Pesquisas recentes revelaram qual a frequência média de banhos diários em alguns países no mundo. Enquanto nos latino-americanos, liderados por Brasil, México e Colômbia, as pessoas tomam de 8 a 12 banhos por semana, na grande maioria dos países litados a média fica em torno de 6 a 8. O banho, ao longo da história da humanidade, envolve tanto aspectos de saúde como religiosos, espirituais e até sociais.
História da Arquitetura: O mais recente de arquitetura e notícia
Não pense pequeno: uma breve história da arquitetura de Chicago
Chicago, a cidade dos ventos, a Chi-Town ou a segunda cidade. É um lugar conhecido por muitos nomes, mas para arquitetos e urbanistas, é famoso por sua história, que nos deu alguns dos edifícios mais conhecidos e avanços importantes que ajudaram a moldar outras cidades nos Estados Unidos. Desde seu início, Chicago tem servido como um centro arquitetônico inovador.
O que é uma boa arquitetura?
Acompanhando o lançamento de nosso primeiro livro, The ArchDaily Guide to Good Architecture, já disponível para compra, analisamos durante o mês de setembro diferentes definições e pontos de vista sobre a "boa arquitetura". Explorando temas como materialidade, contexto e abordagem, nossa equipe de conteúdo desenvolveu artigos que buscam questionar e descrever alguns dos aspectos que fazem uma arquitetura ser boa.
Veja a seguir uma seleção de artigos que colocam esta pergunta em perspectiva, reunidos sob os temas: cidades, materiais, história, contexto e interiores. Leia também, ao fim, um trecho do livro do ArchDaily.
As origens e evolução da arquitetura gótica
A palavra “gótico” muitas vezes evoca uma descrição de casas misteriosas, ou um grupo de pessoas que têm afinidade com a estética sombria, mas o que o estilo arquitetônico gótico historicamente trouxe para o ambiente construído não poderia ser mais oposto. O gótico foi criado para trazer mais luz solar aos espaços, principalmente igrejas, influenciando projetos e construções de algumas das edificações mais emblemáticas do mundo.
Uma breve história do movimento de design da Secessão de Viena
Todos os movimentos de arquitetura ao longo da história surgiram de mudanças na sociedade que exigiram um novo estilo que refletisse melhor a maneira como a tecnologia avançou e como as pessoas expressam suas crenças e valores políticos, religiosos e morais. Enquanto algumas mudanças ocorrem ao longo de um período de vários anos, outras são vivenciadas de maneira repentina. A Secessão de Viena foi, sem dúvida, o último caso. No final do século XIX, um grupo de artistas e arquitetos pretendia explorar o que a arte deveria ser no que se refere à restrições de influências globais que poderiam introduzir um novo modernismo.
Art Deco: como a descoberta, a invenção e a moda criaram um movimento
Art Deco ou Arts Décoratifs originou na década de 1920, após a Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes realizada em Paris (1925). No entanto, somente na década de 1930 o movimento ganhou força na Europa e nos EUA, ampliando o Art Deco e abrangendo todos os elementos da arte decorativa, incluindo mobiliários, design de interiores, joias e arquitetura. Sua popularidade decorre de suas origens únicas. Em vez de um movimento de design impulsionado por forças políticas ou filosóficas, ele foi criado pelo desejo de uma mudança glamourosa e atraente, um reflexo da era de ouro em Hollywood e um boom econômico generalizado.
Caracterizado por sua decadência, rica aplicação de cores e formas geométricas, o movimento é influenciado pela descoberta de artefatos de civilizações antigas e pela introdução e admiração do automóvel. Como um movimento fortemente influído por aspectos em voga, procurou criar uma forma de modernidade luxuosa, a um passo de uma arquitetura mais tradicional, enfatizando elementos artesanais e projetados individualmente, raramente produzidos em massa.
Como o Renascimento influenciou a arquitetura
Após um período prolongado de escassez cultural e intelectual conhecido como Idade das Trevas, a Europa precisava urgentemente de um renascimento. Um desejo crescente de estudar e imitar a própria natureza começou a surgir, com uma vontade descobrir e explorar o mundo. Entre 1400-1600, a Europa testemunhou um renascimento das belas artes, da pintura, da escultura e da arquitetura.
Antes do alvorecer do Renascimento, a Europa era dominada pela arquitetura gótica, ornamentada e assimétrica. O período inaugurou uma nova era da arquitetura após uma fase da arte gótica, com o surgimento do “Humanismo”: a ideia de dar muita importância à essência do individualismo e minimizar os temas religiosos. O efeito do Humanismo incluiu o surgimento da figura individual, maior realismo e atenção aos detalhes.
A história das cozinhas: dos grandes banquetes aos móveis embutidos
A descoberta do fogo foi um dos grandes acontecimentos que mudou a organização social dos aglomerados humanos, que passaram aos poucos do nomadismo ao sedentarismo. O fogo, que naquele contexto servia para manter as pessoas aquecidas e proteger o grupo, foi também sendo explorado como fonte de cocção de alimentos, o que não só mudou os hábitos alimentares dos humanos, como também possibilitou a conservação de mantimentos, alterando a organização social das comunidades. O preparo e as refeições eram atos coletivos, que reuniam as pessoas para se alimentar, se aquecer e se proteger. É desse hábito que herdamos a prática dos grandes banquetes e a valorização da alimentação e do momento de refeição. A preparação dos alimentos, em contrapartida, foi sendo paulatinamente marginalizada.
Ao passo que egípcios, assírios, fenícios, persas, gregos e romanos compartilhavam do hábito de realizar grandes banquetes, o preparo ganhava cada vez menos prestígio, perdendo sua dimensão social coletiva até ser fisicamente segregado em um cômodo específico: a cozinha.
