas cidades, perdurando ainda hoje. A história dos tijolos se entrelaça com a das civilizações, sendo um material de fácil produção, resistente e versátil, permitindo uma infinidade de aplicações e alcançando resultados impressionantes e inusitados.
Projetada pelo Coletivo de Arquitetos, a Residência Thai exemplifica as múltiplas possibilidades que o tijolo oferece na arquitetura contemporânea. Situada em uma área litorânea no estado de Sergipe, essa residência não só exemplifica a estética do material, mas também sua funcionalidade e adaptabilidade às condições locais. Uma das características mais marcantes do projeto é a implantação em dois blocos distintos. O pavilhão principal abriga a maior parte do programa da casa, enquanto um segundo bloco conectado abriga a área gourmet, serviços e garagem. Essa configuração proporciona uma distribuição inteligente dos espaços e uma integração harmoniosa com o entorno.
Mud Frontiers. Image Courtesy of Rael San Fratello
Compreender uma disciplina a partir de múltiplas perspectivas e interseções é essencial para adquirir uma compreensão profunda dela. Na arquitetura, a diversidade de abordagens para seu estudo enriquece nossa percepção, permitindo-nos apreciar sua complexidade por diferentes ângulos. Para estudantes e profissionais, explorar aspectos como história, fontes de materiais e produtos, processos de construção, implementação de novas tecnologias e desafios sociais contemporâneos é crucial. Esses aspectos se entrelaçam e expandem a noção convencional de "arquitetura", transcendendo a mera criação de edifícios ou a definição de espaços.
Ronald Rael, um arquiteto e titular da Cadeira Memorial Eva Li em Arquitetura na Universidade da Califórnia, Berkeley, exemplifica essa visão por meio de sua prática, que abrange desde pesquisa até a conexão de práticas tradicionais e indígenas de materiais com tecnologias e questões contemporâneas. Como ativista e arquiteto, os interesses de pesquisa de Rael exploram fabricação aditiva, estudos de muros de fronteira e construção com terra. Co-fundador de Rael San Fratello, Emerging Objects e Forust, sua prática mostra uma abordagem à arquitetura altamente relevante nos tempos contemporâneos.
https://www.archdaily.com.br/br/1016592/podemos-transformar-a-profissao-repensando-como-servir-a-sociedade-uma-conversa-com-ronald-raelEnrique Tovar
PORTO ALEGRE, RS, BRASIL, 07.05.2024 - Fotos gerais enchentes, Av Loureiro da Silva, CAFF e região. Fotos: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini. Flickr user licensed under CC BY-NC 2.0 DEED Attribution-NonCommercial 2.0 Generic
O mundo mudou e aceitar este fato não é mais uma questão de escolha, e sim, de sobrevivência. Nossos regimes de chuvas, períodos de seca, temperaturas médias, nível do mar, tudo está em constante mudança e o posicionamento negacionista de muitos países, incluindo o Brasil, tem gerado situações calamitosas como esta que estamos enfrentando agora.
As enchentes que devastaram o sul do país nos últimos dias não podem ser consideradas fatos isolados. Por conta do aquecimento global, eventos climáticos como esse serão cada vez mais recorrentes. Ou seja, infelizmente, não poderemos impedir que eles aconteçam, mas podemos – e devemos - tornar nossas cidades mais resilientes a essas situações.
Plastic Island. Image Courtesy of Emily-Claire Goksøyr
Enquanto lê isso, você pode notar que está cercado por vários itens feitos de plástico. Essa onipresença não é coincidência; a versatilidade do plástico o tornou adequado para uma variedade de aplicações e foi descrito por seu inventor - Leo Baekeland - como "o material de mil usos". No entanto, quando se trata de impacto ambiental, o problema está em suas próprias qualidades: é tão durável, adaptável e fácil de produzir (430 milhões de toneladas por ano) que, de acordo com dados da ONU, o equivalente a 2.000 caminhões de lixo cheios de plástico é despejado nos oceanos, rios e lagos todos os dias.
