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Desenho Urbano: O mais recente de arquitetura e notícia

La Serpentina, um jogo infantil urbano projetado por ELEMENTAL para Somos Choapa

No centro do Parque Cultural de Valparaíso (Chile), um novo jogo infantil urbano capturou a atenção e a energia de crianças de todas as idades nas últimas duas semanas: é uma estrutura metálica de 40 metros de comprimento que contém um caminho ondulado colorido onde crianças correm, pulam, se escondem e deslizam.

Trata-se de La Serpentina, um dos projetos públicos espaciais que o escritório ELEMENTAL (Alejandro Aravena) construirá para Somos Choapa no Chile, e que por estes dias, faz uma parada em Valparaíso por ocasião da XX Bienal de Arquitectura y Urbanismo de Chile.

Após a concepção de dispositivos similares implantados no perímetro do Parque Bicentenário da Infância (2012) em Santiago, La Serpentina é uma das duas intervenções com as quais a Somos Choapa participa da Bienal. O segundo é um modelo interposto com uma série de telas de toque implantadas no recinto principal do Parque Cultural de Valparaíso, representando mais de 100 iniciativas concretas do projeto.

Vagas de estacionamento custam caro para quem não tem carro

Quanto mais carros nas ruas, mais vagas de estacionamento são necessárias. Não é incomum que as pessoas se questionem se existem vagas suficientes. Mas provavelmente o problema é que perguntas erradas levam a respostas erradas. Na verdade, não faltam vagas: sobram carros. O que acontece de fato é que quanto maior a oferta de vagas, maiores as chances de que as pessoas escolham o automóvel como transporte individual, o que gera, claro, maior demanda por vagas. 

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Seis princípios para tornar as cidades mais seguras a partir do desenho urbano

É assustador o fato de que 1,25 milhão de pessoas morrem a cada ano em acidentes de trânsito. Diversos fatores contribuem para esse alto índice, porém a maneira como as cidades são construídas é a principal responsável por esse cenário. E se um guia prático pudesse ajudar as cidades a salvarem mais de 100 pessoas por dia? O Nossa Cidade deste mês tratará do tema Segurança Viária. Para começar, apresentamos as soluções propostas pela publicação O Desenho de Cidades Seguras.

Elaborado pelo WRI Ross Centro para Cidades Sustentáveis, o guia fornece aos gestores e projetistas um compilado de orientações e exemplos de intervenções no desenho viário que ajudam a reduzir os acidentes e as mortes no trânsito. O Brasil é, atualmente, o quarto país que mais mata no trânsito. Essas fatalidades custam cerca de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Outras economias emergentes como México, Indonésia, Turquia e China também têm grandes prejuízos econômicos com as mortes no trânsito. São também nos países de baixa e média renda em que 90% das fatalidades em acidentes ocorrem.

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6 Dicas para projetar ruas preparadas para enfrentar as chuvas

6 Dicas para projetar ruas preparadas para enfrentar as chuvas - Imagem de Destaque
© NACTO

A Associação Nacional de Funcionários de Transporte Urbano de Nova Iorque, NACTO, lançou um novo guia orientado a melhorar o desenho das ruas, desta vez focado em como esses espaços públicos podem estar melhor preparados para enfrentar as chuvas.

A partir da perspectiva de que na cidade é mais complexa a absorção das águas pluviais devido à alta presença de concreto, seja nos edifícios, nas diversas infra-estruturas viárias, ou nas calçadas, torna-se necessário introduzir mudanças para melhorar a qualidade de vida.

Por isso, no novo guia desenvolvido em colaboração com o setor de Cidades Sustentáveis da Fundação Summit, são propostas estratégias orientadas a tornar as ruas locais mais seguros, sobretudo através da mobilidade, para que as cidades tenham uma melhor relação com seus corpos d'água já existentes.

FGMF Arquitetos realizará Workshop no CURA no final de Julho

WORKSHOP | ÂNCORAS DE URBANIDADE
os equipamentos urbanos como deveriam ser

LOURENÇO GIMENES é Arquiteto e Urbanista pela FAUUSP, com mestrado pela mesma instituição e sócio do escritório FGMF Arquitetos.