Explorando a história das cidades renascentistas ideais
O conceito de "cidade ideal" é algo que se fala muito hoje, quando olhamos para o futuro e pensamos em que aspectos da vida urbana sentimos serem mais importantes para que os habitantes prosperem em uma comunidade saudável. Entretanto, as cidades ideais foram concebidas durante o Renascimento italiano, com arquitetos e urbanistas que priorizaram a lógica em seus projetos focalizando os valores humanos, as capacidades urbanas e as recorrentes ondas de revoluções culturais e artísticas que influenciaram os projetos de planejamento em larga escala.
Adolf Loos e a gênese do movimento moderno
Ao longo da história, a arquitetura evoluiu como uma testemunha das transformações políticas, socioeconômicas e tecnologias de seu tempo, assumindo diferentes formas, estilos e significados. Os distintos movimentos que caracterizam a história da arquitetura surgiram de uma insatisfação com o status quo, marcando uma clara ruptura na linearidade do seu processo de desenvolvimento e muitas vezes inspirados por questões de caráter ideológico ou tecnológico. Talvez um dos momentos mais emblemáticos na história da arquitetura tenha sua raíz na figura de Adolf Loos e em seu desejo de romper com a tradição ornamental na arquitetura em favor da simplicidade—estabelecendo a pedra fundamental para o surgimento do movimento moderno.
Explorando os princípios do reurbanismo: reuso adaptativo na escala da cidade
Cidades ao redor do mundo adotaram amplamente o conceito de reuso adaptativo e a importância de investir em locais históricos e trazê-los para os dias atuais. Em vez de se concentrar em uma construção totalmente nova, muitos estão vendo o valor em reaproveitar a antiga estrutura para novos programas. igrejas estão se tornando restaurantes, fábricas são transformadas em museus e apartamentos e armazéns são projetados para se tornarem espaços para escritórios icônicos. Mas, além de edifícios individuais, alguns urbanistas e preservacionistas estão reimaginando o que significa revitalizar de maneira semelhante, mas em escala de cidade, e como podemos determinar os edifícios que beneficiariam nossos bairros se eles fossem reaproveitados.
Art Déco: influências e desdobramentos nos anos 2020
Depois de quase um século do surgimento do Art Déco, parece que este icônico estilo do início do século XX está voltando à moda. Como podemos observar em muitos dos novos projetos de interiores e mobiliário que estampam as páginas das principais revistas de arquitetura ao redor do mundo, é impossível não associar o glamour, o brilho e a elegância dos anos 1920 com este revivalismo tardio do Déco em pleno século XXI. Com isso em mente, seria importante refletirmos sobre a influência da estética Art Déco na arquitetura contemporânea e de que maneira esta retomada poderia transformar a maneira como nos relacionamos com um estilo que parecia esquecido no passado.
Quando a inovação segue a função: os designs kitsch da arquitetura "pato"
A arquitetura às vezes pode ser mundana - exceto quando é uma arquitetura mimética. Esses edifícios se separam de forma única e identificável dos edifícios abstratos, metafóricos e frequentemente monótonos que classificam a arquitetura moderna. Em vez de privilegiar os arranha-céus de aço e vidro que servem como marcos em cidades ao redor do mundo, eles visam zombar da arquitetura de uma forma jovial, comercial e talvez um pouco mais funcional e expressiva. Ao contrário de outros edifícios, eles são a personificação literal de uma coisa em si, colocando sua função amplamente em exibição em vez de escondê-la entre quatro paredes austeras.
Feiras Mundiais são coisa do passado? O papel da arquitetura para o futuro das Exposições Internacionais
Exposições Internacionais, como as Feiras Mundiais de outrora ou as Expo do século XXI, parecem hoje coisa do passado. Esses mega eventos de escala mundial foram responsáveis por apresentar ao mundo novas tecnologias e soluções construtivas inovadoras, eles introduziram algumas das mais radicais mudanças no mundo da arquitetura assim como criaram marcos que transformariam para sempre a paisagem de nossas cidades. Ao longo das inúmeras feiras e exposições mundiais já realizadas, podemos acompanhar o desenvolvimento do próprio discurso arquitetônico—desde o exuberante Palácio de Cristal de 1851 até a última, e ainda não realizada, Expo 2020 de Dubai.
Menos é mais: Mies van der Rohe, pioneiro do movimento moderno
Ludwig Mies van der Rohe (27 de março de 1886 - 17 de agosto de 1969) é um dos arquitetos mais influentes do século XX, conhecido por seu papel fundamental no movimento arquitetônico de maior alcance de sua época: o modernismo. Nascido em Aachen, Alemanha, a carreira de Mies começou no estúdio de Peter Behrens, onde trabalhou ao lado de dois outros grandes nomes do modernismo, Walter Gropius e Le Corbusier. Por quase um século, o estilo minimalista de Mies provou ser muito popular; seu famoso aforismo "menos é mais" ainda é amplamente proferido, mesmo por aqueles que desconhecem sua origem.
8 Iniciativas que empoderam as mulheres nos setores da arquitetura e construção
Enquanto em muitos países do mundo os setores da construção, da arquitetura, da engenharia e do planejamento urbano ainda estão dominados por homens, as iniciativas que empoderam as mulheres nestas disciplinas estão surgindo em todo o mundo. Estes movimentos, - que desempenham um papel fundamental na integração do poder feminino - adotam muitas formas como sites, plataformas, organizações, etc. que trabalham com profissionais, artesãs e trabalhadoras.
Desde capacitar e conectar mulheres de destaque, garantir exposição e promover o trabalho de pioneiras, essas iniciativas têm o objetivo comum de estimular o setor feminino a causar impacto em suas cidades.