No ambiente construído, o plástico foi incorporado em vários materiais, produtos e sistemas de construção, contribuindo para uma crise ambiental que afeta seriamente o bem-estar de milhões de seres vivos. Diante desse problema, uma direção possível é afastar-se de seu uso. A busca por alternativas livres de plástico está marcando um caminho em direção a um futuro onde a arquitetura está progressivamente se dissociando desses materiais poluentes, promovendo soluções sustentáveis que reduzem nossa dependência dele e contribuem para preservar o meio ambiente.
https://www.archdaily.com.br/br/1016375/defendendo-uma-arquitetura-sem-plastico-solucoes-inovadoras-para-o-presente-e-o-futuroEnrique Tovar
Google Earth e Maxar Technologies, organizado por Adriano Liziero (@geopanoramas)
O mundo está de olho na Amazônia. Dados geográficos desse território, de 6,74 milhões de km2, espalhado por oito países da América Latina, são constantemente estampados nas mídias nacionais e internacionais. Os números preferidos das matérias estão sempre vinculados a sua magnitude como a maior floresta tropical do mundo, o lar de 10% da biodiversidade mundial, a responsável por 15% da água doce do planeta. No entanto, pouco se fala sobre o que acontece debaixo de suas árvores, no chão onde as pessoas vivem.
Felipe Savassi se destaca como um misto de projetista e comunicador no cenário da arquitetura brasileira. Ele divide sua paixão por arquitetura e sua visão empreendedora com seus milhares de alunos e seguidores nas redes sociais, com um conteúdo que busca impulsionar uma abordagem centrada na promoção da construção industrializada e modular. Graduado em Arquitetura e Urbanismo pelo Instituto Isabela Hendrix em Belo Horizonte, sua atuação profissional é sustentada por quatro pilares essenciais: concepção e execução de projetos arquitetônicos, educação, mentorias e consultorias, além de um forte engajamento na comunicação e divulgação de conteúdo.
A fronteira entre os Estados Unidos e o México é uma região de grande relevância histórica, cultural e econômica, onde emergiram cidades de fundamental importância para a América do Norte. Tijuana—localizada no nordeste do México— é uma dessas cidades. Desde seus primórdios, no século XVIII, tem experimentado um crescimento urbano exponencial, estreitamente ligado à vizinha San Diego. Compreender Tijuana em sua totalidade só é possível a partir dessa conexão. Por essa razão, junto a San Diego, ela foi eleita a Capital Mundial do Design de 2024, celebrando a interação e a troca cultural entre as duas cidades.
Historicamente, a cidade tem sido um caldeirão de nuances refletidas em sua paisagem urbana. Exemplos como o Centro Cultural de Tijuana, projetado por Pedro Ramírez Vázquez e Manuel Rosen, mostram a busca da cidade por um estilo moderno. Por sua vez, o Edifício OTAY Cross Border Xpress explora a relação entre os países em um complexo cujo programa arquitetônico se estende para ambos os lados da fronteira. Nesse sentido, projetos contemporâneos contribuem para o desenvolvimento de uma nova fase na vida da cidade, criando espaços públicos.
A Fundació Mies van der Rohe e a Comissão Europeia selecionaram os vencedores da edição de 2024 do Prêmio UE de Arquitetura Contemporânea / Prêmio Mies van der Rohe. Os premiados foram escolhidos a partir de uma lista com 362 obras nomeadas.
"O júri do Prêmio de 2024 destaca a importância da arquitetura que explora o potencial de mudar mentalidades e políticas, assim como a importância de promover a inclusividade", diz o anúncio oficial. A cerimônia de premiação ocorrerá no Pavilhão Mies van der Rohe em Barcelona, no contexto do Dia dos Prêmios EUmies, em 14 de maio de 2024, marcando o início das Semanas de Arquitetura de Barcelona.
Obra realizada com Mass Timber Urbem. Image Cortesia de Urbem
Em um cenário em que a preocupação com a sustentabilidade e o ESG (Governança ambiental, social e corporativa) é latente, se viu a necessidade de olhar para um setor que gera 38% de todas as emissões de CO2 do planeta e consome 30% dos recursos globais: o setor da construção civil. Em 2022, na COP27, as Nações Unidas anunciaram o Clean Construction Accelerator, um programa com ações pensadas para reduzir em até 50% a produção de gases que geram o efeito estufa até 2030. Um relatório da ARUP e do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável destacou uma descoberta crucial: metade das emissões provenientes de edifícios não provêm apenas da fase de construção, mas também do carbono incorporado nos materiais utilizados, gerado durante sua fabricação e transporte. E é justamente nesse cenário em que vemos a oportunidade para o setor, qual o único material renovável da construção civil que retém o carbono ao invés de emitir? A madeira.
Mas, ao falarmos em madeira, surge um outro questionamento: como a madeira pode ser sustentável se para isso precisamos derrubar árvores? Ana Belizário, a Diretoria Comercial da Urbem, uma indústria nacional de mass timber em larga escala, nos explica ao longo deste artigo o modo como plantar árvores especificamente para o consumo é uma alternativa não somente sustentável, mas uma ótima prática no combate à crise climática e pode regenerar o setor da construção civil.