RESUMO
A oficina promoverá a intervenção em equipamentos urbanos que, graças a um pobre desenho arquitetônico, não cumprem seu papel de qualificar a vida urbana. As intervenções terão a premissa de transformar a paisagem e o uso do tecido urbano ao seu redor através da arquitetura, desenho urbano e arte.

PÚBLICO + PARTICIPAÇÃO
· Oficina indicada para Arquitetos, Urbanistas, Designers e Engenheiros. Encorajamos também a participação de Artistas, Geógrafos, Economistas, Sociólogos e Ativistas Urbanos de

Como fazer calçadas ativas?

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© Cidade Ativa
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Uma cidade inclusiva, resiliente e saudável, deve, em primeira instância, colocar seus cidadãos como prioridade no planejamento e desenho urbano, com estratégias que ofereçam a eles boas experiências e que atendam às suas necessidades. As calçadas, como importantes elementos na rede de espaços públicos das cidades, são um território complexo pensado, geralmente, a partir de conceitos técnicos e construtivos que desconsideram aqueles que usufruem e transitam nestes espaços. É nesse contexto que se propõe o Safári Urbano, uma ferramenta para analisar calçadas a partir da experiência dos pedestres.

Cinco mantras do desenho urbano por Héctor Vigliecca

Costumo dizer aos arquitetos com os quais trabalho que pratiquem esse “mantra” todos os dias, pois sintetizam para mim os critérios básicos para o raciocínio do desenho urbano:

Como desenvolver estratégias para o desenvolvimento urbano no entorno dos corredores de transporte

Ampliar o acesso das pessoas ao transporte público e às oportunidades da cidade é o atual grande desafio dos grandes centros urbanos brasileiros. É preciso pensar no futuro como um cenário de ruas mais vibrantes, onde é seguro caminhar, usar a bicicleta ou o transporte público. Construir esse cenário é o objetivo do Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável (DOTS), tradução do termo original em inglês “Transit-Oriented Development”.

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Mobilidade é questão de desenho urbano

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© Osman Rana. Image via Unsplash. Licensed by CC0 1.0 Universal (CC0 1.0)
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A crise da mobilidade urbana inspirou a reflexão sobre os modais de transporte e sua relação com eficiência, tempos de trajetos, poluição gerada, infraestrutura necessária, custos de implantação e operação e os impactos na saúde dos usuários. Atualmente, governos realizam grandes investimentos em novas infraestruturas que permitem que populações equivalentes a cidades inteiras se desloquem longas distâncias diariamente. Em São Paulo, por exemplo, o equivalente à população do Uruguai sai da Zona Leste para o Centro todos os dias.

O desenho do bairro pode impactar a saúde tanto quanto a genética

A conclusão a que podemos chegar com a análise do estudo The Case for Healthy Places (em português, “O caso dos lugares saudáveis”) cabe em uma frase: “O lugar onde uma pessoa mora pode ser um indicativo de saúde até mais confiável do que seu código genético”.

A afirmação, proferida por Melody Goodman, professora da Universidade de Washington, sintetiza a influência que o lugar onde moramos exerce sobre nós. A forma como diferentes bairros são desenhados tem um impacto considerável sobre a saúde física e mental das pessoas. As oportunidades e serviços que oferecem, os lugares de que dispõem, a organização do mobiliário urbano, as condições de segurança e acessibilidade – uma intrincada rede de elementos age sobre os organismos humanos, afetando-os positiva ou negativamente.

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3º Prêmio {CURA} Rios Urbanos busca propostas que qualificam a relação entre os rios e as cidades

_ APRESENTAÇÃO
O 3º Prêmio {CURA} dá continuidade à proposta de realização de concursos de ideias com temas que se alinham às discussões atuais da cidade, buscando aprofundar-se na discussão sobre o desenho urbano.
Para o 3º Prêmio {CURA}, o tema do concurso está na pergunta: como as cidades têm tratado seu rios? A pergunta provoca e confronta as estratégias de ocupação que ignoram a importância dos rios para o meio ambiente e, por consequência, provocam uma série de prejuízos para nossas cidades. Felizmente, diversas cidades ao redor do mundo tem promovido a reconciliação desejada entre o meio urbano e o fluvial.

