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Arquitetos: Ludwig Godefroy Architecture
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Ao longo dos anos, os projetos de interiores têm evoluído de acordo com as necessidades que vão se apresentando, mas sobretudo experimenta a partir das possibilidades de experiências que pode evocar no usuário. Nos últimos dois anos, testemunhamos uma mudança radical e um interesse especial por este assunto, pois a pandemia nos obrigou a prestar mais atenção à configuração dos espaços que habitamos. Isso consequentemente desencadeou projetos muito mais holísticos que procuram abordar o bem-estar do usuário, combinando cores, experiências sensoriais, tecnologia e elementos naturais que promovem a saúde.
Em cada uma das nossas narinas dois tipos de nervos assumem uma função imprescindível à nossa saúde. Os nervos olfativos e trigêmeos captam os odores e enviam informações ao cérebro, mais especificamente ao bulbo olfativo, para interpretação. Por sua vez, este se comunica com o córtex, responsável pela percepção consciente dos odores, mas também com o sistema límbico, que controla o humor e as emoções inconscientes. Esta é uma defesa do corpo quanto a maus cheiros ou odores irritantes ou fortes demais, criando aversão aos que poderiam nos prejudicar de alguma forma.
Mas nem todos os poluentes podem ser detectados neste sistema sofisticado e estes possuem uma capacidade intrínseca de influenciar positiva ou negativamente nossa saúde. De fato, pesquisas têm demonstrado que a qualidade do ar pode ser bastante pobre e até preocupante em muitos ambientes fechados, onde passamos cerca de 90% da nossa vida. Geralmente isso é causado por uma ventilação inadequada do espaço, poluição externa, contaminantes biológicos mas, principalmente, contaminantes químicos de fontes internas. Ou seja, dos materiais de construção utilizados no espaço. Há alguns produtos que devem ser evitados, sempre que possível.