As cenas iniciais do premiado filme brasileiro “Cidade de Deus” (2002) mostram um conjunto habitacional na periferia do Rio de Janeiro o qual, posteriormente, se transforma em um reduto de pobreza e violência. Apesar do filme se passar na década de 60, o conjunto habitacional escolhido como cenário era um complexo recém construído.
Essa escolha, de fato, não fez diferença alguma pois, apesar dos 40 anos que separam a época retratada no filme e as filmagens, as soluções arquitetônicas utilizadas pelos programas habitacionais no país continuaram as mesmas, replicando modelos datados e evidenciando a estagnação o setor.
Introspection, Elevation, Covering-Up. Image Courtesy of Enrique Tovar
A flexibilidade da arquitetura permite que ela mude e ajuste continuamente sua forma em resposta ao progresso tecnológico, às tendências sociais e artísticas e às experiências coletivas pelas quais passamos. Eventos globais de grande escala, como as migrações transatlânticas do século XIX, o impacto da tuberculose no design, e mais recentemente, os efeitos da última grande crise global de saúde (COVID-19), desempenharam papéis significativos na formação da evolução da arquitetura.
No contexto da crise climática, o papel da arquitetura e do urbanismo tem sido extensivamente debatido, pois representa um dos maiores desafios deste século. É inegável que, enquanto há esforços ativos por meio de políticas e inovação para evitar chegar a um ponto sem retorno, a arquitetura já está se adaptando às mudanças e condições extremas causadas por ela. Em vez de pensar em um cenário futuro distante ou distópico, as mudanças graduais nas condições climáticas têm sido impulsionadoras para modificar, por meio de operações arquitetônicas, como concebemos edifícios contemporâneos.
https://www.archdaily.com.br/br/1015499/introspeccao-elevacao-encobrimento-operacoes-arquitetonicas-radicais-para-climas-adversosEnrique Tovar
Quando se fala a palavra “trópico”, a imagem que comumente vem à mente é a de um lugar exótico, sempre quente e úmido, sujeito a chuvas pesadas e constantes que lavam o solo e fazem com que a vegetação cresça descontroladamente. Alimentado por uma idealização, no decorrer da história, esse clima tropical já foi sinônimo de paraíso ao mesmo tempo em que era acusado de formar povos débeis por ser clemente demais.
Felizmente, esses julgamentos e associações foram deixados no passado, dando lugar a projetos teóricos e práticos que listam os ônus e bônus de se viver em uma região de clima tropical, reconhecendo as diferentes estratégias aplicadas para favorecer a adaptabilidade humana em meio a essas características climáticas tão peculiares.
Na semana passada, anunciamos os 15 finalistas do Prêmio ArchDaily Brasil Obra do Ano 2024, um prêmio que celebra o melhor da arquitetura lusófona, convidando nossos leitores a escolherem seus projetos favoritos construídos nos países de língua portuguesa. Chegou o dia de conhecer os vencedores do ODA 2024.
O Premio Obra do Ano 2024 é oferecido pela Dornbracht, empresa conhecida internacionalmente por seus produtos para cozinhas e banheiros.
https://www.archdaily.com.br/br/1015268/conheca-os-grandes-vencedores-do-premio-archdaily-brasil-obra-do-ano-2024ArchDaily Team
O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel acabam de lançar os vídeos experimentais sobre os três projetos premiados na categoria Profissional do 9° Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel. Os filmes apresentam o Casarão 28, o Centro de Referência Quebradeiras de Babaçu, e a Rota do São Benedito.
https://www.archdaily.com.br/br/1015228/instituto-tomie-ohtake-lanca-filmes-sobre-projetos-vencedores-do-9-degrees-premio-arquitetura-tomie-ohtake-akzonobelArchDaily Team
Convidamos você a participar do Prêmio ArchDaily Brasil Obra do Ano 2024. Em sua oitava edição, atribuímos aos nossos leitores a responsabilidade de reconhecer e premiar os projetos que causaram o maior impacto na profissão. Ao votar nos finalistas, você passa a fazer parte de uma rede imparcial de jurados reconhecendo os projetos mais relevantes do último ano construídos em países de língua portuguesa. Faltam apenas alguns dias para encerrar a etapa de votação, que selecionará, dentre os 15 finalistas, os três grandes vencedores do Prêmio ArchDaily Brasil Obra do Ano 2024.