Nova Iorque propõe redistribuição viária para aumentar a segurança nas ruas

Cruzamentos peatonais inseguros, ciclovias que não são respeitadas pelos condutores, e trechos permitidos para automóveis apesar do risco que geram para ciclistas e pedestres são, lamentavelmente, problemas comuns em diversas cidades.

Mostramos a seguir um caso bem sucedido em Nova Iorque que apresentava os mesmos problemas, mas que foi resolvido com uma proposta de desenho urbano que consistiu, basicamente, em redistribuir o espaço viário a partir do Plano Visão Zero.

Como 'fazer' cidade considerando as diferenças de gênero?

A luta das mulheres pelo reconhecimento de que sua contribuição para a sociedade não é apenas reprodutivo tem sido constante. De invisíveis e relegadas ao domínio do privado, hoje as mulheres tem passado a assumir novos papéis que antes lhes eram negados e os espaços ganhos, vão sendo modificados na maneira em que participam da vida da cidade.

No entanto, o excesso de burocracia, indolência e falta de vontade tem deixado as mudanças físicas da cidade em uma evidente defasagem, distanciadas das mudanças ideológicas, deixando-as, muitas vezes, no discurso do como deveria ser.

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Vídeo: O que são "ruas completas"?

As "ruas completas" são aquelas projetadas para que as pessoas, independentemente de suas condições físicas ou meio de transporte, possam se deslocar de maneira confortável e segura entre os lugares onde trabalham, vivem, estudam etc.

Embora esta definição possa ser aplicada a qualquer rua, existem certos elementos de projeto que, dependendo se estão presentes ou não, acabam definindo se uma rua cumpre os requisitos para esta classificação. 

10 razões para desenhar cidades pensando nas comunidades

A influência do desenho urbano na ocupação dos espaços públicos e as interações sociais é um tema cada vez mais relevante para direcionar as cidades à habitabilidade.

Nesta matéria, destaca-se o escritório Gehl, que desde o ano 2000 se dedica a esta tarefa usando um foco centrado nas pessoas. Desde então, seus fundadores, os arquitetos Jan Gehl e Helle Søholt, compartilharam sua experiência em ideias que procuram centrar o desenho nas pessoas.

Guia do urbanista tático: materiais e projeto

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O urbanismo tático corresponde às intervenções que permitem experimentar mudanças na cidade por um período determinado, oferecendo uma aproximação ao impacto causado caso a iniciativa fosse, de fato, executada. 

Em todo o mundo existem vários casos que, diante das necessidades da população, buscaram soluções a partir de intervenções feitas com materiais econômicos e de rápida implementação. 

Guia do urbanista tático: materiais e projeto - Imagem de Destaque

Três ideias para recuperar os espaços públicos e fomentar a vida urbana

A importância dos espaços públicos na vida urbana é um assunto presente desde a Grécia antiga até os nossos dias. As possibilidades de encontro e de debate nesses espaços são capazes de influenciar a forma como os habitantes participam no desenvolvimento de suas cidades, contando com maiores espaços disponíveis para todos.

Porém, nas sociedades modernas, o papel estratégico dos espaços públicos foi limitado, sendo a massificação dos automóveis um dos principais fatores, segundo o blog de planejamento urbano e mobilidade sustentável, The City Fix. De fato, segundo uma pesquisa do Instituto de Energia e Meio Ambiente do Brasil, cerca de 70% dos espaços públicos dos centros urbanos são consistem nas vias para automóveis, por onde deslocam-se apenas de 20% a 40% da população da cidade.

Como os espaços públicos podem ser recuperados para fomentar a vida urbana? Apresentamos a seguir três ideias.

3 ideias para criar cidades para pessoas, segundo Gehl Architects

Orientar o desenho das cidades para as pessoas é uma diretriz que vem cada vez mais norteando o desenvolvimento das cidades. Assim, planejadores e autoridades vêm retomando a escala humana e colocando os pedestres em primeiro plano, em detrimento dos automóveis.

Exemplo disso são os projetos realizados em espaços que antes eram dominados por automóveis e que agora estão abertos para pedestres e ciclistas, entre os quais se destacam a pedestrianização da Times Square e a demolição de rodovias.