Os usuários registrados podem votar seu projeto favorito uma vez por dia. A etapa de votação encerra no dia 3 de abril às 23h59 (horário de Brasília GMT-3).
https://www.archdaily.com.br/br/1014919/ultimos-dias-para-votar-no-premio-archdaily-brasil-obra-do-ano-2024ArchDaily Team
Temos o prazer de apresentar os projetos finalistas do Prêmio ArchDaily Brasil Obra do Ano 2024. Após duas semanas de indicações, foram escolhidos os projetos favoritos entre centenas de obras construídas nos países de língua portuguesa. Nosso júri, composto por milhares de leitoras e leitores, realizou, mais uma vez, um excelente trabalho na seleção destas 15 obras.
A partir de hoje até o dia 3 de abril às 23h59 (horário de Brasília GMT-3) vocês podem votar uma vez por dia nas obras que consideram ser os melhores exemplos da arquitetura lusófona contemporânea. O resultado será divulgado no dia 4 de abril.
https://www.archdaily.com.br/br/1014993/premio-archdaily-brasil-obra-do-ano-2024-conheca-os-15-finalistas-do-maior-premio-da-arquitetura-lusofonaArchDaily Team
A arquitetura sempre desempenhou o papel primordial de prover abrigo e proteção para os seres humanos. Na pré-história, buscamos refúgio em cavernas naturais, aproveitando-se da estrutura rochosa para proteção contra os elementos naturais e os predadores. Com o tempo, os abrigos começaram a ser feitos de materiais encontrados na natureza, como galhos, folhas e peles de animais, evoluindo para casas mais permanentes e complexas, com paredes feitas de pedra, tijolos ou madeira, telhados para proteger contra a chuva e o sol, e portas para controlar o acesso. Desenvolvendo habilidades de construção mais avançadas, utilizamos materiais como madeira, pedra, argila e a arquitetura evoluiu significativamente, com a construção de templos, palácios, casas e fortificações que proporcionaram não apenas abrigo, mas também simbolizavam poder, status e identidade cultural. Mesmo assim, basicamente, nossas construções permanecem sendo uma envoltória que nos protegem das intempéries.
Das pedras maciças dos templos gregos aos arranha céus envidraçados, flertamos com uma gama de possibilidades e espessuras para separarmos o que consideramos interno e externo. Este artigo busca explorar essa diversidade de espessuras na arquitetura, desde materiais simples até técnicas construtivas complexas, destacando como essa variação não só proporciona proteção, mas também influencia nossa percepção e interação com o ambiente construído.
https://www.archdaily.com.br/br/1014935/de-veus-finos-a-barreiras-espessas-explorando-diferentes-larguras-em-envelopes-arquitetonicosJosé Tomás Franco and Eduardo Souza
Torre PIF, Riyadh, Arábia Saudita Foto: Bader Otaby. Imagem Cortesia: The International High-Rise Award 2022/23
Dois quilômetros. Essa é a altura esperada para a futura torre saudita que Foster + Partners está projetando. Com o dobro da altura do atual recordista - Burj Khalifa de Dubai -, o edifício multibilionário coroará o céu da cidade de Riad abrigando escritórios, residências e espaços de entretenimento. O projeto faz parte de um programa de desenvolvimento pelo qual a Arábia Saudita está passando, liderado pela visão do príncipe herdeiro Mohammad bin Salman de marcar o país com escala e ambição por meio de uma série de empreendimentos gigantes. Dentro desse plano de ação, as torres super altas destacam-se como símbolos de visibilidade e fama global, mas também como alvos de críticas pelos seus excessos, tais quais os custos de construção astronômicos e a falta de preocupação ambiental.
A Casa da Arquitectura abriu concurso para a atribuição de 10 bolsas de investigação para doutoramento, financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), ao abrigo do protocolo de Cooperação para Financiamento do Plano Plurianual de Bolsas de Investigação para estudantes de doutoramento celebrado entre as duas entidades.
https://www.archdaily.com.br/br/1014842/casa-da-arquitectura-abre-concurso-para-10-bolsas-de-doutorado-em-portugalArchDaily Team
Como um método de fabricação aditiva, a impressão 3D tem sido caracterizada pela construção de objetos através da deposição horizontal de material, camada por camada. Isso ainda restringe, no entanto, a fabricação de elementos e limita a forma dos primeiros protótipos dentro da faixa que permite a adição de material em uma única direção, tornando difícil criar formas complexas com curvas suaves.
No entanto, a equipe da disciplina de Tecnologias de Construção Digital na ETH Zurique – integrando design computacional, fabricação digital e novos materiais – tem explorado um método de fabricação aditiva robótica não planar, que facilita a impressão de estruturas finas com dupla curvatura.